Julius Evola: diferenças entre revisões
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* ''Rivolta contro il mondo moderno'' 1934, Hoepli, Milano |
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* ''Tre aspetti del problema ebraico'' 1936, Mediterranee, Roma |
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* ''Il mistero del Graal'' |
* ''Il mistero del Graal'' 1937, Laterza, Bari |
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* ''Il mito del sangue'' |
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* ''Indirizzi per una educazione razziale'' |
* ''Indirizzi per una educazione razziale'' 1941, Conte, Napoli |
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* ''Sintesi di dottrina della razza'' |
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* ''La dottrina del risveglio'' 1943, Laterza, Bari |
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* ''Lo Yoga della potenza'' 1949, Bocca, Torino |
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* ''L'«Operaio» nel pensiero di Ernst Jünger'' 1959, Armando, Roma |
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* ''Cavalcare la tigre'' 1961, Vanni Scheiwiller, Milano |
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* ''Il cammino del cinabro'' |
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* ''Il Fascismo. Saggio di una analisi critica dal punto di vista della destra'' |
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* ''L'arco e la clava'' 1968, Vanni Scheiwiller, Milano |
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* ''Raâga Blanda'' 1969, Vanni Scheiwiller, Milano |
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* ''Il taoismo'' 1972, Mediterranee, Roma |
* ''Il taoismo'' 1972, Mediterranee, Roma |
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* ''Ricognizioni. Uomini e problemi'' 1974, Mediterranee, Roma |
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* Iagla (Julius Evola), ‘Esperienze: La legge degli enti , KRUR (1929) |
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* [http://www.accademiahermeticadiromagiulianokremmerz.net/ARCHIVIO%20PDF_ACCADEMIA/Per%20Approfondire_2009/Plotino%20-%20Massime%20di%20saggezza%20pagana.pdf MASSIME DI SAGGEZZA PAGANA] |
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* Il Maestro della Tradizione: Dialoghi su Julius Evola. Naples: Controcorrente 2008 |
* Il Maestro della Tradizione: Dialoghi su Julius Evola. Naples: Controcorrente 2008 |
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* 1978 - E. Cadena, ''La ofensiva neo-fascista''. Barcelona (sobre Julius Evola, pp. 48–61). |
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* 1980 - G. F. Lami, ''Introduzione a Evola'', Roma. |
* 1980 - G. F. Lami, ''Introduzione a Evola'', Roma. |
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* 1989 – R. Drake, ''The Revolutionary Mystique and Terrorism in Contemporary Italy'', |
* 1989 – R. Drake, ''The Revolutionary Mystique and Terrorism in Contemporary Italy'', Indiana University Press (sobre Jullius Evola, pp. 114–134). |
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* Thomas H. Hakl, 'Julius Evola's Relations with Women'. |
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* {{citation|capítulo=EVOLA, Giulio Cesare Andrea|último=Lo Bianco|primeiro=Luca|título=Dizionario Biografico degli Italiani|volume=43|url=http://www.treccani.it/enciclopedia/giulio-cesare-andrea-evola_(Dizionario-Biografico)|idioma=it|ano=1993}} |
* {{citation|capítulo=EVOLA, Giulio Cesare Andrea|último=Lo Bianco|primeiro=Luca|título=Dizionario Biografico degli Italiani|volume=43|url=http://www.treccani.it/enciclopedia/giulio-cesare-andrea-evola_(Dizionario-Biografico)|idioma=it|ano=1993}} |
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* Renato Del Ponte - Evola e il magico "Gruppo di Ur" : studi e documenti per servire alla storia di "UR-KRUR". Edizioni Sear, 1994. |
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Revisão das 04h02min de 20 de maio de 2018
Julius Evola | |
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Nome completo | Giulio Cesare Andrea Evola |
Nascimento | 19 de Maio de 1898 Roma |
Morte | 11 de junho de 1974 Roma |
Nacionalidade | Italiana |
Cidadania | italiana |
Ocupação | Filósofo, escritor, poeta e pintor. |
Magnum opus | Saggi sull' Idealismo Magico |
Escola/tradição | Tradicionalista[1] |
Principais interesses | Religião comparada, filosofia[2] |
Ideias notáveis | Misticismo Fascista, Racismo Espiritual |
Título | Barão |
Barão Giulio Cesare Andrea Evola (Roma, 19 de maio de 1898 — 11 de junho de 1974), mais conhecido como Julius Evola, foi um filósofo esotérico[3], escritor, pintor dadaista e poeta italiano do século XX, em cuja obra se têm inspirado algumas correntes esotéricas contemporâneas e escritores tradicionalistas.[4] De acordo com o pesquisador Franco Ferraresi, "o pensamento de Evola pode ser considerado um dos sistemas anti-igualitários, anti-liberais, anti-democráticos e anti-populares mais radicais e consistentes do séc. XX." [5]
Vida e obra
Seu pai, Vicenzo Evola, pertencia à pequena nobreza da Sicília. Sabe-se muito pouco acerca da sua infância e adolescência, mas ter-se-á sentido atraído bem cedo pela filosofia de Nietzsche, Michelstaedter e Otto Weininger, bem como pela estética e filosofia do futurismo de Papini e Marinetti, e pelo Dadaismo. Evola começou por ser conhecido como pintor dadaísta.[carece de fontes]
Em 1917 é mobilizado para a Primeira Guerra Mundial como oficial de artilharia, mas não chega a combater em ações militares relevantes.[6] Contacta-se com a filosofia budista em 1921, começando a dedicar-se à poesia e à filosofia.
Em 1924-25 escreve L'uomo come potenza, adotando uma visão tântrica da natureza.[7][8] Evola frequentava então os círculos antroposóficos inspirados na obra Rudolf Steiner, teosóficos inspirados em H. P. Blavatsky tendo vindo a colaborar desde 1924 na revista Ultrà, dirigida por Decio Calvari.[6]
Na Itália vigorava o regime fascista de Mussolini, estando então Evola ligado às correntes aristocráticas antifascistas, colaborando em ll Mondo e Lo Stato democratico. Em 1928, na esteira do pensamento de Arturo Reghini, publica o livro Imperialismo pagano, critica violenta ao catolicismo, e pede que o Fascismo rompa com a Igreja. Evola retomava ali o velho conflito entre guelfos e gibelinos, tomando partido pelos segundos, que afirmavam que o Império romano-germânico, herdeiro dos Césares de Roma era, tanto como a Igreja, uma instituição de carácter sobrenatural.[9]
Em 1930, conclui a publicação dos dois volumes de Teoria e fenomenologia dell 'Indivíduo Assoluto, onde quer superar a dicotomia do "Eu" e "Não Eu" numa perspectiva gnóstica e budista. No mesmo ano, funda com o psicanalista Emilio Servadio, o poeta Girolamo Comi e Guido De Giorgio, a revista La Torre,caracterizada por um antimodernismo neopagão de pendor hermético, e rapidamente proibida.[carece de fontes]
Em 1934, publica Rivolta contro il mondo moderno, considerada nos ambientes neofascistas como a sua obra mais importante. Nessa obra, como interpretação singular da ideia do mito em Schelling, introduz a visão cíclica das sociedades humanas de Jacob Bachofen, e da hipótese de Herman Wirth sobre a existência de um centro árctico primordial,[10] Evola apela a um regresso às fontes pagãs da antiguidade e a um passado hiperbóreo comum às estirpes indo-europeias.
A sua aproximação ao círculo político de Mussolini dá-se durante os anos 30, quando se acende a luta entre o regime fascista e a Igreja Católica. Em 1937, Evola manifesta-se contrário ao "racismo biológico" característico do nazismo, defendendo em alternativa um "racismo espiritual", publicando em 1941 o livro Sintesi di dottrina della razza, bem acolhida no seio do regime.[6]
Em 1945, Evola estava em Viena quando a cidade foi bombardeada, sendo ferido na coluna vertebral e ficando com membros inferiores paralisados por lesão na medula espinhal. Após dois anos em uma clínica austríaca, foi morar em Bolonha, posteriormente se assentando em Roma, onde permaneceu até o resto da vida.[6] Após a queda do Fascismo, Evola vai fazer uma sua avaliação crítica do regime de Mussolini - considerando-o plebeu, demagógico e estático - e lançar alguns das grandes linhas de pensamento do que virá a ser neofascismo na segunda metade do século XX.
Publicou em vida o seu último livro em 1974: Ricognizioni, uomini e problemi. Evola sublinhou um “heróico pessimismo” e a necessidade de restaurar “valores tradicionais” sob uma nova elite. Na sua visão, a história desenvolve-se por ciclos, e o mundo moderno, que classifica de "igualitário, materialista e hedonista", dirige-se para uma crise e catástrofe final, a partir da qual uma nova elite criará um novo tipo de Estado, numa nova ordem que será a civiltà solare — uma “civilização do sol” que restabelecerá a Tradição. A Itália, sendo na sua opinião uma terra de síntese ou mistura de paganismo Nórdico e Mediterrânico, tinha potencial para liderar o processo que levará a essa nova “civilização solar”.[carece de fontes]
A urna contendo as cinzas de Julius Evola, de acordo com as suas últimas vontades, foi transportada para o glaciar do Monte Rosa.[6]
Polêmicas
O historiador Aaron Gillette descreveu Evola como "um dos fascistas-racistas mais influentes da história da Itália"[11]. Era admirado pelo líder fascista italiano Benito Mussolini[12]. Era um grande admirador da Schutzstaffel (SS) nazista, e do líder da SS Heinrich Himmler, a quem conhecia pessoalmente[11]. Durante a Segunda Guerra Mundial, Evola trabalhou para Sicherheitsdienst, a agência de inteligência nazista[13].
Muitas das teorias e escritos de Evola estão centrados em seu misticismo, ocultismo, e estudos religiosos e esotéricos[14][13]; e esse aspecto de seu trabalho influenciou ocultistas e esotéricos. Também era um defensor da dominação absoluta da mulher, que ele via como uma "expressão natural do desejo masculino".[13][14][15]
Selecção de obras em italiano
- Arte Astratta, posizione teorica, 1920, Maglione e Strini, Roma
- La parole obscure du paysage intérieur 1921, Collection Dada, Roma-Zurigo
- Saggi sull'idealismo magico 1925, Atanòr, Todi-Roma
- L'individuo e il divenire del mondo 1926, Libreria di Scienze e Lettere, Roma
- L'uomo come potenza 1926, Atanòr, Todi-Roma
- Teoria dell'individuo assoluto 1927, Bocca, Torino
- Imperialismo pagano 1928, Atanòr, Todi-Roma
- Fenomenologia dell'individuo assoluto 1930, Bocca, Torino
- La tradizione ermetica 1931, Laterza, Bari [tr. Port.: Lisboa, 1979]
- Maschera e volto dello spiritualismo contemporaneo 1932, Bocca, Torino
- Rivolta contro il mondo moderno 1934, Hoepli, Milano
- Tre aspetti del problema ebraico 1936, Mediterranee, Roma
- Il mistero del Graal 1937, Laterza, Bari
- Il mito del sangue 1937, Hoepli, Milano
- Indirizzi per una educazione razziale 1941, Conte, Napoli
- Sintesi di dottrina della razza 1941, Hoepli, Milano
- La dottrina del risveglio 1943, Laterza, Bari
- Lo Yoga della potenza 1949, Bocca, Torino
- Orientamenti 1950, Imperium, Roma
- Gli uomini e le rovine(Men Among the Ruins) 1953, Edizioni dell'Ascia, Roma
- Metafisica del sesso 1958, Atanòr, Todi-Roma
- L'«Operaio» nel pensiero di Ernst Jünger 1959, Armando, Roma
- Cavalcare la tigre 1961, Vanni Scheiwiller, Milano
- Il cammino del cinabro 1963, Vanni Scheiwiller, Milano
- Il Fascismo. Saggio di una analisi critica dal punto di vista della destra 1963, Volpe, Roma
- L'arco e la clava 1968, Vanni Scheiwiller, Milano,
- Raâga Blanda 1969, Vanni Scheiwiller, Milano
- Il taoismo 1972, Mediterranee, Roma
- Ricognizioni. Uomini e problemi 1974, Mediterranee, Roma
- Iagla (Julius Evola), ‘Esperienze: La legge degli enti , KRUR (1929)
- MASSIME DI SAGGEZZA PAGANA
- Il Maestro della Tradizione: Dialoghi su Julius Evola. Naples: Controcorrente 2008
- Iagla (Julius Evola), ‘Sulle acque corrosive’, UR (1928)
Referências
- ↑ Against the Modern World: Traditionalism and the Secret Intellectual History of the Twentieth Century by Mark J. Sedgwick
- ↑ , L'invention d'une politique humanitaire: Les réfugiés russes et le Zemgor (1921-1930)
- ↑ Études d'histoire de l'ésotérisme. Mélanges offerts à Jean-Pierre Laurant pour son soixante-dixième anniversaire by Jean-Pierre Brach, Jérôme Rousse-Lacordaire Stéphane François Archives de sciences sociales des religions 52e Année, No. 140 (Oct. - Dec., 2007), pp. 167-169
- ↑ Victor Emanuel Vilela Barbuy. «Julius Evola e o "Tradicionalismo Integral"». Consultado em 16 de Março de 2011
- ↑ Ferraresi, Franco (17 de setembro de 2012). Threats to Democracy: The Radical Right in Italy after the War (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 1400822114
- ↑ a b c d e Lo Bianco 1993.
- ↑ Hidden Intercourse: Eros and Sexuality in the History of Western Esotericism
- ↑ Le Yoga tantrique : Sa métaphysique, ses pratiques, Julius Evola
- ↑ Resurrecting a Pagan Landscape. (2010). Resurrecting a Pagan Landscape. In Roads and Ruins: The Symbolic Landscape of Fascist Rome (pp. 121–134). University of Toronto Press.
- ↑ H. Wirth, Der Aufgang der Menschheit: Untersuchungen zur Geschichte der Religion, Symbolik und Schrift der atlantisch-nordischen Rasse, Jena, 1928; cf. Bernard Mees, "Hitler and Germanentum", Journal of Contemporary History, Vol. 39, No. 2, 2004, pp. 255-270
- ↑ a b Gillette, Aaron (29 de agosto de 2003). Racial Theories in Fascist Italy (em inglês). [S.l.]: Routledge. ISBN 9781134527069
- ↑ «Thinker loved by fascists like Mussolini is on Stephen Bannon's reading list - The Boston Globe». BostonGlobe.com
- ↑ a b c Coogan, Kevin (1999). Dreamer of the Day: Francis Parker Yockey and the Postwar Fascist International. [S.l.]: Autonomedia
- ↑ a b Furlong, Paul (21 de abril de 2011). Social and Political Thought of Julius Evola (em inglês). [S.l.]: Taylor & Francis. ISBN 9781136725494
- ↑ Merelli, Annalisa. «Steve Bannon's interest in a thinker who inspired fascism exposes the misogyny of the alt-right». Quartz (em inglês)
- 1971 - A. Romualdi, Julius Evola: L’uomo e l’opera, Roma.
- 1973 - Gianfranco de Turris (org.), Testimonianze su Evola, Roma. (Ed. ampliada: Roma, Edizioni Mediterranee, 1985).
- 1978 - E. Cadena, La ofensiva neo-fascista. Barcelona (sobre Julius Evola, pp. 48–61).
- 1980 - G. F. Lami, Introduzione a Evola, Roma.
- 1989 – R. Drake, The Revolutionary Mystique and Terrorism in Contemporary Italy, Indiana University Press (sobre Jullius Evola, pp. 114–134).
- Lo Bianco, Luca (1993), «EVOLA, Giulio Cesare Andrea», Dizionario Biografico degli Italiani (em italiano), 43
- Renato Del Ponte - Evola e il magico "Gruppo di Ur" : studi e documenti per servire alla storia di "UR-KRUR". Edizioni Sear, 1994.