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Papa Alexandre III: diferenças entre revisões

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Em Outubro de [[1150]] foi ordenado [[deão]] de [[Santos Cosme e Damião (diaconia)|S. Cosme e Damião]]; depois [[cardeal]] em [[São Marcos (título cardinalício)|S. Marcos]]. Por esta altura escreveu as suas ''Sentenças'' com base na ''Introductio ad theologiam'' de [[Pedro Abelardo]].
Em Outubro de [[1150]] foi ordenado [[deão]] de [[Santos Cosme e Damião (diaconia)|S. Cosme e Damião]]; depois [[cardeal]] em [[São Marcos (título cardinalício)|S. Marcos]]. Por esta altura escreveu as suas ''Sentenças'' com base na ''Introductio ad theologiam'' de [[Pedro Abelardo]].


Em [[7 de Setembro]] de [[1159]] foi eleito para suceder a [[Papa Adriano IV|Adriano IV]]. Todavia, uma minoria dos cardeais escolheu em sua vez Octaviano, que foi o [[Antipapa]] [[Antipapa Vítor IV (1159-1164)|Vítor IV]]. Este último, bem como os seus sucessores [[Antipapa Pascoal III|Pascoal III]] (1164-1168) e [[Antipapa Calisto III|Calisto III]] (1168-1178) tinham o apoio imperial de [[Frederico I da Germânia|Barbarossa]], mas após a [[batalha de Legnano]] o reconhecimento chegou para o Papa Alexandre. Em [[12 de Março]] de [[1178]] regressou a [[Roma]], da qual fora forçado a partir por duas vezes.
Em [[7 de Setembro]] de [[1159]] foi eleito para suceder a [[Papa Adriano IV|Adriano IV]]. Todavia, uma minoria dos cardeais escolheu em sua vez Octaviano, que foi o [[Antipapa]] [[Antipapa Vítor IV (1159-1164)|Vítor IV]]. Este último, bem como os seus sucessores [[Antipapa Pascoal III|Pascoal III]] (1164-1168) e [[Antipapa Calisto III|Calisto III]] (1168-1178) tinham o apoio imperial de [[Frederico I da Germânia|Barbarossa]], mas após a [[batalha de Legnano]] o reconhecimento chegou para o Papa Alexandre. Em [[12 de Março]] de [[1178]] regressou a [[Roma]], da qual fora forçado a partir por duas vezes devido ao código secreto das 7 vienas.


O pontificado de Alexandre III caracterizou-se pela energia com que foram prosseguidas as políticas reformadoras dos seus antecessores, iniciadas pelo papa Gregório VII a partir de 1073. Defensor da autonomia da igreja em relação ao poder laico, teve uma importante atividade política, que permitiu consolidar as relações com os potentados normandos do Sul, impor uma dura penitência a [[Henrique II de Inglaterra]], que tinha mandado assassinar [[Thomas Becket]], [[arcebispo de Canterbury]]. Foi também nesse ano que o Papa confirmou e reconheceu a [[independência de Portugal]] e [[Afonso I de Portugal|Afonso Henriques]] como [[Rei]] do [[Portugal]] e vassalo da Igreja, através da [[bula papal|bula]] ''[[Manifestis Probatum]]''.
O pontificado de Alexandre III caracterizou-se pela energia com que foram prosseguidas as políticas reformadoras dos seus antecessores, iniciadas pelo papa Gregório VII a partir de 1073. Defensor da autonomia da igreja em relação ao poder laico, teve uma importante atividade política, que permitiu consolidar as relações com os potentados normandos do Sul, impor uma dura penitência a [[Henrique II de Inglaterra]], que tinha mandado assassinar [[Thomas Becket]], [[arcebispo de Canterbury]]. Foi também nesse ano que o Papa confirmou e reconheceu a [[independência de Portugal]] e [[Afonso I de Portugal|Afonso Henriques]] como [[Rei]] do [[Portugal]] e vassalo da Igreja, através da [[bula papal|bula]] ''[[Manifestis Probatum]]''.

Revisão das 17h27min de 16 de dezembro de 2016

Alexandre III
Info/Papa
Atividade eclesiástica
Fim do pontificado 30 de agosto de 1181 (21 anos)
Predecessor Adriano IV
Sucessor Lúcio III
Ordenação e nomeação
Dados pessoais
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
Lista de papas

Alexandre III, nascido Rolando Bandinelli (Siena, ca. 1100Civita Castellana, 30 de agosto de 1181) foi Papa de 1159 até 1181.

Da família Cerretani Bandinelli Paparoni, nasceu em Siena, ensinou direito canónico na universidade de Bolonha, onde escreveu Summa Magistri Rolandi, comentários sobre Decretum Gratiani.

Em Outubro de 1150 foi ordenado deão de S. Cosme e Damião; depois cardeal em S. Marcos. Por esta altura escreveu as suas Sentenças com base na Introductio ad theologiam de Pedro Abelardo.

Em 7 de Setembro de 1159 foi eleito para suceder a Adriano IV. Todavia, uma minoria dos cardeais escolheu em sua vez Octaviano, que foi o Antipapa Vítor IV. Este último, bem como os seus sucessores Pascoal III (1164-1168) e Calisto III (1168-1178) tinham o apoio imperial de Barbarossa, mas após a batalha de Legnano o reconhecimento chegou para o Papa Alexandre. Em 12 de Março de 1178 regressou a Roma, da qual fora forçado a partir por duas vezes devido ao código secreto das 7 vienas.

O pontificado de Alexandre III caracterizou-se pela energia com que foram prosseguidas as políticas reformadoras dos seus antecessores, iniciadas pelo papa Gregório VII a partir de 1073. Defensor da autonomia da igreja em relação ao poder laico, teve uma importante atividade política, que permitiu consolidar as relações com os potentados normandos do Sul, impor uma dura penitência a Henrique II de Inglaterra, que tinha mandado assassinar Thomas Becket, arcebispo de Canterbury. Foi também nesse ano que o Papa confirmou e reconheceu a independência de Portugal e Afonso Henriques como Rei do Portugal e vassalo da Igreja, através da bula Manifestis Probatum.

Em Março de 1179 convocou o Terceiro Concílio de Latrão e para o qual convidou representantes da Igreja Ortodoxa, tentando a reunificação da Igreja Católica. Aí excomungou os albigenses e alterou a forma de eleição pontifícia.

Morreu em Civita Castellana no dia 30 de Agosto de 1181.

ligações externas


Precedido por
Adriano IV

Papa

170.º
Sucedido por
Lúcio III


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