Saltar para o conteúdo

They Dance Alone: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
HTPF (discussão | contribs)
Linha 16: Linha 16:


[[Categoria:Música/Dança Chilena]]
[[Categoria:Música/Dança Chilena]]
[[Categoria:Música do Chile]]


{{semiw}}
{{semiw}}

Revisão das 13h44min de 22 de abril de 2015

A canção They Dance Alone foi escrita, baseada nas Mães da Praça de Maio, em Buenos Aires - Argentina. Durante o período de ditadura militar, diversas mulheres iam para a Praça de Mayo protestar contra a prisão, tortura e morte de seus filhos pelo governo militar. Como forma de protesto, estas mulheres prendiam fotos dos seus entes desaparecidos nas roupas e dançavam sozinhas. Daí o título da música They Dance Alone (Elas dançam sozinhas).

"They Dance Alone (Cueca Solo)" é uma canção de protesto composta pelo músico Inglês Sting e publicado pela primeira vez em 1987 no álbum "...Nothing like the Sun".

A canção é uma metáfora referindo ao luto mulheres chilenas (arpilleristas) que dançam o "Cueca", a dança nacional do Chile, a sós com fotografias de seus entes queridos desaparecidos em suas mãos.

Sting explicou a sua música como um gesto simbólico de protesto contra o ditador chileno Augusto Pinochet, cujo regime matou milhares de pessoas entre 1973 e 1990. Esta música foi escrita em uma versão em Inglês (com algumas palavras em espanhol falado) e uma versão em espanhol intitulado "Ellas Danzan Solas ", que foi lançado no EP "...Nothing like the Sun".

Sting foi acompanhado por Mark Knopfler (guitarra) e Ruben Blades (backing vocals e guitarra).

Existem várias versões desta música, a mais notável a partir do "Nelson Mandela 70th Tribute" (1988), a partir de um concerto da Anistia Internacional (1988), em Buenos Aires, com Peter Gabriel e as Mães da Plaza de Mayo e do Chile.

"... un abrazo a la esperanza" concerto em Santiago de Chile (com artistas como Sting, Jackson Browne, Branford Marsalis, Sinéad O'Connor, Peter Gabriel e New Kids on the Block) em 13 de outubro de 1990, quando mais de 20 mulheres chilenas vieram ao palco com as fotos de seus maridos e filhos perdidos em suas mãos ou presas às suas roupas.