Rio Bonito: diferenças entre revisões
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| lema = ''MVNICIPIVM LEGESQVE DILIGERE<ref>http://www.riobonito.rj.gov.br/BrasaoHino.php</ref> ("O Município para o Amor e as Leis"<ref>http://translate.google.com.br/</ref>) |
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| prefeito = Solange Pereira de Almeida |
| prefeito = Solange Pereira de Almeida |
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<!-- Localização --> |
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| mapa = RiodeJaneiro Municip RioBonito.svg |
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Revisão das 14h48min de 15 de maio de 2014
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | MVNICIPIVM LEGESQVE DILIGERE[1] ("O Município para o Amor e as Leis"[2]) | ||
Gentílico | riobonitense | ||
Localização | |||
Localização de Rio Bonito no Rio de Janeiro | |||
Localização de Rio Bonito no Brasil | |||
Mapa de Rio Bonito | |||
Coordenadas | 22° 42′ 28″ S, 42° 37′ 33″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Rio de Janeiro | ||
Municípios limítrofes | Casimiro de Abreu, Cachoeiras de Macacu, Silva Jardim, Saquarema , Tanguá , Araruama e Itaboraí | ||
Distância até a capital | 72 km | ||
História | |||
Fundação | 7 de maio de 1846 (178 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Solange Pereira de Almeida (PMDB) | ||
Características geográficas | |||
Área total [3] | 462,176 km² | ||
População total (Censo IBGE/2010[4]) | 55 586 hab. | ||
Densidade | 120,3 hab./km² | ||
Clima | Tropical úmido | ||
Altitude | 40 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000 [5]) | 0,772 — alto | ||
• Posição | RJ: 37º | ||
PIB (IBGE/2008[6]) | R$ 726 977,503 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[6]) | R$ 13 315,58 |
Rio Bonito é um município do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Localiza-se a uma latitude 22º42'31" sul e a uma longitude 42º36'35" oeste, estando a uma altitude de 40 metros. Sua população estimada em 2008 era de 54 596 habitantes. Possui uma área de 463,32 km².
História
Conta a história que o "batismo" da localidade com nome de Rio Bonito se deveu ao fato de os "Sete Capitães", ao se dirigirem a Macaé, ficarem impressionados com um belo riacho que atravessava região. Porém, as informações sobre o povoamento de Rio Bonito datam da segunda metade do século XVIII.
Em 1755, o sargento-mor Gregório Pereira Pinto, ou Gregório Pinto da Fonseca, mandou construir em sua fazenda, posteriormente chamada "Bernarda", uma capela em homenagem à "Madre de Deus", figurando como um dos primeiros colonos da região. O entorno do templo religioso não tardou a ser habitado por pessoas. Em 1768, o pequeno povoado era elevado à categoria de freguesia, sob a denominação de Nossa Senhora da Conceição do Rio d'Ouro. Mais tarde, a sede da freguesia foi transferida de local, passando a ser conhecida por Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito. Arruinado o templo, outro foi construído a cerca de uma légua do primeiro, mantido sob a proteção da mesma padroeira, passando a freguesia a ser conhecida como "Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito".
Após certo período de participação no ciclo de cana-de-açúcar, a economia local foi envolvida pela expansão do café, que passou a ocupar as melhores terras da região, tornando-se em pouco tempo uma de suas maiores fontes de riqueza. O progresso apresentado pela freguesia induziu governo, em 1846, a criar o município de Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito, cuja emancipação deu-se com o advento da Lei Provincial 381, de 7 de maio daquele ano e a instalação em 1° de outubro, cujas terras foram desmembrada dos municípios de Saquarema e Capivari (atual Silva Jardim), sendo elevada à categoria de vila.
A autonomia administrativa e a escolha de Rio Bonito como terminal de um ramal da Companhia de Ferro-Carril Niteroiense fizeram localidade o verdadeiro entreposto da produção e do comércio da região. O desenvolvimento da vila motivou sua elevação à categoria de cidade em 1890.
Devido à topografia acidentada, foram ocupadas, inicialmente, as áreas planas existentes entre a BR-101 e a Serra do Sambê. As áreas urbanizadas e com maior adensamento estendem-se, principalmente, ao longo e nas adjacências do Rio Bonito e na Estrada de Ferro Leopoldina, com ocupação de encostas na região noroeste da cidade.
Geografia
Rio Bonito pertence à região das Região metropolitana, especificamente na Microrregião de Macacu-Caceribu que também abrange o município de Cachoeiras de Macacu. Não possui praias, mas possui muitas quedas de água, rios e florestas remanescentes de Mata Atlântica em torno da cidade. É uma típica cidade do interior.
Demografia
De acordo com o censo de 2000, Rio Bonito tinha uma população de 49 691 habitantes, correspondente a 7,8 por cento do contingente da Região das Baixadas Litorâneas, com uma proporção de 100,2 homens para cada cem mulheres. A densidade demográfica era de 110 habitantes por quilômetro quadrado, contra 111 habitantes por quilômetro quadrado de sua região. Sua população estimada em 2003 é de 51 087 pessoas.
O município apresentou uma taxa média geométrica de crescimento, no período de 1991 a 2000, de 1,07 por cento ao ano, contra 4,13 por cento na região e 1,30 por cento no estado. Sua taxa de urbanização corresponde a 65,3 por cento da população, enquanto que, na Região das Baixadas Litorâneas, tal taxa corresponde a 85,5 por cento.
Rio Bonito tem um contingente de 39 508 eleitores, aproximadamente 77 por cento da população. O município tem um número total de 16 382 domicílios, com uma taxa de ocupação de 84 por cento. Dos 2 567 domicílios não ocupados, vinte por cento têm uso ocasional.
A faixa etária predominante encontra-se entre os dez e 39 anos e os idosos representam dez por cento da população do município, contra dezessete por cento de crianças entre zero e nove anos.
Há uma predominância de pessoas que se declaram afrodescendentes, representando 51,4 por cento da população, contra 47,4 por cento de brancos. A percentagem de católicos, 46 por cento, é superior à soma dos praticantes de outras religiões.
Infra-estrutura
Transporte
A rodovia BR-101 é o principal acesso à cidade, de Tanguá, a oeste, a Silva Jardim, a nordeste. A Via Lagos, RJ-124, alcança Araruama a oeste e, por variante, a Saquarema ao Sul. A RJ-120 segue em leito natural rumo norte até a RJ-116, próxima ao distrito de Papucaia, em Cachoeiras de Macacu. O município conta com estação ferroviária e opera a linha Rio-Vitória.
Com relação à rodovia BR-101 (Norte), a Rio – Vitória, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro pleiteia a duplicação entre Rio Bonito e a divisa com o estado do Espírito Santo, compreendendo os municípios de Silva Jardim, Casimiro de Abreu, Macaé, Conceição de Macabu, Quissamã e Campos dos Goytacazes; implantação de variante em Campos; privatização do trecho e revisão dos estudos sobre localização e número de praças de pedágio.
O primeiro Jornal de Rio Bonito
Seu primeiro jornal editado foi O Rio Bonito, do major João Hilário de Meneses Drumond, que circulou de 6 de março até 28 de agosto de 1887. Fato curioso é que, em seu último número, reza que "Será inaugurada a casa da Câmara desta villa, em prédio reedificado, devendo na mesma data ser também inaugurado o serviço de iluminação pública pelo sistema belga". Não são conhecidos colecionadores que ainda possuam um exemplar sequer desse jornal. Atualmente circulam cerca de meia dúzia de jornais no município, a maior parte deles tem circulação regional. Dentre os veículos jornalísticos de maior expressão, destaca-se o jornal Folha da Terra (semanal, o jornal O Tempo em Rio Bonito (mensal) e o Jornal Face, que tem periodicidade quinzenal e pauta diversificada, tratando de assuntos que vão da conservação do meio ambiente à espiritualidade. Outros jornais importantes da cidade foram a Folha Fluminense e a Gazeta de Rio Bonito, que circularam nos anos 1990.
Referências
- ↑ http://www.riobonito.rj.gov.br/BrasaoHino.php
- ↑ http://translate.google.com.br/
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010