Black Holes and Revelations: diferenças entre revisões
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O primeiro [[single]] deste álbum lançado nos EUA foi "Knights of Cydonia", em 13 de junho de 2006, que chegou a posição #10 nas paradas da ''[[Billboard]]'' [[Modern Rock Tracks]]. A banda então lançou "Starlight" e "Supermassive Black Hole". "Starlight" foi o single mais popular lançado nos EUA chegando a posição #2 na Modern Rock Tracks.<ref name="billboardcharts">{{citeweb|url=http://www.billboard.com/bbcom/charts/yearend_chart_index.jsp|title=Billboard Chart Database|accessdate=21 de julho de 2008|publisher=''[[Billboard]]''}}</ref> |
O primeiro [[single]] deste álbum lançado nos EUA foi "Knights of Cydonia", em 13 de junho de 2006, que chegou a posição #10 nas paradas da ''[[Billboard]]'' [[Modern Rock Tracks]]. A banda então lançou "Starlight" e "Supermassive Black Hole". "Starlight" foi o single mais popular lançado nos EUA chegando a posição #2 na Modern Rock Tracks.<ref name="billboardcharts">{{citeweb|url=http://www.billboard.com/bbcom/charts/yearend_chart_index.jsp|title=Billboard Chart Database|accessdate=21 de julho de 2008|publisher=''[[Billboard]]''}}</ref> |
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⚫ | O álbum vendeu 115,144 cópias em sua primeira semana de vendas no Reino Unido, que foi bem melhor que o lançamento anterior do Muse, o disco ''[[Absolution]]''.<ref name="ukchart" /> A [[British Phonographic Industry|BPI]] deu então ao álbum [[Certificações por vendas de gravação musical|certificação tripla de platina]], depois que o CD vendeu mais de 1 milhão de cópias em solo britânico.<ref name="BPI">{{cite web|title=The BPI – Certified Awards|publisher=BPI|url=http://www.bpi.co.uk/platinum/platinumright.asp?rq=search_plat&r_id=32812|accessdate=16 de agosto de 2007}}</ref> O álbum também acabou recebendo um [[Mercury Prize]].<ref name="BPI" /> |
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⚫ | ''Black Holes and Revelations'' foi bem recebido pelos críticos. A [[Metacritic]] deu um parecer de 75% de aprovamento, baseado em 35 revisões.<ref name="metacritic">{{citeweb|url=http://www.metacritic.com/music/artists/muse/blackholesandrevelations?q=black%20holes%20&%20revelations|title=Black Holes and Revelations at Metacritic|publisher=[[Metacritic]]|accessdate=21 de julho de 2008}}</ref> O CD também foi bem recebido pelo ''[[Observer Music Monthly]]'',<ref name="observer">{{citeweb|url=http://observer.guardian.co.uk/omm/10bestcds/story/0,,1797231,00.html|title=Black Holes and Revelations review|accessdate=2008-07-21|publisher=''[[Observer Music Monthly]]''}}</ref> pela revista ''[[Q (revista)|Q]]''<ref name="Q_review">{{cite journal|year=2006|month=August|title=Black Holes and Revelations|journal=[[Q (revista)|Q]]|issue=241|pages=106}}</ref> e pela ''[[Alternative Press]]''.<ref name="altpress">{{citeweb|url=http://altpress.com/reviews/316.htm|title=Black Holes and Revelations review|accessdate=21 de julho de 2008|publisher=''[[Alternative Press]]''}}</ref> |
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⚫ | Sam Ubl da [[Pitchfork Media]] não gostou do álbum e deu nota 4.2, falando da falta de inovação e do som "cansado", dizendo que Muse, "sempre tão adoravelmente fraquinho [...] conseguiu ser pior ainda."<ref name=pitchfork>{{cite web|title=Black Holes and Revelations|author=Sam Ubl|publisher=Pitchfork|url=http://www.pitchforkmedia.com/article/record_review/37142-black-holes-and-revelations |accessdate=18 de abril de 2007}}</ref> Alguns criticos disseram que o álbum era "demasiado", incluindo Bill Lehane da [[Raidió Teilifís Éireann|Radio Telefís Éireann]],<ref name="RTE">{{cite web|url=http://www.rte.ie/arts/2006/0804/muse.html|title=Muse - Black Holes and Revelations|accessdate=13 de agosto de 2008|publisher=[[Raidió Teilifís Éireann|Radio Telefís Éireann]]}}</ref> Anthony Thornton da [[NME]],<ref name="NMEr">{{cite web|url=http://www.nme.com/reviews/muse/7970|title=Black Holes and Revelations - Muse|accessdate=13 de agosto de 2008|publisher=[[NME]]}}</ref> e Chris Hoard da ''[[Rolling Stone]]''.<ref name="rs" /> Hoard descreveu "Knights of Cydonia" e "City of Delusion" como "ridiculo" mas concluiu dizendo que "surpreendentemente" tudo deu certo com o álbum.<ref name="rs">{{citeweb|url=http://www.rollingstone.com/artists/muse/albums/album/10773425/review/10962862/black_holes_and_revelations|title=Muse:Black Holes and Revelations|accessdate=22 de julho de 2008|publisher=''[[Rolling Stone]]''|author=Chris Hoard}}</ref> A [[A.V. Club]], por outro lado, deu crédito a banda por tentar inovar e mudar seu som mas chamou o álbum de "pesadelo".<ref name="av">{{citeweb|url=http://www.avclub.com/content/node/50726|title=Muse - Black Holes and Revelations|accessdate=21 de julho de 2008|publisher=[[A.V. Club]]}}</ref> |
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⚫ | [[Ficheiro:Floating acrobats.jpg|alt=See caption.|thumb|right|Acrobatas suspendidos por balões brancos gigantes flutuam sobre os espectadores, fechando o show da banda em Wembley.]] Em julho de 2006, anunciou que para apoiar o lançamento do álbum, eles sairiam em "sua maior turnê já feita".<ref name="nmetour">{{citeweb|url=http://www.nme.com/news/muse/23527|title=Muse announce their biggest ever tour|accessdate=26 de julho de 2008|publisher=[[NME]]}}</ref> O primeiro show foi no festival ''[[Reading and Leeds Festivals|Leeds and Reading]]'', seguido por uma [[Black Holes and Revelations Tour|turnê]] que visitou vários países em praticamente todos os continentes.<ref name="nmetour" /> A banda fez paradas em países como [[Reino Unido]], grande parte da [[Europa]], incluindo [[Portugal]], [[Estados Unidos]], [[Canadá]], [[Austrália]], [[Japão]], [[China]], [[Coréia do Sul]] e [[Brasil]].<ref name="microcuts">{{citeweb|url=http://www.microcuts.net/uk/concerts/Concerts.php?year=2007&PHPSESSID=65e4100956362222e0f2af0173e40ff7|title=Muse Tour Dates 2007|accessdate=26 de julho de 2008|publisher=microcuts.net}}</ref> Alguns shows que contariam com o suporte da banda [[My Chemical Romance]] nos EUA quando membros da equipe da banda sofreram com [[intoxicação alimentar]].<ref name="bbctour">{{citeweb|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/entertainment/6614345.stm|title=Food poisoning halts Muse tour|accessdate=26 de julho de 2008|date=2 de maio de 2007|publisher=[[BBC]]}}</ref> A parte americana da turnê incluiu um show no ginásio [[Madison Square Garden]] e uma participação no [[Lollapalooza]].<ref name="nmemadison">{{cite web|url=http://www.nme.com/news/muse/30175|title=Muse storm Madison Square Garden|accessdate=26 de julho de 2008|publisher=NME}}</ref> |
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⚫ | O maior show da turnê foram as duas noites de apresentações no novo [[Wembley Stadium]] em 16 e 17 de junho de 2007. ELes foram a primeira banda a vender todos os ingressos no novo estádio.<ref name="nmewembley">{{citeweb|url=http://www.nme.com/news/muse/29016|title=Muse play Wembley Stadium mega gig|accessdate=26 de julho de 2008|date=16 de junho de 2007|publisher=[[NME]]}}</ref> O concerto acabou sendo lançado em [[DVD]] com um [[álbum ao vivo]]. Este CD/DVD recebeu o nome de ''[[HAARP (álbum)|HAARP]]'' e foi um sucesso em vendas.<ref name="nmewembley" /> |
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⚫ | O álbum vendeu 115,144 cópias em sua primeira semana de vendas no Reino Unido, que foi bem melhor que o lançamento anterior do Muse, o disco ''[[Absolution]]''.<ref name="ukchart" /> A [[British Phonographic Industry|BPI]] deu então ao álbum [[Certificações por vendas de gravação musical|certificação tripla de platina]], depois que o CD vendeu mais de 1 milhão de cópias em solo britânico.<ref name="BPI">{{cite web|title=The BPI – Certified Awards|publisher=BPI|url=http://www.bpi.co.uk/platinum/platinumright.asp?rq=search_plat&r_id=32812|accessdate=16 de agosto de 2007}}</ref> O álbum também acabou recebendo um [[Mercury Prize]].<ref name="BPI" /> |
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⚫ | ''Black Holes and Revelations'' foi bem recebido pelos críticos. A [[Metacritic]] deu um parecer de 75% de aprovamento, baseado em 35 revisões.<ref name="metacritic">{{citeweb|url=http://www.metacritic.com/music/artists/muse/blackholesandrevelations?q=black%20holes%20&%20revelations|title=Black Holes and Revelations at Metacritic|publisher=[[Metacritic]]|accessdate=21 de julho de 2008}}</ref> O CD também foi bem recebido pelo ''[[Observer Music Monthly]]'',<ref name="observer">{{citeweb|url=http://observer.guardian.co.uk/omm/10bestcds/story/0,,1797231,00.html|title=Black Holes and Revelations review|accessdate=2008-07-21|publisher=''[[Observer Music Monthly]]''}}</ref> pela revista ''[[Q (revista)|Q]]''<ref name="Q_review">{{cite journal|year=2006|month=August|title=Black Holes and Revelations|journal=[[Q (revista)|Q]]|issue=241|pages=106}}</ref> e pela ''[[Alternative Press]]''.<ref name="altpress">{{citeweb|url=http://altpress.com/reviews/316.htm|title=Black Holes and Revelations review|accessdate=21 de julho de 2008|publisher=''[[Alternative Press]]''}}</ref> |
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⚫ | Sam Ubl da [[Pitchfork Media]] não gostou do álbum e deu nota 4.2, falando da falta de inovação e do som "cansado", dizendo que Muse, "sempre tão adoravelmente fraquinho [...] conseguiu ser pior ainda."<ref name=pitchfork>{{cite web|title=Black Holes and Revelations|author=Sam Ubl|publisher=Pitchfork|url=http://www.pitchforkmedia.com/article/record_review/37142-black-holes-and-revelations |accessdate=18 de abril de 2007}}</ref> Alguns criticos disseram que o álbum era "demasiado", incluindo Bill Lehane da [[Raidió Teilifís Éireann|Radio Telefís Éireann]],<ref name="RTE">{{cite web|url=http://www.rte.ie/arts/2006/0804/muse.html|title=Muse - Black Holes and Revelations|accessdate=13 de agosto de 2008|publisher=[[Raidió Teilifís Éireann|Radio Telefís Éireann]]}}</ref> Anthony Thornton da [[NME]],<ref name="NMEr">{{cite web|url=http://www.nme.com/reviews/muse/7970|title=Black Holes and Revelations - Muse|accessdate=13 de agosto de 2008|publisher=[[NME]]}}</ref> e Chris Hoard da ''[[Rolling Stone]]''.<ref name="rs" /> Hoard descreveu "Knights of Cydonia" e "City of Delusion" como "ridiculo" mas concluiu dizendo que "surpreendentemente" tudo deu certo com o álbum.<ref name="rs">{{citeweb|url=http://www.rollingstone.com/artists/muse/albums/album/10773425/review/10962862/black_holes_and_revelations|title=Muse:Black Holes and Revelations|accessdate=22 de julho de 2008|publisher=''[[Rolling Stone]]''|author=Chris Hoard}}</ref> A [[A.V. Club]], por outro lado, deu crédito a banda por tentar inovar e mudar seu som mas chamou o álbum de "pesadelo".<ref name="av">{{citeweb|url=http://www.avclub.com/content/node/50726|title=Muse - Black Holes and Revelations|accessdate=21 de julho de 2008|publisher=[[A.V. Club]]}}</ref> |
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⚫ | [[Ficheiro:Floating acrobats.jpg|alt=See caption.|thumb|right|Acrobatas suspendidos por balões brancos gigantes flutuam sobre os espectadores, fechando o show da banda em Wembley.]] Em julho de 2006, anunciou que para apoiar o lançamento do álbum, eles sairiam em "sua maior turnê já feita".<ref name="nmetour">{{citeweb|url=http://www.nme.com/news/muse/23527|title=Muse announce their biggest ever tour|accessdate=26 de julho de 2008|publisher=[[NME]]}}</ref> O primeiro show foi no festival ''[[Reading and Leeds Festivals|Leeds and Reading]]'', seguido por uma [[Black Holes and Revelations Tour|turnê]] que visitou vários países em praticamente todos os continentes.<ref name="nmetour" /> A banda fez paradas em países como [[Reino Unido]], grande parte da [[Europa]], incluindo [[Portugal]], [[Estados Unidos]], [[Canadá]], [[Austrália]], [[Japão]], [[China]], [[Coréia do Sul]] e [[Brasil]].<ref name="microcuts">{{citeweb|url=http://www.microcuts.net/uk/concerts/Concerts.php?year=2007&PHPSESSID=65e4100956362222e0f2af0173e40ff7|title=Muse Tour Dates 2007|accessdate=26 de julho de 2008|publisher=microcuts.net}}</ref> Alguns shows que contariam com o suporte da banda [[My Chemical Romance]] nos EUA quando membros da equipe da banda sofreram com [[intoxicação alimentar]].<ref name="bbctour">{{citeweb|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/entertainment/6614345.stm|title=Food poisoning halts Muse tour|accessdate=26 de julho de 2008|date=2 de maio de 2007|publisher=[[BBC]]}}</ref> A parte americana da turnê incluiu um show no ginásio [[Madison Square Garden]] e uma participação no [[Lollapalooza]].<ref name="nmemadison">{{cite web|url=http://www.nme.com/news/muse/30175|title=Muse storm Madison Square Garden|accessdate=26 de julho de 2008|publisher=NME}}</ref> |
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⚫ | O maior show da turnê foram as duas noites de apresentações no novo [[Wembley Stadium]] em 16 e 17 de junho de 2007. ELes foram a primeira banda a vender todos os ingressos no novo estádio.<ref name="nmewembley">{{citeweb|url=http://www.nme.com/news/muse/29016|title=Muse play Wembley Stadium mega gig|accessdate=26 de julho de 2008|date=16 de junho de 2007|publisher=[[NME]]}}</ref> O concerto acabou sendo lançado em [[DVD]] com um [[álbum ao vivo]]. Este CD/DVD recebeu o nome de ''[[HAARP (álbum)|HAARP]]'' e foi um sucesso em vendas.<ref name="nmewembley" /> |
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==Singles== |
==Singles== |
Revisão das 17h28min de 22 de agosto de 2012
Black Holes and Revelations | |||||||
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Álbum de estúdio de Muse | |||||||
Lançamento | 3 de julho de 2006 | ||||||
Gravação | 2005 - 2006 | ||||||
Gênero(s) | Rock alternativo, rock progressivo, new prog, space rock | ||||||
Duração | 45:28 / 50:06 | ||||||
Gravadora(s) | Helium 3, Warner Bros. | ||||||
Produção | Rich Costey | ||||||
Cronologia de Muse | |||||||
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Singles de Black Holes And Revelations | |||||||
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Black Holes and Revelations é o quarto álbum de estúdio da banda inglesa de rock alternativo Muse. Foi lançado no começo do mês de julho de 2006. Na sua primeira semana, atingiu o número de 115.144 cópias vendidas no Reino Unido [1], ultrapassando o número de vendas da primeira semana de seu álbum anterior, Absolution. Dentre as influências citadas pela banda para a composição do álbum, estão Queen, Millionaire, Sly and the Family Stone, Depeche Mode, Franz Ferdinand, além de músicas do sul da Itália [2].
Este álbum tem várias "indiretas" políticas e até sci-fis, com as letras cobrindo tópicos variados como corrupção na política, invasão alienigena, teorias de conspiração e as costumeiras canções de amor.
O álbum vendeu 115,144 cópias na primeira semana no Reino Unido,[1] mais do que qualquer outro álbum do Muse até o lançamento de The Resistance, superando o outro campeão de vendas o álbum Absolution. Black Holes and Revelations recebeu a certificação de platina pela BPI e foi nomeado a um Prêmio Mercury.[3] Cinco canções deste álbum foram liberadas como singles na Grã-Bretanha, dos quais 3 foram também distribuidos nos Estados Unidos. Uma turne mundial seguiu o lançamento do álbum com shows pelo Reino Unido, Estados Unidos, Canada, Austrália e em diversas localidades na Europa e na Ásia.
O álbum Black Holes and Revelations vendeu mais de 3 milhões de cópias pelo mundo sendo o disco mais vendido do Muse até agora.
Produção e gravação
O álbum anterior do Muse, Absolution, lançado em 2003 foi sucesso entre a crítica e entre os fãs. Absolution também colocou a banda em destaque nos Estados Unidos.[4]
A banda então foi para o seu château particular na França para escrever o novo álbum.[2] O líder Matthew Bellamy disse que a banda queria se livrar de qualquer distração e então "concentrar, ficar juntos e se cercar de influências musicais diferentes".[2] O álbum foi parcialmente gravado no mesmo estúdio frances que a banda Pink Floyd gravou seu disco The Wall, no qual Wolstenhome disse que "que era bom saber que algo legal foi feito aqui".[5] Contudo, a banda achava que a gravação estava muito lenta e eles estavam tendo dificuldades para decidir que músicas entrariam no álbum.[2] Eles então decidiram viajar até New York City para encerrar as gravações.[2]
O baixista Chris Wolstenholme disse que escrever e gravar Black Holes and Revelations foi mais relaxante do que os outros álbuns, já que a banda não tinha um prazo para entregar o trabalho.[5] Foi a primeira vez que eles de fato entraram em contato com a tecnologia de gravação, já que anteriormente eles dispensaram engenheiros de som.[5] Bellamy disse que esta foi a primeira vez que o Muse fazia um álbum sem se preocupar em como as músicas soariam ao vivo.[6]
A canção "Soldier's Poem", acabou soando "bem diferente do que já fizemos". O baterista Dominic Howard disse que eles queriam gravar de forma maciça e épica mas eles recuaram e decidiram gravar num estúdio pequeno com equipamentos não tão modernos e poucos microfones. Muse ficou satisfeito com o resultado do disco e Howard descreveu como "verdadeiro destaque" e descreveu os vocais como "o melhor vocal que Matt já fez".
Composição
Black Holes and Revelations foi descrito pelos analistas como sendo de carater politico a maioria das letras da músicas.[7] O álbum começa com a faixa "Take a Bow", que é um "ataque a um líder político nõa mencionado", incorporando letras como "corruptp, seu corrupto e você traz corrupção a tudo que toca".[7] Esse tema é levado também nas canções "Exo-Politics" e "Assassin".[7] O CD também foca em alguns temas polêmicos, como "A conspiração da Nova Ordem Mundial, guerra injustificada, abuso de poder, manipulação conspiratória e populismo revoltado",[8] e outras influências conspiratórias que é de interesse dos membros da banda.[9] Matt Bellamy disse numa entrevista que ele acha que "o desconhecido em geral é uma área estimulante para a imaginação",[8] e isso é refletido durante o disco, que menciona invasões alienigenas (em "Exo-Politics")[6] e paranóia rebelde (especialmente em "Assassin").[7] O álbum também tem um toque emocional, incluindo pena, ambição,[7] e amor.[10]
O título, tirado da canção "Starlight", foi explicado por Matthew Bellamy em numa entrevista em setembro de 2006 para a revista Q: "Black holes and revelations ("Buracos negros e revelações") – elas são as duas áreas exploradas para escrever as letras das canções neste álbum. Uma revelação sobre si mesmo, algo pessoal, algo genuíno do dia-dia que todos podem se identificar. E o buraco negro são as cançãos das partes mais... desconhecidas da imaginação."[11]
Lançamento
O álbum foi lançado em 3 de julho de 2006 no Reino Unido, sendo lançado logo depois nos EUA, na Austrália, em Taiwan e no Japão. Foi lançada também uma versão CD/DVD limitada, com uma versão ao vivo da banda tocando "Supermassive Black Hole", "Knights of Cydonia" e "Starlight". Além disso, foi relançado nos EUA em vinil em 18 de agosto de 2009. O álbum recebeu duas certificações de Platina na Inglaterra em 22 de dezembro de 2006 ao chegar a marca de mais de 600 mil cópias vendidas naquele país.[3] Singles então foram lançados tanto na Grã-Bretanha quanto nos Estados Unidos, apesar de terem sido liberados em ordens e datas diferentes em cada país. Todos os singles exceto "Map of the Problematique" foram disponibilizados em vinil, CD, DVD (contendo o video clipe oficial da música) e como download digital.
Na Inglaterra, o primeiro single do álbum foi "Supermassive Black Hole" e foi liberado ao público em 19 de junho de 2006, antes do lançamento do álbum. O single chegou a 4ª posição no UK Singles Chart, fazendo desta canção a mais bem sucedida da banda nas paradas de sucesso inglesas. O single foi logo seguido pelas canções "Starlight", "Knights of Cydonia", "Invincible" e "Map of the Problematique", sendo que único que chegou ao Top 10 britânico foi "Knights of Cydonia".[12]
O primeiro single deste álbum lançado nos EUA foi "Knights of Cydonia", em 13 de junho de 2006, que chegou a posição #10 nas paradas da Billboard Modern Rock Tracks. A banda então lançou "Starlight" e "Supermassive Black Hole". "Starlight" foi o single mais popular lançado nos EUA chegando a posição #2 na Modern Rock Tracks.[13]
Faixas
Todas as letras escritas por Matthew Bellamy, todas as músicas compostas por Muse.
CD | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Título | Duração | ||||||||
1. | "Take a Bow" | 4:35 | ||||||||
2. | "Starlight" | 3:59 | ||||||||
3. | "Supermassive Black Hole" | 3:29 | ||||||||
4. | "Map of the Problematique" | 4:18 | ||||||||
5. | "Soldier’s Poem" | 2:03 | ||||||||
6. | "Invincible" | 5:00 | ||||||||
7. | "Assassin" | 3:31 | ||||||||
8. | "Exo-Politics" | 3:53 | ||||||||
9. | "City of Delusion" | 4:48 | ||||||||
10. | "Hoodoo" | 3:43 | ||||||||
11. | "Knights of Cydonia" | 6:06 |
Faixas extras do iTunes | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Título | Duração | ||||||||
12. | "Glorious" (Faixa Bonus) | 4:38 |
Faixas extras do DVD | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Título | Duração | ||||||||
1. | "Supermassive Black Hole" (video) | |||||||||
2. | "Starlight" (video) | |||||||||
3. | "Knights of Cydonia" (video) | |||||||||
4. | "Supermassive Black Hole" (Ao vivo de Paris) | |||||||||
5. | "Starlight" (Ao vivo de Copenhague @ MTV Awards) | 2:03 | ||||||||
6. | "Knights of Cydonia" (Ao vivo de Londres) |
Recepção
Commercial
O álbum vendeu 115,144 cópias em sua primeira semana de vendas no Reino Unido, que foi bem melhor que o lançamento anterior do Muse, o disco Absolution.[1] A BPI deu então ao álbum certificação tripla de platina, depois que o CD vendeu mais de 1 milhão de cópias em solo britânico.[3] O álbum também acabou recebendo um Mercury Prize.[3]
Crítica
Black Holes and Revelations foi bem recebido pelos críticos. A Metacritic deu um parecer de 75% de aprovamento, baseado em 35 revisões.[14] O CD também foi bem recebido pelo Observer Music Monthly,[15] pela revista Q[16] e pela Alternative Press.[17] A Planet Sound nomeou Black Holes and Revelations o Álbum de 2006 e a NME colocou o álbum entre os melhores de 2006 também,[18] e a Q magazine disse que o disco era o segundo melhor do ano.[19] O disco recebeu uma nomeação ao prêmio Mercury Prize. Ele também foi nomeado pela revista Classic Rock como um dos 10 melhores álbuns progressistas da década.[20]
Sam Ubl da Pitchfork Media não gostou do álbum e deu nota 4.2, falando da falta de inovação e do som "cansado", dizendo que Muse, "sempre tão adoravelmente fraquinho [...] conseguiu ser pior ainda."[21] Alguns criticos disseram que o álbum era "demasiado", incluindo Bill Lehane da Radio Telefís Éireann,[22] Anthony Thornton da NME,[23] e Chris Hoard da Rolling Stone.[24] Hoard descreveu "Knights of Cydonia" e "City of Delusion" como "ridiculo" mas concluiu dizendo que "surpreendentemente" tudo deu certo com o álbum.[24] A A.V. Club, por outro lado, deu crédito a banda por tentar inovar e mudar seu som mas chamou o álbum de "pesadelo".[25]
Recentemente, a revista britânica NME colocou este CD na 65ª posição na lista do "Top 100 Greatest Albums of the Decade".[26]
Turnê
Em julho de 2006, anunciou que para apoiar o lançamento do álbum, eles sairiam em "sua maior turnê já feita".[27] O primeiro show foi no festival Leeds and Reading, seguido por uma turnê que visitou vários países em praticamente todos os continentes.[27] A banda fez paradas em países como Reino Unido, grande parte da Europa, incluindo Portugal, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão, China, Coréia do Sul e Brasil.[28] Alguns shows que contariam com o suporte da banda My Chemical Romance nos EUA quando membros da equipe da banda sofreram com intoxicação alimentar.[29] A parte americana da turnê incluiu um show no ginásio Madison Square Garden e uma participação no Lollapalooza.[30]
O maior show da turnê foram as duas noites de apresentações no novo Wembley Stadium em 16 e 17 de junho de 2007. ELes foram a primeira banda a vender todos os ingressos no novo estádio.[31] O concerto acabou sendo lançado em DVD com um álbum ao vivo. Este CD/DVD recebeu o nome de HAARP e foi um sucesso em vendas.[31]
Singles
Título | Data de Lançamento | UK Singles Chart |
Billboard Modern Rock Tracks |
Billboard Hot 100 |
---|---|---|---|---|
"Supermassive Black Hole" | 19 de junho de 2006 (UK) | #4 | #6 | |
"Starlight" | 4 de setembro de 2006 (UK) | #13 | #2 | #101 |
"Knights of Cydonia" | 27 de novembro de 2006 (UK) | #10 | #10 | |
"Invincible" | 9 de abril de 2007 (UK) | #21 | ||
"Map of the Problematique" | 18 de junho de 2007 (UK) | #18 |
Paradas Musicais
Chart (2006) | Melhor Posição |
Certificação |
---|---|---|
Chart da Austrália[32] | 1 | Platina |
Chart da Áustria[33] | 4 | - |
Chart da Bélgica[34] | 2 | - |
Chart da França[35] | 2 | Platina |
Chart da Itália[36] | 2 | Platina |
Chart da Finlândia[37] | 3 | Ouro[38] |
Chart dos Países Baixos[39] | 2 | - |
Chart da Nova Zelândia[40] | 6 | Platina |
Chart da Noruega[41] | 6 | - |
Chart de Portugal[42] | 17 | - |
Chart da Suíça[43] | 1 | Platina |
Chart da Irlanda[44] | 1 | - |
Billboard 200 (EUA)[45] | 9 | Ouro |
UK Albums Chart[12] | 1 | 3× Platina |
Ligações externas
Referências
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