Placa de Petri: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:Agarplate redbloodcells edit.jpg|thumb|250px|[[Hemácia]]s em uma [[placa de Petri]] são utilizadas para o [[diagnóstico]] de [[infecção]]. A placa da esquerda mostra uma infecção por [[estafilococo]]s e a da direita, por [[estreptococo]]s.]] |
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Uma '''placa de Petri''', ou '''caixa de Petri''' é um recipiente cilíndrico, achatado, de [[vidro]] ou [[plástico]] que os [[Biologia|biólogos]] utilizam para a [[cultura (biologia)|cultura]] de [[micróbio]]s. O nome foi dado a este instrumento de laboratório em honra do bacteriologista [[Alemanha|alemão]] [[ |
Uma '''placa de Petri''', ou '''caixa de Petri''' é um recipiente cilíndrico, achatado, de [[vidro]] ou [[plástico]] que os [[Biologia|biólogos]] utilizam para a [[cultura (biologia)|cultura]] de [[micróbio]]s. O nome foi dado a este instrumento de laboratório em honra do bacteriologista [[Alemanha|alemão]] [[Julius Richard Petri]] ([[1852]]-[[1921]]) que a inventou em [[1877]] quando trabalhava como assistente de [[Robert Koch]]. É constituído por duas partes: uma base e uma tampa. |
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Normalmente, para se usar em microbiologia, a placa é parcialmente cheia com um caldo líquido de [[ágar]] onde estão misturados alguns nutrientes, sais e aminoácidos, de acordo com as necessidades específicas do [[metabolismo]] do [[micróbio]] a estudar. Depois de o ágar solidificar, é aí colocada uma amostra contaminada pelo micróbio (alguns micróbios têm de ser colocados enquanto o ágar se encontra quente). |
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As placas de Petri modernas podem vir dotadas de anéis que seguram a tampa à base, quando empilhadas, de forma a evitar deslizamentos. |
As placas de Petri modernas podem vir dotadas de anéis que seguram a tampa à base, quando empilhadas, de forma a evitar deslizamentos. |
Revisão das 17h45min de 18 de fevereiro de 2010
Uma placa de Petri, ou caixa de Petri é um recipiente cilíndrico, achatado, de vidro ou plástico que os biólogos utilizam para a cultura de micróbios. O nome foi dado a este instrumento de laboratório em honra do bacteriologista alemão Julius Richard Petri (1852-1921) que a inventou em 1877 quando trabalhava como assistente de Robert Koch. É constituído por duas partes: uma base e uma tampa.
Normalmente, para se usar em microbiologia, a placa é parcialmente cheia com um caldo líquido de ágar onde estão misturados alguns nutrientes, sais e aminoácidos, de acordo com as necessidades específicas do metabolismo do micróbio a estudar. Depois de o ágar solidificar, é aí colocada uma amostra contaminada pelo micróbio (alguns micróbios têm de ser colocados enquanto o ágar se encontra quente).
As placas de Petri modernas podem vir dotadas de anéis que seguram a tampa à base, quando empilhadas, de forma a evitar deslizamentos.
Além deste uso (placa de ágar), é frequente utilizar a placa de Petri para observar a germinação das plantas e de grãos de pólen ou para observar o comportamento de pequenos animais, entre outros usos.