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'''Mutemuia''' foi uma rainha egípcia, esposa do rei [[Tutmés IV]] e mãe de [[Amen-hotep III]].
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Não se sabe muito sobre as origens desta rainha. Durante algum tempo os investigadores consideraram-na uma princesa do Império Mitanni, filho do rei Artatama I, que teria sido dada em casamento a Tutmés IV, mas hoje em dia não há tantas certezas em torno desta identificação.
Não se sabe muito sobre as origens desta rainha. Durante algum tempo os investigadores consideraram-na uma princesa do [[Império Mitanni]], filho do rei [[Artatama I]], que teria sido dada em casamento a [[Tutmés IV]], mas hoje em dia não há tantas certezas em torno desta identificação.


Os [[faraó]]s poderiam ter várias mulheres, mas apenas uma ocupava o cargo de esposa principal (ou grande esposa real). Não era esta a situação de Mutemuia, que se sabe ter sido uma esposa secundária.
Os [[faraó]]s poderiam ter várias mulheres, mas apenas uma ocupava o cargo de esposa principal (ou grande esposa real). Não era esta a situação de Mutemuia, que se sabe ter sido uma esposa secundária.
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Quando o seu filho se tornou rei, a rainha adquiriu outra posição que se confirma pelas inscrições nos seus monumentos, nos quais é chamada "grande esposa real", "mãe de rei" e "mãe do deus" (sendo o deus o seu filho). Por vezes sugere-se uma regência de Mutemuia durante a menoridade do filho (que teria entre os seis e os doze anos quando se tornou rei), mas não há provas conclusivas que sustentem esta teoria.
Quando o seu filho se tornou rei, a rainha adquiriu outra posição que se confirma pelas inscrições nos seus monumentos, nos quais é chamada "grande esposa real", "mãe de rei" e "mãe do deus" (sendo o deus o seu filho). Por vezes sugere-se uma regência de Mutemuia durante a menoridade do filho (que teria entre os seis e os doze anos quando se tornou rei), mas não há provas conclusivas que sustentem esta teoria.


Nos relevos do templo de Luxor encontra-se representado o nascimento divino de Ame-hotep III. De acordo com a representação, o deus Amon-Ré, assumindo a forma de Tutmés IV, visita a rainha nos seus aposentos. Após revelar a sua verdadeira identidade, o deus e a rainha concebem o futuro rei.
Nos relevos do templo de [[Luxor]] encontra-se representado o nascimento divino de Ame-hotep III. De acordo com a representação, o deus Amon-Ré, assumindo a forma de [[Tutmés IV]], visita a rainha nos seus aposentos. Após revelar a sua verdadeira identidade, o deus e a rainha concebem o futuro rei.


Não se sabe quando faleceu esta rainha. Contudo, dado surgir representada nos [[Colossos de Memnon]], é provável que tenha vivido até à última década do reinado do filho.
Não se sabe quando faleceu esta rainha. Contudo, dado surgir representada nos [[Colossos de Memnon]], é provável que tenha vivido até à última década do reinado do filho.
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== Bibliografia ==
== Bibliografia ==
*O´CONNOR, David; CLINE, Eric H. - ''Amenhotep III: Perspectives on His Reign''. University of Michigan Press, 2001. ISBN 0472088335
*O´CONNOR, David; CLINE, Eric H. - ''Amenhotep III: Perspectives on His Reign''. University of Michigan Press, 2001. ISBN 0472088335

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[[Categoria:Rainhas do Antigo Egipto]]
[[Categoria:Rainhas do Antigo Egipto]]

Revisão das 06h12min de 29 de agosto de 2008

Mutemuia foi uma rainha egípcia, esposa do rei Tutmés IV e mãe de Amen-hotep III.

Não se sabe muito sobre as origens desta rainha. Durante algum tempo os investigadores consideraram-na uma princesa do Império Mitanni, filho do rei Artatama I, que teria sido dada em casamento a Tutmés IV, mas hoje em dia não há tantas certezas em torno desta identificação.

Os faraós poderiam ter várias mulheres, mas apenas uma ocupava o cargo de esposa principal (ou grande esposa real). Não era esta a situação de Mutemuia, que se sabe ter sido uma esposa secundária.

Quando o seu filho se tornou rei, a rainha adquiriu outra posição que se confirma pelas inscrições nos seus monumentos, nos quais é chamada "grande esposa real", "mãe de rei" e "mãe do deus" (sendo o deus o seu filho). Por vezes sugere-se uma regência de Mutemuia durante a menoridade do filho (que teria entre os seis e os doze anos quando se tornou rei), mas não há provas conclusivas que sustentem esta teoria.

Nos relevos do templo de Luxor encontra-se representado o nascimento divino de Ame-hotep III. De acordo com a representação, o deus Amon-Ré, assumindo a forma de Tutmés IV, visita a rainha nos seus aposentos. Após revelar a sua verdadeira identidade, o deus e a rainha concebem o futuro rei.

Não se sabe quando faleceu esta rainha. Contudo, dado surgir representada nos Colossos de Memnon, é provável que tenha vivido até à última década do reinado do filho.

Bibliografia

  • O´CONNOR, David; CLINE, Eric H. - Amenhotep III: Perspectives on His Reign. University of Michigan Press, 2001. ISBN 0472088335
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