Lagoa Nova: diferenças entre revisões
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{{Ver desambig|o bairro Lagoa Nova, localizado em Natal|Lagoa Nova (bairro)}} |
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{{Info/Município do Brasil |
{{Info/Município do Brasil |
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<!-- GeoID=2406502 --> |
<!-- GeoID=2406502 --> |
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<!-- Cabeçalho --> |
<!-- Cabeçalho --> |
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|nome = Lagoa Nova |
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<!-- Dados gerais --> |
<!-- Dados gerais --> |
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|aniversário = [[2 de janeiro]] |
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|lema = <!-- NÃO É SLOGAN DE GESTÃO --> |
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|prefeito = Luciano Silva Santos |
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|partido = [[MDB]] |
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|fim_mandato = 2024 |
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<!-- Localização --> |
<!-- Localização --> |
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|mapa = Brazil Rio Grande do Norte Lagoa Nova location map.svg |
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|latP = S | latG = 06 | latM = 05 | latS = 45 |
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|lonP = O | lonG = 36 | lonM = 28 | lonS = 08 |
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|mesorregião = [[Mesorregião Central Potiguar|Central Potiguar]] |
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|data_mesorregião = [[IBGE]]/[[2008]]<ref name="IBGE_DTB_2008">{{citar web |url=ftp://geoftp.ibge.gov.br/Organizacao/Divisao_Territorial/2008/DTB_2008.zip |titulo=Divisão Territorial do Brasil |data=1 de julho de 2008 |obra=Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais| publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |acessodata=11 de outubro de 2008}}</ref> |
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<!-- Características geográficas --> |
<!-- Características geográficas --> |
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| área_ref = <ref name ="IBGE_Área">{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/default_territ_area.shtm |título=Área territorial oficial |acessodata=5 dez. 2010|data=10 out. 2002|autor=IBGE |publicado=Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02)}}</ref> |
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|data_pop = IBGE/2022<ref name="cidades.ibge.gov.br">{{citar web|url=https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rn/lagoa-nova/panorama|título=Brasil {{!}} Rio Grande do Norte {{!}} Lagoa Nova|autor=IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=29/12/2023}}</ref> |
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|população_pos = [[Lista de municípios do Rio Grande do Norte por população|RN: 32º]] |
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|altitude = 686 |
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|clima = Semiárido |
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<!-- Indicadores --> |
<!-- Indicadores --> |
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|data_idh = [[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento|PNUD]]/2010<ref name="PNUD_IDH_2010">{{citar web |url=https://www.undp.org/pt/brazil/idhm-munic%C3%ADpios-2010 |título=IDHM Municípios 2010 |autor=PNUD - [[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento]] |data=2010 |obra=Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil 2013 |acessodata=04/09/2013}}</ref> |
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|data_pib = IBGE/2021<ref name="IBGE_PIB">{{citar web |url=https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rn/lagoa-nova/pesquisa/38/46996?ano=2021 |titulo=Brasil {{!}} Rio Grande do Norte {{!}} Lagoa Nova {{!}} Produto Interno Bruto dos Municípios {{!}} Ano: 2021|autor=IBGE|acessodata=29/12/2023}}</ref> |
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'''Lagoa Nova''' é um [[Município (Brasil)|município brasileiro]] do estado do [[Rio Grande do Norte]]. Sua [[população]] no censo de 2022 era de {{fmtn|15573}} habitantes, com uma [[densidade demográfica]] de {{fmtn|88.33|hab/km²}}. |
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'''Lagoa Nova''' é um [[município]] [[brasil]]eiro do estado do [[Rio Grande do Norte]], localizado na [[microrregião da Serra de Santana]], [[mesorregião Central Potiguar]]. Está a 156 km de [[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]] seguindo pela [[RN-203]], passando por [[Cerro Corá (Rio Grande do Norte)|Cerro Corá]] e 198 km seguindo pela [[BR-226]], passando por [[Currais Novos]]. Limita-se ao norte com o município de [[Bodó]], ao leste com Cerro Corá, ao sul com Currais Novos, ao oeste com [[São Vicente (Rio Grande do Norte)|São Vicente]] e ao noroeste com [[Santana do Matos]]. A população é de 13.990 habitantes, dos quais, aproximadamente, metade vive na [[zona rural]], de acordo com o [[Censo 2010]]. |
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== Geografia == |
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O território municipal, com {{fmtn|176.302}} {{Abreviatura discreta|km²|quilômetro quadrado}} de área,<ref name="cidades.ibge.gov.br"/> equivale a [[Lista de municípios do Rio Grande do Norte por área|0,3338% da superfície estadual]] e se limita a norte com [[Bodó]] e [[Santana do Matos]], a sul com [[Currais Novos]], a leste com [[Cerro Corá (Rio Grande do Norte)|Cerro Corá]] e a oeste com [[São Vicente (Rio Grande do Norte)|São Vicente]]. Da área total, [[Lista de municípios do Rio Grande do Norte por área urbana|5,2638 km² constituem áreas urbanas]].<ref>{{citar web|URL=https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/8418#/k/-497573414/resultado|título=Tabela 8418 - Áreas urbanizadas, Loteamento vazio, Área total mapeada e Subcategorias|autor=IBGE|ano=2019|acessodata=22/12/2023}}</ref><ref>{{citar web|URL=https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/8418#/k/-497573414/resultado|título=Tabela 8418 - Áreas urbanizadas, Loteamento vazio, Área total mapeada e Subcategorias|autor=IBGE|ano=2019|acessodata=22/12/2023}}</ref> A cidade está a 201 {{Abreviatura discreta|km|quilômetro}} da capital estadual, [[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]].<ref>{{citar web|url=https://www.distanciaentreascidades.com.br/distancia-de-natal-rio-grande-do-norte-brazil-ate-lagoa-nova-rn|título=Distância entre Natal e Lagoa Nova|acessodata=29/12/2023}}</ref> Lagoa Nova pertence à região geográfica imediata de Currais Novos, que faz parte da região intermediária de Caicó, conforme nova divisão territorial em regiões geográficas vigente desde 2017.<ref>{{citar web |url=https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/redes-geograficas/15778-divisoes-regionais-do-brasil.html?=&t=acesso-ao-produto |título=Acesso ao produto - 2017 Regiões Geográficas |autor=IBGE |acessodata=22/12/2023}}</ref> De 1989 até 2017, quando vigoravam as [[Mesorregiões e microrregiões do Brasil|mesorregiões e microrregiões]], fazia parte da microrregião da Serra de Santana, dentro da mesorregião Central Potiguar.<ref>{{citar web|URL=https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/redes-geograficas/15778-divisoes-regionais-do-brasil.html?edicao=16163&t=acesso-ao-produto |título=Acesso ao produto - 1990 Mesorregiões e Microrregiões Geográficas |autor=IBGE |acessodata=22/12/2023}}</ref> |
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Lagoa Nova se situa no [[platô]] da Serra de Santana, um contraforte do [[Planalto da Borborema]] no Rio Grande do Norte, com [[altitude]]s entre 400 e 800 metros, onde são encontradas rochas da formação Serra do Martins, formadas há cerca de trinta milhões de anos. Esta formação encontra-se assentada sob o [[embasamento cristalino]], mais antiga e oriunda do período [[Pré-Cambriano]]. Quanto aos [[solo]]s, predomina o [[latossolo]] do tipo vermelho-amarelo, relativamente profundo e típico das áreas de platô, de relevo mais plano e pouco declive. Nas encostas da serra de Santana, onde o relevo se mostra bastante ondulado, estão os solos litólicos ou litossolos, que são mais férteis se comparados aos latossolos, porém rasos e pedregosos.<ref name="Perfil do seu município: Lagoa Nova">{{citar web|url=http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/idema/DOC/DOC000000000014994.PDF|título=Perfil do seu município: Lagoa Nova|autor=IDEMA - Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte|data=2008|acessodata=28/12/2023}}</ref> |
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O povoamento do município verificou-se em meados do [[século XVIII]], quando o coronel Cipriano Lopes Galvão em 1755 veio de [[Igaraçu]], [[Pernambuco]], para a região do [[Seridó]], comprando datas de terra na localidade de Totoró, onde manteve uma fazenda de gado fixando residência até sua morte em 1764. |
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Sendo pouco desenvolvidos, apresentam cobertura vegetal de espécies do [[bioma]] [[caatinga]], que perdem suas folhas na [[estação seca]], embora a maior parte da vegetação original tenha sido desmatada para dar lugar à [[agropecuária]].<ref>[[#Bibliografia|Santana]], 2023, p. 469.</ref> A [[hidrografia]] local é marcada por cursos d'água intermitentes, isto é, fluem somente na [[estação das chuvas]], sendo os principais os riachos dos Macacos, Olho d’ Água e Grota da Fervedeira. Todo o território municipal está inserido nos domínios da [[bacia hidrográfica]] do [[rio Piranhas-Açu]].<ref>[[#Bibliografia|Santana]], 2023, p. 452.</ref> |
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Em 1777, ano castigado por grandes estiagens no sertão, os rebanhos desta região foram quase todos dizimados. D. Adriana de Holanda e Vasconcelos, viúva de Cel. Cipriano, era grande pecuarista. Com a seca faltava alimentos para o gado que se distanciava do Totoró a procura de pasto, subindo a Serra Azul, atual Serra de Sant'Ana. Era preciso campear o gado, o que era feito pelos escravos, sob as ordens de D. Adriana. Seguindo as veredas deixadas pelo gado, os escravos chegaram à beira de uma lagoa, onde encontraram muito gado pastando ao seu redor. |
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Embora apresente [[clima semiárido]], Lagoa Nova apresenta [[temperatura]]s mais amenas em relação às suas áreas de entorno, dada a sua localização em topo de serra.<ref>[[#Bibliografia|Santana]], 2023, p. 456.</ref><ref>[[#Bibliografia|Santana]], 2023, p. 459.</ref> Desde 1962, quando teve o início o monitoramento pluviométrico de Lagoa Nova, o maior acumulado em 24 horas chegou a {{fmtn|158.1|mm}} em 8 de julho de 1989,<ref name="relatorios-pluviometricos"/> fora do período chuvoso, que ocorre entre fevereiro e maio. A partir de novembro de 2019, a menor [[temperatura]] registrada pela [[estação meteorológica automática]] da EMPARN na cidade foi de {{fmtn|15.4|°C}} em 27 de agosto de 2022, enquanto a maior ocorreu em 31 de outubro de 2023, com {{fmtn|33.9|°C}} de máxima.<ref name="estacaoId=1015"/> |
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No dia seguinte, descobriram pelo arredores mas uma lagoa onde pastavam muitas raízes. Dai a denominação de "Lagoa Nova". Ciente da descoberta, D. Adriana mandou erguer um curral perto da lagoa, para que o gado permanecesse por lá, verificando que aquelas terras estavam de voltas. Viajou a [[Natal]] e requereu a sesmaria de Lagoa Nova, datando em 1793 o registro, conforme o processo de aquisição do 1º Cartório de [[Currais Novos]]. |
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{{Tabela climática |
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|localidade = Lagoa Nova |
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|larguraporcentagem = |
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|Jan_REC_Max_°C = 33.5 |Jan_REC_Min_°C = 18.4 |Jan_Precip_mm = 38.9 |
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No século XVIII, chegaram os primeiros povoadores, dentre eles José Peixoto, que vivia do cultivo de cana de açúcar, feijão, milho e arroz. Por motivo de grande seca, abandonou suas terras migrando para outra região. De 1904 a 1925, outras famílias se fixaram na localidade, como as de Martins Francisco dos Santos, José Pereira de Lima, Joaquim Félix Pequeno, Ezequiel Serafim, entre outras. |
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|Fev_REC_Max_°C = 33.3 |Fev_REC_Min_°C = 18.7 |Fev_Precip_mm = 73.3 |
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|Mar_REC_Max_°C = 33.1 |Mar_REC_Min_°C = 19.2 |Mar_Precip_mm = 119.5 |
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|Abr_REC_Max_°C = 31.7 |Abr_REC_Min_°C = 19.4 |Abr_Precip_mm = 136.6 |
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|Mai_REC_Max_°C = 30.8 |Mai_REC_Min_°C = 17.8 |Mai_Precip_mm = 73.3 |
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|Jun_REC_Max_°C = 32.6 |Jun_REC_Min_°C = 16.9 |Jun_Precip_mm = 41.3 |
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|Jul_REC_Max_°C = 31.6 |Jul_REC_Min_°C = 16 |Jul_Precip_mm = 38.9 |
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|Ago_REC_Max_°C = 31 |Ago_REC_Min_°C = 15.4 |Ago_Precip_mm = 11.4 |
|||
|Set_REC_Max_°C = 32.3 |Set_REC_Min_°C = 16.3 |Set_Precip_mm = 3.2 |
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|Out_REC_Max_°C = 33.9 |Out_REC_Min_°C = 17.5 |Out_Precip_mm = 6.1 |
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|Nov_REC_Max_°C = 33.1 |Nov_REC_Min_°C = 18.8 |Nov_Precip_mm = 3.0 |
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|Dez_REC_Max_°C = 33.7 |Dez_REC_Min_°C = 18.7 |Dez_Precip_mm = 13.3 |
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|Max_Rec_Ano_°C = 33.9 |Min_Rec_Ano_°C = 15.4 |Ano_Precip_mm = 558.8 |
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|fonte = EMPARN (médias de precipitação: 1962-2020;<ref name="relatorios-pluviometricos">{{citar web|url=https://meteorologia.emparn.rn.gov.br/relatorios/relatorios-pluviometricos|título=Relatório pluviométrico|autor=EMPARN - Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte|acessodata=28/12/2023}}</ref> recordes de temperatura: 26/11/2019-presente)<ref name="estacaoId=1015">{{citar web|url=https://meteorologia.emparn.rn.gov.br/relatorios/relatorio-variaveis?estacaoId=1015|título=Relatório de variáveis meteorológicas|autor=EMPARN|acessodata=28/12/2023}}</ref> |
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{{Referências}} |
{{Referências}} |
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=== Bibliografia === |
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{{Mesorregião Central Potiguar}} |
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LUCENA, Clara Yasmim de Souza ''et al''. ''A Serra de Santana no semiárido nordestino: aspectos geográficos e possibilidade de práticas sustentáveis''. '''Revista Geográfica de América Central''', n. 70, p. 448-475, 2023. |
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{{esboço-municípiosbr/Rio Grande do Norte}} |
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[[Categoria:Municípios do Rio Grande do Norte]] |
[[Categoria:Municípios do Rio Grande do Norte]] |
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[[Categoria:Fundações no Rio Grande do Norte em 1962]] |
Edição atual tal como às 21h20min de 14 de maio de 2024
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | lagoa-novense | ||
Localização | |||
Localização de Lagoa Nova no Rio Grande do Norte | |||
Localização de Lagoa Nova no Brasil | |||
Mapa de Lagoa Nova | |||
Coordenadas | 6° 05′ 45″ S, 36° 28′ 08″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Rio Grande do Norte | ||
Municípios limítrofes | Currais Novos (ao Sul), Bodó (ao Norte), Cerro Corá (ao Leste), São Vicente (a Oeste) e Santana do Matos (a Noroeste) | ||
Distância até a capital | 201 km | ||
História | |||
Fundação | 10 de maio de 1962 (62 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Luciano Silva Santos (MDB, 2021–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 176,302 km² | ||
População total (IBGE/2022[1]) | 15 573 hab. | ||
• Posição | RN: 32º | ||
Densidade | 88,3 hab./km² | ||
Clima | Semiárido | ||
Altitude | 686 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[2]) | 0,585 — baixo | ||
PIB (IBGE/2021[3]) | R$ 269 035,64 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2021[3]) | R$ 16 941,79 | ||
Sítio | lagoanova.rn.gov.br (Prefeitura) |
Lagoa Nova é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte. Sua população no censo de 2022 era de 15 573 habitantes, com uma densidade demográfica de 88,33 hab/km².
Geografia
[editar | editar código-fonte]O território municipal, com 176,302 km² de área,[1] equivale a 0,3338% da superfície estadual e se limita a norte com Bodó e Santana do Matos, a sul com Currais Novos, a leste com Cerro Corá e a oeste com São Vicente. Da área total, 5,2638 km² constituem áreas urbanas.[4][5] A cidade está a 201 km da capital estadual, Natal.[6] Lagoa Nova pertence à região geográfica imediata de Currais Novos, que faz parte da região intermediária de Caicó, conforme nova divisão territorial em regiões geográficas vigente desde 2017.[7] De 1989 até 2017, quando vigoravam as mesorregiões e microrregiões, fazia parte da microrregião da Serra de Santana, dentro da mesorregião Central Potiguar.[8]
Lagoa Nova se situa no platô da Serra de Santana, um contraforte do Planalto da Borborema no Rio Grande do Norte, com altitudes entre 400 e 800 metros, onde são encontradas rochas da formação Serra do Martins, formadas há cerca de trinta milhões de anos. Esta formação encontra-se assentada sob o embasamento cristalino, mais antiga e oriunda do período Pré-Cambriano. Quanto aos solos, predomina o latossolo do tipo vermelho-amarelo, relativamente profundo e típico das áreas de platô, de relevo mais plano e pouco declive. Nas encostas da serra de Santana, onde o relevo se mostra bastante ondulado, estão os solos litólicos ou litossolos, que são mais férteis se comparados aos latossolos, porém rasos e pedregosos.[9]
Sendo pouco desenvolvidos, apresentam cobertura vegetal de espécies do bioma caatinga, que perdem suas folhas na estação seca, embora a maior parte da vegetação original tenha sido desmatada para dar lugar à agropecuária.[10] A hidrografia local é marcada por cursos d'água intermitentes, isto é, fluem somente na estação das chuvas, sendo os principais os riachos dos Macacos, Olho d’ Água e Grota da Fervedeira. Todo o território municipal está inserido nos domínios da bacia hidrográfica do rio Piranhas-Açu.[11]
Embora apresente clima semiárido, Lagoa Nova apresenta temperaturas mais amenas em relação às suas áreas de entorno, dada a sua localização em topo de serra.[12][13] Desde 1962, quando teve o início o monitoramento pluviométrico de Lagoa Nova, o maior acumulado em 24 horas chegou a 158,1 mm em 8 de julho de 1989,[14] fora do período chuvoso, que ocorre entre fevereiro e maio. A partir de novembro de 2019, a menor temperatura registrada pela estação meteorológica automática da EMPARN na cidade foi de 15,4 °C em 27 de agosto de 2022, enquanto a maior ocorreu em 31 de outubro de 2023, com 33,9 °C de máxima.[15]
Dados climatológicos para Lagoa Nova | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima recorde (°C) | 33,5 | 33,3 | 33,1 | 31,7 | 30,8 | 32,6 | 31,6 | 31 | 32,3 | 33,9 | 33,1 | 33,7 | 33,9 |
Temperatura mínima recorde (°C) | 18,4 | 18,7 | 19,2 | 19,4 | 17,8 | 16,9 | 16 | 15,4 | 16,3 | 17,5 | 18,8 | 18,7 | 15,4 |
Precipitação (mm) | 38,9 | 73,3 | 119,5 | 136,6 | 73,3 | 41,3 | 38,9 | 11,4 | 3,2 | 6,1 | 3,0 | 13,3 | 558,8 |
Fonte: EMPARN (médias de precipitação: 1962-2020;[14] recordes de temperatura: 26/11/2019-presente)[15] |
Referências
- ↑ a b c IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «Brasil | Rio Grande do Norte | Lagoa Nova». Consultado em 29 de dezembro de 2023
- ↑ PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2010). «IDHM Municípios 2010». Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil 2013. Consultado em 4 de setembro de 2013
- ↑ a b IBGE. «Brasil | Rio Grande do Norte | Lagoa Nova | Produto Interno Bruto dos Municípios | Ano: 2021». Consultado em 29 de dezembro de 2023
- ↑ IBGE (2019). «Tabela 8418 - Áreas urbanizadas, Loteamento vazio, Área total mapeada e Subcategorias». Consultado em 22 de dezembro de 2023
- ↑ IBGE (2019). «Tabela 8418 - Áreas urbanizadas, Loteamento vazio, Área total mapeada e Subcategorias». Consultado em 22 de dezembro de 2023
- ↑ «Distância entre Natal e Lagoa Nova». Consultado em 29 de dezembro de 2023
- ↑ IBGE. «Acesso ao produto - 2017 Regiões Geográficas». Consultado em 22 de dezembro de 2023
- ↑ IBGE. «Acesso ao produto - 1990 Mesorregiões e Microrregiões Geográficas». Consultado em 22 de dezembro de 2023
- ↑ IDEMA - Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (2008). «Perfil do seu município: Lagoa Nova» (PDF). Consultado em 28 de dezembro de 2023
- ↑ Santana, 2023, p. 469.
- ↑ Santana, 2023, p. 452.
- ↑ Santana, 2023, p. 456.
- ↑ Santana, 2023, p. 459.
- ↑ a b EMPARN - Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte. «Relatório pluviométrico». Consultado em 28 de dezembro de 2023
- ↑ a b EMPARN. «Relatório de variáveis meteorológicas». Consultado em 28 de dezembro de 2023
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]LUCENA, Clara Yasmim de Souza et al. A Serra de Santana no semiárido nordestino: aspectos geográficos e possibilidade de práticas sustentáveis. Revista Geográfica de América Central, n. 70, p. 448-475, 2023.