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Culicidae: diferenças entre revisões

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{{Info/Taxonomia
{{Info/Taxonomia
| nome = Culicidae
| nome = Culicidae
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[[Anophelinae]]
[[Anophelinae]]
}}
}}
'''Culicidae''' é uma família de insetos habitualmente chamados de '''muriçoca''', '''mosquitos''' ou '''pernilongos'''. As fêmeas em muitas regiões são designadas vulgarmente como ''melgas''. Como os outros membros da ordem [[Diptera]], os mosquitos têm um par de [[asa]]s e um par de halteres. Em geral, apresentam [[dimorfismo sexual]] acentuado: as [[fêmea]]s apresentam antenas pilosas e são muito mais corpulentas que os [[macho]]s, que apresentam antenas plumosas.
'''Culicidae''' é uma [[família (biologia)|família]] de [[insetos]] habitualmente chamados de '''muriçocas''', '''mosquitos''' ou '''pernilongos'''. As [[fêmea]]s em muitas regiões são designadas vulgarmente como '''melgas'''. Como os outros membros da ordem [[Diptera]], os mosquitos têm um par de [[asa]]s e um par de [[Balancim (biologia)|halteres]]. Em geral, apresentam [[dimorfismo sexual]] acentuado: as [[fêmea]]s apresentam [[antena (biologia)|antena]]s pilosas e são muito mais corpulentas que os [[macho]]s, que apresentam antenas plumosas.


As fêmeas na maioria das espécies de mosquitos sugam sangue ([[hematófaga]]) de outros animais,<ref>{{Citar web|url=http://www.tinymosquito.com/ |título=Tiny Mosquito: Understanding the Mosquito |acessodata=2007-05-19}}</ref> que lhes deu a fama de ser o mais mortífero [[Vector (epidemiologia)|vetor]] de doenças conhecido pelo homem, matando milhões de pessoas ao longo de milhares de anos e continuam a matar milhões por ano com a disseminação de doenças.<ref>{{citar jornal|primeiro =Afshin |último =Molavi |autorlink = |coautor= |título=Africa's Malaria Death Toll Still "Outrageously High" |url=http://news.nationalgeographic.com/news/2003/06/0612_030612_malaria.html |obra= |publicado=National Geographic |data=2003-06-12 |acessodata=2007-07-27 }}</ref><ref>{{Citar web |url=http://thegreenguide.com/reports/product.mhtml?id=16 |título=Pest Control—Mosquitoes |acessodata=2007-07-27 |obra= |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070711031609/http://www.thegreenguide.com/reports/product.mhtml?id=16 |arquivodata=2007-07-11 |urlmorta=yes }}</ref>
As fêmeas na maioria das espécies de mosquitos sugam [[sangue]] ([[hematófaga]]) de outros [[Animal|animais]],<ref>{{Citar web|url=http://www.tinymosquito.com/ |título=Tiny Mosquito: Understanding the Mosquito |acessodata=2007-05-19}}</ref> que lhes deu a fama de ser o mais [[Morte|mortífero]] [[Vector (epidemiologia)|vetor]] de [[doença]]s conhecido pelo [[Homo sapiens|homem]], matando milhões de pessoas ao longo de milhares de [[ano]]s e que continuam a matar milhões por ano com a disseminação de doenças.<ref>{{citar jornal|primeiro =Afshin |último =Molavi |autorlink = |coautor= |título=Africa's Malaria Death Toll Still "Outrageously High" |url=http://news.nationalgeographic.com/news/2003/06/0612_030612_malaria.html |obra= |publicado=National Geographic |data=2003-06-12 |acessodata=2007-07-27 }}</ref><ref>{{Citar web |url=http://thegreenguide.com/reports/product.mhtml?id=16 |título=Pest Control—Mosquitoes |acessodata=2007-07-27 |obra= |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070711031609/http://www.thegreenguide.com/reports/product.mhtml?id=16 |arquivodata=2007-07-11 |urlmorta=yes }}</ref>


O comprimento varia, mas raramente é superior a 16 milímetros,<ref>{{Citar web |url=http://www.ext.vt.edu/departments/entomology/factsheets/mosquito.html |título=Mosquito |acessodata=2007-05-19 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071211221752/http://www.ext.vt.edu/departments/entomology/factsheets/mosquito.html |arquivodata=2007-12-11 |urlmorta=yes }}</ref> e peso de até 2,5&nbsp;mg. Um mosquito pode voar por 1 a 4 horas continuamente até 1–2&nbsp;km / h <ref>{{Citar web |url=http://www.sove.org/Journal%20PDF/journal%202004%20pdfs/Kaufmann.pdf |titulo=Cópia arquivada |acessodata=2007-12-30 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071202120847/http://www.sove.org/Journal%20PDF/journal%202004%20pdfs/Kaufmann.pdf |arquivodata=2007-12-02 |urlmorta=yes }}</ref> viajando até 10&nbsp;km em uma noite. A maioria das espécies alimenta-se no período com menos luminosidade, do entardecer ao amanhecer.
O [[comprimento]] varia, mas raramente é superior a 16 [[milímetro]]s,<ref>{{Citar web |url=http://www.ext.vt.edu/departments/entomology/factsheets/mosquito.html |título=Mosquito |acessodata=2007-05-19 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071211221752/http://www.ext.vt.edu/departments/entomology/factsheets/mosquito.html |arquivodata=2007-12-11 |urlmorta=yes }}</ref> e peso de até 2,5&nbsp;mg. Um mosquito pode voar por 1 a 4 horas continuamente até 1–2&nbsp;[[Quilômetro por hora|km / h]]<ref>{{Citar web |url=http://www.sove.org/Journal%20PDF/journal%202004%20pdfs/Kaufmann.pdf |titulo=Cópia arquivada |acessodata=2007-12-30 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071202120847/http://www.sove.org/Journal%20PDF/journal%202004%20pdfs/Kaufmann.pdf |arquivodata=2007-12-02 |urlmorta=yes }}</ref> viajando até 10&nbsp;km em uma [[noite]]. A maioria das espécies alimenta-se no período com menos [[luminosidade]], do [[entardecer]] ao [[amanhecer]].


== Regionalismos ==
== Regionalismos ==
Em várias partes do Brasil, faz-se distinção entre mosquito e pernilongo: o primeiro refere-se a pequenas moscas, como as [[drosófila]]s, enquanto que o segundo, além dessa denominação, é também referido como "muriçoca".<ref>Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa, ed. Nova Fronteira</ref> Na maioria dos estados da [[Região Norte do Brasil]], este pernilongo chama-se "carapanã".<ref>Dicionário Online de Português, http://www.dicio.com.br/carapana_2/ 10 de Janeiro de 2010</ref>
Em várias partes do [[Brasil]], faz-se distinção entre mosquito e pernilongo: o primeiro refere-se a pequenas moscas, como as [[drosófila]]s, enquanto que o segundo, além dessa denominação, é também referido como "muriçoca".<ref>Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa, ed. Nova Fronteira</ref> Na maioria dos estados da [[Região Norte do Brasil]], este pernilongo chama-se "carapanã".<ref>Dicionário Online de Português, http://www.dicio.com.br/carapana_2/ 10 de Janeiro de 2010</ref> As fêmeas do pernilongo são também conhecidas como "melgas" em [[Portugal]].<ref>https://www.publico.pt/2021/09/29/ciencia/noticia/ha-33-especies-melgas-identificadas-portugal-1979233</ref>
As fêmeas do pernilongo são também conhecidas como "melgas" ou "trompeteiros".


== Etimologia ==
== Etimologia ==
"Mosquito" vem do [[latim]] ''musca''.<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. pp.1 163,1 162</ref> "Pernilongo" é uma referência às longas pernas do inseto.<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 314</ref> "Mosquito-prego" é uma referência a sua picada que se assemelha à perfuração de um [[prego]]. "Muriçoca", "meruçoca" e "muruçoca" são oriundos do [[Língua tupi|tupi]] ''muri'soka''.<ref name="FERREIRA, A. B. H. 1986. p.1">FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1</ref> "Carapanã" vem do tupi ''karapa'nã''.<ref name="FERREIRA, A. B. H. 1986. p.348">FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.348</ref> "Carapanã-pinima" vem da junção dos termos tupis ''karapa'nã'' ("mosquito") e ''pi'nima'' ("pintado).<ref name="FERREIRA, A. B. H. 1986. p.348"/> "Fincão" e "fincudo" vem de "fincar"<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.781</ref> e são uma referência a sua picada. "Sovela" é uma referência ao instrumento cortante homônimo utilizado pelos sapateiros e correeiros,<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 616</ref> numa alusão à picada dos insetos. "Perereca" vem do [[gerúndio]] do tupi ''pere'reg'', "ir aos saltos"<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 308</ref> e é uma alusão ao hábito do inseto de pular de um lugar para outro para fugir de seus inimigos. "Bicuda" é uma alusão à sua picada.
"Mosquito" vem do [[latim]] ''musca''.<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. pp.1 163,1 162</ref> "Pernilongo" é uma referência às longas [[perna]]s do inseto.<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 314</ref> "Mosquito-prego" é uma referência a sua picada que se assemelha à perfuração de um [[prego]]. "Muriçoca", "meruçoca" e "muruçoca" são oriundos do [[Língua tupi|tupi]] ''muri'soka''.<ref name="FERREIRA, A. B. H. 1986. p.1">FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1</ref> "Carapanã" vem do tupi ''karapa'nã''.<ref name="FERREIRA, A. B. H. 1986. p.348">FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.348</ref> "Carapanã-pinima" vem da junção dos termos tupis ''karapa'nã'' ("mosquito") e ''pi'nima'' ("pintado).<ref name="FERREIRA, A. B. H. 1986. p.348"/> "Fincão" e "fincudo" vem de "fincar"<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.781</ref> e são uma referência a sua picada. "Sovela" é uma referência ao instrumento cortante homônimo utilizado pelos sapateiros e correeiros,<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 616</ref> numa alusão à picada dos insetos. "Perereca" vem do [[gerúndio]] do tupi ''pere'reg'', "ir aos saltos"<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 308</ref> e é uma alusão ao hábito do inseto de pular de um lugar para outro para fugir de seus inimigos. "Bicuda" é uma alusão à sua picada.


== Evolução ==
== Evolução ==
[[Imagem:Insects in baltic amber.jpg|thumb|200px|Um [[mosquito]] e uma [[mosca]] num colar de âmbar Báltico, estimado entre 40 e 60 milhões de anos]]
[[Imagem:Insects in baltic amber.jpg|thumb|200px|Um [[mosquito]] e uma [[mosca]] num colar de [[âmbar]] [[Báltico]], estimado entre 40 e 60 milhões de [[ano]]s.]]
Acredita-se que os mosquitos tenham evoluído há cerca de 170 milhões de anos, no momento o primeiro registro conhecida ocorreu durante o período [[Jurássico]] (199-144 milhões de anos atrás), sendo o mais antigos fósseis conhecidos do [[Cretáceo]] (144-65 milhões de anos atrás).<ref>[http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=16117891 French language]</ref>
Acredita-se que os mosquitos tenham evoluído há cerca de 170 milhões de anos, o primeiro registro conhecido ocorreu durante o período [[Jurássico]] (199 a 144 milhões de anos), sendo o mais antigo [[fóssil]] conhecidos do [[Cretáceo]] (144 a 65 milhões de anos).<ref>[http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=16117891 French language]</ref>
Acredita-se que tenham evoluído na [[América do Sul]], espalhando-se inicialmente para o norte do continente [[Laurásia]] e re-entrando nos trópicos pelo norte do país.<ref>{{Citar web |url=http://www.sciencemag.org/feature/data/letters/v295i5557p971a.pdf |titulo=Cópia arquivada |acessodata=2007-12-30 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071202120846/http://www.sciencemag.org/feature/data/letters/v295i5557p971a.pdf |arquivodata=2007-12-02 |urlmorta=yes }}</ref>
Acredita-se que tenham evoluído na [[América do Sul]], espalhando-se inicialmente para o norte do [[continente]] [[Laurásia]] e retornando aos [[trópico]]s pelo [[norte]].<ref>{{Citar web |url=http://www.sciencemag.org/feature/data/letters/v295i5557p971a.pdf |titulo=Cópia arquivada |acessodata=2007-12-30 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071202120846/http://www.sciencemag.org/feature/data/letters/v295i5557p971a.pdf |arquivodata=2007-12-02 |urlmorta=yes }}</ref>
A família Culicidae, um grupo irmão de [[Chaoboridae]], pertence à ordem [[Diptera]] e contém cerca de 3600 espécies em três subfamílias: [[Anophelinae]] (3 gêneros), o [[Culicinae]] (pelo menos 37 gêneros e mais de 80% de todas as espécies) E os [[Toxorhynchitinae]] (1 gênero).


== Biologia ==
== Biologia ==
=== Hábitos alimentares ===
=== Hábitos alimentares ===
Nos chamados mosquitos a [[probóscide]] (tromba) está adaptada para a sucção de líquidos como [[néctar]], [[seiva]] ou [[sangue]]. Ambos os sexos se alimentam de néctar, mas a fêmea também é capaz de haematofagia (beber sangue). Fêmeas não precisam de sangue para sobreviver, mas precisam de substâncias suplementares (como proteínas e ferro) para o desenvolvimento e postura dos seus ovos, menos a sub familia [[Toxorhynchitinae]] que é constituida de larvas predadoras.
Nos chamados mosquitos a [[probóscide]] (tromba) está adaptada para a sucção de [[líquido]]s como [[néctar]], [[seiva]] ou [[sangue]]. Ambos os sexos se [[Alimentação|alimentam]] de néctar, mas a fêmea também é capaz de hematofagia (beber sangue). Fêmeas não precisam de sangue para sobreviver, mas precisam de substâncias suplementares (como proteínas e ferro) para o desenvolvimento e postura dos seus [[ovo]]s, menos a sub família [[Toxorhynchitinae]] que é constituída de [[larva]]s [[Predação|predadoras]].


=== Anatomia ===
=== Anatomia ===
O mosquito é composto por uma cabeça, tórax e abdómen, o corpo é composto de uma série de segmentos. A cabeça é, na sua maior parte, composta dos olhos e probóscide. Cada olho é constituído por muitas e minúsculas lentes que formam um olho composto. Este tipo de olho permite um grande campo de visão que facilita a deteção de movimentos. O probóscide é o aparelho perfurante usado para sugar sangue de suas presas. O tórax tem um par de asas e um par de halteres. No abdómen se encontra o [[intestino]] posterior e as [[gónodas]].
O mosquito é composto por uma [[cabeça]], tórax e [[abdómen]], o [[corpo]] é composto de uma série de [[Segmentação (biologia)|segmentos]]. A cabeça é, na sua maior parte, composta dos [[olho]]s e probóscide. Cada olho é constituído por muitas e minúsculas lentes que formam um olho composto. Este tipo de olho permite um grande campo de visão que facilita a deteção de [[movimento]]s. O probóscide é o aparelho perfurante usado para sugar sangue de suas presas. O tórax tem um par de asas e um par de halteres. No abdómen se encontra o [[intestino]] posterior e as [[gónada]]s.


=== Ciclo de vida ===
=== Ciclo de vida ===
Em seu ciclo de vida do mosquito sofre [[Metamorfose|metamorfose completa]], passando por quatro fases distintas: [[ovo]], [[larva]], [[pupa]], e adultos, primeiramente descrito pelo filósofo grego [[Aristóteles]].<ref>{{Citar web |url=http://www.mosquitoes.org/LifeCycle.html |titulo=Cópia arquivada |acessodata=2007-12-31 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20030805155738/http://www.mosquitoes.org/LifeCycle.html |arquivodata=2003-08-05 |urlmorta=yes }}</ref>
Em seu ciclo de vida do mosquito sofre [[Metamorfose|metamorfose completa]], passando por quatro fases distintas: ovo, larva, [[pupa]], e [[adulto]]s, primeiramente descrito pelo [[filósofo]] [[Grécia|grego]] [[Aristóteles]].<ref>{{Citar web |url=http://www.mosquitoes.org/LifeCycle.html |titulo=Cópia arquivada |acessodata=2007-12-31 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20030805155738/http://www.mosquitoes.org/LifeCycle.html |arquivodata=2003-08-05 |urlmorta=yes }}</ref>


==== Ovo ====
==== Ovo ====
A fêmea do mosquito põe seus ovos, um de cada vez ou juntos em jangadas com uma centena ou mais, numa superfície fresca ou quaisquer águas estagnadas. Os mosquitos ''[[Anopheles]]'' e ''[[Aedes]]'' não fazem ovo jangadas mas põe seus ovos separadamente. ''[[Culex]]'', [[Culiseta]] e Anopheles põe os seus ovos na água enquanto Aedes põe seus ovos em solo úmido que é periodicamente alagado pela água. A maioria dos ovos eclodem em larvas em cerca de 48 horas
A fêmea do mosquito põe seus ovos, um de cada vez ou juntos em jangadas com uma centena ou mais, numa superfície fresca ou quaisquer [[Água estagnada|águas estagnadas]]. Os mosquitos ''[[Anopheles]]'' e ''[[Aedes]]'' não fazem ovo jangadas mas põe seus ovos separadamente. ''[[Culex]]'', [[Culiseta]] e Anopheles põe os seus ovos na água enquanto Aedes põe seus ovos em [[solo]] [[Humidade|húmido]] que é periodicamente alagado pela água. A maioria dos ovos [[Eclosão|eclodem]] em larvas em cerca de 48 horas.


==== Larval ====
==== Larval ====
[[Imagem:Larva aedes.JPG|thumb|Larvas de Culicidae coletadas pela vigilância epidemiológica]]
[[Imagem:Larva aedes.JPG|thumb|[[Larva]]s de Culicidae coletadas pela vigilância [[Epidemiologia|epidemiológica]].]]
Os ovos incubados transformam-se em larvas que vivem na água, próximo à superfície, para respirar o ar atmosférico. A primeira fase larval é conhecida como o primeiro estágio. Com o crescimento ocorrem as mudas, cerca de quatro vezes, que cresce após cada muda. Após a primeira muda ocorre o segundo estágios e, em seguida, o terceiro estágio, depois o quarto. A maioria das larvas utiliza o sifão, que é um tubo ligado à superfície da água para respirar. As larvas ''Anopheles'' não têm um sifão e por isso se mantém paralelas à superfície da água. As larvas comem [[microrganismos]] e [[matéria orgânica]] na água. Elas podem viver na água de 7 a 14 dias, dependendo da temperatura. O comprimento das três primeiras etapas (ou estágios) depende da espécie e da temperatura, com temperaturas mais baixas há o aumento da duração da fase de desenvolvimento.<ref>{{Citar web |url=http://app.nea.gov.sg/cms/htdocs/article.asp?pid=2960 |titulo=Cópia arquivada |acessodata=2007-12-31 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071215112203/http://app.nea.gov.sg/cms/htdocs/article.asp?pid=2960 |arquivodata=2007-12-15 |urlmorta=yes }}</ref>
Os ovos [[Incubação|incubados]] transformam-se em larvas que vivem na água, próximo à superfície, para respirar o [[ar atmosférico]]. A primeira fase larval é conhecida como o primeiro [[Ínstar|estágio]]. Com o crescimento ocorrem as [[Ecdise|mudas]], cerca de quatro vezes, que cresce após cada muda. Após a primeira muda ocorre o segundo estágios e, em seguida, o terceiro estágio, depois o quarto. A maioria das larvas utiliza o sifão, que é um tubo ligado à superfície da água para respirar. As larvas ''Anopheles'' não têm um sifão e por isso se mantém paralelas à superfície da água. As larvas comem [[microrganismos]] e [[matéria orgânica]] na água. Elas podem viver na água de 7 a 14 dias, dependendo da [[temperatura]]. O comprimento das três primeiras etapas (ou estágios) depende da espécie e da temperatura, com temperaturas mais baixas há o aumento da duração da fase de desenvolvimento.<ref>{{Citar web |url=http://app.nea.gov.sg/cms/htdocs/article.asp?pid=2960 |titulo=Cópia arquivada |acessodata=2007-12-31 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071215112203/http://app.nea.gov.sg/cms/htdocs/article.asp?pid=2960 |arquivodata=2007-12-15 |urlmorta=yes }}</ref>


==== Pupa ====
==== Pupa ====
As pupas são mais leves que a água e flutuam sobe a superfície enquanto ocorre a metamorfose da larva mosquito (mudanças) em um mosquito adulto em cerca de dois dias. Não apresentam boca e durante este período o mosquito não se alimenta e utiliza as reservas de energia acumuladas durante o período larvar.
As pupas são mais leves que a água e [[Impulsão|flutuam]] sobre a superfície enquanto ocorre a [[metamorfose]] da larva mosquito (mudanças) em um mosquito adulto em cerca de dois dias. Não apresentam boca e durante este período o mosquito não se alimenta e utiliza as reservas de energia acumuladas durante o período larval.


==== Adulto ====
==== Adulto ====
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=== Larva ===
=== Larva ===
A subfamília ''Toxorhynchitinae'' se diferencia das outras SubFamílias por ter a larva de porte grande com listra na região cefálica. O ''Culicinae'' e ''Anophelinae'' se diferenciam pelo sifão respiratório, que no ''Anophelinae'' esta ausente, o que os obriga a nadar paralelamente à água, e em ''Culicinae'' está presente, o que os permite formar um ângulo de 45°, em média, com a lâmina de água.
A subfamília ''Toxorhynchitinae'' se diferencia das outras subfamílias por ter a larva de porte grande com listra na região cefálica. O ''Culicinae'' e ''Anophelinae'' se diferenciam pelo sifão respiratório, que no ''Anophelinae'' esta ausente, o que os obriga a nadar paralelamente à água, e em ''Culicinae'' está presente, o que os permite formar um ângulo de 45°, em média, com a lâmina de água.


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Imagem:Mosquito larva.jpg|Larva da subfamília [[Culicinae]] com sifão respiratório
Imagem:Mosquito larva.jpg|Larva da subfamília [[Culicinae]] com sifão respiratório.
Image:Culicidae fg05.jpg|Sifão respiratório presente nos Culicineos
Image:Culicidae fg05.jpg|Sifão respiratório presente nos Culicineos.
Imagem:Anopheles larve.jpg|Larva da subfamília [[Anophelinae]], sem sifão respiratório
Imagem:Anopheles larve.jpg|Larva da [[subfamília]] [[Anophelinae]], sem sifão respiratório.
Imagem:Toxorhynchites speciosus 03 L.D..jpg|Larva da subfamília [[Toxorhynchitinae]] com sifão respiratório
Imagem:Toxorhynchites speciosus 03 L.D..jpg|Larva da [[subfamília]] [[Toxorhynchitinae]] com sifão respiratório.
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=== Adulto ===
=== Adulto ===
Nos adultos, ''Toxorhynchitinae'' se diferencia das outras SubFamília por ter a probóscide curva, normalmente para baixo, adaptada para coletar néctar, e o ''Culicinae'' e ''Anophelinae'' se diferenciam devido ao escutelo arredondado e primeiro tergito abdominal nu no ''Anophelinae'', enquanto em ''Culicinae'' primeiro tergito abdominal com escamas e escutelo é trilobado.
Nos adultos, ''Toxorhynchitinae'' se diferencia das outras subfamília por ter a probóscide curva, normalmente para baixo, adaptada para coletar néctar, e o ''Culicinae'' e ''Anophelinae'' se diferenciam devido ao [[escutelo (entomologia)|escutelo]] arredondado e primeiro [[Esclerito (artrópodes)|tergito]] abdominal nu no ''Anophelinae'', enquanto em ''Culicinae'' primeiro tergito abdominal com escamas e escutelo é trilobado.


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Imagem:Anopheles gambiae mosquito feeding 1354.p lores.jpg|Adulto da subfamília [[Anophelinae]]
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Imagem:Anopheles stephensi.jpeg|Adulto da subfamília Anophelinae
Imagem:Anopheles stephensi.jpeg|Adulto da [[subfamília]] [[Anophelinae]].
Imagem:Aedes aegypti biting human.jpg|Adulto da subfamília [[Culicinae]]
Imagem:Aedes aegypti biting human.jpg|Adulto da [[subfamília]] [[Culicinae]].
Imagem:Mattiparkkonen Aedesaegypti.JPG|Adulto da subfamília Culicinae
Imagem:Mattiparkkonen Aedesaegypti.JPG|Adulto da [[subfamília]] [[Culicinae]].
Imagem:Toxorhynchites speciosus 01 L.D..jpg|Adulto da subfamília [[Toxorhynchitinae]]
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== Ligações externas ==
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 Nota: "Mosquito" redireciona para este artigo. Para outras acepções com esse termo, veja Mosquito (desambiguação).
Como ler uma infocaixa de taxonomiaCulicidae
Culiseta longiareolata
Culiseta longiareolata
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Diptera
Subordem: Nematocera
Família: Culicidae
Subfamílias
Toxorhynchitinae

Culicinae

Anophelinae

Culicidae é uma família de insetos habitualmente chamados de muriçocas, mosquitos ou pernilongos. As fêmeas em muitas regiões são designadas vulgarmente como melgas. Como os outros membros da ordem Diptera, os mosquitos têm um par de asas e um par de halteres. Em geral, apresentam dimorfismo sexual acentuado: as fêmeas apresentam antenas pilosas e são muito mais corpulentas que os machos, que apresentam antenas plumosas.

As fêmeas na maioria das espécies de mosquitos sugam sangue (hematófaga) de outros animais,[1] que lhes deu a fama de ser o mais mortífero vetor de doenças conhecido pelo homem, matando milhões de pessoas ao longo de milhares de anos e que continuam a matar milhões por ano com a disseminação de doenças.[2][3]

O comprimento varia, mas raramente é superior a 16 milímetros,[4] e peso de até 2,5 mg. Um mosquito pode voar por 1 a 4 horas continuamente até 1–2 km / h[5] viajando até 10 km em uma noite. A maioria das espécies alimenta-se no período com menos luminosidade, do entardecer ao amanhecer.

Regionalismos

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Em várias partes do Brasil, faz-se distinção entre mosquito e pernilongo: o primeiro refere-se a pequenas moscas, como as drosófilas, enquanto que o segundo, além dessa denominação, é também referido como "muriçoca".[6] Na maioria dos estados da Região Norte do Brasil, este pernilongo chama-se "carapanã".[7] As fêmeas do pernilongo são também conhecidas como "melgas" em Portugal.[8]

"Mosquito" vem do latim musca.[9] "Pernilongo" é uma referência às longas pernas do inseto.[10] "Mosquito-prego" é uma referência a sua picada que se assemelha à perfuração de um prego. "Muriçoca", "meruçoca" e "muruçoca" são oriundos do tupi muri'soka.[11] "Carapanã" vem do tupi karapa'nã.[12] "Carapanã-pinima" vem da junção dos termos tupis karapa'nã ("mosquito") e pi'nima ("pintado).[12] "Fincão" e "fincudo" vem de "fincar"[13] e são uma referência a sua picada. "Sovela" é uma referência ao instrumento cortante homônimo utilizado pelos sapateiros e correeiros,[14] numa alusão à picada dos insetos. "Perereca" vem do gerúndio do tupi pere'reg, "ir aos saltos"[15] e é uma alusão ao hábito do inseto de pular de um lugar para outro para fugir de seus inimigos. "Bicuda" é uma alusão à sua picada.

Um mosquito e uma mosca num colar de âmbar Báltico, estimado entre 40 e 60 milhões de anos.

Acredita-se que os mosquitos tenham evoluído há cerca de 170 milhões de anos, o primeiro registro conhecido ocorreu durante o período Jurássico (há 199 a 144 milhões de anos), sendo o mais antigo fóssil conhecidos do Cretáceo (há 144 a 65 milhões de anos).[16] Acredita-se que tenham evoluído na América do Sul, espalhando-se inicialmente para o norte do continente Laurásia e retornando aos trópicos pelo norte.[17]

Hábitos alimentares

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Nos chamados mosquitos a probóscide (tromba) está adaptada para a sucção de líquidos como néctar, seiva ou sangue. Ambos os sexos se alimentam de néctar, mas a fêmea também é capaz de hematofagia (beber sangue). Fêmeas não precisam de sangue para sobreviver, mas precisam de substâncias suplementares (como proteínas e ferro) para o desenvolvimento e postura dos seus ovos, menos a sub família Toxorhynchitinae que é constituída de larvas predadoras.

O mosquito é composto por uma cabeça, tórax e abdómen, o corpo é composto de uma série de segmentos. A cabeça é, na sua maior parte, composta dos olhos e probóscide. Cada olho é constituído por muitas e minúsculas lentes que formam um olho composto. Este tipo de olho permite um grande campo de visão que facilita a deteção de movimentos. O probóscide é o aparelho perfurante usado para sugar sangue de suas presas. O tórax tem um par de asas e um par de halteres. No abdómen se encontra o intestino posterior e as gónadas.

Ciclo de vida

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Em seu ciclo de vida do mosquito sofre metamorfose completa, passando por quatro fases distintas: ovo, larva, pupa, e adultos, primeiramente descrito pelo filósofo grego Aristóteles.[18]

A fêmea do mosquito põe seus ovos, um de cada vez ou juntos em jangadas com uma centena ou mais, numa superfície fresca ou quaisquer águas estagnadas. Os mosquitos Anopheles e Aedes não fazem ovo jangadas mas põe seus ovos separadamente. Culex, Culiseta e Anopheles põe os seus ovos na água enquanto Aedes põe seus ovos em solo húmido que é periodicamente alagado pela água. A maioria dos ovos eclodem em larvas em cerca de 48 horas.

Larvas de Culicidae coletadas pela vigilância epidemiológica.

Os ovos incubados transformam-se em larvas que vivem na água, próximo à superfície, para respirar o ar atmosférico. A primeira fase larval é conhecida como o primeiro estágio. Com o crescimento ocorrem as mudas, cerca de quatro vezes, que cresce após cada muda. Após a primeira muda ocorre o segundo estágios e, em seguida, o terceiro estágio, depois o quarto. A maioria das larvas utiliza o sifão, que é um tubo ligado à superfície da água para respirar. As larvas Anopheles não têm um sifão e por isso se mantém paralelas à superfície da água. As larvas comem microrganismos e matéria orgânica na água. Elas podem viver na água de 7 a 14 dias, dependendo da temperatura. O comprimento das três primeiras etapas (ou estágios) depende da espécie e da temperatura, com temperaturas mais baixas há o aumento da duração da fase de desenvolvimento.[19]

As pupas são mais leves que a água e flutuam sobre a superfície enquanto ocorre a metamorfose da larva mosquito (mudanças) em um mosquito adulto em cerca de dois dias. Não apresentam boca e durante este período o mosquito não se alimenta e utiliza as reservas de energia acumuladas durante o período larval.

Os adultos recém emergidos do estado de pupa deve repousar sobre a superfície da água por um curto espaço de tempo para permitir que o seu exoesqueleto se seque e todos os seus componentes endureçam antes que possa voar.

Chave de identificação das subfamílias que estão contidas na família Culicidae.

A subfamília Toxorhynchitinae se diferencia das outras subfamílias por ter a larva de porte grande com listra na região cefálica. O Culicinae e Anophelinae se diferenciam pelo sifão respiratório, que no Anophelinae esta ausente, o que os obriga a nadar paralelamente à água, e em Culicinae está presente, o que os permite formar um ângulo de 45°, em média, com a lâmina de água.

Nos adultos, Toxorhynchitinae se diferencia das outras subfamília por ter a probóscide curva, normalmente para baixo, adaptada para coletar néctar, e o Culicinae e Anophelinae se diferenciam devido ao escutelo arredondado e primeiro tergito abdominal nu no Anophelinae, enquanto em Culicinae primeiro tergito abdominal com escamas e escutelo é trilobado.

Referência bibliográfica

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Wikispecies
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Culicidae
  • Consoli RAGB, Lourenço-de-Oliveira R. (1994). "Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil" (PDF) . Editora Fundação Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil.
  • Corrêa RR, Ramalho GR. Revisão de Phoniomyia Theobald, 1903. Folia Clínica et Biológica, 1956,25:1-176
  • Forattini OP. Culicidologia médica: identificação, biologia, epidemiologia v.2. EDUSP São Paulo, 2002.
  • Peryassú AG. Os Culicídeos do Brasil. Trabalho do Instituto de Manguinhos. Typographia Leuzinger, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1908,322-407

Referências

  1. «Tiny Mosquito: Understanding the Mosquito». Consultado em 19 de maio de 2007 
  2. Molavi, Afshin (12 de junho de 2003). «Africa's Malaria Death Toll Still "Outrageously High"». National Geographic. Consultado em 27 de julho de 2007 
  3. «Pest Control—Mosquitoes». Consultado em 27 de julho de 2007. Arquivado do original em 11 de julho de 2007 
  4. «Mosquito». Consultado em 19 de maio de 2007. Arquivado do original em 11 de dezembro de 2007 
  5. «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 30 de dezembro de 2007. Arquivado do original (PDF) em 2 de dezembro de 2007 
  6. Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa, ed. Nova Fronteira
  7. Dicionário Online de Português, http://www.dicio.com.br/carapana_2/ 10 de Janeiro de 2010
  8. https://www.publico.pt/2021/09/29/ciencia/noticia/ha-33-especies-melgas-identificadas-portugal-1979233
  9. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. pp.1 163,1 162
  10. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 314
  11. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1
  12. a b FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.348
  13. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.781
  14. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 616
  15. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 308
  16. French language
  17. «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 30 de dezembro de 2007. Arquivado do original (PDF) em 2 de dezembro de 2007 
  18. «Cópia arquivada». Consultado em 31 de dezembro de 2007. Arquivado do original em 5 de agosto de 2003 
  19. «Cópia arquivada». Consultado em 31 de dezembro de 2007. Arquivado do original em 15 de dezembro de 2007 

Ligações externas

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