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==Bibliografia==

Era usada com estocadas profunda e cortes laterais giratórios com o objetivo de decepar membros ou perfurar orgãos vitais. Em contexto bélico, era comum levar até três ( à esquerda, à direita e atrás), sendo certo que se combatia apenas com duas de cada vez. As variantes mais longas e rectilíneas das cris eram amiúde empregues em execuções ritualizadas, através de punhalada directa ao coração.<ref name="Yingya Shenglan">{{citar livro| título=[[Yingya Shenglan|Ying-yai Sheng-lan]] (瀛涯胜览) The Overall Survey of the Ocean's Shore|ultimo=Ma| primeiro= Huan|editora=Cambridge University Press|series=[[Hakluyt Society]]|ano=1970|local= Cambridge}}</ref>

== Feitio ==
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{{Referências}}

== Bibliografia ==
* Duuren, David: van (1998), The Kris; An Earthly Approach to a Cosmic Symbol, Wijk en Aalburg, Pictures Publishers.
* Duuren, David: van (1998), The Kris; An Earthly Approach to a Cosmic Symbol, Wijk en Aalburg, Pictures Publishers.
* Duuren, David: van (2002), Krisses; A Critical Bibliography, Wijk en Aalburg, Pictures Publishers.
* Duuren, David: van (2002), Krisses; A Critical Bibliography, Wijk en Aalburg, Pictures Publishers.
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* Rassers, W.H. (1940), On the Javanese kris, in Bijdragen tot de Taal-, Land- en Volkenkunde (1940), n. 99, pp. 377–403.
* Rassers, W.H. (1940), On the Javanese kris, in Bijdragen tot de Taal-, Land- en Volkenkunde (1940), n. 99, pp. 377–403.


== Ligações externas ==
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[[Categoria:Adagas]]
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Edição atual tal como às 04h47min de 9 de março de 2024

Kris
Kris

Kris (em javanês: kêrìs,[1] krama Javanês: wangkingan), também chamada cris[2] pelos exploradores portugueses,[3] é uma adaga assimétrica de lâmina ondulada, típica do Sudoeste Asiático, utilizada nos arquipélagos da Indonésia e da Malásia.

Originária de Java, ilha a que está intimamente arraigada numa infinidade de aspectos culturais e religiosos, por torno do século IX, espargiu-se pela Indonésia, Filipinas, Malásia e ulteriormente Tailândia.[4]:266

Apesar da sua importância cultural e ritual para a cultura javanesa, também ocupa uma importância ingente nas culturas balinesa, malaia, sudanesa, banjar, entre outras.[5]

Era usada com estocadas profunda e cortes laterais giratórios com o objetivo de decepar membros ou perfurar orgãos vitais. Em contexto bélico, era comum levar até três ( à esquerda, à direita e atrás), sendo certo que se combatia apenas com duas de cada vez. As variantes mais longas e rectilíneas das cris eram amiúde empregues em execuções ritualizadas, através de punhalada directa ao coração.[6]

Tem uma lâmina de dois gumes, amiúde exornada, pode ser recta ou ondulada, sendo certo que as cris onduladas possuem tradicionalmente um número ímpar de ondulações, os chamados luks.[7]

Com lâminas que podem ir dos 15 aos 30 centímentros, têm um comprimento total de cerca de 35 a 50 centímetros e pesam aproximadamente 350 a 500 gramas.[4] :267

A cris triparte-se em: lâmina (a bilá, dita bilah or wilah), o punho ou empunhadura (o úlu, dito hulu), e a bainha (guaranca, dita warangka). Cada uma destas partes são autênticas peças de arte, amiúde esculpidas com intrincados relevos, nos mais variados materiais: como sendo metais e pedras preciosas, madeiras exóticas ou mesmo marfim. Nas culturas de base budista e hinduísta, tradicionalmente, conferia-se à empunhadura a forma de uma estatueta, ao passo que as culturas de base islâmica soem de decorar as empunhaduras com relevos mais abstractos.[7] O valor estético duma cris abarca o dhapur (que se traduz no feitio da lâmina, desdobrando-se em 60 variantes possíveis), o pamor (que se traduz pelo padrão decorativo embutido no metal, desdobrando-se em 250 variantes), e o tangguh, que se reporta à idade e origem da cris.[8]

Referências

  1. Kamus Pepak Basa Jawa,Sudaryanto/Pranowo, 2001, #1359
  2. «Dicionário Online - Dicionário Caldas Aulete - Significado de cris». aulete.com.br. Consultado em 16 de outubro de 2020 
  3. M. C. Costa, António Luiz (2015). Armas Brancas- Lanças, Espadas, Maças e Flechas: Como Lutar Sem Pólvora Da Pré-História ao Século XXI. São Paulo: Draco. p. 37 
  4. a b Top 100 Cultural Wonders of Indonesia. Jakarta: Ministry of Education and Culture of the Republic of Indonesia. 2015. ISBN 978-979-1274-66-1 
  5. Groneman, Isaäc (2009). «The Javanese Kris» (PDF). Leiden: Leiden and KITLV Press. The Javanese Kris: 27. Consultado em 29 de Julho de 2014 
  6. Ma, Huan (1970). Ying-yai Sheng-lan (瀛涯胜览) The Overall Survey of the Ocean's Shore. Col: Hakluyt Society. Cambridge: Cambridge University Press 
  7. a b M. C. Costa, António Luiz (2015). Armas Brancas- Lanças, Espadas, Maças e Flechas: Como Lutar Sem Pólvora Da Pré-História ao Século XXI. São Paulo: Draco. p. 37 
  8. UNESCO Indonesian Kris
  • Duuren, David: van (1998), The Kris; An Earthly Approach to a Cosmic Symbol, Wijk en Aalburg, Pictures Publishers.
  • Duuren, David: van (2002), Krisses; A Critical Bibliography, Wijk en Aalburg, Pictures Publishers.
  • Pogadaev, Victor (2007), Ya Khochu Obruchit’sya s Krisom, in Vostochnaya Kollektsia (2007), Mosca, Russian State Library, n. 3 (30), ISSN 1681-7559, pp. 133-141.
  • Rassers, W.H. (1940), On the Javanese kris, in Bijdragen tot de Taal-, Land- en Volkenkunde (1940), n. 99, pp. 377–403.

Ligações externas

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