Forças Armadas de Cuba: diferenças entre revisões
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As '''Forças Armadas Revolucionárias Cubanas''' (em [[Língua castelhana|espanhol]]: ''Fuerzas Armadas Revolucionarias'' — '''FAR''') consiste de uma força militar terrestre, aérea e naval, além de milícias paramilitares [[Milícias de Tropas Territoriais|territoriais]] (''Milicias de Tropas Territoriales'' – MTT), Exército Juvenil do Trabalho (''Ejército Juvenil del Trabajo'' – EJT) e as Brigadas de Produção e Defesa (''Brigadas de Producción y Defensa'' – BPD), mais a organização de Defesa Civil (''Defensa Civil de Cuba'' – DCC) e a Instituição de Reservas Nacionais (''Instituto Nacional de las Reservas Estatales'' – INRE). Todos estes grupos estão subordinados ao [[Ministério das Forças Armadas Revolucionárias (Cuba)|Ministério das Forças Armadas Revolucionárias]] (''Ministerio de las Fuerzas Armadas Revolucionarias'' – MINFAR). |
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As forças armadas são há muito tempo a instituição mais poderosa de [[Cuba]].<ref>{{citar periódico |url=http://ctp.iccas.miami.edu/Research_Studies/BLatell.pdf |título=The Cuban military and transition dynamics |data=2003 |acessodata=21-09-2023 |periódico=Institute for Cuban and Cuban-American |publicado=Studies University of Miami |ultimo=Latell |primeiro=Brian |pagina=1-49 |lingua=en |isbn=0-9704916-9-7 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20090326012540/http://ctp.iccas.miami.edu/Research_Studies/BLatell.pdf |arquivodata=2009-03-26 |urlmorta=sim}}</ref> As FAR gerem muitas [[Empresa|empresas]] em sectores económicos-chave que representam cerca de 4% da [[Economia de Cuba|economia cubana]].<ref name=":0">{{Citar web|ultimo=LeoGrande|primeiro=William M.|url=https://www.huffpost.com/entry/does-the-cuban-military-really-control-sixty-percent_b_59530b0ee4b0f078efd985d8|titulo=Does the Cuban Military Really Control Sixty Percent of the Economy?|data=2017-06-28|acessodata=2023-09-22|website=HuffPost|lingua=en}}</ref><ref>{{citar periódico |url=http://ctp.iccas.miami.edu/website_documents/Challenges.pdf |título=Challenges to a Post-Castro Cuba |data=2007 |acessodata=2023-09-21 |periódico=Harvard International Review |ultimo=Suchlicki |primeiro=Jaime |lingua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20100610184852/http://ctp.iccas.miami.edu/website_documents/Challenges.pdf |arquivodata=2010-06-10 |urlmorta=sim}}</ref> Estas empresas são geridas pela holding Grupo de Administração Empresarial S.A. (GAESA), que se reporta ao Ministério das Forças Armadas Revolucionárias (MINFAR).<ref name=":0" /> As FAR também serviram como base do ex-primeiro secretário do [[Partido Comunista de Cuba|Partido Comunista Cubano]], bem como do ex-[[Presidente da República de Cuba|presidente de Cuba]], [[Raúl Castro]]. Em numerosos discursos, Raúl Castro enfatizou o papel das forças armadas como “parceiro do povo”.<ref>{{citar periódico |url=http://icdcprague.org/download/speeches/Maria_Werlau_ENG.pdf |título=The Outlook for Cuba and What International Actors Should Avoid |data=25-04-2007 |acessodata=21-09-2023 |ultimo=Zilla |primeiro=Claudia |pagina=1-5 |lingua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20090606023327/http://icdcprague.org/download/speeches/Maria_Werlau_ENG.pdf |arquivodata=2009-06-06 |urlmorta=não}}</ref> |
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== Generalidades == |
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Entre 1966 e o fim da década de 1980, o governo da [[União Soviética]] apoiou irrestritamente o regime de Cuba, mantendo suas forças armadas atualizadas e bem equipadas com armamento soviético, projetando assim um dos exércitos mais poderosos da América Latina. A primeira missão militar de Cuba no exterior foi em Gana, na África, em 1961. Outra missão aconteceu na Argélia, em 1963, com uma brigada médica.<ref>John Williams, [http://www.theatlantic.com/magazine/archive/1988/08/cuba-havana-apos-s-military-machine/5932/ Cuba: Havana's Military Machine], The Atlantic, agosto de 1988</ref> Outros países também viram presença de tropas cubanas desde a década de 60, como na Síria em 1973, Etiópia em 1978, e Nicarágua e El Salvador na década de 80. A maior [[Operação Carlota|intervenção foi em Angola]], que durou de 1975 a 1991. |
Entre 1966 e o fim da década de 1980, o governo da [[União Soviética]] apoiou irrestritamente o regime de Cuba, mantendo suas forças armadas atualizadas e bem equipadas com armamento soviético, projetando assim um dos exércitos mais poderosos da [[América Latina]]. A primeira missão militar de Cuba no exterior foi em Gana, na África, em 1961. Outra missão aconteceu na [[Argélia]], em 1963, com uma brigada médica.<ref>John Williams, [http://www.theatlantic.com/magazine/archive/1988/08/cuba-havana-apos-s-military-machine/5932/ Cuba: Havana's Military Machine], The Atlantic, agosto de 1988</ref> Outros países também viram presença de tropas cubanas desde a década de 60, como na Síria em 1973, Etiópia em 1978, e Nicarágua e [[El Salvador]] na década de 80. A maior [[Operação Carlota|intervenção foi em Angola]], que durou de 1975 a 1991. |
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O governo soviético forneceu apoio militar e financeiro a Cuba por décadas. Após a [[invasão da Baía dos Porcos]] e a [[Crise dos mísseis de Cuba|crise dos mísseis]], o auxílio russo aumentou consideravelmente, chegando ao seu auge nos anos 80. |
O governo soviético forneceu apoio militar e financeiro a Cuba por décadas. Após a [[invasão da Baía dos Porcos]] e a [[Crise dos mísseis de Cuba|crise dos mísseis]], o auxílio russo aumentou consideravelmente, chegando ao seu auge nos anos 80. |
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Em 2012, o país estreitou seus laços militares com a [[China]].<ref>[http://www.armyrecognition.com/september_2012_new_army_military_defence_industry/china_and_cuba_agreed_to_further_deepen_military_cooperation_1609122.html Cuba and China strengthen military cooperation] – Armyrecognition.com, 16 de setembro de 2012</ref> |
Em 2012, o país estreitou seus laços militares com a [[China]].<ref>[http://www.armyrecognition.com/september_2012_new_army_military_defence_industry/china_and_cuba_agreed_to_further_deepen_military_cooperation_1609122.html Cuba and China strengthen military cooperation] – Armyrecognition.com, 16 de setembro de 2012</ref> |
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== História == |
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=== O Exército Cubano === |
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{{Artigo principal|Exército Cubano}} |
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O Exército Cubano na sua forma original foi estabelecido pela primeira vez em 1868 pelos revolucionários cubanos durante a [[Guerra dos Dez Anos]]. Em 1902, foi fundado o Exército Nacional de Cuba ({{Lang-es|''Ejército Nacional de Cuba''}}) que executaria a [[Golpe de Estado em Cuba de 1933|Revolta dos Sargentos]] em 1933, buscando melhores condições, e depondo o presidente [[Gerardo Machado]] sob a liderança do então Sargento [[Fulgencio Batista]].<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books/about/Cuba_1933.html?id=aHKwAAAAIAAJ&redir_esc=y|título=Cuba 1933: Prologue to Revolution|ultimo=Aguilar|primeiro=Luis E.|editora=Cornell University Press|ano=1972|local=Ithaca, Nova York|página=159–160|lingua=en|isbn=978-0801406607|oclc=226154|citacao=Já em 26 de agosto de 1933, a chamada ''"Junta de los Ocho"'', formada por sargentos insatisfeitos, começou a se reunir no clube de praças no quartel militar de Columbia. O resultado foi a formação da União Militar de Columbia. O programa desta junta visava organizar os escalões inferiores do exército, a fim de obter melhores condições e melhores oportunidades de promoção. Logo, percebendo a desorganização e fraqueza dos oficiais de alta patente, começaram a tramar uma insurreição geral.}}</ref> Em 1935, a força foi renomeada Exército Constitucional de Cuba ({{Lang-es|''Ejército Constitucional de Cuba''}}). Sob esta designação executou o golpe-de-estado de [[Golpe de Estado em Cuba de 1952|10 de março de 1952]], colocando uma junta militar liderada por Batista no governo.<ref>{{Citar livro|url=https://www.google.com.br/books/edition/Army_Politics_in_Cuba_1898_1958/1Ym-HR1XOGcC?hl=en&gbpv=0|título=Army Politics in Cuba, 1898-1958|ultimo=Perez|primeiro=Louis A. , Jr|editora=University of Pittsburgh Press|ano=1976|local=Pittsburgh, Pennsylvania|página=[https://books.google.com.br/books?id=1Ym-HR1XOGcC&dq=cuba+puros&pg=PA126&redir_esc=y#v=onepage&q=cuba%20puros&f=false/ 126]-[https://books.google.com.br/books?id=1Ym-HR1XOGcC&dq=cuba+puros&pg=PA127&redir_esc=y#v=onepage&q=cuba%20puros&f=true/ 127]|lingua=en|capitulo=The Civilian Interregnum, 1940-1952|isbn=978-0822976066|oclc=1945402}}</ref> O ''cuartelazo'' (quartelada) foi uma realização de habilidade organizacional consumada, com o eixo da conspiração passando pelas instalações militares da capital; as quais caíram nas mãos dos conspiradores sem resistência. Com o controlo das guarnições de [[Havana]], as forças armadas rebeldes avançaram sobre a própria capital, alcançaram as vias levando às áreas suburbanas da cidade e, por fim, capturaram os comandos provinciais.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=1Ym-HR1XOGcC&newbks=0&hl=en|título=Army Politics in Cuba, 1898-1958|ultimo=Perez|primeiro=Louis A. , Jr|editora=University of Pittsburgh Press|ano=1976|local=Pittsburgh, Pennsylvania|página=[https://books.google.com.br/books?id=1Ym-HR1XOGcC&dq=cuba+puros&pg=PA128&redir_esc=y#v=onepage&q=cuba%20puros&f=true/ 128]|lingua=en|capitulo=The Restoration of Army Preeminence, 1952-1953|isbn=978-0822976066|oclc=1945402}}</ref> |
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Ficheiro:MiG-29, Celebration of the 100th anniversary of Russian Air Force.jpg|Um caça [[MiG-29]], modelo usado pela força aérea cubana. Não se sabe se eles estão em condição de voo. |
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Ficheiro:Cuban Soldiers of Fuerzas Armadas Revolucionarias.jpg|Dois militares cubanos em uma moto. |
Ficheiro:Cuban Soldiers of Fuerzas Armadas Revolucionarias.jpg|Dois militares cubanos em uma moto. |
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Ficheiro:CubaHelico.JPG|Um [[Mil Mi-8]] da força aérea cubana. |
Ficheiro:CubaHelico.JPG|Um [[Mil Mi-8]] da força aérea cubana. |
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Edição atual tal como às 02h02min de 26 de novembro de 2023
Forças Armadas Revolucionárias Cubanas Fuerzas Armadas Revolucionarias | |
---|---|
País | Cuba |
Fundação | 1868 |
Forma atual | 1960 |
Ramos | Exército Força Aérea Marinha Forças Paramilitares |
Sede(s) | Havana |
Lideranças | |
Presidente de Cuba | Miguel Díaz-Canel (Comandante em chefe) |
Ministro da Defesa | General Álvaro López Miera |
Disponível para o serviço militar |
3,134,622 homens, idade , 3,022,063 mulheres, idade |
Pessoal ativo | ~ 50 000 militares (2019)[1] |
Pessoal na reserva | 40 000 reservistas 1 146 000 paramilitares[2] |
Despesas | |
Percentual do PIB | 2,9% (2018)[3] |
Indústria | |
Fornecedores estrangeiros | Rússia China Coreia do Norte União Soviética (antigamente) |
As Forças Armadas Revolucionárias Cubanas (em espanhol: Fuerzas Armadas Revolucionarias — FAR) consiste de uma força militar terrestre, aérea e naval, além de milícias paramilitares territoriais (Milicias de Tropas Territoriales – MTT), Exército Juvenil do Trabalho (Ejército Juvenil del Trabajo – EJT) e as Brigadas de Produção e Defesa (Brigadas de Producción y Defensa – BPD), mais a organização de Defesa Civil (Defensa Civil de Cuba – DCC) e a Instituição de Reservas Nacionais (Instituto Nacional de las Reservas Estatales – INRE). Todos estes grupos estão subordinados ao Ministério das Forças Armadas Revolucionárias (Ministerio de las Fuerzas Armadas Revolucionarias – MINFAR).
As forças armadas são há muito tempo a instituição mais poderosa de Cuba.[4] As FAR gerem muitas empresas em sectores económicos-chave que representam cerca de 4% da economia cubana.[5][6] Estas empresas são geridas pela holding Grupo de Administração Empresarial S.A. (GAESA), que se reporta ao Ministério das Forças Armadas Revolucionárias (MINFAR).[5] As FAR também serviram como base do ex-primeiro secretário do Partido Comunista Cubano, bem como do ex-presidente de Cuba, Raúl Castro. Em numerosos discursos, Raúl Castro enfatizou o papel das forças armadas como “parceiro do povo”.[7]
Generalidades
[editar | editar código-fonte]Entre 1966 e o fim da década de 1980, o governo da União Soviética apoiou irrestritamente o regime de Cuba, mantendo suas forças armadas atualizadas e bem equipadas com armamento soviético, projetando assim um dos exércitos mais poderosos da América Latina. A primeira missão militar de Cuba no exterior foi em Gana, na África, em 1961. Outra missão aconteceu na Argélia, em 1963, com uma brigada médica.[8] Outros países também viram presença de tropas cubanas desde a década de 60, como na Síria em 1973, Etiópia em 1978, e Nicarágua e El Salvador na década de 80. A maior intervenção foi em Angola, que durou de 1975 a 1991.
O governo soviético forneceu apoio militar e financeiro a Cuba por décadas. Após a invasão da Baía dos Porcos e a crise dos mísseis, o auxílio russo aumentou consideravelmente, chegando ao seu auge nos anos 80.
Vários expurgos, por razões políticas ou criminais, aconteceram em Cuba. Notavelmente, em 1989, o governo fez uma "limpa" nas forças armadas, prendendo vários oficiais como o general Arnaldo Ochoa (figura notória no desenrolar dos eventos da Revolução Cubana), o ministro do interior, coronel Antonio de la Guardia, e o general Patricio de la Guardia, sob acusações de corrupção e tráfico de drogas. Os generais Ochoa e Antonio acabaram sendo executados. Após estas mortes, o exército foi reduzido em tamanho, e o ministério do interior passou então para o controle do então comandante-general Raúl Castro (irmão de Fidel Castro).
O poderio militar cubano caiu consideravelmente após o fim da União Soviética. As forças terrestres caíram de mais de 130 000 para 79 000 soldados.[9] Segundo agências de inteligência dos Estados Unidos, nos anos 90, as forças armadas cubanas estavam desmoralizadas, seus equipamentos não tinham peças de reposição e estavam ficando obsoletos, mas ainda tinham boa capacidade defensiva.[10] O governo de Cuba começou a investir mais em defesa civil.
Em 2012, o país estreitou seus laços militares com a China.[11]
História
[editar | editar código-fonte]O Exército Cubano
[editar | editar código-fonte]O Exército Cubano na sua forma original foi estabelecido pela primeira vez em 1868 pelos revolucionários cubanos durante a Guerra dos Dez Anos. Em 1902, foi fundado o Exército Nacional de Cuba (em castelhano: Ejército Nacional de Cuba) que executaria a Revolta dos Sargentos em 1933, buscando melhores condições, e depondo o presidente Gerardo Machado sob a liderança do então Sargento Fulgencio Batista.[12] Em 1935, a força foi renomeada Exército Constitucional de Cuba (em castelhano: Ejército Constitucional de Cuba). Sob esta designação executou o golpe-de-estado de 10 de março de 1952, colocando uma junta militar liderada por Batista no governo.[13] O cuartelazo (quartelada) foi uma realização de habilidade organizacional consumada, com o eixo da conspiração passando pelas instalações militares da capital; as quais caíram nas mãos dos conspiradores sem resistência. Com o controlo das guarnições de Havana, as forças armadas rebeldes avançaram sobre a própria capital, alcançaram as vias levando às áreas suburbanas da cidade e, por fim, capturaram os comandos provinciais.[14]
Galeria
[editar | editar código-fonte]-
Soldados cubanos.
-
O navio Rio Damuji n° 390 da marinha.
-
Um antigo caça MiG-21 de Cuba na década de 1980.
-
Um caça MiG-29, modelo usado pela força aérea cubana. Não se sabe se eles estão em condição de voo.
-
Vladimir Putin e Raúl Castro em inspeção a tropas cubanas.
-
Dois militares cubanos em uma moto.
-
Um Mil Mi-8 da força aérea cubana.
-
Um caça MiG-27 cubano.
Referências
- ↑ International Institute for Strategic Studies: The Military Balance 2015, p. 392
- ↑ «2021 Cuba Military Strength»
- ↑ «Cuba - the World Factbook». 30 de março de 2022
- ↑ Latell, Brian (2003). «The Cuban military and transition dynamics» (PDF). Studies University of Miami. Institute for Cuban and Cuban-American (em inglês): 1-49. ISBN 0-9704916-9-7. Consultado em 21 de setembro de 2023. Arquivado do original (PDF) em 26 de março de 2009
- ↑ a b LeoGrande, William M. (28 de junho de 2017). «Does the Cuban Military Really Control Sixty Percent of the Economy?». HuffPost (em inglês). Consultado em 22 de setembro de 2023
- ↑ Suchlicki, Jaime (2007). «Challenges to a Post-Castro Cuba» (PDF). Harvard International Review (em inglês). Consultado em 21 de setembro de 2023. Arquivado do original (PDF) em 10 de junho de 2010
- ↑ Zilla, Claudia (25 de abril de 2007). «The Outlook for Cuba and What International Actors Should Avoid» (PDF) (em inglês): 1-5. Consultado em 21 de setembro de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 6 de junho de 2009
- ↑ John Williams, Cuba: Havana's Military Machine, The Atlantic, agosto de 1988
- ↑ International Institute for Strategic Studies Military Balance 2007, p.70
- ↑ Bryan Bender, 'DIA expresses cconcern over Cuban intelligence activity,' Jane's Defence Weekly, 13 de maio de 1998, p.7
- ↑ Cuba and China strengthen military cooperation – Armyrecognition.com, 16 de setembro de 2012
- ↑ Aguilar, Luis E. (1972). Cuba 1933: Prologue to Revolution (em inglês). Ithaca, Nova York: Cornell University Press. p. 159–160. ISBN 978-0801406607. OCLC 226154.
Já em 26 de agosto de 1933, a chamada "Junta de los Ocho", formada por sargentos insatisfeitos, começou a se reunir no clube de praças no quartel militar de Columbia. O resultado foi a formação da União Militar de Columbia. O programa desta junta visava organizar os escalões inferiores do exército, a fim de obter melhores condições e melhores oportunidades de promoção. Logo, percebendo a desorganização e fraqueza dos oficiais de alta patente, começaram a tramar uma insurreição geral.
- ↑ Perez, Louis A. , Jr (1976). «The Civilian Interregnum, 1940-1952». Army Politics in Cuba, 1898-1958 (em inglês). Pittsburgh, Pennsylvania: University of Pittsburgh Press. p. 126-127. ISBN 978-0822976066. OCLC 1945402
- ↑ Perez, Louis A. , Jr (1976). «The Restoration of Army Preeminence, 1952-1953». Army Politics in Cuba, 1898-1958 (em inglês). Pittsburgh, Pennsylvania: University of Pittsburgh Press. p. 128. ISBN 978-0822976066. OCLC 1945402