Argirita: diferenças entre revisões
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===Relevo, clima, hidrografia=== |
===Relevo, clima, hidrografia=== |
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A altitude da sede é de 280 m. O clima é do tipo [[Clima tropical|tropical]] com chuvas durante o [[verão]] e temperatura média anual em torno de 21°C, com variações entre 15,3°C (média das mínimas) e 27,9°C (média das máximas). ([http://www.almg.gov.br/index.asp?grupo=estado |
A altitude da sede é de 280 m. O clima é do tipo [[Clima tropical|tropical]] com chuvas durante o [[verão]] e temperatura média anual em torno de 21 °C, com variações entre 15,3 °C (média das mínimas) e 27,9 °C (média das máximas). ([https://web.archive.org/web/20081228023727/http://www.almg.gov.br/index.asp?grupo=estado ALMG]) |
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O município integra a [[bacia do rio Paraíba do Sul]], sendo banhado pelo [[Rio Pardo (Minas Gerais)|rio Pardo]]. |
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*Homens: 1.485 |
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(Fonte: [http://www.ibge.gov.br/censo2010/primeiros_dados_divulgados/index.php?uf=31]) |
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[[Densidade demográfica]] (hab./km²): 19,9 |
[[Densidade demográfica]] (hab./km²): 19,9 |
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==História== |
==História== |
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A extração mineral de pedras preciosas foi a grande responsável pelo crescimento da região central de Minas Gerais, entre os anos de 1699 a 1711. A Zona da Mata Mineira por não possuir muitas riquezas minerais e por suas matas serem densas e montanhosas criando um obstáculo natural quase impenetrável, dificultando a expansão da região e como se não bastasse, a coroa Portuguesa não tinha interesse em povoar essa região, evitando assim a abertura de novos caminhos que poderiam facilitar o contrabando ainda maior de pedras preciosas. Só no século seguinte com escassez de riquezas minerais, tendo que gerar outras formas de assentamento para garimpeiros que ficaram sem serviço é que aparecem as primeiras evidências de povoamento na chamada região da Zona da Mata. A princípio os primeiros imigrantes ocuparam as terras desordenadamente, e em conseqüência as propriedades pequenas tinham como fonte de renda as lavouras de subsistência. Rio Pardo era habitado pelos índios Puris e Botocudos, e virou um lugar de pousada de bandeirantes e posteriormente de tropeiros que encurtavam caminho entre São Paulo e Rio de Janeiro. A primeira capela foi construída com palmiteiro. Posteriormente, por volta de 1.830 foi construída uma Igreja em alvenaria, com telhado coberto de telhas, um campanário à direita e um cemitério. Esta igreja foi totalmente destruída por um incêndio. A nova Matriz foi construída em terras doadas ao patrimônio |
A extração mineral de pedras preciosas foi a grande responsável pelo crescimento da região central de Minas Gerais, entre os anos de 1699 a 1711. A Zona da Mata Mineira por não possuir muitas riquezas minerais e por suas matas serem densas e montanhosas criando um obstáculo natural quase impenetrável, dificultando a expansão da região e como se não bastasse, a coroa Portuguesa não tinha interesse em povoar essa região, evitando assim a abertura de novos caminhos que poderiam facilitar o contrabando ainda maior de pedras preciosas. Só no século seguinte com escassez de riquezas minerais, tendo que gerar outras formas de assentamento para garimpeiros que ficaram sem serviço é que aparecem as primeiras evidências de povoamento na chamada região da Zona da Mata. A princípio os primeiros imigrantes ocuparam as terras desordenadamente, e em conseqüência as propriedades pequenas tinham como fonte de renda as lavouras de subsistência. Rio Pardo era habitado pelos índios Puris e Botocudos, e virou um lugar de pousada de bandeirantes e posteriormente de tropeiros que encurtavam caminho entre São Paulo e Rio de Janeiro. A primeira capela foi construída com palmiteiro. Posteriormente, por volta de 1.830 foi construída uma Igreja em alvenaria, com telhado coberto de telhas, um campanário à direita e um cemitério. Esta igreja foi totalmente destruída por um incêndio. A nova Matriz foi construída em terras doadas ao patrimônio de Senhor do Bom Jesus do Rio Pardo pelo fazendeiro Inácio Nunes de Moraes e sua esposa Dona Maria José do Espírito Santo. A primeira eleição ocorreu em dezembro de 1962, tendo sido o Sr. Sílvio Vitoi eleito o primeiro prefeito de Argirita, tendo como vice-prefeito Sr. João Batista de Almeida.Como curiosidade tanto o Sr. Sílvio quanto o Sr. João Batista foram eleitos prefeitos por três mandatos. A primeira atividade econômica do município foi à agricultura, onde sobressaiam as culturas de café, cana-de-açúcar, milho, arroz, feijão e mandioca. Quase todas as fazendas tinham engenhos com alambiques onde se fabricavam cachaça, açúcar preto e rapadura. Através do Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Cultural de Argirita vem sendo realizado um trabalho junto ao IEPHA tendo ocorrido o primeiro tombamento a nível municipal de um imóvel conhecido como Casa de Cultura Augusto Martins Rossi (antiga casa da Cooperativa). Fazem parte da agenda cultural do município o Concurso de Poesias ?Castro Alves? em sua 16ª edição, com a participação de poetas de várias cidades mineiras e até de outros estados.O Jubileu do Senhor Bom Jesus de Argirita é a festa mais tradicional, assim como a Festa de São Geraldo na Comunidade dos Bitirras e a Festa da Nossa Senhora da Cabeça na Comunidade dos Carmos e a Festa de Santo Antônio da Comunidade rural da Serra da Prata. O Carnaval, a Exposição Agropecuária, a Festa Junina Arraiá do Custódio, Festival da Terra e o Encontro do Argiritense Ausente são as festas mais tradicionais do município.[[Ficheiro:Vista Elevada Argirita-MG.jpg|miniaturadaimagem|'''Vista Elevada de Argirita'''|273x273px]]Nasceu na cidade o advogado [[Antônio Jacó da Paixão]], signatário da [[Constituição brasileira de 1891]]. |
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==Futebol== |
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O município é representado pelo Comercial FC, time alvi-rubro atualmente com categorias Sub-20, Sub-18 e Sub-19. |
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{{Referências}} |
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== Ligações externas == |
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* [http://www.argirita.mg.gov.br Prefeitura de Argirita] |
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* [http://www.argirita.mg.leg.br Câmara de Argirita] |
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* [http://www.cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/argirita Argirita no IBGE Cidades] |
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[[Categoria:Municípios de Minas Gerais]] |
[[Categoria:Municípios de Minas Gerais]] |
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[[Categoria:Fundações em Minas Gerais em 1962]] |
Edição atual tal como às 00h06min de 20 de outubro de 2023
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | "Argirita,ou você ama ou você não conhece" | ||
Gentílico | argiritense | ||
Localização | |||
![]() | |||
Localização de Argirita no Brasil | |||
Mapa de Argirita | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Minas Gerais | ||
Municípios limítrofes | Leopoldina, São João Nepomuceno, Maripá de Minas, Senador Cortes, Santo Antônio do Aventureiro | ||
Distância até a capital | 326 km | ||
História | |||
Fundação | 30 de dezembro de 1962 | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Alex Andrade Anzolin (Patriotas, 2021–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [2] | 159,326 km² | ||
População total (IBGE/2010[3]) | 2 901 hab. | ||
Densidade | 18,2 hab./km² | ||
Clima | Tropical | ||
Altitude | 280 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
CEP | 36710-000 a 36719-999[1] | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000 [4]) | 0,735 — alto | ||
PIB (IBGE/2008[5]) | R$ 22 886,823 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[5]) | R$ 7 467,15 | ||
Sítio | www.argirita.mg.gov.br (Prefeitura) www.argirita.mg.leg.br (Câmara) |
Argirita[nota 1] é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 2.901 habitantes.
Geografia[editar | editar código-fonte]
A cidade localiza-se na Mesorregião da Zona da Mata e dista por rodovia 326 km da capital Belo Horizonte.
Relevo, clima, hidrografia[editar | editar código-fonte]
A altitude da sede é de 280 m. O clima é do tipo tropical com chuvas durante o verão e temperatura média anual em torno de 21 °C, com variações entre 15,3 °C (média das mínimas) e 27,9 °C (média das máximas). (ALMG)
O município integra a bacia do rio Paraíba do Sul, sendo banhado pelo rio Pardo.
Rodovias[editar | editar código-fonte]
Demografia[editar | editar código-fonte]
Dados do Censo - 2010
População Total: 2.901
- Urbana: 2.192
- Rural: 709
- Homens: 1.485
- Mulheres: 1.416
(Fonte: [1])
Densidade demográfica (hab./km²): 19,9
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 27,1
Expectativa de vida (anos): 70,5
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,0
Taxa de Alfabetização: 83,7%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,735
- IDH-M Renda: 0,632
- IDH-M Longevidade: 0,759
- IDH-M Educação: 0,814
(Fonte: PNUD/2000)
História[editar | editar código-fonte]
A extração mineral de pedras preciosas foi a grande responsável pelo crescimento da região central de Minas Gerais, entre os anos de 1699 a 1711. A Zona da Mata Mineira por não possuir muitas riquezas minerais e por suas matas serem densas e montanhosas criando um obstáculo natural quase impenetrável, dificultando a expansão da região e como se não bastasse, a coroa Portuguesa não tinha interesse em povoar essa região, evitando assim a abertura de novos caminhos que poderiam facilitar o contrabando ainda maior de pedras preciosas. Só no século seguinte com escassez de riquezas minerais, tendo que gerar outras formas de assentamento para garimpeiros que ficaram sem serviço é que aparecem as primeiras evidências de povoamento na chamada região da Zona da Mata. A princípio os primeiros imigrantes ocuparam as terras desordenadamente, e em conseqüência as propriedades pequenas tinham como fonte de renda as lavouras de subsistência. Rio Pardo era habitado pelos índios Puris e Botocudos, e virou um lugar de pousada de bandeirantes e posteriormente de tropeiros que encurtavam caminho entre São Paulo e Rio de Janeiro. A primeira capela foi construída com palmiteiro. Posteriormente, por volta de 1.830 foi construída uma Igreja em alvenaria, com telhado coberto de telhas, um campanário à direita e um cemitério. Esta igreja foi totalmente destruída por um incêndio. A nova Matriz foi construída em terras doadas ao patrimônio de Senhor do Bom Jesus do Rio Pardo pelo fazendeiro Inácio Nunes de Moraes e sua esposa Dona Maria José do Espírito Santo. A primeira eleição ocorreu em dezembro de 1962, tendo sido o Sr. Sílvio Vitoi eleito o primeiro prefeito de Argirita, tendo como vice-prefeito Sr. João Batista de Almeida.Como curiosidade tanto o Sr. Sílvio quanto o Sr. João Batista foram eleitos prefeitos por três mandatos. A primeira atividade econômica do município foi à agricultura, onde sobressaiam as culturas de café, cana-de-açúcar, milho, arroz, feijão e mandioca. Quase todas as fazendas tinham engenhos com alambiques onde se fabricavam cachaça, açúcar preto e rapadura. Através do Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Cultural de Argirita vem sendo realizado um trabalho junto ao IEPHA tendo ocorrido o primeiro tombamento a nível municipal de um imóvel conhecido como Casa de Cultura Augusto Martins Rossi (antiga casa da Cooperativa). Fazem parte da agenda cultural do município o Concurso de Poesias ?Castro Alves? em sua 16ª edição, com a participação de poetas de várias cidades mineiras e até de outros estados.O Jubileu do Senhor Bom Jesus de Argirita é a festa mais tradicional, assim como a Festa de São Geraldo na Comunidade dos Bitirras e a Festa da Nossa Senhora da Cabeça na Comunidade dos Carmos e a Festa de Santo Antônio da Comunidade rural da Serra da Prata. O Carnaval, a Exposição Agropecuária, a Festa Junina Arraiá do Custódio, Festival da Terra e o Encontro do Argiritense Ausente são as festas mais tradicionais do município.
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/af/Vista_Elevada_Argirita-MG.jpg/273px-Vista_Elevada_Argirita-MG.jpg)
Nasceu na cidade o advogado Antônio Jacó da Paixão, signatário da Constituição brasileira de 1891.
Notas
Referências
- ↑ Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010