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Nebulosa de reflexão: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Messier 78.jpg|thumb|250x250px|[[Messier 78|NGC 2068 Messier 78]], uma nebulosa de reflexão.]]
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'''Nebulosas de reflexão''' [[Reflexão (física)|refletem]] a [[luz]] que incide sobre elas. Essas [[nebulosa]]s não são muito comuns, podendo até passar despercebidas por um [[telescópio]] amador, e, se utilizado por um inexperiente, suas chances de sucesso são frustantes e desanimadoras. A incidência de 100% de luz as fariam refletir entre 10% e 80%, mas um telescópio superpotente (como o [[Telescópio espacial Hubble|Hubble]]) as captariam em instantes com definições perfeitas, numa imagem de alta [[resolução]] e grande relativa facilidade.
As '''nebulosas de reflexão''' são nuvens de poeira que simplesmente refletem a luz de uma ou mais estrelas vizinhas. Elas não são quentes o suficiente para provocar a '''[[ionização]]''' no gás da '''[[nebulosa]]''' como as '''[[nebulosas de emissão]]''', mas são brilhantes o suficiente para tornarem o gás visível. Por isso, o espectro das nebulosas de reflexão é semelhante ao das estrelas que as iluminam. Por entre as partículas microscópicas responsáveis pela dispersão estão compostos de carbono (por exemplo, pó de diamante) e de outros elementos, em particular ferro e níquel. Estes últimos dois estão muitas vezes alinhados com o campo magnético e fazem com que a luz dispersa seja ligeiramente polarizada.<ref name=Kaler1997/> A distinção entre estes dois tipos de nebulosas foi feita por Hubble em 1922.
Seria como observá-las a 100 [[metro]]s de distância.
São regularmente azuis devido à dispersão ser mais eficiente na luz azul que na vermelha (é o mesmo processo que dá a cor azul ao céu e os tons vermelhos do pôr-do-Sol).

==Características==
As nebulosas de reflexão e as nebulosas de emissão são muitas vezes observadas juntas e são por vezes referidas como nebulosas difusas. Um exemplo disto é a Nebulosa de Orionte.

Conhecem-se cerca de 500 nebulosas de reflexão. Umas das mais famosas nebulosas de reflexão é a que rodeia as estrelas das Plêiades. Uma nebulosa de reflexão azul pode também ser vista na mesma área do céu que a Nebulosa da Trífida. A gigante estrela Antares, que é muito vermelha (classe espectral M1), é rodeada por uma grande nebulosa de reflexão vermelha.

As nebulosas de reflexão são muitas vezes locais de formação estelar.

Em 1922, [[Edwin Hubble]] publicou o resultado das suas investigações sobre as nebulosas. Uma parte do seu trabalho diz respeito à lei de luminosidade de Hubble para as nebulosas de reflexão que relacionam o tamanho angular (R) da nebulosas e a magnitude aparente (m) da estrela associada:
5 log (R)= -m+k

onde k é uma constante que depende da sensibilidade da medição.

==Ver também==
* [[Nebulosa]]
* [[Edwin Powell Hubble|Edwin Hubble]]

==Referências==
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<ref name=Kaler1997>{{citar livro |ultimo=Kaler |primeiro=James B. |data=1997 |data-publicacao= |titulo=Cosmic Clouds: Birth, Death, and Recycling in the Galaxy |obra= |url=https://books.google.com.br/books/?id=cMlqQgAACAAJ |volume= |capitulo= |lingua=inglês |local= |editora=Scientific American Library |pagina= |páginas=253 |isbn=978-0-71675-075-8 |acessodata=02/11/2019 |citação= }}</ref>
}}

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[[Categoria:Nebulosas de reflexão|*]]
[[de:Reflexionsnebel]]
[[en:Reflection nebula]]
[[es:Nebulosa de reflexión]]
[[fi:Heijastussumu]]
[[fr:Nébuleuse par réflexion]]
[[hu:Reflexiós köd]]
[[it:Nebulosa a riflessione]]
[[lt:Atspindžio ūkas]]
[[nl:Reflectienevel]]
[[pl:Mgławica refleksyjna]]
[[sk:Reflexná hmlovina]]

Edição atual tal como às 20h58min de 2 de novembro de 2019

NGC 2068 Messier 78, uma nebulosa de reflexão.

As nebulosas de reflexão são nuvens de poeira que simplesmente refletem a luz de uma ou mais estrelas vizinhas. Elas não são quentes o suficiente para provocar a ionização no gás da nebulosa como as nebulosas de emissão, mas são brilhantes o suficiente para tornarem o gás visível. Por isso, o espectro das nebulosas de reflexão é semelhante ao das estrelas que as iluminam. Por entre as partículas microscópicas responsáveis pela dispersão estão compostos de carbono (por exemplo, pó de diamante) e de outros elementos, em particular ferro e níquel. Estes últimos dois estão muitas vezes alinhados com o campo magnético e fazem com que a luz dispersa seja ligeiramente polarizada.[1] A distinção entre estes dois tipos de nebulosas foi feita por Hubble em 1922. São regularmente azuis devido à dispersão ser mais eficiente na luz azul que na vermelha (é o mesmo processo que dá a cor azul ao céu e os tons vermelhos do pôr-do-Sol).

Características

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As nebulosas de reflexão e as nebulosas de emissão são muitas vezes observadas juntas e são por vezes referidas como nebulosas difusas. Um exemplo disto é a Nebulosa de Orionte.

Conhecem-se cerca de 500 nebulosas de reflexão. Umas das mais famosas nebulosas de reflexão é a que rodeia as estrelas das Plêiades. Uma nebulosa de reflexão azul pode também ser vista na mesma área do céu que a Nebulosa da Trífida. A gigante estrela Antares, que é muito vermelha (classe espectral M1), é rodeada por uma grande nebulosa de reflexão vermelha.

As nebulosas de reflexão são muitas vezes locais de formação estelar.

Em 1922, Edwin Hubble publicou o resultado das suas investigações sobre as nebulosas. Uma parte do seu trabalho diz respeito à lei de luminosidade de Hubble para as nebulosas de reflexão que relacionam o tamanho angular (R) da nebulosas e a magnitude aparente (m) da estrela associada: 5 log (R)= -m+k

onde k é uma constante que depende da sensibilidade da medição.

  1. Kaler, James B. (1997). Cosmic Clouds: Birth, Death, and Recycling in the Galaxy (em inglês). [S.l.]: Scientific American Library. 253 páginas. ISBN 978-0-71675-075-8. Consultado em 2 de novembro de 2019 
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