Mostrar código-fonte de Filipe III de França

{{Mais notas|data=novembro de 2021}}
{{Info/Nobre
| nome                       = Filipe III
| imagem                     = Philip III of FranceA.jpg
| imgw                       = 245px
| sucessão                   = [[Lista de monarcas da França|Rei da França]]
| reinado                    = {{dtlink|25|8|1270}}<br />a {{dtlink|5|10|1285}}
| coroação                   = {{dtlink|30|8|1271}}
| predecessor                = [[Luís IX de França|Luís IX]]
| sucessor                   = [[Filipe IV de França|Filipe IV]]
| cônjuge                    = [[Isabel de Aragão, rainha de França|Isabel de Aragão]]<br />[[Maria de Brabante]]
| tipo-cônjuge               = Esposas
| descendência               = Luís de França<br />[[Filipe IV de França]]<br />[[Carlos de Valois|Carlos, Conde de Valois]]<br />[[Luís de Évreux|Luís, Conde de Évreux]]<br />[[Branca de França, Duquesa da Áustria|Branca de França]]<br />[[Margarida de França, rainha da Inglaterra|Margarida de França]]
| casa                       = [[Dinastia capetiana|Capeto]]
| pai                        = [[Luís IX de França]]
| mãe                        = [[Margarida de Provença|Margarida da Provença]]
| data de nascimento         = {{dni|30|4|1245|lang=br|si}}
| local de nascimento        = [[Poissy]], [[Reino da França|França]]
| data da morte              = {{nowrap|{{morte|5|10|1285|30|4|1245}}}}
| local da morte             = [[Perpinhã]], [[Reino da França|França]]
| local de enterro           = [[Basílica de Saint-Denis]],<br />[[Saint-Denis (Seine-Saint-Denis)|Saint-Denis]], [[França]]
| religião                   = [[Igreja Católica|Catolicismo]]
| brasão                     = Arms of the Kingdom of France (Ancien).svg
}}
'''Filipe III''' ([[Poissy]], {{dtlink|30|4|1245}} – [[Perpinhã]], {{dtlink|5|10|1285}}), também conhecido como '''Filipe, o Ousado''', foi o [[Lista de monarcas da França|Rei da França]] de 1270 até sua morte. Era filho do rei [[Luís IX de França|São Luís IX]] e da rainha [[Margarida da Provença]].

Durante seu reinado Filipe fez várias aquisições territoriais, principalmente o Condado de Tolosa anexado em 1271. Após as [[Vésperas sicilianas|Vésperas Sicilianas]] iniciadas pelo rei [[Pedro III de Aragão]] contra [[Carlos I da Sicília]], liderou uma cruzada malsucedida para ajudar Carlos. Ele foi forçado a recuar e acabou morrendo em 1285, sendo sucedido por seu filho [[Filipe IV de França|Filipe IV]].

== Subida ao trono ==
Não sendo o primogénito do rei [[Luís IX de França|São Luís de França]], o [[príncipe]] Filipe não fora destinado a reinar, e só com a morte do seu irmão Luís em [[1260]] se tornou herdeiro do trono. Nesse momento já com quinze anos de idade, demonstrava menores aptidões do que o seu irmão, devido ao seu carácter doce, submisso, tímido e versátil, quase esmagado pelas fortes personalidades dos seus pais.

A sua mãe [[Margarida da Provença]] fez-lhe prometer que ficaria sob a sua tutela até os trinta anos, mas o seu pai solicitou a quebra deste [[juramento]] ao [[papa]], preferindo beneficiar o seu filho com uma melhor educação. Assim, a partir de [[1268]] nomeou [[Pierre de la Broce]] como seu mentor. São Luís encarregou-se também de lhe ministrar os seus próprios conselhos, redigindo os seus Ensinamentos, para lhe incutir em primeiro lugar a noção de [[justiça]] como primeiro dever do rei. Recebeu também uma educação muito [[religião|religiosa]], com [[Guilherme d'Ercuis]] como seu [[capelão]], e que depois seria o preceptor do seu filho [[Filipe IV de França|Filipe ''o Belo'']].

[[Ficheiro:Margue~2.jpg|frame|left|[[Margarida da Provença]]]]

Recentemente casado com [[Isabel de Aragão, rainha de França|Isabel de Aragão]] e pai de uma criança, o futuro [[Filipe IV de França]], Filipe III acompanhou o seu pai na [[Oitava Cruzada]] a [[Túnis]], em [[1270]]. Depois da tomada de [[Cartago]], o exército sofreu uma [[epidemia]] de [[disenteria]] que não poupou a família real. João Tristão, outro filho de São Luís, foi o primeiro a falecer, e a [[25 de Agosto]] morria o rei.

Filipe foi assim proclamado rei com o nome de Filipe III em Túnis. De personalidade fraca, muito pio mas bom [[cavalaria medieval|cavaleiro]], deveu o seu [[cognome]] de ''o Bravo'' mais ao seu valor em combate do que à força de carácter, primeiro dominado pelos pais, depois por Pierre de la Broce e por fim pelo seu tio [[Carlos de Anjou]]. Revelou-se incapaz de comandar o exército, afectado pela morte do pai, e acabou por decidir deixar o teu tio Carlos de Anjou a negociar uma [[trégua]] de dez anos com os [[mouros]] que lhe permitiu voltar à [[França]].

Outras mortes se seguiriam. Em Dezembro, em [[Trápani]], o seu cunhado [[Teobaldo II de Navarra|Teobaldo II de Champagne]], [[rei de Navarra]]; no mês seguinte na [[Calábria]], Isabel de Aragão ainda grávida do seu quinto filho; em [[Hyères]], a sua irmã Isabel, esposa de Teobaldo; e em [[21 de Agosto]] do ano seguinte ainda morreria o seu tio [[Afonso III de Poitiers]].

Quando voltou a [[Paris]] a [[21 de Maio]] de [[1271]], começou por prestar homenagem às vítimas, que também foram numerosas entre os soldados. Só depois foi sagrado [[Lista de monarcas da França|rei de França]] a [[12 de Agosto]], na [[catedral]] de [[Reims]].

== Reinado ==
A subida de Filipe III ao trono foi acompanhada de perturbações no panorama político: a morte do rei [[Henrique III da Inglaterra]] e o fim de uma longa disputa pelo [[Lista de imperadores do Sacro Império Romano-Germânico|trono do Sacro Império Romano-Germânico]]. Por outro lado, as ambições da [[Europa]] já não passavam pela [[cruzadas]]. Assim, enquanto estes foram os principais problemas do reinado do seu pai, o seu reinado seria principalmente marcado por conflitos territoriais, contestações de heranças e guerras de [[vassalagem]], fenómenos que se acentuariam ainda mais no reinado do seu filho.

Filipe III conservou a maioria dos oficiais e conselheiros do seu pai, tal como Pierre de la Broce como camareiro (até à sua [[pena de morte|condenação à morte]] por [[enforcamento]] em [[1278]]) e [[Eustache de Beaumarchais]] [[senescal]] de [[Poitou]], [[Toulouse]] e [[Auvérnia]].

=== Política interna ===
Por [[herança]]s, [[anexação|anexações]], [[comércio|compras]], uniões e [[guerra]]s, Filipe III não parou de tentar aumentar os domínios da coroa e de afirmar a sua autoridade. Em 1271-1272 realizou a sua primeira transacção territorial ao incorporar a herança do seu tio [[Afonso III de Poitiers]] aos domínios reais: o [[condado de Toulouse]], [[Poitou]] e parte da [[Auvérnia]]. No entanto foi forçado a ceder [[Agen]], [[Saintonge]] e [[Ponthieu]] ao rei [[Eduardo I da Inglaterra]] pelo [[tratado]] de [[Amiens]] de [[1279]]. Também herdou os [[condado]]s de [[Perche]] e de [[Conde de Alençon|Alençon]] do seu irmão [[Pedro I, Conde de Alençon|Pedro]], falecido em [[1283]].

Teve a ocasião de fazer os primeiros feitos de armas do seu reinado em [[1272]], quando convocou a [[hoste]] real contra os condes de [[Foix]] e de [[Armagnac (província)|Armagnac]] que contestaram o seu poder. O segundo rendeu-se e o primeiro foi derrotado e [[prisão|aprisionado]], tendo no entanto as suas terras restituídas em [[1277]]. Filipe também comprou os condados de [[condado de Nemours|Nemours]] em [[1274]] e de [[Condado de Chartres|Chartres]] em [[1284]], e adquiriu várias cidades, como [[Harfleur]] e [[Montmorillon]]. Retirou a autoridade do rei [[Jaime II de Maiorca]] sobre [[Montpellier]] mas cedeu o [[condado de Venaissin]] ao [[papa Gregório X]] em [[1274]].

[[Ficheiro:Philip III gros tournois.jpg|thumb|250px|[[Moeda]] de [[prata]] de [[Tours]], ''Gros tournois'', de Filipe III de França]]

Por fim levou a cabo uma política matrimonial eficaz:
* Instigando o [[casamento]] da sua prima [[Matilde de Artois]] com [[Otão IV da Borgonha|Otão IV]], [[condado da Borgonha|conde da Borgonha]], preparou a aproximação [[Franche-Comté|desta região]], pertencente ao [[Sacro Império Romano-Germânico]], ao reino da França.
* Interveio em [[Reino de Navarra|Navarra]] após a morte de [[Henrique I de Navarra|Henrique I]]. Este deixara uma única filha e herdeira, [[Joana I de Navarra|Joana]], sob a tutela da sua viúva [[Branca de Artois]] e de [[Fernando de La Cerda]]. Branca prometeu Joana em casamento a [[Filipe IV de França|Filipe ''o Belo'']], filho de Filipe III. Os territórios de [[Condado de Champanhe|Champagne]] e [[Navarra]] passaram a ser administrados pela França pelo tratado de [[Orleães]] de [[1275]] e o matrimónio ocorreu em [[1284]]. Champagne seria definitivamente anexado aos domínios reais em [[1314]].

Do ponto de vista das instituições, Filipe III introduziu várias novidades:
* Definiu a [[maioridade]] dos [[Lista de monarcas da França|reis da França]] aos 14 anos.
* Afirmou a [[justiça]] [[rei|real]], em detrimento das justiças [[nobreza|senhoriais]], instituindo um [[tribunal]] real em cada uma das áreas de influência dos [[bailio]]s e dos [[senescal|senescais]], seus oficiais.
* Instituiu multas aos [[nobre]]s que não comparecessem à convocação para a hoste real.
* Criou um [[imposto]] sobre as transmissões de [[feudo]]s.
* Institucionalizou a [[Segregação racial|segregação]] dos [[judeus]].

=== Política externa ===
[[Ficheiro:Francesco Hayez 023.jpg|thumb|300px|''[[Vésperas Sicilianas]]'', [[pintura]] de [[Francesco Hayez]], [[1846]]]]
Em [[Reino de Castela|Castela]], após a morte em [[1275]] do seu cunhado e herdeiro deste reino, [[Fernando de La Cerda]], Filipe III tomou sem sucesso o partido dos filhos deste, designados sucessores por [[Afonso X de Castela]], no seu conflito contra [[Sancho IV de Leão e Castela]].

Na [[Itália]] apoiou o [[papa Martinho IV]] contra os [[gibelino]]s, conduzindo uma expedição punitiva à [[Romanha]]. Também apoiou a política [[Sicília|siciliana]] do seu tio [[Carlos de Anjou]] após os massacres das [[Vésperas sicilianas]] a [[30 de Março]] de [[1282]], que resultaram no assassinato e na expulsão dos franceses da ilha.

Os sicilianos tinham enviado uma [[embaixada]] a [[Pedro III de Aragão]], oferecendo-lhe a coroa [[Reino da Sicília|desse reino]], a que tinha direito graças ao seu matrimónio com [[Constança de Hohenstaufen]]. Este dirigiu-se então à Sicília, desembarcando em [[Trapani]] a [[30 de Agosto]] do mesmo ano e sendo coroado rei na cidade de [[Palermo]] a [[4 de Setembro]].

Pedro III enviou imediatamente uma embaixada a Carlos de Anjou, que se encontrava em [[Messina]], intimando-o a reconhecê-lo como [[rei da Sicília]] e a abandonar a ilha. A derrota da frota [[Casa de Anjou|angevina]] em [[Nicoreta]], às mãos do [[almirante]] [[Rogério de Lauria]], obrigou Carlos a deixar Messina e refugiar-se no seu agora "[[reino de Nápoles]]".

O [[papa Martinho IV]] respondeu à coroação siciliana de Pedro III, considerado o instigador das acções deste territórios contra os franceses, com a sua [[excomunhão]] a [[9 de Novembro]] de [[1282]] e a sua deposição como [[Lista de reis de Aragão|rei de Aragão]] a [[21 de Dezembro]] de [[1283]]. Ofereceu a sua coroa a [[Carlos de Valois]], o segundo filho de Filipe III, que foi investido a [[27 de Fevereiro]] de [[1284]], e declarou uma [[cruzada]] contra [[Coroa de Aragão|Aragão]].

Em [[1285]], depois da morte de Carlos de Anjou, ''o Bravo'' liderou a fracassada cruzada aragonesa contra a [[Catalunha]], que foi chamada de ''"talvez a mais injusta, desnecessária e calamitosa empresa jamais tomada pela monarquia capetiana"'' <ref>{{link|en|http://libro.uca.edu/chaytor/achistory.htm|''A History of Aragon and Catalonia'', H. J. Chaytor, 1933}}</ref>. O exército francês, que incluía 16 000 [[cavalaria medieval|cavaleiros]], 17 000 [[Besta (arma)|besteiros]] e uma [[infantaria medieval|infantaria]] de 100 000 homens, para além de 100 [[navio]]s, entrou em [[Rossilhão]].

Apesar do apoio de [[Jaime II de Maiorca]] à cruzada, a população local levantou-se contra os invasores. A cidade de [[Elne]] foi valentemente defendida pelo chamado ''bastardo de Rossilhão'', o [[filiação ilegítima|filho ilegítimo]] de Nuno Sanches, anterior [[conde]] deste território. Eventualmente os locais foram derrotados, a [[catedral]] foi queimada e as forças francesas seguiram em frente.

Os franceses então cercaram (a [[26 de Junho]]) e tomaram (a [[7 de Setembro]]) a cidade de [[Girona]], após forte resistência, e Carlos de Valois foi coroado. Mas tiveram que retirar-se imediatamente, em consequência do regresso da frota aragonesa da Sicília, mais uma vez ao comando de Rogério de Lauria, que infligira uma derrota total à esquadra francesa a [[4 de Setembro]]. Ao mesmo tempo que faziam uma retirada desastrosa, foram atacados por uma [[epidemia]] de [[disenteria]] que não poupou o próprio rei Filipe III de França.

O seu filho [[Filipe IV de França|Filipe ''o Belo'']] tentou negociar a passagem da sua família real através dos [[Pirenéus]] mas recebeu uma recusa, e depois sofreu uma pesada derrota na batalha travada a [[30 de Setembro]] e [[1 de Outubro]], na qual Pedro massacrou o exército francês mas poupou a família real. No entanto, o rei de França morreria em [[Perpignan]] a [[5 de Outubro]], sendo sepultado em [[Narbona]] e posteriormente transladado para a [[basílica]] de [[Saint-Denis (França)|Saint-Denis]].

Em ''[[A Divina Comédia]]'', [[Dante]] vê o [[espírito]] de Filipe III fora dos portões do [[purgatório]], acompanhado de outros governantes europeus do seu tempo. O autor não nomeia o monarca francês diretamente, mas refere-se a ele como ''"o de pequeno nariz"'' e ''"o pai da Peste da França"'' (referindo-se à suposta [[maldição]] lançada pelo grão-mestre [[templário]] [[Jacques de Molay]] a [[Filipe IV de França]]).

== Casamentos e descendência ==
[[Ficheiro:MariaofBrabantMarriage.jpg|thumb|200px|[[Casamento]] de Filipe III de França com [[Maria de Brabante]], miniatura nas ''Chroniques de France'' ou ''de Saint Denis'', final do [[século XIV]], British Library, [[Londres]]]]

Filipe casou-se pela primeira vez a [[28 de maio]] de [[1262]], em [[Clermont-Ferrand]], com [[Isabel de Aragão, rainha de França|Isabel de Aragão]], filha de [[Jaime I de Aragão]] e [[Iolanda da Hungria]]. Ao acompanhar o então [[príncipe]] herdeiro à Oitava Cruzada, esta sofreu uma queda de [[cavalo]] na [[Calábria]], no caminho de volta à França, [[gravidez|grávida]] do seu quinto filho, vindo a falecer pouco depois. Deste casamento nasceram:
* Luís ([[1264]]–[[1276]])
* [[Filipe IV de França]] ([[1268]] – [[29 de novembro]] de [[1314]])
* Roberto ([[1269]]-[[1276]])
* [[Carlos, Conde de Valois]] ([[12 de março]] de [[1270]] – [[16 de dezembro]] de [[1325]])

A [[21 de Agosto]] de [[1274]], em [[Vincennes]], Filipe casou-se em segundas núpcias com [[Maria de Brabante]], filha de [[Henrique III de Brabante]] e [[Adelaide da Borgonha]]. Desta união nasceram:
* [[Luís, Conde d'Évreux]] (Maio de [[1276]] – [[19 de Maio]] de [[1319]])
* [[Branca de França, Duquesa da Áustria|Branca de França]] ([[1278]] – [[19 de Março]] de [[1305]]), casada em [[1300]] com o rei [[Rudolfo I da Boémia|Rudolfo de Habsburgo]], [[rei]] da [[Boémia]] e [[duque]] da [[Áustria]]
* [[Margarida de França, rainha da Inglaterra|Margarida de França]] ([[1282]] – [[14 de Fevereiro]] de [[1317]]), casada em [[1299]] com o rei [[Eduardo I de Inglaterra]]

{{referências|Notas}}

== Ligações externas ==
{{Commonscat|Philip III of France}}
* {{link|fr|http://membres.lycos.fr/behgnam|Geneologia dos capetianos}}
* {{link|en|http://fmg.ac/Projects/MedLands/CAPET.htm#_ftnref207|Reis da dinastia capetiana de França}}
* {{link|fr|http://users.skynet.be/antoine.mechelynck/chroniq/joinv/JV000.htm#JVH134|''Livre des saintes paroles et des bons faiz nostre roy saint Looys'', Jehans de Joinville (texto integral)}}
* [http://visualiseur.bnf.fr/Visualiseur?Destination=Gallica&O=NUMM-102413 ''Vie de Saint Louis'', Jean de Joinville, J. Monfrin (editor)] ([[língua francesa|em francês]])
* {{link|en|http://etext.lib.virginia.edu/toc/modeng/public/WedLord.html|Versão integral das Memórias do Senhor de Joinville, uma biografia de São Luís escrita por um dos seus cavaleiros}}

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{{Caixa de sucessão|
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