AULA 1 Microbiologia Introdução

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MICROBIOLOGIA

MICROBIOLOGIA
• A Microbiologia é a Ciência que
estuda os microrganismos, ou
seja, os seres vivos de dimensões
microscópicas que existem como
células únicas ou como grupos de
células.
MICROBIOLOGIA

• O seu nome tem origem em três


vocábulos gregos, mikros
(pequeno), bios (vida) e logos
(ciência).
• Os objetos de estudo da
Microbiologia são as bactérias, os
fungos, os protozoários e os vírus.
MICROBIOLOGIA

• A microbiologia se interessa pelo


estudo da morfologia, fisiologia,
metabolismo, genética, a
caracterização e identificação dos
microrganismos. Além das relações
com outros seres vivos nos quais
provocam efeitos benéficos,
indiferentes ou prejudiciais.
MICROBIOLOGIA
• Quanto ao estudo dos diferentes
tipos de microrganismos a
microbiologia divide-se em:

- Bacteriologia
- Virologia
- Micologia
Parasitologia
História da Microbiologia
• A possibilidade da existência de
entidades vivas invisíveis ao olho
humano e que seriam a causa das
doenças infecciosas remonta à
Antiguidade.
• Em 1665 a primeira pessoa a relatar a
observação de micróbios com um
microscópio foi o inglês Robert Hooke
História da Microbiologia
• A Microbiologia como Ciência
começa a ter um verdadeiro avanço
a partir de meados do século XIX.
• Louis Pasteur (químico francês) e
Robert Koch (médico alemão),
criaram bases para Microbiologia
como ciência.
Microscópios
Microscopia Óptica
Microscópio ultravioleta:

Neste tipo, utiliza-se a radiação


ultravioleta, que tem um
comprimento de onda para a luz
visível, melhorando o limite de
resolução.

Microscópio de fluorescência:

A observação dos espécimes é feita


através da fixação de substâncias
fluorescentes (fluoro e cromos), que,
ao receberem luz, podem ser
observados através do brilho gerado.
Microscópio de contraste de fase:

Transforma diferentes fases dos raios


de luz em diferenças luminosas,
permitindo a observação dos
espécimes através do contraste
gerado.

Microscópio de polarização:

Constituído por dois prismas – um


polarizador e outro analisador – este
tipo de microscópio é utilizado na
observação de materiais
birrefringentes (estruturas
anisotrópicas, com índices diferentes
de refração como os ossos, músculos,
fibras, cabelos, etc.).
Microscopia Eletrônica
Microscópio Eletrônico de
Varredura (MEV)

Capazes de produzir imagens em


alta resolução, estes microscópios
ampliam em até 100 mil vezes
objeto e permitem obter imagens
tridimensionais, sendo bastante
utilizados para a observação da
estrutura superficial da amostra.
Microscópio Eletrônico de
Transmissão (MET)
Este tipo permite examinar detalhes
ínfimos, ampliando o objeto em até
um milhão de vezes. Seu
funcionamento consiste na emissão
de um feixe de elétrons que
interage com a amostra enquanto
a atravessa, formando uma
imagem aumentada. Para a
observação neste tipo de
microscópio é necessário que o
material seja cortado em camadas
bem finas
Eucariontes
Procariontes
TABELA
CARACTERÍSTICAS
MAIS
IMPORTANTES
DOS EUCARIOTOS
E PROCARIOTOS
Célula Procarionte
• Possue o material do genético solto pelo citoplasma.
Célula Eucarionte
• Possue um núcleo delimitado. Material genético
envolvido por uma membrana: carioteca
Célula Animal
1 Nucléolo
2 Envoltório nuclear
3 Ribossomos
4 Vesículas
5 Ergastoplasma ou Retículo
endoplasmático rugoso (RER)
6 Complexo de Golgi
7 Microtúbulos
8 Retículo Endoplasmático Liso
9 Mitocôndrias
10 Vacúolo
11 Citoplasma;
12 Lisossomos
13 Centríolos
1 Nucléolo:

São organoides presentes em células


eucarióticas, ligados principalmente à
coordenação do processo reprodutivo das
células (embora desapareça logo no início da
divisão celular) e ao controle dos processos
celulares básicos, pelo fato de conter trechos
de ADN específicos, além de inúmeras
proteínas associadas ou não a RNA
A membrana nuclear:

Também conhecido como Carioteca, invólucro


nuclear, envelope nuclear ou membrana
nuclear, é a estrutura que individualiza o núcleo
e seu conteúdo nas células eucariontes do
citosol (citoplasma)
3 Ribossomos:
São as estruturas nas quais são produzidas as proteínas das células.
Encontram-se livres no citoplasma tanto nas células eucariontes como
nas procariontes. Nas eucariontes, eles também podem estar aderidos ao
retículo endoplasmático. São organelas celulares constituídos por
proteínas e ácido ribonucleico presentes citoplasma celular, nas
mitocôndrias, nos cloroplastos e na parte superficial do retículo
endoplasmático, formando o retículo endoplasmático rugoso (granular).
4 Vesículas:

Em biologia celular, é uma pequena estrutura dentro de uma célula, que


consiste num fluido incluso por uma bicapa lipídica. Pode ser entendido
como uma bolha de líquido dentro de outro líquido, ou seja, a união
supramolecular constituída por diferentes moléculas. Mais tecnicamente,
uma vesícula pode ser definido como um pequeno saco membranoso que
pode armazenar ou transportar substâncias.
5 Ergastoplasma ou Retículo
endoplasmático rugoso (RER):

De formato achatado e com ribossomos


aderidos, o retículo endoplasmático rugoso
está presente em maior número nas células
especializadas na secreção de proteínas.
6 Complexo de Golgi:

São estruturas membranosas, formadas por


bolsas achatadas e empilhadas cuja função é
elaborar e armazenar proteínas advindas do
retículo endoplasmático.
É abundante em células secretoras.
7 Microtúbulos:

Microtúbulos são estruturas proteicas que fazem parte do citoesqueleto


nas células eucarióticas. São filamentos com diâmetro de
aproximadamente 24 ɥm e comprimentos variados, de vários
micrômetros até alguns milímetros, para o caso de axônios gigantes de
células nervosas de algumas espécies. Microtúbulos são formados pela
polimerização das proteínas tubulina e almetralopina.
8 Retículo Endoplasmático Liso:

É uma rede de estruturas tubulares e vesiculares achatadas e interligadas


formada por uma membrana dupla, amplamente distribuída pela célula e
em comunicação com a membrana plasmática ou com a carioteca. Não
apresenta ribossomos aderidos à membrana externa. É responsável pela
síntese de todos os lipídios que constituem a membrana plasmática,
incluindo fosfolipídios e colesterol.
9 Mitocôndrias:

São formadas por duas membranas, uma externa e outra interna. Enquanto
a membrana externa é lisa, a membrana interna possui inúmeras pregas,
chamadas cristas mitocondriais. A cavidade interna das mitocôndrias é
preenchida por um fluido, denominado matriz mitocondrial, que contém
grande quantidade de enzimas dissolvidas, necessárias para a extração de
energia dos nutrientes.
As mitocôndrias são de fundamental importância no processo de
respiração celular e no fornecimento de energia a partir da quebra da
glicose
10 Vacúolo:

Os vacúolos são estruturas celulares, muito abundantes nas células


vegetais, contidas no citoplasma da célula, com formato mais ou menos
esférico ou ovalado, geradas pela própria célula ao criar uma membrana
fechada que isola um certo volume celular do resto do citoplasma. Seu
conteúdo é fluido e armazenam produtos de nutrição ou de excreção,
podendo conter enzimas lisosômicas ou até mesmo pigmentos, que são os
vácuolos de suco celular. Há três tipos de vacúolos: os de armazenamento,
digestórios e pulsáteis.
11 Citoplasma:

O citoplasma é o espaço intracelular (dentro da célula) preenchido por


uma matriz semifluida que tem a consistência de gel, denominada
hialoplasma, na qual está “mergulhado” tudo o que se encontra dentro da
célula, tal como moléculas e organelas. O citoplasma é constituído
principalmente de água (80%), mas também contém íons, sais minerais e
moléculas, tais como proteínas, carboidratos e o RNA, que correspondem
aos 20% restantes.
12 Lisossomos:

São pequenas bolsas portadoras de enzimas digestivas. Elas são


liberadas pelo complexo de Golgi, com a finalidade de promover a
digestão de substâncias englobadas pelas células. Pode também
digerir componentes da própria célula, promovendo a morte celular
para uma contínua renovação.
13 Centríolos:

É formado por um par de cilindros cuja parede é constituída por nove


conjuntos de três microtúbulos cada, e, geralmente, ocorrem aos pares
nas células.
Os centríolos são desprovidos de membrana, sua constituição é de
natureza protéica. Os centríolos originam estruturas locomotoras,
denominadas cílios e flagelos, que diferem entre si quanto ao
comprimento e número por célula.
Principais
Características
dos Seres Vivos
Principais Características dos
Seres Vivos
• Os seres vivos possuem
características e propriedades
que os diferenciam dos seres
brutos.

Principais Características dos
Seres Vivos
1) Composição Química mais
Complexa:

A matéria viva apresenta


composição química mais complexa
do que a matéria bruta.
Principais Características dos
Seres Vivos
2) Sensibilidade e Irritabilidade:
• A irritabilidade é a capacidade de
responder à estímulos do ambiente.
• Já a sensibilidade é a capacidade de
reagir de forma diferente a um mesmo
estímulo.
• Todos os seres vivos têm irritabilidade,
mas só os animais possuem
sensibilidade
Principais Características dos
Seres Vivos
3) Ciclo Vital:
• É o ciclo onde os seres vivos nascem, se
alimentam, crescem, se desenvolvem,
se reproduzem e morrem.
• Esse ciclo tem duração variável, de um
tipo de ser vivo para outro. Algumas
bactérias podem completar seu ciclo de
vida em cerca de 30 minutos. Já as
sequóias podem viver 4 mil anos ou mais.
Principais Características dos
Seres Vivos
4) Organização Celular:
• Todos os seres vivos, com exceçõ dos
vírus, são constituídos por células, que
são as unidades estruturais e
funcionais dos organismos vivos.
Podem ser comparadas aos tijolos de
uma casa.
• Só podem ser vistas pelo microscópio.
Principais Características dos
Seres Vivos
• A maioria dos seres que conhecemos
é formada por grande quantidade de
células e, por isso, são chamados de
seres pluricelulares.
• Entretanto, existem seres vivos
formados apenas por uma célula: são
os chamados unicelulares. As
bactérias e os protozoários são
unicelulares.
Principais Características dos
Seres Vivos
O mecanismo de reprodução nos
seres vivos é muito variado.
Basicamente, tanto os seres
unicelulares quanto os pluricelulares
podem produzir-se de duas maneiras:
assexuada e sexuadamente:
Principais Características dos
Seres Vivos
• Assexuada: é a reprodução pelo
próprio indivíduo, que dá origem a
outros seres iguais a ele. Nessa forma
de reprodução não há a participação
de células sexuais para a formação
de novos seres. Como exemplo temos
as amebas, certas bactérias, esponjas
etc., que se reproduzem
assexuadamente.
Principais Características dos
Seres Vivos
• Sexuada: é aquela em que há
participação de células especiais, os
gametas. Os gametas são células que
carregam parte do material genético
que formará um novo ser. No animal, o
gameta masculino é o espermatozóide
e o gameta feminino é o óvulo.
Principais Características dos
Seres Vivos
• O encontro de gametas denomina-se
fecundação e resulta numa célula-
ovo, que se desenvolve para formar
um novo ser.
• Esse indivíduo possuirá genes da mãe
e do pai; suas características serão
resultado de uma combinação das
características paternas e maternas.
Principais Características dos
Seres Vivos
• Alguns seres vivos possuem a
capacidade de, no mesmo
organismo, formarem tanto gametas
masculinos quanto femininos. Esses
seres são chamados de hermafroditas,
ou seja possui os dois sexos. Acontece
com amAs minhocas, por exemplo.
Principais Características dos
Seres Vivos
6) Hereditariedade:
É a capacidade que os seres vivos
possuem de transmitir suas
características aos descendentes.
Principais Características dos
Seres Vivos
7) Evolução:
A evolução dos seres vivos é o
processo do desaparecimento ou do
surgimento de novas espécies. Esse
processo é muito lento e pode levar
até milhares de anos por isso é difícil
de acompanhar o processo de
evolução.
Necessidades
Básicas dos Seres
Vivos
O PLANETA DEVE OFERECER MEIOS QUE SATISFAÇAM AS
NECESSIDADES BÁSICAS DOS SERES VIVOS

NUTRIÇÃO

PROTEÇÃO
REPRODUÇÃO

• A NUTRIÇÃO GARANTE ALIMENTO (ENERGIA) PARA


QUE OS SERES VIVOS POSSAM SE PROTEGER DOS
PREDADORES E DOS RIGORES DO TEMPO E, TAMBÉM,
SE REPRODUZIR PARA GARANTIR A CONTINUIDADE
DAS ESPÉCIES.
Classificação dos
Seres Vivos
Classificação dos Seres Vivos
• O objetivo da classificação dos seres
vivos, foi inicialmente o de organizar
as plantas e animais conhecidos em
categorias que pudessem ser
referidas.
• O ser humano classifica as coisas
porque isso as torna mais fáceis de
serem compreendidas, é uma
característica inerente ao ser humano
Classificação dos Seres Vivos

• A ciência que classifica os seres


vivos chama-se taxonomia.
Classificação dos Seres Vivos
• Breve história:
Aristóteles. 384 a.C. - c. 322.A.C
Critério que utilizou: Agrupou os seres vivos,
conforme tinham ou não locomoção.
Baseado nesse critério agrupou os seres vivos
em dois reinos: Reino Animal e Reino Vegetal

Reino Animal Reino Vegetal


Sangue quente Sem sangue Árvores Arbustos Ervas
Classificação dos Seres Vivos
• Carlos Lineu ( 1707 - 1778 )
Foi um grande marco na classificação dos
seres vivos
• Manteve os dois reinos: Animal e Vegetal •
Em cada reino, criou grupos taxonómicos:
Reino, Filo, Classe, Ordem, Família,
Gênero, Espécie.
• Criou regras para atribuição do nome
científico
Classificação dos Seres Vivos
• Robert H. Whittaker (1920–1980)
• Com a descoberta dos seres microscópico
e a evolução do conhecimento científico,
criou um novo sistema de classificação
em 5 Reinos:
1 – Monera 4 – Plantas
2 – Protistas 5 – Animal
3 – Fungos
Classificação dos Seres Vivos
• Reino: é um grupo de filos semelhantes;
• Filos: é um grupo de classes semelhantes;
• Classes: é um grupo de ordens ; Ordem:
• é um grupo de famílias; Família: é um
• grupo de gêneros; Gênero: é um grupo
• de espécies; Espécie: é um grupo de
indivíduos semelhantes que se

reproduzem entre si, gerando
descendentes férteis.

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