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Belém – PA
2023
SUMÁRIO
1. GRAMÁTICA TRADICIONAL
1.1 – TEORIA E GRAMÁTICA
1.2 – IMPLICAÇÕES NO ENSINO
2. ESTRUTURALISMO
2.1 – TEORIA
2.2 – GRAMÁTICA
2.3 – IMPLICAÇÕES NO ENSINO
3. GERATIVISMO
3.1 – TEORIA
3.2 – GRAMÁTICA
3.3 – IMPLICAÇÕES NO ENSINO
4. FUNCIONALISMO
4.1 – TEORIA
4.2 – GRAMÁTICA
4.3 – IMPLICAÇÕES NO ENSINO
5. REFERÊNCIAS
GRAMÁTICA TRADICIONAL
Tal visão tem origem grega e, como os seus princípios são regidos por uma
certa logicidade, as investigações gramaticais começaram com o intuito de preservar a
cultura da Antiguidade e fizeram isso por meio da literatura, com os considerados “bons
textos”, e, assim, evitar a corrupção da língua com os “erros”, praticados por aqueles
que não eram filósofos.
Como é possível visualizar, essa corrente teórica não envolve uma descrição
do funcionamento da língua, visto que isso levaria a admitir a existência de variadas
formas de falar e da influência do sujeito nessa variação linguística. Sendo assim, o
estudo tradicional da língua é prescritivista, tendo como base a análise da língua escrita
encontrada na literatura clássica, a qual modela como o “bom” escrever e falar.
A sua gramática não diverge quanto aos princípios da corrente teórica, pois
como objetiva preservar a cultura clássica grega, é recorrido à prescrição das regras
gramaticais, seguindo o modelo literário, a fim de alcançar uma unidade linguística
entre os indivíduos.
IMPLICAÇÕES NO ENSINO
ESTRUTURALISMO
Como mencionada, a língua passa a ser vista como forma, o que implica
entender que:
1. Ela se torna visível e passa a ser analisada por meio de níveis: fonético e
fonológico, morfológico e sintático;
2. O sujeito deixa de existir, trazendo a característica de imutabilidade do
objeto frente ao falante.
As dicotomias saussurianas trabalham com relações de oposição, ou seja,
uma só é porque a outra não é, ou seja, é, a partir dessa perspectiva, que Saussure faz a
sua análise descritiva do sistema. Para estudá-la, era necessário revelar qual elemento
constituía a estrutura linguística, chamado signo linguístico.
GRAMÁTICA
IMPLICAÇÕES NO ENSINO
GERATIVISMO
Por fim, ela transpassa o nível de ciência descritiva, para tornar-se descritiva-
explicativa, pois cria suas hipóteses teóricas e confirmam-nas ou não ao verificar os
dados e, assim, predizer informações novas.
IMPLICAÇÕES NO ENSINO
Como se viu, a escrita começa a partir da formulação de frases, que, não é muito
voltado à exercer a função comunicativa e, sim, na forma como os elementos
linguísticos são organizados segundo certos princípios que a consideram como
estrutura.
FUNCIONALISMO
Segundo Votre & Naro (1989, apud Mussalim; Bentes, 2011, p. 174), autores
contrários às teorias formalistas, afirmam que há alguns princípios fundamentais no
funcionalismo: “a forma linguística deriva-se de seu uso no processo real de
comunicação e a estrutura gramatical é dependente das regularidades das situações de
fala”. Isso quer dizer que o uso de uma determinada forma ou estrutura irá depender do
objetivo que o falante pretende alcançar e das ocorrências frequentes presentes no
discurso, parâmetros que são externos à língua.
Por fim, a gramaticalização foi uma proposta que remonta a Meillet (1965
[1912]), a qual constituiria na necessidade de se refazer a gramática quanto à mudança
de determinados itens lexicais para outras categorias gramaticais, devido à mudança de
função, pois a gramática deve emergir a partir do uso do falante. Isso se dá por meio de
uma perspectiva diacrônica, na qual recebe propriedades funcionais e há mudanças
morfológicas, fonológicas e semânticas, processo o qual é chamado de recategorização
por Castilho (1997, p. 32).
GRAMÁTICA
Como ela vem diferenciar-se das outras duas correntes, essa gramática
abandona a dicotomia empirismo/racionalismo. Pois analisa que os universais
conceptuais não delineiam de maneira rígida e definitiva o pensamento humano, além
de perceber que o uso da linguagem implica a percepção de todas as circunstâncias que
modificam a interação verbal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FIORIN, José Luiz. Introdução à Linguística (org.). 3.ed. São Paulo: Contexto, 2004.
SAUSSRE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral.1ª. ed. São Paulo: Parábola,
2021