09 - Inspeção Ago 22

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Inspeção em Caldeiras

Roberto Ferraboli Júnior


INSPEÇÃO AQUATUBULARES

Uma sequência lógica para elaborar o Plano de Inspeção, seria:

- Conhecer as especificações dos materiais;


- Ter em mãos todos os desenhos do equipamento;
- Ter conhecimento do Processo (que tipo de água fluirá pelo sistema,
quais os parâmetros operacionais);
- Dominar todos os Mecanismos de Danos que estão presentes no
sistema;
- Conhecidos os Mecanismos de Danos, você terá condição de
determinar quais são os efeitos possíveis;
- Definir quais são os locais susceptíveis a estas ocorrências;
- Definir, para cada efeito, o tipo de ensaio de investigação, por exemplo,
perda de massa – ultrassom, trinca – ultrassom convencional ou
automatizado, líquido penetrante, partícula magnética;
- Realizar a Inspeção com os ensaios, e muito importante, em conjunto
realizar a Inspeção Visual das superfícies controladas;
- Organizar e interpretar os resultados, fazendo comparações com os
valores nominais, ou os valores remanescentes;
- Gerar análise;
- Gerar Relatórios e registrar em histórico;
- Fazer Análise de Vida Remanescente;
- Gerar Recomendações;
- Acompanhar a execução das recomendações.
A – MODOS DE FALHA:

Geralmente podem ser encontrados os seguintes Modos de Falha em


equipamentos, gerando os efeitos:

Perda de Massa: Corrosão, Erosão, FAC

Trinca: Fratura Frágil, Vibração, Fadiga, Contaminação por Hidrogênio,


Sobrepressão, Corrosão Sob Tensão

Deformação: Fluência

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PLANEJAMENTO DE INSPEÇÃO DE CALDEIRAS

1 – FONTES DE INFORMAÇÃO

. Histórico
. Análises de Causas de Falhas
. Informações do Projeto de Processo e Projeto Mecânico
. Intercorrências operacionais
. Acompanhamento diário da Confiabilidade
. Banco de Dados de pendências de Manutenção
. Banco de Dados de pendências da Inspeção
PLANEJAMENTO DE INSPEÇÃO DE CALDEIRAS

2 – PLANEJAMENTO
. Definição dos pontos ou componentes a serem
incluídos:

. tubulões
. zona de radiação e convecção
. evaporador
. reaquecedor
. superaquecedor
. calibração das PSVs
. malhas de instrumentação e controle
. circuitos elétricos
. refratários
. dutos de ar e gás
. chaminé (quando possível)
. Paredes internas, externas e fundo
PLANEJAMENTO DE INSPEÇÃO DE CALDEIRAS

2 – PLANEJAMENTO

. entradas de ramonagem
. ventiladores (geral)
. maçarico e câmara de ar na entrada do maçarico
. controle de acionamento do damper
. “fire eye” (detector de chama)
. pré-aquecedores de ar, (regenerativo e a vapor)
. economizador.
PLANEJAMENTO DE INSPEÇÃO DE CALDEIRAS

3 –DETALHAMENTO: ATIVIDADES DE
MANUTENÇÃO, TESTES, ENSAIOS E REPAROS
. Para cada item descrito em 2, fazer detalhamento
com o máximo nível de exigência possível

4 – EXECUTAR A PROGRAMAÇÃO

5 – INSPEÇÃO
. Avaliação de Integridade e Diagnóstico: manter,
reparar ou substituir
PLANEJAMENTO DE INSPEÇÃO DE CALDEIRAS

6 – FINALIZAÇÃO COM RELATÓRIOS E


RECOMENDAÇÕES

OBS.:
A – Para reparos e substituições, planejar a intervenção
com Controle da Qualidade

B – Acompanhar todas as Recomendações


INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

0 – INSPEÇÃO EXTERNA

. Placa de Identificação
. Categoria da Caldeira. Código ou n° da Caldeira (TAG)
. Vias de acesso
. Válvulas
. Conexões
. Estruturas de sustentação e suportes
. Fundação / Base de concreto
. Boca de Visita
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

0 – INSPEÇÃO EXTERNA

. Chapas de proteção contra-chuva


. Chaparia de selagem (invólucros)
. Tubulações externas
. Ramonadores fixo / retrátil
. Luminárias e eletrodutos
. Válvula de segurança
. Manômetros
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

1 – FORNALHA

Tubos de Paredes de Água: visual, deformações, LP, ME


(convencional ou B Scan), Réplica com Microscópio de
Campo.

Refratários: visual, consistência, visores de chama, partes


fixas do queimador (desmoronamento, trinca, vitrificação)

Aletas: visual, LP.

Drenos: visual.

Conexões de Instrumentos: visual.


INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

1 – FORNALHA

Superaquecedor: visual, Réplica com Microscópio de


Campo, ME, deformações, estudar a necessidade de aplicar
ensaio acelerado de fluência.

Bocas de Visita: visual, proteções refratárias e isolamento.

Início da Convecção: visual, deformações, ME, Réplica com


Microscópio de Campo, LP.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

2 – TUBULÃO VAPOR E LÍQUIDO

Soldas: visual, PM, US automatizado, caso necessário, Réplica


com Microscópio de Campo em algum ponto externo que tenha
sido superaquecido.

Mandrilhamento e Selagem dos tubos: visual, LP.

Internos: visual, fixação, deterioração, separadores de


gotículas.

Bocais de Alimentação de Água: visual.

Pelo interior dos tubos: visual, IRIS e videoscopia.


INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

2 – TUBULÃO VAPOR E LÍQUIDO

Bocais (SV e outros): visual, US.

Tampas: visual, operação e vedação.

Chaparia: visual, PM, ME e US em algum ponto que


historicamente deva ser monitorado.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

3 – DUTOS

Chaparia: visual.

Isolamento: visual, fazer termografia com a


caldeira operando.

Instrumentos de Medição de Vazão: visual


(suporte, integridade, tubos de condução de sinal).

Conexões: visual.

Soldas: visual.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

3 – DUTOS

Estrutura: visual (desconexão, folga).

Juntas de Expansão: visual (corrosão, soldas e


outras avarias).

Suportes: visual (fixação, operacionalidade e


deterioração).

Aquecedores Regenerativos: visual (integridade


dos elementos fixos e rotativos, integridade dos
mancais).
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

4 – INVÓLUCROS

Chaparia: planejar acesso ou não ao invólucro


interno, inspeção visual durante a operação
(sistemática), e identificar vazamentos de gás ou
vapor, disposição do projeto para a penetração de
água de chuva, indicação de superaquecimento
(avaliação termográfica antes da parada, em
operação). Verificar todo o isolamento térmico.

Tubos das Paredes pelo lado externo: visual,


“spots” de medição de espessura, avaliação se está
ocorrendo Corrosão Sob Isolamento Térmico,
inspecionar a periferia das entradas de ramonadores
para identificar processo erosivo.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

5 – SUPERAQUECEDOR

Painéis: visual, Réplica com Microscópio de Campo, LP,


ME (trecho reto e curvas).

Coletor de Vapor Saturado e Superaquecido:


remoção do isolamento térmico, visual, ME, Réplica
com Microscópio de Campo.

Operacionalidade do Ramonador: verificação a frio.

Espaçadores dos Painéis: visual, fixação, soldagem,


LP.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

6 – VÁLVULAS DE SEGURANÇA

Removidas, encaminhadas para inspeção, teste de


recepção, desmontagem, manutenção de internos,
recalibração de acordo com o “set pressure”,
código de projeto e instrução interna do
proprietário.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

7 – CHAMINÉ

Em operação, aplicar um Prrograma de Inspeção por


Termografia. Pelo menos uma vez em um período longo,
descer internamente e fazer inspeção visual, independente
do resultado da termografia.

8 – TIRAGEM FORÇADA, VENTILADOR DE TIRAGEM DE


GÁS E ALIMENTAÇÃO DE AR

corrosão/abrasão na carcaça, defletores, rotor, mancais,


damper (fixação das pás), cones, bocais, lubrificadores.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

9 – TESTES

INCLUIR TESTES DE ESTANQUEIDADE, DE ACORDO COM O


PLANO DE INSPEÇÃO

EDDY CURRENT E MFL (PERDA DE FLUXO MAGNÉTICO) PODEM


SER DISCUTIDOS, DEPENDENDO DA EXPERIÊNCIA DO
ESPECIALISTA EM APLICAÇÃO

APLICAR À RISCA O PLANO DE INSPEÇÃO


INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

10 – TÉCNICAS ELÉTRICAS E MAGNÉTICAS QUE PODEM SER


ANALISADAS PARA APLICAÇÃO

ECA – EDDY CURRENT ARRAY


IRIS – INTERNAL ROTARY INSPECTION SYSTEM
PECA – PULSED EDDY CURRENT ARRAY
TOFD – TIME OF FLIGHT DIFRACTIOS ULTRASONICS
PHASED ARRAY ULTRASONICS
INSPEÇÃO FLAMOTUBULARES
MEDIÇÃO DE ESPESSURA NO ESPELHO
LÍQUIDO PENETRANTE NO ESPELHO
LÍQUIDO PENETRANTE NA FORNALHA
RÉPLICA METALOGRÁFICA NO ESPELHO
TESTE HIDROSTÁTICO MOSTRANDO VAZAMENTO NO ESPELHO
VAZAMENTO NO ESPELHO E E REPARO
LÍQUIDO PENETRNTE EM SOLDA NA FORNALHA
TRINCAS NO TUBO E NO ESPELHO
TRINCAS NO TUBO E NO ESPELHO
INSPEÇÃO AQUATUBULARES

EXECUÇÃO
DE
PARTÍCULA
MAGNÉTICA
EM SOLDA
DE UM
TUBULÃO
VAZAMENTO NOS TUBOS
DA PAREDE D’ÁGUA NA
ENTRADA DO TUBULÃO
INFERIOR
CONDIÇÃO DE ABERTURA DE FORNALHA
CONDIÇÃO DE ABERTURA DO ECONOMIZADOR
CONDIÇÃO DE ABERTURA DE DUTOS
DETECÇÃO DE
VAZAMENTO NOS
TUBOS DA PAREDE
D’ÁGUA PELO LADO
DA FORNALHA NA
ENTRADA DO
TUBULÃO SUPERIOR
REPARO NO TUBO DA PAREDE D’ÁGUA PELO LADO DA
FORNALHA ONDE HAVIA VAZAMENTO
INTERNO DO TUBULÃO DE VAPOR (CHAPAS DE
RECOLHIMENTO DE CONDENSADO) COM DEFORMAÇÃO
OCORRÊNCIA DE LARANJAS EM TUBO DA CONVECÇÃO
(DUAS LARANJAS BEM VISÍVEIS)
VIDEOSCOPIA EM TUBOS A PARTIR DO TUBULÃO DE VAPOR
LARANJAS EM TUBOS DE GERAÇÃO DE VAPOR
Obrigado(a)!

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