Macroeconomia I - 2. Sistema Monetário
Macroeconomia I - 2. Sistema Monetário
Macroeconomia I - 2. Sistema Monetário
Sistema Monetário
Sistema Financeiro Nacional
O sistema financeiro nacional é dividido entre:
• Setor bancário/monetário: entidades emissoras ou
multiplicadoras de moeda (ex.: Banco Central, bancos
comerciais, bancos múltiplos, CEF, cooperativas de
crédito e demais entidades que recebem depósitos à
vista);
• Setor não bancário/não monetário: demais entidades
que atuam como intermediárias financeiras (ex.:
BNDES, agências de fomento, corretoras, bancos de
investimento, sociedades de crédito imobiliário,
factorings etc.), realocando os recursos. Fazem parte
deste setor, ainda, as empresas, as famílias e o governo
(exceto o BaCen).
O SFN é regulado, supervisionado e operado
pelos seguintes órgãos:
A função do sistema financeiro
No mercado financeiro são canalizados recursos de
agentes econômicos com ‘excesso de fundos’, isto é,
poupadores, àqueles agentes com escassez de
fundos, ou os tomadores de empréstimos.
Ocorre também a transferência intertemporal de
recursos e eliminação do risco diversificável
(transferência de recursos entre estados da
natureza).
Os bancos, por seu tamanho e alcance, assumem os
riscos (seleção adversa, perigo moral) para ambos
os lados da transação, garantindo retorno da
aplicação e recursos para tomadores de
empréstimos.
Estrutura do mercado financeiro
Tipos de mercado: monetário, de capitais, de câmbio e de
derivativos (opções, futuros, swaps).
M1 = µ. BM
Derivando o multiplicador:
𝑃𝑀𝑃𝑃 𝐷.𝑉. 𝑅
Sejam 𝑐 = ;𝑑 = ; 𝑟= .
M1 M1 𝐷.𝑉.
BM = c. M1 + r. DV
1
Logo, µ = .
1−𝑑(1−𝑟)
O que acontece com o multiplicador quando se
alteram as preferências sobre depósitos à vista ou
as regras sobre reservas? Vejamos...
𝑀𝑑 = 𝑘. 𝑌
𝑑 𝑀𝑑
Ou ainda: 𝑀 = 𝑘. 𝑃. 𝑦 = 𝑘. 𝑦
𝑃
b) Explicação dos Keynesianos: Especulação.
Com a inflação sob controle, a moeda corrente
preserva valor. Embora não gere rendimento
algum, oferece risco nulo se sua desvalorização
é combatida.
Ao compará-la com o rendimento (taxas de
juros) dos demais ativos da economia, observa-
se que este é o custo de oportunidade de se
manter moeda. Assim, quanto maiores forem os
retornos dos demais ativos, menos moeda
corrente um agente deve estar propenso a reter.
Sejam 𝑀𝑒𝑑 a demanda por moeda para
especulação e 𝑖, a taxa de juros de mercado,
temos que:
𝑑
𝑑
𝜕𝑀 𝑒
𝑀𝑒 = 𝑓 𝑖 𝑒 <0
𝜕𝑖
• Oferta de moeda: 𝑀 𝑠 = 𝑀0
• Demanda por moeda: 𝑀𝑑 = 𝑘. 𝑃. 𝑦
𝑀0
• Equilíbrio: 𝑀0 = 𝑘. 𝑃. 𝑦 → = 𝑘. 𝑦
𝑃
OBS.: Teoria Quantitativa da Moeda
1
Definindo 𝑣 = como a velocidade-renda da
𝑘
moeda (i.e., quantas transações uma unidade
monetária realiza na economia de modo a
‘fechar’ a renda de determinado período),
podemos reescrever a equação de equilíbrio no
mercado monetário como:
𝑀0 1
= 𝑘. 𝑦 = . 𝑦
𝑃 𝑣
Ou ainda:
𝑀. 𝑣 = 𝑃. 𝑦
Na teoria Clássica, 𝑣 é considerado constante no
curto prazo, uma vez que depende de
componentes estruturais da economia, como
hábitos de pagamento da população e nível
tecnológico do setor bancário, por exemplo.