MAPA Armazéns Coamo
MAPA Armazéns Coamo
MAPA Armazéns Coamo
Conhecendo a Coamo
Fundao:
Fundada em 28/11/1970, por 79 cooperados
Quadro Social atual:
20.200 cooperados
Quadro de Funcionrios:
rea de Ao
rea de Extenso:
Atividades
Recebimento, Beneficiamento, Armazenamento e
Expedio de Produtos Agrcolas
Terminal Porturio
- Fiao de Algodo
- Moinho de Trigo
- Torrefao de Caf
Patrimnio Lquido:
R$ 1,44 bilho
Receitas Globais:
R$ 3,47 bilhes
Sobras:
R$ 236,92 milhes
Unidades de Recebimento,
Secagem e Armazenamento de
Produtos Agrcolas
Objetivos
Demonstrar a natureza no inflamvel
dos produtos agrcolas armazenados nas
diversas unidades da Cooperativa.
Detalhar as instalaes e processos
operacionais, construes e equipamentos
da Coamo, visando obteno de alvars,
isenta da instalao de sistemas fixos de
combate a incndios (Hidrantes).
Unidades de Recebimento, Secagem e Armazenamento de Produtos Agrcolas
Treinamento em Segurana
As Unidades possuem rgido controle de acesso,
restrito a funcionrios e cooperados;
Os funcionrios recebem treinamentos de segurana
ocupacional;
Toda Unidade possui uma Brigada de Incndios;
Baixo risco de incndios. Utilizao de Sistema Mvel
de Proteo Contra Incndio (extintores);
Inexistncia de registros de ocorrncias de incndio
em armazenagem de produtos agrcolas.
Condies Bsicas
A composio qumica dos produtos agrcolas no
permite a formao de chamas;
A combusto requer: Material oxidvel (combustvel),
material oxidante (comburente) e fonte de ignio
(energia) e reao em cadeia;
Os gros mesmo depois de colhidos continuam vivos respirando;
A umidade dos gros acima de 14% desencadeia a
acelerao desse processo metablico, resultando na
elevao da temperatura e liberao de gases (monxido
e dixido de carbono - CO e CO2, metano - CH4, dixido
de nitrognio, NO2, Sulfeto de Hidrognio - H2S e
outros);
Unidades de Recebimento, Secagem e Armazenamento de Produtos Agrcolas
Condies Bsicas
As estruturas operacionais so construdas com
materiais no combustveis;
As exploses de p ocorrem, geralmente, em funo
da mistura do ar atmosfrico e partculas slidas de
p em suspenso, num ambiente confinado, acionado
por uma fonte de ignio;
Numa exploso de p, os hidrantes em nada
poderiam ajudar.
Subestao em localizao
adequada
Fiao protegida
Exaustor de ar
Moegas
O produto descarregado nas moegas (recintos abertos e bem
ventilados);
A descarga feita manualmente pelas bicas de descarga ou
por plataformas basculantes (tombadores);
Sob as moegas h um tnel com transportadores, que leva os
gros casa de mquinas para o beneficiamento e secagem;
Eficiente sistema de
exausto - renova o ar
dos tneis e dos
elevadores interligados;
Limpeza constantes dos
tneis e espaos
confinados.
Moegas
Unidades de Recebimento, Secagem e Armazenamento de Produtos Agrcolas
Moegas
Tombadores
Pr-Limpeza e Limpeza
o primeiro passo do beneficiamento, antes da secagem;
Retirada das impurezas mais grossas, com mquinas de diversas
capacidades de produo, habilitando o produto secagem com
melhor eficincia;
Ao de exausto de p durante o processo, levando a filtros de
manga ou hidro-filtros;
Mquinas de pr-limpeza e limpeza so totalmente metlicas e
atuam com peneiras com quadros tambm metlicos;
Na pr-limpeza as impurezas so coletadas e transportadas para
descarte;
Aps secagem feita a limpeza dos gros, onde se faz a limpeza
mais apurada e se separa os gros quebrados que, por meio de
transportadores, levado a um silo de resduos, favorecendo
assim a conservao dos gros nos silos e graneleiros (facilita a
aerao).
Secagem
A secagem um tratamento trmico para reduzir a umidade
da massa de gros, tornando-a prpria para armazenagem por
longos perodos;
Com a reduo do teor de umidade da massa de gros, so
reduzidas:
a) a deteriorao do produto;
b) a taxa de respirao do produto;
c) a velocidade do processo bioqumico que pode degenerar a
massa de gros.
Fornalhas construdas em alvenaria, tijolos refratrios e manta
cermica fornecem a fonte calorfica para a secagem dos gros
(ar quente);
O sistema de secagem se compem de: Secador com coluna
de secagem, difusores de ar metlicos, exaustores axiais ou
centrfugos; Fornalha e ciclone e Transportadores de carga e
descarga do secador;
Unidades de Recebimento, Secagem e Armazenamento de Produtos Agrcolas
Secagem
Secadores existentes no mercado: de dutos e de
colunas, com capacidades de produo variadas;
Ciclone metlico de grande capacidade de reteno de
fagulhas, garante a secagem dos gros sem o risco de
alguma centelha, derivada da fornalha, chegar ao
secador;
Se, ainda assim, uma fagulha atingir a massa de gros e
houver processo de esquentamento no natural desta
massa, o processo de secagem interrompido, abafa
se o secador com o fechamento de entradas de ar, e se
processa o descarregamento do mesmo, por uma via
alternativa;
Impera-se, ento, o conceito de no utilizao de gua
para alguma anormalidade durante a operao de
secagem de gros.
Unidades de Recebimento, Secagem e Armazenamento de Produtos Agrcolas
Cmara Anti-fagulha
(fornalha viso interna)
Armazenamento
Os produtos agrcolas so armazenados em silos verticais metlicos
ou em armazns graneleiros com fundo em V, de concreto armado e
de capacidades de estocagem variadas.
Os silos recebem os gros pela parte superior, trazidos por correias,
e estes ficam armazenados por perodos curtos ou longos;
A temperatura dos gros armazenados vigiada por um moderno
sistema de termometria (computadorizado), ligado on-line, que com
seus sensores monitora toda a massa de gros;
Na ocorrncia de qualquer discrepncia da temperatura normal da
massa de gros, o ponto afetado beneficiado com a injeo de ar a
taxa equivalente de 0,20 m3 de ar/m3 de cereal/minuto, at que a
temperatura se estabelea em padres normais;
Na ocorrncia de no se restabelecer a temperatura normal da
massa de gros, o procedimento ser de fazer transilagem do
produto, ou seja, moviment-lo, do ponto que est, para outra parte
do mesmo armazm ou outro.
Unidades de Recebimento, Secagem e Armazenamento de Produtos Agrcolas
Expedio
Para a expedio, os produtos so movimentados por
correias transportadoras e elevadores de canecas,
at os silos de expedio;
Silos de expedio elevados e metlicos, com
capacidade em torno de 90 toneladas, sob o qual os
diversos tipos de veculos de carga so carregados;
Silos de expedio so equipados com balanas de
fluxo, totalmente automatizadas, que liberam a carga
com o peso exato desejado, evitando recargas /
descargas e repesagens na balana rodoviria.
ARMAZNS DE INSUMOS
Aspectos Estruturais e
Contedos Armazenados
Objetivos
Informar as particularidades e caractersticas dos
armazns de fundo chato (convencionais) para
armazenamento de insumos agrcolas em geral;
Demonstrar o reduzido risco de incndio e a
adequao das estruturas e processos s normas
previstas no Cdigo de Preveno de Incndios do
Corpo de Bombeiros.
Disposies Gerais
A Cooperativa opera com vrios tipos de produtos, voltados
atividade agroindustrial, tendo como cliente principal o seu
cooperado;
A aquisio e fornecimento de insumos uma das atividades
de muita importncia neste contexto;
Investimentos em estruturas de armazenagem: fertilizantes,
defensivos, sementes, peas, implementos e mquinas
agrcolas e outros em menor escala;
Algumas unidades Coamo no operam com o fornecimento
de insumos e no possuem armazm convencional;
As dimenses dos armazns variam em funo da demanda
local e regional, sendo o menor de 1.200 m2, e o maior de
8.400 m2;
Parte II - Armazns de Insumos Aspectos Estruturais e Contedos Armazenados
Disposies Gerais
Ocupao dos armazns convencionais:
Produtos
% Ocupao
Fertilizantes Ensacados
60,0
Sementes
20,0
Defensivos Agrcolas
10,0
10,0
Disposies Gerais
As construes so em alvenaria de tijolos, com p direito,
em geral, de 5,00 metros. Os telhados so em estrutura
metlica e telhas de ao galvanizado. As portas so de ao
galvanizado e pisos em concreto armado;
Possui uma rea destinada exclusivamente ao depsito de
defensivos, de 100,00 a 400,00 m2. Esta rea, separada do
restante do armazm por um alambrado com 2,00 m de
altura, possui bacia de conteno e piso impermeabilizado.
Possuem licenciamento junto aos rgos governamentais dos
trs estados em que se atua;
A disposio dos defensivos na rea protegida, obedece
normas da ABNT-NBR 9843-1995;
Os demais insumos armazenados, no possuem componentes
suscetveis ao fogo.
Parte II - Armazns de Insumos Aspectos Estruturais e Contedos Armazenados
Concluso
Por sua estrutura montada, voltada segurana
fsica de seu patrimnio e, principalmente, ao seu
maior patrimnio que so os seus colaboradores, a
COAMO defende a tese que a utilizao da gua,
como agente extintor em suas unidades
ineficiente ou impraticvel, e por isto protocolou
em dezembro/2005, junto ao Comando Geral dos
Bombeiros, em Curitiba PR, seus argumentos
visando obter autorizao de construo e de
funcionamento sem a exigncia de HIDRANTES,
em suas instalaes.
Concluso
As estruturas fsicas de armazns convencionais e
graneleiros e os insumos e gros neles contidos,
oferecem baixo risco de incndio, prescindindo do
Sistema Fixo de Proteo contra Incndios. O
sistema mvel, j adotado, previsto na Seo IV do
Captulo V e demais previses do Cdigo de
Preveno de Incndios do Corpo de Bombeiros,
somado aos mtodos de trabalho adotados pela
COAMO, descritos neste trabalho, proporcionam
ampla segurana, ao patrimnio da empresa e aos
seus colaboradores.