Seminoma ou tumor seminomatoso é um tumor de células germinativas maligno normalmente surge como um câncer de testículo em homens jovens. Pode surgir também no tórax (mediastino), abdômen (retroperitoneo) ou inclusive no cérebro. Células germinativas dão origem aos espermatozoides nos túbulos seminíferos. É similar ao disgerminoma, um tipo de câncer de ovário.

Seminoma
Seminoma
Testículo com seminoma
Especialidade oncologia
Classificação e recursos externos
CID-10 C62
CID-9 186
CID-ICD-O 9061/3
CID-11 2013052154
OMIM 273300
DiseasesDB 12966
eMedicine med/2250
MeSH D018239
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Metade dos tumores de células germinativas são seminomas, por isso a outra metade é chamada de tumores não-seminomas. São um dos tumores sólidos mais frequentes em homens jovens.[1] Seu aparecimento é mais frequentes entre os 35 e os 45 anos. É mais frequente em brancos e menos em asiáticos.

Sinais e sintomas

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Os seminomas crescem lentamente, ao longo de meses, como uma massa indolor, geralmente em um testículo até se tornar uma massa palpável e assimétrica. Apenas 20% se tornam dolorosos. Podem secretar gonadotrofina coriônica humana β estimulando a secreção de testosterona e causados virilização e agressividade.[2]

Diagnóstico

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Os exames de sangue podem detectar a presença de fosfatase alcalina (FAL) em 50% dos casos. No entanto, FAL pode não ser útil como marcador de seminoma e contribui pouco para o acompanhamento, devido ao seu aumento com o tabagismo.[3] A gonadotrofina coriônica humana (hCG) pode estar elevada em alguns casos, mas isso se correlaciona mais com a presença de células trofoblásticas no interior do tumor do que com o estágio do tumor. Um seminoma clássico ou puro, por definição, não causa alfafetoproteína (AFP) sérica elevada.[4] A lactato desidrogenase (LDH) pode ser o único marcador que é elevado em alguns seminomas. O grau de elevação no soro do LDH tem valor prognóstico no seminoma avançado.[5]

Tomografia computadorizada ou ressonância magnética abdominal, bem como imagens no peito são feitas para detectar metástases. Os locais mais comuns para encontrar metástases são no retroperitônio(estágio 2).

Tratamento

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Nos últimos anos, estes tumores tem demonstrado sensibilidade à radioterapia[6] e quimioterapia combinada. O tratamento de um seminoma da infância é similar a de um seminoma de adultos. A remoção do testículo (orquiectomia inguinal) é necessária na maioria dos casos. Tumores mistos (com porções não-seminoma) devem seguir um tratamento de tumores germinativos não-seminomas.

A sobrevivência em 5 anos é entre 48% (estágio avançado), 80% (estágio intermédio) e 86% (com diagnóstico precoce).[7]

Imagens adicionais

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Referências

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  1. Stacey E. Mills (2009). Sternberg's Diagnostic Surgical Pathology. LWW. ISBN 978-0-7817-7942-5.
  2. Dicionário do cáncer - Seminoma
  3. Nielsen et al, Eur J Cancer. 1990;26(10):1049-54
  4. Yuasa T, Yoshiki T, Ogawa O, Tanaka T, Isono T, Mishina M, et al. (May–June 1999). "Detection of alpha-fetoprotein mRNA in seminoma". Journal of Andrology. 20 (3): 336–40. doi:10.1002/j.1939-4640.1999.tb02526.x (inactive 2020-02-25). PMID 10386812.
  5. Mencel PJ, Motzer RJ, Mazumdar M, Vlamis V, Bajorin DF, Bosl GJ (January 1994). "Advanced seminoma: treatment results, survival, and prognostic factors in 142 patients". Journal of Clinical Oncology. 12 (1): 120–6. doi:10.1200/jco.1994.12.1.120. PMID 7505805.
  6. «Radiation». Testicular Cancer Library. Consultado em 1 de fevereiro de 2009 
  7. Pronóstico del seminoma