Postúmia (gente)

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A gente Postúmia (em latim: Postumia, pl. Postumii) era uma das mais antigas gentes patrícias da Roma Antiga. Seus membros com frequência ocuparam os cargos mais algos da magistratura romana, desde a fundação até a queda da república. O primeiro a chegar ao consulado foi Públio Postúmio Tuberto, em 505 a.C., quatro anos depois da expulsão dos Tarquínios[1]

Morte de Lúcio Postúmio Albino, cônsul em 234 a.C., morto na emboscada da Floresta Litana, contra os boios, em 216 a.C..

Origem

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O nome "Postumius" é um sobrenome patronímico derivado do prenome Póstumo (em latim: "Postumus"), que, presumivelmente, tinha um ancentral da gente. Este termo, por sua vez, é derivado do adjetivo laitno "postremus", que significa "último" ou "mais próximo", originalmente um indicativo do filho mais novo ou caçula. Porém, seu significado já se confundia desde a antiguidade com "posthumous", utilizado para designar um filho nascido após a morte do pai, sem dúvida por que este filho era necessariamente o mais novo.[2]

Prenomes

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As mais proeminentes famílias dos Póstumos durante os primeiros anos da República favoreciam os prenomes ("praenomina") Aulo, Espúrio e Lúcio, com raras ocorrências de Marco, Públio e Quinto. No período tardio, aparecem Postúmios chamados Caio, Cneu e Tito[1]

Ramos e cognomes

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A mais distinta família da gente Postúmia tinha o cognome Albo ("Albus") ou Albino ("Albinus"), mas havia também os Megelos ("Megellus") e Tubertos ("Tubertus"). Regilense ("Regillensis") era um agnome dos Albinos. Nas Guerras Púnicas e depois dela, apareceram os cognomes ("cognomina") Pirgense ("Pyrgensis"), Tempsano ("Tempsanus" e Tímpano ("Tympanus"). Apenas uns poucos Postúmios aparecem nas fontes sem um cognome.[1]

Membros

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Aulo Postúmio Tuberto, ditador em 431 a.C., ordenando a execução de seu próprio filho por ele ter abandonado seu posto.

Postúmios Tubertos

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Postúmios Albos e Albinos

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Postúmios Megelos

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Denário de uma série Aulo Postúmio Albino (96 a.C.)
 
Busto de Diana com arco e flecha sobre os ombros; inscrição ROMA Três cavalos galopando sobre um cavalairo caindo; inscrição A•ALBINVS•S•F
Æ Denário de prata (3,94 g)

Postúmios posteriores

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Referências

  1. a b c Smith, Postumii
  2. George Davis Chase, "The Origin of Roman Praenomina", in Harvard Studies in Classical Philology, vol. VIII (1897)
  3. Lívio, Ab Urbe Condita xl. 41.
  4. Lívio, Ab Urbe Condita xlv. 6.
  5. Plutarco, Vidas Paralelas, Sulla 9.
  6. Cícero, De Divinatione i. 33.
  7. Valério Máximo, Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis i. 6. § 4.
  8. Cícero, In Verrem, ii. 18.
  9. Cícero, Pro Murena, 26, 27, 33
  10. Cícero, Bruto, i. 33.
  11. Cícero, Epistulae ad Atticum, vii. 15. § 2, xv. 2. § 3, Epistulae ad Familiares, vi. 12. § 2, xiii. 69.
  12. Apiano, Bellum Civiles ii. 58.
  13. Cícero, Epistulae ad Familiares, iv. 12. § 2.
  14. Dião Cássio, História Romana l. 13.
  15. Rodriguez, Era Maria Morales (2013). Las Ciudades Romanas en el Alto Guadalquivir (em espanhol). [S.l.: s.n.] p. 97 
  16. Alföldy, Géza (1973). Flamines provinciae Hispaniae Citerioris (em alemão). Madrid: [s.n.] p. 95 
  17. a b Palmer, Robert E. A. (1990). Studies of the Northern Campus Martius em Ancient Rome (em inglês). [S.l.: s.n.] p. 43 
  18. a b c Mennen, Inge (2011). Power e Status em the Roman Empire, AD 193-284 (em inglês). [S.l.: s.n.] p. 121-122 
  19. Jones, Arnold Hugh Martin; Robert, John (1980). The Prosopography of the Later Roman Empire, Parts 395-527 (em inglês). II. [S.l.]: Cambridge University Press. p. 467 

Ligações externas

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