A história, economia e cultura da Luisiana está muito associada com o rio Mississípi (o rio mais longo do país). O Rio Mississípi desemboca no Golfo do México. O imenso delta do rio localiza-se na Luisiana. A região de Nova Orleães, atualmente a maior cidade do estado, foi inicialmente exploradas por franceses. Estes exploradores haviam partido do Quebeque, e, acompanhando o rio Mississípi, chegaram à região atualmente designada de Luisiana. Posteriormente, o Mississípi, servindo como uma rota hidroviária de grande importância, fizeram do estado um grande polo de transportes.
Desde o final do século XVIII, a Luisiana destacou-se por ser uma região multicultural. A Luisiana fora colonizada inicialmente pelos franceses, e fazia parte da província colonial de Luisiana, parte da Nova França. A Luisiana passou a estar sob controlo espanhol em 1763, e novamente sob controlo francês em 1800, para passar definitivamente a integrar os Estados Unidos em 1803. A economia do Estado dependia inicialmente da agricultura, e grandes quantidades de escravos foram usados nas lavouras. A partir do século XIX, grandes números de alemães, irlandeses e italianos instalaram-se no estado, e o estado passou a industrializar-se. Atualmente, a economia do estado depende primariamente do refino e distribuição de petróleo e derivados.
A Luisiana foi assim nomeada pelo primeiro explorador que explorou a região, o francês René Robert Cavelier, que assim nomeou o estado em homenagem ao Rei francês Luís XIV de França. Seu cognome é The Pelican State, que significa "O Estado Pelicano". Pelicanos eram muito comuns no litoral do estado, embora atualmente estas aves estejam ameaçadas de extinção.
O furacão Katrina causou aproximadamente 1 800 mortes, sendo o terceiro furacão mais mortífero e um dos mais destrutivos a ter atingido os Estados Unidos. O furacão paralisou muito da extração de petróleo e gás natural dos Estados Unidos, uma vez que boa parte do petróleo americano é extraído no Golfo do México.
Em 14 de setembro de 1874 um grupo de habitantes de Nova Orleães revoltou-se contra o governo da Luisiana. Esta aumentara ou criara após o fim da Guerra Civil Americana vários impostos, para o financiamento de vários serviços públicos estaduais. Este grupos de comerciantes tentou derrubar o governo da Luisiana, mas não tiveram sucesso. Após o fim da guerra, diversas ferrovias foram inauguradas no estado, conectando-o com o resto do país. Ao mesmo tempo, uma modernização e expansão das facilidades portuárias de Nova Orleães aumentou a importância da cidade como um polo portuário. Esta importância aumentou ainda mais após a inauguração do Canal do Panamá em 1914.
Durante as primeiras décadas do século XX, diversas reservas de gás natural e de petróleo foram encontrados no estado, descoberta que passou a industrializar a economia do estado. Além disso, diversas ferrovias e represas foram construídas. O estado sofreu com a Grande Depressão, mas recuperou-se logo com o início da Segunda Guerra Mundial. Nova Orleães tornou-se um grande polo fabricador de navios, bem como um grande polo de distribuição e de refino de petróleo. Após o fim da guerra, mais da metade da população da Luisiana vivia em cidades.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, o estado reintegrou suas universidades ao longo da década de 1950, e áreas comerciais e escolas foram reintegradas durante a década de 1960. Anteriormente, estas áreas eram segregadas entre brancos e afro-americanos. A economia da Luisiana continuou a desenvolver-se gradualmente até à década de 1980, quando o estado foi atingido por uma recessão, graças a uma grande queda nos preços de petróleo, o que elevou muito as taxas de desemprego (que foram as mais altas do país ao longo da década).
Em 1992 a Luisiana foi atingida pelo Furacão Andrew. Este furacão causou mais de um bilhão de dólares em prejuízos e 11 mortes no estado. Um outro furacão, o Katrina, atingiu o estado em agosto de 2005, causando grande destruição, especialmente na região metropolitana de Nova Orleães. A cidade e o governo instituíram a evacuação obrigatória na cidade. Os habitantes de Nova Orleães foram evacuados para outras cidades na Luisiana e em outros estados. Empresas seguradoras estimam os prejuízos e o preço da reconstrução da cidade entre 10 e 25 bilhões de dólares, e autoridades dizem que o número de mortos está na casa dos milhares.
A atual Constituição da Luisiana entrou em efeito em 1974. Antes desta Constituição, outras 11 estiveram em efeito no estado. Emendas à Constituição, são propostas pelo Legislativo ou pelo governador, e precisam ser aprovadas por 51% ,por ambas as câmaras do Legislativo, e por 51% do eleitorado estadual, em um referendo, para entrar em vigor.
O Poder Executivo da Luisiana consiste no governador. A população escolhe através de eleições estaduais o governador, cujo mandato é de quatro anos de duração. Não existe um limite de termos que uma pessoa pode ser exercer como governador, contudo, não poderão cumprir três ou mais termos de ofício seguidos, embora três ou mais termos são possíveis caso haja um espaçamento de ao menos um termo entre diferentes termos. O governador da Luisiana indica os oficiais do Gabinete, oficiais que presidem setores públicos tais como transporte e educação, por exemplo. O termo destes oficiais não pode exceder oito anos seguidos, embora possam cumprir 9 anos ou mais caso haja uma pausa entre diferentes termos. O governador da Luisiana possui o poder de vetar qualquer lei aprovada pelo Poder Legislativo.
O Poder Legislativo da Luisiana é constituído pelo Senado e pela Câmara dos Representantes. O Senado é composto por 39 membros, enquanto que a Câmara dos Representantes é composta por 105 membros. A Luisiana está dividida em 39 distritos senatoriais e 105 distritos representativos. A população de cada distrito elege um senador/representante que atuará como representante deste dado distrito no Senado/Câmara dos Representantes. Os termos dos senadores são de quatro anos e os termos dos representantes são de dois anos.
A maior corte do Poder Judiciário da Luisiana é a Suprema Corte da Luisiana. Os seis juízes desta Corte são eleitos pela população do estado para mandatos de até 10 anos de duração. O Poder Judiciário da Luisiana está baseada no Código Napoleônico francês, e não na Common Law britânica. A Luisiana é o único estado a adotar o Código Napoleônico como base do judiciário no Estados Unidos. A Luisiana possui a maior taxa de população carcerária do mundo: existem 1.013 pessoas encarceradas para cada 100 mil habitantes, significando que 1% da população da Luisiana está atualmente encarcerada. A Penitenciária do Estado da Luisiana encontra-se numa localidade conhecida por Angola.
Impostos estaduais geram cerca de 45% de toda a receita do orçamento do governo da Luisiana. Os outros 55% vem de verbas fornecidas pelo governo federal e de empréstimos. Em 2002, o governo do estado gastou 18,319 bilhões de dólares, tendo gerado 18,079 bilhões de dólares. A dívida governamental da Luisiana é de 9,233 bilhões de dólares. A dívida per capita é de 2.063 dólares, o valor dos impostos estaduais per capita é de 1.644 dólares, e o valor dos gastos governamentais per capita é de 4.093 dólares.
A Luisiana está dividida em 64 paróquias. Paróquia é uma subdivisão similar à de um condado. Dos 48 estados que compõe os Estados Unidos continental, a Luisiana é a única que não usa o termo condado como a definição de uma subdivisão estadual administrativa primária. O termo "paróquia" vem dos tempos da qual a Luisiana fora colonizada pelos franceses e pelos espanhóis, etnias primariamente católicas.
Quando a Luisiana tornou-se um estado americano em 1812, o estado havia adotado um sistema de condados. Porém, em 1845, o termo usado para descrever estas subdivisões foi mudada para paróquia, graças à sua população de maioria católica. À parte do nome, as paróquias possuem as mesmas funções de um condado, sendo responsáveis pelo fornecimento de certos serviços governamentais à população, especialmente policiamento, educação e manutenção de vias públicas em cidades de pequeno porte.
Até a década de 1950, a Luisiana foi dominada politicamente pelo Partido Democrata. Até a década de 1950, foram candidatos democratas que receberam a maioria dos votos do colégio eleitoral em todas as eleições presidenciais americanas. A maior parte dos governadores, dos membros do legislativo do estado, e os representantes do estado no Congresso dos Estados Unidos, eram democratas. Porém, a partir da década de 1950, o Partido Republicano passou a ganhar força no estado. Desde então, em metade das eleições presidenciais, foram candidatos republicanos que obtiveram a maioria dos votos do colégio eleitoral do estado. O primeiro republicano a ser eleito para a Câmara dos Representantes do Estado, desde a Guerra Civil Americana, foi David C. Treen. Este também foi o primeiro republicano a ser eleito governador do estado, em 1979, desde a Guerra Civil Americana.
A Luisiana limita-se ao norte com o Arkansas, a leste com o Mississípi, ao sul com o Golfo do México e a oeste com o Texas. Metade do estado é coberto por florestas. O estado é cortado pelo Rio Mississípi. Este desemboca no Golfo do México, no litoral da Luisiana. O Rio Mississípi serve como uma fronteira natural entre a fronteira nordeste da Luisiana com o Mississípi. O maior lago do estado é o Lago Pontchartrain, com seus 1.620 quilômetros quadrados. A Luisiana, juntamente com a Flórida, é o estado que possui a menor altitude média dos Estados Unidos, de 30 metros.
A Luisiana é cortada por vários rios e possui centenas de lagos. Muito do estado, porém, possui uma baixíssima altitude e um terreno muito pouco acidentado. Por causa disso, qualquer aumento no volume dos rios pode desencadear grandes enchentes. Para tentar minimizar a ameaça das enchentes, diques cobrem cerca de 2,8 mil quilômetros de litoral fluvial e oceânico, e canais desviam o excesso de água das chuvas para regiões onde este excesso não ameaça áreas urbanas. A extensão do litoral da Luisiana ao longo do Oceano é de 639 quilômetros. Contando-se todas as regiões banhadas pelo mar - baías, estuários e ilhas oceânicas - este número salta para 12.426 quilômetros. Apenas o Alasca e a Flórida possuem litorais mais extensos do que a Luisiana, quando conta-se o litoral formado por todas as regiões do estado que possuem contato com mar.
A Luisiana perdeu cerca de 4 144 quilômetros quadrados de terra entre 1932 e 2000. Estimativas indicam que o estado deverá perder mais 1 813 quilômetros quadrados até 2050. Com quase 136 mil quilômetros quadrados,[1] é o 31º maior estado americano em área do país.
A Luisiana pode ser dividida em três distintas regiões geográficas:
O Vale Fluvial do Rio Mississípi estende-se ao longo do Rio Mississípi. Caracteriza-se pelo seu terreno praticamente plano, e de baixa altitude (nunca superiores a 30 metros). O Vale Fluvial do Mississípi possui as terras mais férteis do estado. As regiões deste vale próximas à foz do rio possuem as altitudes mais baixas do estado. O ponto de menor altitude da Luisiana está localizado em Nova Orleães, cuja altitude é de 30 metros abaixo do mar. Várias áreas desta região estão localizados abaixo do nível do mar, e como muita destas regiões não estão localizadas longe do litoral, estas regiões são vulneráveis ao recebimento de água salgada fluindo do Golfo do México em direção ao interior. Esta água salgada acaba matando muito da vegetação do interior do estado. Vegetação ajuda a evitar erosão, e sem vegetação, muito do solo do litoral oceânico do Vale Fluvial do Rio Mississípi acaba sendo facilmente erodido pelo vento, chuvas, tempestades e ondas. O estado perde cerca de 130 quilômetros quadrados de área por ano. Os famosos diques que protegem muita das áreas urbanas do estado localizam-se todas nesta região.
As Planícies Orientais do Golfo do México localizam-se no extremo nordeste da Luisiana, a nordeste do Vale Fluvial do Rio Mississípi. Caracteriza-se pelo seu terreno levemente acidentado e altitude superior a 30 metros.
As Planícies Ocidentais do Golfo do México são a maior região do estado de Luisiana, cobrindo cerca de 60% do estado. Localiza-se a oeste do Vale Fluvial do Rio Mississípi. A região possui baixas altitudes próximas ao litoral do Golfo do México. Estas altitudes aumentam gradualmente à medida que se viaja ao norte. O ponto mais alto mais alto da Luisiana está localizado no noroeste do estado, e possui cerca de 163 metros de altitude.
O clima da Luisiana é subtropical, com duas estações bem definidas. Os verões do estado são quentes e úmidos e invernos amenos.
No inverno, a temperatura média do estado diminui à medida que se viaja para o norte. O litoral possui uma temperatura média de 13°C no inverno, com mínimas variando entre -8 °C e 14, e máximas variando entre -3 °C e 20 °C. A média das mínimas é de 9 °C e a média das máximas é de 18 °C. No norte, a temperatura média é de 7 °C. Raramente a temperatura cai em baixo de -10 °C. A temperatura mais baixa já registrada na Luisiana foi de -27 °C, registrada em Minden, em 13 de fevereiro de 1899.
No verão, as temperaturas mais altas são registradas no oeste em geral da Luisiana. O oeste do estado possui uma temperatura média de 29 °C, e o interior possui uma temperatura média de 27,5 °C. A região metropolitana de Nova Orleães possui as temperaturas médias mais amenas do estado durante o verão, graças à proximidade de grandes massas de água, o delta do Rio Mississípi, vários pântanos e lagos, e a proximidade do Golfo do México. A temperatura média na região de Nova Orleães é de 26 °C. No geral, a temperatura média no estado varia pouco no verão. Em Nova Orleães, a média das mínimas é de 23 °C, e das máximas, de 33 °C. A temperatura mais alta já registrada no estado foi de 46 °C, registrada em Plain Dealing, em 10 de agosto de 1936.
A Luisiana possui uma taxa de precipitação média anual de chuva de 145 centímetros. Precipitação é maior no sudeste da Luisiana (na região metropolitana de Nova Orleães), e menor no extremo noroeste do estado, mas em todo caso, a precipitação média anual da Luisiana não é menor do que 180 centímetros em nenhuma parte do estado. Depois do estado de Flórida, a Luisiana é o estado americano que é mais ameaçada por furacões e tempestades tropicais. A maior parte dos furacões que atingem a Luisiana atingem o estado em setembro ou em meses adjacentes.
McKinley foi o último presidente a ter lutado na Guerra de Secessão, começando como um soldado no Exército da União e terminando como major. Após a guerra, ele estabeleceu-se em Canton, Ohio, trabalhando como advogado a casando-se com Ida Saxton. Em 1876, ele foi eleito para o Congresso, tornando-se um especialista Republicano em taxas alfandegárias. Sua Tarifa McKinley em 1890 foi controversa, que, junto com um redistritamento Democrata para Gerrymandering com a intenção de tirá-lo do cargo, levou a sua derrota para os Democratas no mesmo ano. Ele foi eleito governador de Ohio entre 1891 e 1893, moderando-se entre interesses capitalistas e interesses dos trabalhadores. Com a ajuda de seu conselheiro Mark Hanna, McKinley conseguiu a indicação Republicana para presidente em 1896, no meio de uma crise financeira. Ele derrotou William Jennings Bryan em campanha em que defendeu o padrão-ouro e prometeu que altas tarifas iriam restaurar a prosperidade.
Rápido crescimento econômico marcou a presidência de McKinley. Ele aprovou o Ato Dingley em 1897 para proteger trabalhadores de manufaturas e fábricas da competição exterior, e em 1900 ele conseguiu aprovar o Ato Padrão-Ouro. McKinley esperava convencer a Espanha a garantir a independência de Cuba sem conflitos, porém, quando das negociações falharam, a Espanha atacou as colônias norte americanas em Porto Rico, Guam e Filipinas; Cuba havia recebido a promessa de independência mas ficou sob o controle do Exército dos Estados Unidos. Em 1898, os Estados Unidos anexaram a independente República do Havaí e a transformaram em um território.
McKinley derrotou Bryan novamente na eleição de 1900 em campanha focada no imperialismo, prosperidade e prata livre. O presidente McKinley foi assassinado em setembro de 1901 pelo anarquista Leon Czolgosz, sendo sucedido pelo seu vice-presidente Theodore Roosevelt. Sendo o terceiro presidente a ser morto enquanto no cargo (num espaço de trinta anos), o Congresso dos Estados Unidos resolveu agir e autorizou o Serviço Secreto a começar a proteger os presidentes dali em diante. Muitos acadêmicos consideram que a presidência de McKinley iniciou a chamada "Era Progressista". No geral, ele é avaliado por historiadores modernos como um bom presidente.
As primeiras escolas da Luisiana foram fundadas por missionários franceses. Em 1725, a primeira escola da Luisiana foi fundada. Atendia somente crianças do sexo masculino. Dois anos depois, um grupo de missionárias fundaram uma escola para crianças do sexo feminino, em 1727. Esta escola ainda está de pé. Posteriormente, com o crescimento populacional do estado, escolas privadas instalaram-se na Luisiana. A primeira escola pública foi fundada em 1772. Os espanhóis tentaram criar um sistema de escolas públicas na Luisiana na década de 1770, sem sucesso. Em 1848, o governo da Luisiana instituiu um sistema de escolas públicas ao longo do estado. Estas escolas, a partir de 1898, passaram a receber verbas do governo da Luisiana (até então, era responsabilidade das paróquias a manutenção dos serviços escolares da região).
Atualmente, todas as instituições educacionais na Luisiana precisam seguir regras e padrões ditadas pelo Conselho de Educação Primária e Secundária da Luisiana. Este conselho - composto por oito membros eleitos pela população e três indicados pelo governador e aprovados pelo Senado - controla diretamente o sistema de escolas públicas do estado, que está dividido em diferentes distritos escolares. A Luisiana possui 68 distritos escolares, dos quais 64 delas são administrados pelas paróquias (cada distrito escolar opera dentro de uma paróquia), enquanto que os quatro restantes são operam independentemente em Baker, Bogalusa, Monroe e Zachary. As escolas nas quatro cidades mencionadas são administradas pelos quatro respectivos distritos escolares municipais, enquanto que escolas localizadas fora destas cidades são administradas pelo distrito escolar operando na paróquia onde a escola está localizada. A Luisiana permite a operação de escolas charter - escolas públicas independentes, que não são administradas por distritos escolares, mas que dependem de verbas públicas para operarem. Atendimento escolar é compulsório para todas as crianças e adolescentes com mais de sete anos de idade, até a conclusão do segundo grau ou até os dezoito anos de idade.
Em 1999, as escolas públicas do estado atenderam cerca de 756,6 mil estudantes, empregando aproximadamente 50 mil professores. Escolas privadas atenderam cerca de 138,1 mil estudantes, empregando aproximadamente 9,2 mil professores. O sistema de escolas públicas do estado consumiu cerca de 4,265 bilhões de dólares, e o gasto das escolas públicas foi de aproximadamente 6 mil dólares por estudante. Cerca de 79,8% dos habitantes do estado com mais de 25 anos de idade possuem um diploma de segundo grau.
A primeira biblioteca pública da Luisiana foi fundada em 1925. Atualmente, cada paróquia administra seu próprio sistema de bibliotecas públicas. Além disto, o estado também administra um sistema de bibliotecas públicas estadual. Os 65 sistemas de bibliotecas públicas do estado movimentam anualmente uma média de 4,1 livros por habitante.
A primeira instituição de educação superior fundada na Luisiana foi a Faculdade de Orleães, em 1811, em Nova Orleães. Uma década depois, em 1821, no entanto, a instituição foi fechada. A instituição de educação superior mais antiga da Luisiana ainda em operação é a Faculdade Centenária da Luisiana, fundada em 1825, em Jackson. Atualmente, a Luisiana possui 87 instituições de educação superior, dos quais 62 são públicas e 25 são privadas. Destas instituições, cerca de 20 são universidades, sendo o restante faculdades. O principal centro educacional do estado é Nova Orleães, que concentra cerca de metade de todas as instituições de educação superior do estado. A maior instituição de educação superior do estado é a Universidade do Estado da Luisiana.
A Luisiana é um grande polo de transportes, especialmente um grande centro hidroviário. No total, são mais de oito mil quilômetros de hidrovias, entre rios naturalmente navegáveis e canais.
Nova Orleães está localizada em um ponto estratégico. Sua proximidade com o Canal do Panamá, várias ferrovias conectando a cidade com o resto do país, e a presença do Golfo do México e do Rio Mississípi O Porto de Nova Orleães movimenta cerca de 132 milhões de toneladas de carga por ano. O porto de Nova Orleães compõe a maior parte do Porto de Luisiana do Sul. Esta última é o porto mais movimentado do Hemisfério Ocidental e o quarto mais movimentado do mundo. Cerca de cinco mil navios vindos e indo para cerca de 60 países diferentes atracam em Nova Orleães todo ano. Os principais produtos exportados são petróleo, cereais, carne e derivados de petróleo. Os principais produtos importados são produtos químicos em geral, café e petróleo.
O aeroporto mais movimentado do estado é o Aeroporto Internacional Louis Armstrong New Orleans, localizado a aproximadamente 15 quilômetros oeste de Nova Orleães, na cidade de Kenner. Este aeroporto atende a milhões de passageiros anualmente, e cerca de 300 voos sem escalas por dia, de e para destinos ao longo do Estados Unidos, Canadá, América Latina e do Caribe. O aeroporto também movimenta uma quantidade significante de voos charter (não-regulares) de e para a Europa. O aeroporto também serve como escala para vários voos da FedEx.
Nova Orleães é o principal polo ferroviário e rodoviário do estado. A cidade é servida por 6 companhias ferroviárias de carga de grande porte: a Union Pacific e a Burlington Northern Santa Fé (cujas ferrovias vem do oeste), a Norfolk Southern e a CSX, do leste, e a Canadian National e a Kansas City Southern, do norte. Em 2002, a Luisiana possuía 4 422 quilômetros de ferrovias. Todas elas oferecem apenas serviço de transporte de carga. A Amtrak fornece serviço de transporte de passageiros entre as principais cidades do estado. Em 2003, o estado possuía 98 069 quilômetros de vias públicas, dos quais 1 465 quilômetros eram rodovias interestaduais, considerados parte do sistema federal rodoviário dos Estados Unidos.
O primeiro jornal publicado na Luisiana foi o Le Moniteur de la Louisiane, um jornal publicado em francês, publicado pela primeira vez em Nova Orleães, em 1794. O primeiro jornal em inglês publicado no estado foi o New Orleans Union, publicado pela primeira vez em Nova Orleães em 1803. Atualmente são publicados na Luisiana cerca de 110 jornais, dos quais 19 são diários. A primeira estação de rádio da Luisiana foi fundada em 1922, em Shreveport, e a primeira estação de televisão do estado foi fundada em 1948, em Nova Orleães. Atualmente, a Luisiana possui 164 estações de rádio - dos quais 63 são AM e 101 são FM - e 32 estações de televisão.
O censo americano de 2000 estimou a população de Luisiana em 4.468.976 habitantes, um crescimento de 6% em relação à população do estado em 1990, de 4.238.216 habitantes. Uma estimativa realizada em 2006 estima a população do estado em 4.287.768 habitantes, um crescimento de 1,1% em relação à população do estado em 1990, um decréscimo de 4,1%, em relação à população do estado em 2000, e um crescimento de 0,4% em relação à população estimada em 2005. A principal causa da queda de população entre a estimativa de 2006 e a população em 2000 foi a intensa migração interestadual que se seguiu o Furacão Katrina, que devastou o estado em 2005.
O crescimento populacional natural da Luisiana entre 2000 e 2005 foi de 129.889 habitantes - 350.818 nascimentos menos 220.929 óbitos - o crescimento populacional causado pela imigração foi de 20.174 habitantes, enquanto que a migração interestadual resultou na perda de 89.547 habitantes; entre 2000 e 2005, a população cresceu em 54.670 habitantes, e entre 2004 e 2005, em 16.943 habitantes.
Cerca de 74% da população da Luisiana vivem em áreas urbanas, e os outros 26%, em comunidades rurais. 15 cidades do estado possuem mais de 20 mil habitantes. Cerca de 76% da população da Luisiana vivem em regiões metropolitanas. Os centros metropolitanos da Luisiana são Alexandria, Baton Rouge, Houma, Lafayette, Lake Charles, Monroe, Nova Orleães (cidade mais populosa da Luisiana, e centro da região metropolitana mais populosa do estado) e Shreveport-Bossier City.
O nome "Saints" é uma alusão ao dia 1 de novembro como Dia de Todos os Santos na fé católica. Nova Orleans tem uma grande população católica e o espiritual "When the Saints Go Marching In" é fortemente associado a New Orleans e é frequentemente cantado pelos fãs nos jogos. A franquia foi fundada em 1 de novembro de 1966.
As cores primárias da equipe são ouro velho e preto; seu logotipo é uma flor de lis simplificada. Eles jogaram seus jogos em casa no Tulane Stadium durante a temporada de 1974 da NFL. No ano seguinte, eles se mudaram para o novo Louisiana Superdome (agora o Caesars Superdome, já que a Caesars Entertainment Corporation comprou os direitos de nome do estádio).
Durante a maior parte dos seus primeiros 20 anos, os Saints foram pouco competitivos. Em 1987, eles terminaram com um recorde de 12-3 - sua primeira temporada vencedora - e se classificaram para os playoffs da NFL pela primeira vez na história da franquia, mas perderam para o Minnesota Vikings por 44-10. Na temporada seguinte, em 1988, eles terminaram com um recorde de 10-6, mas sem vaga nos playoffs. Após a temporada regular de 2000, os Saints derrotou o atual campeão do Super Bowl, o St. Louis Rams, por 31-28, para garantir sua primeira vitória nos playoffs.
Em 2005, o furacão Katrina devastou Nova Orleans e grande parte da região da Costa do Golfo. O Superdome foi usado como abrigo temporário de emergência para residentes deslocados. O estádio sofreu danos causados pelo furacão (principalmente por inundação e parte do telhado sendo arrancado, bem como por danos internos devido à falta de instalações disponíveis). Os Saints foram forçados a jogar seu primeiro jogo em casa contra o New York Giants no Giants Stadium em East Rutherford, New Jersey (estádio dos Giants); outros jogos em casa foram reprogramados no Alamodome, em San Antonio, Texas, ou no Tiger Stadium, em Baton Rouge, Louisiana. Durante a temporada, havia rumores de que o proprietário dos Saints, Tom Benson, poderia julgar inutilizável o Superdome e procurar legalmente anular seu contrato e transferir a equipe para San Antonio, onde ele tinha interesses comerciais. Em última análise, no entanto, o Superdome foi reparado e renovado a tempo para a temporada de 2006 a um custo estimado de US $ 185 milhões. O primeiro jogo em casa do New Orleans Saints pós-Katrina foi um jogo do Monday Night Football com grande carga emocional contra o rival da divisão, o Atlanta Falcons. Os Saints, sob o comando do novato treinador Sean Payton e do novo quarterback Drew Brees, derrotou o Falcons por 23-3, e passou a conquistar a segunda vitória nos playoffs da história da franquia.
A temporada de 2009 foi histórica para os Saints. Ganhando um recorde de 13 vitórias, eles se classificaram para o Super Bowl XLIV e derrotaram o Indianapolis Colts, campeão da AFC, por 31-17. Até o momento, é o único título do Super Bowl que eles ganharam, e como é o único Super Bowl no qual os Saints participaram, eles se juntam ao New York Jets e ao Tampa Bay Buccaneers como os únicos três times da NFL a vencer seu único Super Bowl em sua única participação.