O Irã tem uma das mais antigas histórias do mundo, estendendo-se cerca de 6.000 anos, e ao longo da história, o Irã tem sido de importância geoestratégica. Conhecido no Ocidente até 1935 como Pérsia, passou desde então a ser conhecido como Iran (transliterado em Portugal como Irão e no Brasil como Irã), palavra que significa literalmente "terra dos arianos" (no sentido étnico do termo e não no seu sentido religioso, ligado ao arianismo). Em 1979, com a Revolução Islâmica promovida pelo aiatoláKhomeini, o país adoptou a sua actual designação oficial de República Islâmica do Irão. Os seus nacionais se chamam iranianos, embora o termo persas seja ainda utilizado.
O Irã como potência regional ocupa uma posição importante na economia mundial devido às suas importantes reservas de petróleo e gás natural, e tem considerável influência regional no Sul e Sudoeste da Ásia. O Irã é também um dos poucos estados que compõem o berço da civilização.
Durante a história, o território do país tem tido grande importância geográfica, visto a sua posição entre o Oriente Médio, Cáucaso, Ásia Central e o Golfo Pérsico, além da proximidade entre o Leste Europeu e o subcontinente Indiano.
A batalha de Solacão (Solachon) foi travada em 586 no norte da Mesopotâmia entre as forças bizantinas, lideradas por Filípico, e as forças sassânidas sob Cardarigano. O combate foi parte da longa e inconclusiva guerra bizantino-sassânida de 572-591. A batalha de Solacão terminou em uma grande vitória bizantina que melhorou a posição bizantina na Mesopotâmia, mas não foi, no final, decisiva. A guerra se arrastou até 591, quando foi concluída com um acordo negociado entre Maurício(r. 582–602) e o xáCosroes II(r. 590–628). Nos dias que antecederam a batalha, Filípico, recém-designado para o fronte persa, moveu-se para interceptar uma invasão persa. Ele escolheu dispor seu exército em Solacão, controlando as várias rotas da planície mesopotâmica, e especialmente o acesso à principal fonte de água local, o rio Arzamo. Cardarigano, confiante da vitória, avançou contra os bizantinos, mas eles tinha sido avisados e foram dispostos em posição de batalha quando Cardarigano chegou. Os persas se prepararam e atacaram, ganhando vantagem no centro, mas a direita bizantina rompeu o flanco esquerdo persa.
A ala bizantina bem-sucedida foi jogada em desordem e seus homens dirigiram-se para saquear o acampamento persa, mas Filípico foi capaz de restaurar a ordem. Então, enquanto o centro bizantino foi forçado a formar uma parede de escudos para suportar a pressão persa, o flanco esquerdo bizantino também conseguiu superar o direito persa. Sob a ameaça de um duplo confronto, o exército persa colapsou e fugiu, com muitos morrendo no deserto de sede ou água envenenada. O próprio Cardarigano sobreviveu e, com uma parte de seu exército, resistiu contra os ataques bizantinos sobre uma colina por vários dias antes dos bizantinos se retirarem.
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Mahmoud Asgari (em persa: محمود عسگري) e Ayaz Marhoni (em persa: عياض مرهوني) foram dois adolescentes iranianos de 16 e 18 anos de idade, respectivamente, originários da província de Cuzistão. Eles foram enforcados publicamente pelo governo iraniano na cidade de Meshed, no noroeste do país, no dia de 19 de julho de 2005. Os jovens foram mortos após terem sido condenados por um tribunal local pelo suposto estupro de um menino de 13 anos de idade, que não foi identificado. Alguns observadores internacionais, grupos LGBT e organizações de direitos humanos, no entanto, afirmaram que os jovens foram mortos por manterem relações homossexuais consensuais, e não por estupro.
O caso atraiu a atenção da mídia internacional por causa das fotografias chocantes dos dois adolescentes no momento de suas execuções. Acredita-se que ambos eram menores de idade no momento da aplicação da sentença. Muitos ativistas de direitos humanos têm criticado a forma abusiva como a pena de morte é aplicada no Irã. De acordo com algumas interpretações, a charia (código de leis islâmico) permite a pena de morte para quem pratica relações homossexuais, mas a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança (da qual o Irã é signatário) proíbe a execução de menores. Segundo o advogado de Asgari, Rohollah Razaz Zadeh, "as sentenças de morte dadas às crianças pelos tribunais iranianos estão comutadas a cinco anos de prisão", mas a Suprema Corte de Teerã aprovou a execução. As idades dos meninos ainda permanecem incertas, mas algumas fontes afirmam que eles tinham quatorze e dezesseis anos no momento da sua detenção e dezesseis e dezoito anos, respectivamente, quando foram mortos.