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As piranhas são um grupo de peixes carnívoros de água doce. Habitam alguns rios da América do Sul e pertencem a cinco gêneros da subfamília Serrasalminae (que também inclui peixes como pacus). Na região central do Brasil, assim como no Pantanal e na Amazônia, a piranha é um alimento entre as populações locais, sendo utilizada no preparo do prato sul-mato-grossense conhecido como caldo de piranha.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaPiranha

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Characiformes
Família: Serrasalmidae
Subfamília: Serrasalminae
Géneros
Ver texto.

Descrição

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Tamanho

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As piranhas costumam medir entre 14 a 26 cm de comprimento, embora alguns espécimes registrados tenham sido de até 43 cm de comprimento.[1]

Morfologia

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As espécies Serrasalmus, Pristobrycon, Pygocentrus e Pygopristis são mais facilmente reconhecidas pela sua dentição única. Todas as piranhas têm uma única fileira de dentes afiados em ambos os maxilares. Os dentes são bem embalados e interligados e são usados ​​para perfuração rápida e corte. As piranhas e seus primos herbívoros, pacus, perdem e re-crescem todos os dentes de um lado do rosto várias vezes ao longo da vida.[2]

Os dentes individuais são tipicamente triangulares, de ponta e de lâmina (perfil plano). A variação no número de cúspides é menor. Na maioria das espécies, os dentes são tricúspides com uma cúspide média maior que faz com que os dentes individuais aparecem claramente triangulares. A exceção é Pygopristis, que tem dentes pentacúspides e uma cúspide média ligeiramente maior que as outras cúspides.

Habilidades de mordida

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As piranhas possuem uma das mordidas mais fortes encontradas nos peixes ósseos. Em relação à massa corporal, a piranha-preta produz uma das mordidas mais vigorosas medidas em vertebrados. Esta mordida extremamente poderosa é gerada por grandes músculos do maxilar que são anexados de perto à ponta do maxilar, conferindo à piranha uma vantagem mecânica que favorece a produção da força sobre a velocidade de mordida. Os maxilares fortes combinados a dentes finamente serrilhados tornam-se adeptos da carne, rasgando-a.[3]

Etimologia

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Existem duas explicações etimológicas para a origem do nome "piranha":

  • junção dos termos tupis pirá ("peixe") + ãî ("dentado") + o sufixo substantivador -a, significando "peixe com dente" ou "dentado"[4][5];
  • junção dos termos tupis pira ("pele") e raim ("o que corta"), significando "corta a pele"[6].

Características

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Trata-se de um peixe muito voraz, predador e com mandíbulas fortíssimas. A maioria das piranhas são rápidas, mas geralmente atacam quando estão estimuladas para isso. Dentro das inúmeras espécies de piranhas, algumas são canibais e outras não, mas todas possuem comportamentos agressivos. As piranhas são parentes próximos dos Pacus e são facilmente confundidos quando pequenos. Para quem deseja manter esses peixes em um aquário deve pensar em manter plantas muito fortes ou apenas montar o aquário com pedras pequenas. Não se deve misturar espécies no aquário, pois as piranhas geralmente atacam seu companheiro. A alimentação inicial deverá ser de carne moída, mas depois começam a se alimentar com rações tradicionais, que é o mais recomendado, pois a carne pode poluir o aquário em pouco tempo e a piranha é um peixe suscetível a doenças quando a água não esta de acordo com suas necessidades; pH levemente ácido e livre de compostos nitrogenados com uma composição diferenciada.[7]

Relacionamento com humanos

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Ataques

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A maioria dos ataques de piranhas os seres humanos têm sido registradas na área do Amazonas, especialmente os espécimes do género Pygocentrus (piranhas de barriga vermelha). As razões pelas quais ocorrem um ataque são: presença de sangue na água (pois elas possuem um olfato apurado), o esguicho de uma possível represa ou, em alguns casos, a época de reprodução, que obriga a piranha a proteger sua prole.

Gêneros

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Referências

  1. "Pueblo Zoo Grant's Zebra". Pueblozoo.org. Retrieved 4 February 2013.
  2. «How piranhas lose and regrow their teeth?». Tech Explorist (em inglês). 16 de outubro de 2019. Consultado em 16 de outubro de 2019 
  3. Grubich, Justin R.; Huskey, Steve; Crofts, Stephanie; Orti, Guillermo; Porto, Jorge (2012-12-20). "Mega-Bites: Extreme jaw forces of living and extinct piranhas (Serrasalmidae)". Scientific Reports. 2. PMC 3526859 Freely accessible. PMID 23259047. doi:10.1038/srep01009.
  4. NAVARRO, Eduardo de Almeida. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013
  5. [1]
  6. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 336
  7. Aquallun Aquários e Peixes Ornamentais

Ligações externas

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