Pesquisa FAPESP
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Pesquisa FAPESP é uma revista de divulgação científica brasileira publicada mensalmente pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, a FAPESP.
Categoria | Divulgação científica |
Frequência | Mensal |
Circulação | Total: 29.600 |
Editora | FAPESP |
Primeira edição | agosto de 1995 (29 anos) |
País | Brasil |
Idioma | Português |
[1] |
História
editarA revista Pesquisa FAPESP foi lançada em agosto de 1995, então como um informativo chamado Notícias FAPESP, distribuído gratuitamente a pesquisadores do estado de São Paulo, gestores da política nacional de Ciência e Tecnologia (C&T) e jornalistas especializados na cobertura de assuntos de C&T no Brasil. À época, o boletim era composto por apenas duas seções, Notas e Política, e se debruçava sobre assuntos vinculados diretamente à FAPESP.[1] Aos poucos, no entanto, o formato boletim foi deixado de lado para dar espaço a reportagens mais abrangentes tratando de resultados de pesquisas financiadas pela Fundação.[2]
Em outubro de 1999, em sua 47ª edição, a publicação passou por uma reforma em seu projeto gráfico e editorial, transformando-se em revista. Em março de 2002, começou a ser vendida em bancas e a ter assinaturas pagas. Atualmente com uma tiragem de cerca de 30 mil exemplares mensais, Pesquisa FAPESP se propõe a noticiar e discutir, de forma precisa, equilibrada e acessível, os resultados obtidos em ciência e tecnologia no Brasil[3] e no mundo, em todos os campos do conhecimento que se destaquem por seu impacto intelectual, social ou econômico.
A publicação é comumente reconhecida por sua qualidade gráfica[4] e editorial, pelo critério na seleção das pesquisas científicas que são o ponto de partida das reportagens e notas, pelo equilíbrio entre as áreas do conhecimento, pelo rigor da apuração das informações e qualidade dos textos, da edição e das ilustrações, sendo indispensável para aqueles interessados em acompanhar a produção científica e tecnológica no país.[5]
Em 2002, a revista inaugurou sua página na internet, disponibilizando na íntegra, com acesso livre, todos os textos publicados na edição impressa (em versões em português, inglês e espanhol), além de edições especiais e notícias sobre ciência, tecnologia, inovação e humanidades. Ao longo dos anos, a revista passou a investir em novos tipos de conteúdo, como vídeos, galerias de foto e podcasts (Pesquisa Brasil) complementares ou não ao conteúdo publicado na edição impressa. A revista também está nas principais mídias sociais, como Facebook, Twitter e Instagram.
Seções
editarA revista está estruturada em quatro editorias principais, Política de C&T, Ciência, Tecnologia e Humanidades, além das seguintes seções:
- Fotolab - Fotografias cedidas pelos pesquisadores, relacionadas ao seu trabalho. É uma forma de começar a revista com beleza e leveza, com foco na imagem;
- Boas Práticas - A seção mostra iniciativas de promoção da integridade científica em universidades, instituições de pesquisa e periódicos científicos do Brasil e do mundo, com destaque para programas de educação e treinamento de estudantes e pesquisadores. Também acompanha e noticia a discussão em torno do lançamento ou atualização de diretrizes éticas de instituições e agências de fomento, além de apresentar casos de má conduta que mobilizam a comunidade científica do país e do exterior, sempre que possível mostrando aprendizados que eles possam inspirar;
- Notas - Apresenta notas sobre estudos recentes nas áreas de ciência, tecnologia e humanidades feitos no Brasil e no mundo;
- Entrevista - Perguntas e respostas com pessoas com trajetória profissional relevante e consistente em suas respectivas áreas;
- Pesquisa Empresarial - Reportagens sobre centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação de empresas;
- Resenhas - Descrição de livros de todas as áreas do conhecimento que sejam resultado de projetos de pesquisa;
- Memória - Trata de pesquisas, pesquisadores, instituições, eventos e fatos do passado importantes para a ciência brasileira;
- Carreiras - Mostra experiências profissionais de indivíduos que se destacaram em suas trajetórias acadêmicas ou empresariais, além de divulgar informações sobre o mercado de trabalho, novas formas de atuação e como adquirir orientação profissional.
Referências
- ↑ Fossey, Marcela Franco; Possenti, Sirio (30 de março de 2006). «A semantica global em duas revistas de divulgação cientifica : Pesquisa Fapesp e Superinteressante». www.bibliotecadigital.unicamp.br. Consultado em 29 de dezembro de 2016
- ↑ Grillo, Sheila Vieira de Camargo; Dobranszky, Enid Abreu; Laplane, Adriana Lia Friszman (1 de agosto de 2004). «Mídia impressa e educação científica: uma análise das marcas do funcionamento discursivo em três publicações». Cadernos CEDES. 24 (63): 215–236. ISSN 0101-3262. doi:10.1590/S0101-32622004000200006
- ↑ Dias, Ricardo Henrique Almeida; Almeida, Maria José P. M. de (1 de dezembro de 2009). «Scientific journalism characteristics in reading of popular science texts by undergraduate students of physics». Revista Brasileira de Ensino de Física. 31 (4): 4401–4412. ISSN 1806-1117. doi:10.1590/S1806-11172009000400013
- ↑ Machado, Irene; Machado, Irene (1 de agosto de 2016). «Graphical Argument in the Essayist Prose of the Pesquisa FAPESP Journal». Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso. 11 (2): 111–136. ISSN 2176-4573. doi:10.1590/2176-457323662
- ↑ «Ciência, divulgação e leitura | Revista Pesquisa Fapesp». Consultado em 29 de dezembro de 2016