Glyptodon é um dos gêneros de gliptodonte, mamíferos pré-históricos da família Glyptodontidae que habitaram a América do Sul, sendo parentes distantes dos tatus[1].

Como ler uma infocaixa de taxonomiaGlyptodon
Ocorrência: Pleistoceno 2,5–0,009 Ma
Fóssil da espécie Glyptodon munizi no Museu Lorenzo Scaglia, Mar del Plata, Argentina
Fóssil da espécie Glyptodon munizi no Museu Lorenzo Scaglia, Mar del Plata, Argentina
Estado de conservação
Pré histórica
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Superordem: Xenarthra
Ordem: Cingulata
Família: Gliptodontídeos
Gênero: Glyptodon
Owen, 1839
Espécies
  • G. clavipes Owen, 1839
  • G. elongatus Burmeister, 1866
  • G. euphractus Lund, 1839
  • G. munizi Ameghino, 1881
  • G. petaliferus Cope, 1888
  • G. reticulatus Owen, 1845
  • G. rivapacis Hay, 1923

O nome do gênero Glyptodon deu origem ao nome da família dos gliptodontídeos (Glyptodontidae), significando "dente esculpido" (glyptos=esculpido e odontes=dentes), devido ao formato típico dos dentes destes animais[1].

Ocorrência no Brasil

editar

Atualmente existem em torno de 7 espécies descritas de Glyptodon, sendo que no Brasil existem apenas registros de duas espécies do gênero, sendo elas[2]:

  • Glyptodon reticulatus (com registros no sul do país)[2]
  • Glyptodon clavipes (com registros no sudeste, nordeste e norte do país)[2]

No entanto outras espécies de gliptodontes habitaram o Brasil, mas pertencentes à outros gêneros, como Panochthus e Glyptotherium[3].

Referências

  1. a b Santos, José Darival Ferreira dos (2014). «Estudo do gênero Panochthus Burmeister, 1866 (Mammalia, Xenarthra, Glyptodontidae) do pleistoceno do estado do Rio Grande do Sul, Brasil» (PDF). Dissertação de Mestrado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Geociências. Programa de Pós-Graduação em Geociências. Consultado em 15 de novembro de 2018 
  2. a b c Dantas et. al. (2013). «About the occurrence of Glyptodon sp. in the Brazilian intertropical region» (PDF). Quaternary International. Volume 305: 206-208. Consultado em 15 de novembro de 2018 
  3. Araújo & Porpino (2018). «Histological variation in osteoderms Panochthus sp. and Glyptotherium sp.(Xenarthra: Mammalia) from the Brazilian intertropical region» (PDF). Revista Brasileira de Paleontologia 21(2):141-157. Consultado em 15 de novembro de 2018