GamerGate (GG)[1] foi uma campanha misógina de assédio online vagamente organizada por simpatizantes da direita política como reação contra o feminismo, a diversidade e o progressismo na cultura dos videogames.[2][3] Foi conduzido primeiro através da hashtag "#Gamergate" em 2014 e 2015.[1][4][5][6] Começando em agosto de 2014, o Gamergate teve como alvo mulheres na indústria de videogames, principalmente a crítica de mídia feminista Anita Sarkeesian e as desenvolvedoras de videogames Zoë Quinn e Brianna Wu, entre outras.[2][7][8][9] A campanha de assédio incluiu doxing, ameaças de estupro e também de morte.[10][11] Proponentes do Gamergate (que se auto-intitulam "Gamergaters") afirmavam que eles eram um movimento social, mas não tinham objetivos definidos, uma mensagem coerente ou uma liderança, fazendo do próprio Gamergate algo difícil de definir.[12][13] Gamergaters alegaram promover a ética no jornalismo de videogames, afirmando estar protegendo a identidade de "jogador" de videogame e se opõem ao que eles afirmaram ser "politicamente correto" na indústria dos jogos.[14]

O Gamergaters criaram teorias da conspiração como a acusação falsa de que Zoë Quinn teria um relacionamento antiético com o jornalista de videogame Nathan Grayson.[15][16][17] Mais amplamente, eles alegaram conluio antiético entre a imprensa e feministas, progressistas e críticos sociais.[13][18][19] Essas alegações foram amplamente descartadas como triviais, teorias da conspiração, infundadas ou não relacionadas a questões reais de ética em jogos e jornalismo.[20][21] Os apoiadores do Gamergate frequentemente negam que assédio tenha ocorrido, alegando falsamente que isso foi fabricado pelas vítimas.[22][23]

Gamergate foi descrito como parte da chamada "guerra cultural" contra a diversificação cultural, reconhecimento artístico, feminismo e crítica social em videogames e identidade social de gamers.[20][24] Muitos apoiadores do Gamergate se opunham à crescente influência do feminismo e dos chamados "justiceiros sociais" na cultura dos videogames.[2][25] O Gamergate levou figuras dentro e fora da indústria de jogos a se concentrar em métodos de lidar com o assédio online, maneiras de minimizar danos e prevenir eventos semelhantes.[26][27][28][29] Gamergate tem sido visto como um contribuinte para o alt-right e outros movimentos de direita.[14][30]

O movimento GamerGate recebeu grande destaque negativo na mídia, incluindo no Brasil, onde foi referido em portais de jogos como IGN Brasil como "um grupo que assedia, ofende e ameaça mulheres da indústria dos videogames quando elas fazem críticas em relação ao machismo existente na indústria".[31]

Eventos

editar
 
Zoë Quinn, em 2015, foi o alvo inicial da campanha de assédio.

Depression Quest

editar

O jogo eletrônico indie "Depression Quest" foi desenvolvido pela norte-americana Zoë Quinn em 2013[32] e aprovado para distribuição no Steam pelo Steam Greenlight em 7 de janeiro de 2014.[33]

Em 16 de agosto de 2014, logo após o lançamento do jogo na Steam, o ex-namorado de Quinn, Eron Gjoni, escreveu em seu blog uma série de acusações - entre elas, a de que ela o teria traído com Nathan Grayson, colaborador do site Kotaku.[34][35][36][37][38]

The Fine Young Capitalists

editar

Em fevereiro de 2014, a representante de Zoë Quinn, Maya Kramer, falou publicamente no Twitter contra a organização conhecida como The Fine Young Capitalists (TFYC).[39] O grupo, que apóia mais mulheres desenvolvedoras, iniciou uma campanha na Indiegogo para arrecadar fundos.[40] Após acusações de transfobia por Quinn e associados da Silverstring Media, os organizadores tiveram informações pessoais vazadas publicamente, receberam ameaças, o site do projeto sofreu ataques DDOS, e a página de doações na IndieGogo foi invadida.[41]

Após estes acontecimentos, a TFYC recebeu suporte de diversos grupos da internet, como Facepunch Studios e membros dos sites Reddit e 4Chan, acumulando mais de 60 mil dólares.[41] A falta de cobertura da mídia sobre os acontecimentos também foi criticada. O escritor Jason Schreier, da Kotaku, justificou não ter escrito um artigo sobre a campanha por estar hesitante em publicar um artigo que envolve alguém que teve relações com um de seus repórteres.[41]

Em 18 de agosto de 2014, após apoiar publicamente Quinn, Phil Fish, desenvolvedor do jogo Fez, teve suas informações pessoais vazadas,[42] incluindo informações de sua empresa, a Polytron. Foi revelado que, entre os que investiram no desenvolvimento de Fez, estavam organizadores do evento "Indie Games Festival" (IGF) e membros do corpo de jurados dos anos de 2011 e 2012.[38] O escândalo foi compartilhado em sites e redes sociais como 4chan e Reddit, onde membros da comunidade expressaram sua posição, e levando à criação por Adam Baldwin da hashtag "#gamergate" no Twitter em 27 de agosto de 2014.[43] O termo faz referência ao Caso Watergate, que levou à derrubada do presidente americano Richard Nixon. Utilizando a hashtag, usuários do Twitter promoveram ataques pessoais e expuseram mulheres ligadas à indústria de jogos, incluindo dados pessoais e endereços de residência.

A "Morte dos Gamers"

editar

Em 28 de agosto de 2014, um dia após a criação da hashtag #gamergate no Twitter, foram publicados artigos opinativos em dez sites jornalísticos diferentes, nos quais foi declarada "a morte dos gamers".[43] Os jornalistas publicaram artigos repudiando o cyberbullying e comportamentos sexistas por parte dos gamers, argumentando que a figura do jogador como conhecíamos não existe mais.[34] Os artigos reafirmavam que a reação ao escândalo de Quinn era uma reação à extinção da figura do gamer, e que as acusações de corrupção apenas acobertavam o que era, em essência, um movimento misógino.[39]

A similaridade dos artigos e o curto espaço de tempo em que eles foram publicados foram interpretados como uma prova da conspiração no jornalismo. Da mesma forma, doações feitas por escritores de sites de jogos a desenvolvedores foram vistas como conflitos de interesse.[39]

Em alguns casos, o conteúdo relacionado à controvérsia foi bloqueado ou apagado; pelo menos um usuário do site Youtube teve seu vídeo removido por uma violação da DMCA.[39]

O fórum Gaming Journalism Professionals inclui editores, repórteres e jornalistas de sites de notícias como Polygon, Ars Technica e Kotaku. Em 17 de setembro, o site Breitbart publicou uma série e-mails privada, na qual o grupo discute "a formação de atitudes em relação a notícias no segmento" e "sobre o que fazer cobertura e o que ignorar".[43], porém os emails vazados foram trocados após Quinn receber os ataques [44].

#NotYourShield

editar

Uma segunda hashtag foi criada, "#NotYourShield" (não sou seu escudo) como resposta às acusações de misoginia e racismo feita pelos opositores do movimento. A hashtag foi compartilhada por usuários do sexo feminino e de grupos de minoridade nas redes sociais para mostrar apoio ao movimento.[35][45]

Similarmente, os opositores do GamerGate foram acusados de utilizarem acusações de misoginia como forma de silenciar as preocupações legítimas dos usuários com a integridade moral da indústria jornalística[40], e de rotular uma maioria baseado na minoria.[38]

Ameaças

editar
 
A feminista e crítica de mídia Anita Sarkeesian recebeu ameaças de estupro e morte depois de lançar um vídeo em sua série Tropes vs. Women in Video Games.

A atenção da mídia foi focada em grande parte na natureza altamente pessoal das acusações feitas a Zoë Quinn e as seguintes acusações a outros jornalistas. Esta atitude foi acusada pelos jornalistas e pessoas opostos ao GamerGate como sexista, afirmando que o motivo era para assustar as mulheres da indústria.[32][35][45][46] Esta abordagem criticada por Noah Dulis, que acusou a mídia de colocar Quinn como foco do GamerGate como tentativa de desviar a atenção de si mesma.

Tanto Quinn quanto a jornalista Anita Sarkeesian divulgaram ter recebido ameaças de morte, alegando que isto mostra uma violência especial contra as mulheres no meio.[47] A atitude de ameaçá-las foi colocada pelos jornalistas e pessoas opostas ao GamerGate como sexista, afirmando que o motivo era para assustar as mulheres da indústria.[32][35][45][46] Enquanto os ataques pessoais podem revelar que as críticas aos jornalistas tem o pretexto de tornar o abuso contra mulheres na indústria permissível[32], Quinn e Sarkeesian também foram acusadas de usarem as ameaças a seu favor, para se colocarem como vítimas.[40]

Milo Yiannopoulos, do site Breitbart, também revelou ter recebido ameaças após publicar um artigo sobre nepotismo e corrupção no jornalismo de videogames.[40][47] Além disso, em entrevista, desenvolvedor Daniel Vavra questionou se a indústria é realmente hostil às mulheres, notando que a maior parte das reclamações vêm de "jornalistas e bloggers que nunca trabalharam numa companhia de jogos".[48]

No dia 15 de outubro, a desevolvedora Brianna Wu divulgou que estava recebendo ameaças de morte, supostamente de GamerGates.[43]

No dia 15 de novembro, Anita Sarkeesian cancelou uma palestra na Universidade de Utah após receber uma ameaça de atentado por e-mail, mesmo após o FBI considerar que não existia qualquer risco proveniente dessa ameaça. Apesar de não mencionar jogos eletrônicos ou a hashtag #gamergate, foi atribuída a seguidores do movimento.[43]

As ameaças de morte atingiram ambos os lados da controvérsia.[40][47][49]

E-mails

editar

A partir de setembro, passaram a ser enviados e-mails para anunciantes de sites que publicavam conteúdo contra o movimento, pedindo-as para cancelar os anúncios. No dia 1º de outubro, a empresa Intel removeu seus anúncios do site Gamasutra, que publicava contra o GamerGate.[43]

No dia 16 de outubro, o editor do blog da Gawker Media Sam Biddle postou um tweet no qual fala "nerds deveriam ser constantemente envergonhados e degradados". Em resposta ao que foi percebido como bullying, companhias que anunciavam na Gawker foram contactadas por ativistas, levando-os a retirarem anúncios do site. Em 11 de dezembro, Gawker anunciou que a controvérsia havia custado pelo menos um milhão de dólares à empresa.[50]

Discurso na ONU

editar

Em setembro de 2015, Anita Sarkeesian e Zoë Quinn discursaram na ONU sobre o que seria uma "crescente onda de violência contra mulheres e meninas" [51]. O resultado disso foi um relatório chamando a atenção para violência contra a mulher em ambientes virtuais. [52]

Análise

editar

Fontes jornalísticas expressaram a dificuldade em se definir os objetivos do GamerGate, argumentando que muitas vezes as preocupações do movimento são abafadas por comentários ofensivos.[53]

O surgimento e desenvolvimento da controvérsia foi atribuída à sensação de desconexão entre a indústria de jogos e os gamers, e à necessidade de haver mais transparência e integridade na área jornalística[40], assim como a necessidade de mudança na indústria.[53]

Segundo a Purebreak, "a tag #gamergate se fortaleceu para dizer que se gamers são horríveis assim, somos algo novo e totalmente diferente disso".[38]

No decorrer dos anos, o GamerGate passou a ser reconhecido como um movimento que colaborou com a ascensão da extrema-direita e o crescimento de ataques e assédio contra mulheres e minorias em ambientes virtuais.[54]

Ver também

editar

Referências

editar
  1. a b Mortensen, Torill Elvira; Sihvonen, Tanja (2020), Holt, Thomas J.; Bossler, Adam M., eds., «Negative Emotions Set in Motion: The Continued Relevance of #GamerGate», ISBN 978-3-319-78440-3, Cham: Springer International Publishing, The Palgrave Handbook of International Cybercrime and Cyberdeviance (em inglês), pp. 1353–1374, doi:10.1007/978-3-319-78440-3_75, consultado em 17 de setembro de 2022 
  2. a b c Murray, Soraya (2018). On Video Games: The Visual Politics of Race, Gender and Space. London, UK: I.B.Tauris. pp. 35–36. ISBN 978-1-78-453741-8. Consultado em 30 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 28 de novembro de 2020 
  3. Milburn, Colin (2018). Respawn: Gamers, Hackers, and Technogenic Life. [S.l.]: Duke University Press. p. 165. ISBN 978-1-4780-0278-9. doi:10.1215/9781478090366 
  4. Emery, David (4 de abril de 2022). «Snopestionary: What Was 'Gamergate'?». Snopes.com. Consultado em 8 de abril de 2022 
  5. Talia, Lavin (1 de janeiro de 2019). «The Fetid, Right-Wing Origins of "Learn to Code"». The New Republic. Consultado em 1 de janeiro de 2019. Cópia arquivada em 1 de fevereiro de 2019 
  6. Romano, Aja (20 de janeiro de 2020). «What we still haven't learned from Gamergate». Vox. Consultado em 21 de novembro de 2020. Cópia arquivada em 4 de novembro de 2020 
  7. Wingfield, Nick (15 de outubro de 2014). «Feminist Critics of Video Games Facing Threats in 'GamerGate' Campaign». The New York Times. Consultado em 24 de outubro de 2014. Cópia arquivada em 24 de outubro de 2014 
  8. Caesar, Chris (11 de outubro de 2014). «Video Game Developer: Twitter Rape, Death Threats Forced Me From Home». Boston.com. Consultado em 25 de outubro de 2014. Cópia arquivada em 20 de outubro de 2014 
  9. Teitell, Beth; Borchers, Callum (29 de outubro de 2014). «GamerGate anger at women all too real for gamemaker». The Boston Globe. Cópia arquivada em 14 de outubro de 2015 
  10. Eördögh, Fruzsina (25 de novembro de 2014). «Gamergate and the new horde of digital saboteurs». The Christian Science Monitor. Consultado em 25 de novembro de 2014. Cópia arquivada em 25 de novembro de 2014 
  11. Kaplan, Sarah (12 de setembro de 2014). «With #GamerGate, the video-game industry's growing pains go viral». The Washington Post. Consultado em 14 de setembro de 2014. Cópia arquivada em 13 de setembro de 2014 
  12. Garfield, Bob (24 de outubro de 2014). «Condemning #GamerGate». On The Media. Consultado em 27 de outubro de 2014. Cópia arquivada em 27 de outubro de 2014 
  13. a b Singal, Jesse (20 de outubro de 2014). «Gamergate Should Stop Lying to Itself». New York. Consultado em 25 de outubro de 2014. Cópia arquivada em 23 de outubro de 2014 
  14. a b Maiberg, Emanuel (9 de fevereiro de 2017). «Under Trump, Gamergate Can Stop Pretending It Was About Games». Vice News. Consultado em 18 de janeiro de 2021. Cópia arquivada em 13 de fevereiro de 2021 
  15. Salter, Michael (2017). «Gamergate and the subpolitics of abuse in online publics». Crime, Justice and Social Media. New York: Routledge. p. 43. ISBN 978-1-13-891966-2. Consultado em 30 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 28 de novembro de 2020 
  16. Dockterman, Eliana (16 de outubro de 2014). «What Is #GamerGate and Why Are Women Being Threatened About Video Games?». Time (em inglês). Consultado em 10 de julho de 2022 
  17. Steele, Chandra (21 de outubro de 2014). «Everything You Never Wanted to Know About GamerGate». PC Magazine. Ziff Davis. Consultado em 24 de outubro de 2014. Cópia arquivada em 23 de outubro de 2014 
  18. Romano, Aja (21 de dezembro de 2014). «The battle of Gamergate and the future of video games». The Kernel. The Daily Dot. Consultado em 22 de dezembro de 2014. Cópia arquivada em 23 de dezembro de 2014 
  19. Cellan-Jones, Rory (16 de outubro de 2014). «Twitter and the poisoning of online debate». BBC News. Consultado em 31 de outubro de 2014. Cópia arquivada em 30 de outubro de 2014 
  20. a b Ip, Chris (23 de outubro de 2014). «How do we know what we know about #Gamergate?». Columbia Journalism Review. Cópia arquivada em 24 de outubro de 2014 
  21. VanDerWerff, Emily (23 de outubro de 2014). «#GamerGate has won a few battles. It will lose the war.—Vox». Vox. Consultado em 31 de outubro de 2014. Cópia arquivada em 1 de novembro de 2014 
  22. Heron, Michael James; Belford, Pauline; Goker, Ayse (2014). «Sexism in the circuitry». ACM SIGCAS Computers and Society. 44 (4): 18–29. ISSN 0095-2737. doi:10.1145/2695577.2695582 
  23. McDonald, Soraya Nadia (15 de outubro de 2014). «'Gamergate': Feminist video game critic Anita Sarkeesian cancels Utah lecture after threat». The Washington Post. Consultado em 13 de maio de 2015. Cópia arquivada em 11 de maio de 2015 
  24. Hanson, Ralph E. Mass Communication: Living in a Media World 6th ed. [S.l.]: SAGE Publications. p. 375. ISBN 978-1-50-634446-1. Consultado em 30 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 28 de novembro de 2020 
  25. Massanari, Adrienne L. (2017). «'Damseling For Dollars': Toxic Technocultures and Geek Masculinity». In: Lind, R.A. Race and Gender in Electronic Media: Content, Context, Culture. New York: Routledge. pp. 316–7. ISBN 978-1-13-864010-8. Consultado em 30 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 28 de novembro de 2020 
  26. Mendoza, Jessica (20 de janeiro de 2015). «Online harassment targets strike back against abusers. Will it work?». The Christian Science Monitor. Consultado em 21 de janeiro de 2015. Cópia arquivada em 21 de janeiro de 2015 
  27. Sottek, T.C. «Crash Override wants to help survivors of Gamergate and other online abuse». The Verge. Consultado em 17 de janeiro de 2015. Cópia arquivada em 17 de janeiro de 2015 
  28. Ingraham, Nathan (13 de março de 2016). «SXSW's online harassment summit was a peaceful look at an ugly problem». Endgadget. Consultado em 14 de março de 2016. Cópia arquivada em 13 de março de 2016 
  29. Kulwin, Noah (12 de março de 2016). «SXSW Online Harassment Summit: How Widespread Is Internet Hate and What Can We Do About It?». re/code. Consultado em 14 de março de 2016. Cópia arquivada em 14 de março de 2016 
  30. Neiwert, David (2017). Alt-America: The Rise of the Radical Right in the Age of Trump. Londres: Verso. p. 215. ISBN 978-1-78663-423-8 
  31. [1] Funcionária da Nintendo é Demitida Após Ataques. IGN. Acesso em 05 de maio de 2016
  32. a b c d Simon Parkin (9 de setembro de 2014). «Zoe Quinn's Depression Quest». The New Yorker. Consultado em 9 de setembro de 2014 
  33. «January 7th Batch of Greenlight Titles». Steam. Consultado em 21 de setembro de 2014 
  34. a b Vítor Alexandre. «Gamergate: a nova polêmica». Eurogamer.pt, 06/09/2014. Consultado em 21 de setembro de 2014 
  35. a b c d Sarah Kaplan (12 de setembro de 2014). «With #GamerGate, the video-game industry's growing pains go viral». Washington Post. Consultado em 14 de setembro de 2014 
  36. Keith Stewart (3 de setembro de 2014). «Gamergate: the community is eating itself but there should be room for all». The Guardian. Consultado em 14 de setembro de 2014 
  37. Stephen Totilo (20 de agosto de 2014). «In recent days I've been asked several times». Kotaku. Consultado em 15 de setembro de 2014 
  38. a b c d «Escândalo #GamerGate: fique por dentro dos fatos que geraram o movimento». Purebreak, 13/09/2014. Consultado em 21 de setembro de 2014 
  39. a b c d Erik Kain. «GamerGate: A Closer Look At The Controversy Sweeping Video Game». Forbes. Consultado em 21 de setembro de 2014 
  40. a b c d e f Jordan Ephraim (2 de setembro de 2014). «10 Things You Need To Know About The #GamerGate Scandal». What Culture. Consultado em 21 de setembro de 2014 
  41. a b c William Usher (Setembro de 2014). «TFYC Discuss #GamerGate, Recovering From Hacks, 4chan Support». Cinema Blend. Consultado em 13 de dezembro de 2014 
  42. Karyne Levy (2 de setembro de 2014). «Game Developers Are Finally Stepping Up To Change Their Hate-Filled Industry». Business Insider. Consultado em 7 de setembro de 2014 
  43. a b c d e f Yuri Gonzaga (11 de novembro de 2014). «Gamers e feministas se enfrentam ao redor do caso 'gamergate'; entenda». Folha de S.Paulo. Consultado em 12 de dezembro de 2014 
  44. «Addressing allegations of "collusion" among gaming journalists». ArsTechnica. Consultado em 20 de dezembro de 2020 
  45. a b c Radhika Sanghani (10 de setembro de 2014). «Misogyny, death threats and a mob of trolls: Inside the dark world of video games with Zoe Quinn - target of #GamerGate». The Telegraph. Consultado em 14 de setembro de 2014 
  46. a b Todd VanDerWerff. «=#GamerGate: Here's why everybody in the video game world is fighting». Vox. Consultado em 21 de setembro de 2014 
  47. a b c «5 Fatos que você precisa saber sobre o escândalo gamergate». Purebreak, 28/09/2014. Consultado em 21 de setembro de 2014 
  48. Andrew Otton (12 de setembro de 2014). «An interview with Daniel Vavra: GamerGate and the gaming industry». Tech Raptor. Consultado em 12 de dezembro de 2014 
  49. Cathy Young (1 de novembro de 2014). «Misandry in the GamerGate Controversy». Reason.com. Consultado em 13 de dezembro de 2014 
  50. «Gawker discusses cost of 'gamergate'». Capital New York. Consultado em 12 de dezembro de 2014 
  51. «Anita Sarkeesian, Zoe Quinn and more take aim at cyber harassment against women». Polygon. Consultado em 20 de dezembro de 2020 
  52. «CYBER VIOLENCE AGAINST WOMEN AND GIRLS: A WORLD-WIDE WAKE-UP CALL» (PDF). UN Woman. Consultado em 20 de dezembro de 2020 [ligação inativa] 
  53. a b Julia Sousa (29 de outubro de 2014). «O QUE É #GAMERGATE?». Midiálogo. Consultado em 12 de dezembro de 2014 
  54. "O Gamergate 5 anos depois. E seu papel para a extrema direita". Nexo. Acesso em 17 de setembro de 2021