Gabriel Aresti Segurola (Bilbau, 14 de outubro de 1933 – Bilbau, 5 de junho de 1975) foi um poeta e dramaturgo basco de nacionalidade basca, tendo escrito em basco, considerado um renovador da poesia na sua língua, bem como o principal autor desta nacionalidade ou língua por alguns autores.[1]

Gabriel Aresti
Gabriel Aresti
Nascimento 14 de outubro de 1933
Bilbau, Espanha
Morte 5 de junho de 1975 (41 anos)
Bilbau, Espanha
Nacionalidade espanhol
Ocupação poeta e dramaturgo

Biografia

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Educado em língua castelhana, superou as grandes dificuldades impostas na ditadura de Franco para conseguir aprender a língua basca em Bilbao. Foi contador, trabalho com o qual se mantinha, e dedicava suas horas vagas à produção literária.

Logo se tornou um prolífico escritor e tradutor em língua basca, traduzindo para o basco autores como García Lorca e T.S. Eliot, tendo se dedicado também ao teatro.

Dedicou-se, inicialmente a um certo realismo social, dedicando-se a criar um novo imáginario basco e transladando à sociedade suas idéias progresistas e a favor de una sociedade livre das rígidas convenções sociais do franquismo.[2]

Formalmente, introduz o verso livre e uma linguagem mais coloquial na poesia em basco, absoluta novidade, no que teria sido influenciado por seu conterrãneo Blas de Otero, bem como em seu gosto pelos temas sociais.

Legado

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Além de introduzir o verso livre e uma linguagem mais coloquial na poesia de língua basca, Aresti participou das discussões em torno do basca unificado, tendo defendido esta idéia frente aos setores mais "tradicionalistas" e fechados no famoso congreso de Arantzazu (1968). Por isso, além de das idéias sociais, e por sua orgulhosa defesa de sua condición do euskaldunberri, Aresti Aresti sofreu forte oposição dos setores conservadores e franquistas.

Por fim, o ideal de Aresti sobre a língua basca venceu, sendo o poeta um importante articulador desta unificação.

Há um centro de ensino da língua basca a adultos que homenageia o nome do poeta, o Euskaltegi Gabriel Aresti. Situado no centro de Bilbao, foi criado no princípio da década de 1980.[3]

  • Hainbat artikulu prentsan, bereziki Zeruko Argia eta Anaitasuna aldizkarietan.
  • Harri eta Herri, Zarautz, Itxaropena, 1964.
  • Euskal elerti 69, Donostia, Lur, 1969.
  • Batasunaren kutxa, Donostia, Lur, 1970.
  • Cuarenta poemas, Madril, Helios, 1970. Barruan Nire aitaren etxea defendituko dut, poema ospetsua dago.
  • Harrizko Herri Hau, Donostia, Lur, 1970.
  • Kaniko eta Beltxitina, Donostia, Lur, 1971.
  • Lau teatro arestiar, Donostia, Lur, 1973.
  • Hiztegi tipia, Donostia, Lur, 1973.
  • Aurtengo zenbait berri, Donostia, Lur, 1973.
  • Obra guztiak, Donostia, Kriselu, 1976.
  • Lehen poesiak, Susa, 1986
  • Euskal harria, Susa, 1986
  • Poesia argitaragabea. Azken poesia, Susa, 1986
  • Narratiba, Susa, 1986
  • Antzerkia, Susa, 1986
  • Itzulpenak 1, Susa, 1986
  • Itzulpenak 2, Susa, 1986
  • Artikuluak. Hitzaldiak. Gutunak. , Susa, 1986

Referências

  1. Aristimunho, Fábio (11 de maio de 2007). «Medianeiro: Poesia - Gabriel Aresti». Medianeiro. Consultado em 8 de outubro de 2021 
  2. «Gabriel Aresti orain gabrielaresti.eus da, webgune berriarekin». Gabriel Aresti euskaltegia (em basco). Consultado em 8 de outubro de 2021 
  3. «Euskaltegi Gabriel Aresti, Bilbao» (em espanhol). Consultado em 8 de outubro de 2021 

Ligações externas

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