Francisco Naia
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Francisco Naia é um cantor português.
Percurso
editarFrancisco Manuel Naia Tonicher nasceu na Estação de Ourique – Gare, concelho de Castro Verde.
Tinha três anos quando a família fixou residência em Aljustrel, terra mineira. Verificou-se depois a mudança de residência para o Barreiro.
O seu pai, ferroviário, maestro e compositor, depressa influenciou os filhos para o campo da música.
Em 1969 grava o seu primeiro disco, "Barco Novo", para a editora RCA/Telectra com quatro temas da sua autoria: "Barco Novo", "Rio de Sangue, Céu de Morte", "Cantiga da Solidão" e ""Trovador de Pardais. O acompanhamento musical é dos músicos Fernando Alvim e Pedro Caldeira Cabral.
Em 1970 lança os discos "Canção da solidão" (single), "Amigo João" (EP), "Lá em casa somos três" (single) e "Canto Suão" (EP).
O single "Ó Moças Façam Arquinhos" é um tema de grande sucesso. Em 1972 lança o EP "Porque Teimas Em Voar" e o single "Resolvi Subir A Montanha".
Ainda em 1972 assina contrato com a Imavox, editora ligada ao Rádio Clube Português. Nesta editora grava o LP "Cantos Livres E Contos Velhos" e os singles "Amigo, Meu Amigo" e "Barquinha Vai, Barquinha Vem".
Compôs música, sobre poemas de Joaquim Pessoa, para a peça "Felizmente Há Luar" de Luis Sttau Monteiro, representada pelo TEB (Teatro de Ensaio do Barreiro).
Em 1979 grava para a editora Sassetti o LP "Cá Prá Gente" com orquestrações de Pedro Osório e de Jorge Palma.
Com a canção "De Lisboa em Lisboa", letra de Hélia Correia e música de Afonso Dias, participa no primeiro Festival da Nova Canção de Lisboa.
Em 1984 participa na banda sonora do filme "A Noite e a Madrugada", inspirado no romance de Fernando Namora.
Colabora numa curta-metragem de Augusto Cabrita sobre o rio Tejo. Também Interpretou uma curta-metragem para televisão, inspirada no tema "O Chefe".
Participou como actor e cantor em peças da RTP como "O Relógio Mágico" e "Era uma vez um Dragão", de Couto Viana, com encenação do actor Mário Pereira.
Na década de 1990 participou como actor-cantor na peça "Jeremias" de Luís Vicente. Participou em diversos espectáculos na EXPO 98 – Barco Palco/Jardim Garcia de Orta com Cantes d’além Tejo.
Realiza projectos como "Cantos da Memória", um recital de Canto e Guitarra feito em parceria com João Pimentel, "Em Cantos de Abril" ou "Primavera a Sul", Francisco Naia. Antologia de canções ligadas ao Rio Tejo e ao Alentejo".
Apresenta ainda os espectáculos "Canções que Fizeram Abril", o "Colóquio–Recital sobre o Canto de intervenção 60/74" – "Cantores de Abril" e "Cantai, Cantai". Participa em espectáculos de carácter colectivo com nomes como Manuel Freire, Francisco Fanhais, José Fanha, Julian del Valle e outros.
Em Março de 2004 participou no duplo CD "Manhã Clara", editado pela Universal, sob organização e direcção de produção de Manuel Faria.
Em Fevereiro de 2005 edita o disco "Cantes d’além Tejo". O álbum "De Sol a Sul" foi lançado em 2009 e no ano de 2010 foi editado o CD "EnCantes" gravado com o Grupo Coral dos Mineiros do Lousal. Em 2012 é lançado o álbum "Francisco Naia e a Ronda Campaniça". Em conjunto com Ricardo Fonseca grava o disco "Nos Cantos da Memória - musica popular portuguesa do Sec. XII ao Sec. XIX".
Curiosidades
editarÉ primo da cantora Tonicha. Foi aluno de história de José Afonso no Externato D. Filipa de Vilhena, em Aljustrel.
Foi sócio fundador da Associação José Afonso; da Associação Alma Alentejana, em Almada e do CEDA - Centro de Estudos documentais do Alentejo, Alcácer do Sal.
É licenciado em Filologia Germânica e Professor do ensino secundário, em Almada.
Tem referências nas seguintes obras:
- "Música Popular Portuguesa – um ponto de partida", de Mário Correia (Centelha/Mundo da Canção, 1984;
- "Canto de Intervenção 1960/1974", de Eduardo M. Raposo, (Biblioteca Museu da República e da Resistência, 1999);
- "Cantores de Abril" – entrevistas a cantores e outros protagonistas do Canto de Intervenção, de Eduardo M. Raposo, (Colibri, 2000/ 2012 Reedição)
- "Música Popular Portuguesa no Século XX", (Círculo dos Leitores,).
- Antologia poética Alentejana, (Colibri 2011)
- "Canta, Amigo, Canta - Nova Canção Portuguesa (1960-1974), de João Carlos Callixto (Âncora Editora, 2014)
Discografia
editar- Barco Novo (EP, RCA/Telectra, 1969)
- Canção Da Solidão (single, RCA, 1970)
- Amigo João (EP, RCA, 1970) - Amigo João/Não faz sentido/Negra Paz/Caçador furtivo
- Lá Em Casa Somos Três (single, RCA, 1970)
- Canto Suão (EP, RCA, 1970)
- Ó Moças Façam Arquinhos (single, RCA, 1971/72)
- Porque Teimas Em voar (EP, RCA, 1972)
- Resolvi Subir A Montanha (single, 1972)
- Cantos Livres E Contos Velhos, (LP, Imavox, 1973)
- Amigo, Meu Amigo (Single, Imavox, l973)
- Barquinha Vai, Barquinha Vem (Single, Imavox, 1974)
- Cá Prá Gente (LP, Sassetti, 1979)
- Nova Canção de Lisboa (Single, Diapasão/Sassetti, 1979)
- Musidanças 06 - musica do mundo Lusófano (cd, Zoomúsica/ Firmino Pascoal 2006)
- Cantes d’ além Tejo (CD, Edição de Autor, 2008)
- De Sol A Sul (CD, Edição de Autor, 2009)
- Francisco Naia EnCantes com Grupo Coral dos Mineiros do Lousal (CD, Fundação Frederic Velge, 2010)
- Francisco Naia e a Ronda Campaniça (CD, Ovação, 2012)
- Nos Cantos da Memória - musica popular portuguesa do Sec. XII ao Sec. XIX (CD, Ovação, 2015) - Francisco Naia & Ricardo Fonseca
Ligações externas
editar- http://www.francisconaia.com/discografia.htm Em falta ou vazio
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