Francisco Carlos Martins Vidal
Francisco Carlos Martins Vidal, mais conhecido como Chicão (Rio Brilhante, 4 de setembro de 1962), é um ex-futebolista brasileiro, que atuava como atacante.
Informações pessoais | |||||||||||
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Nome completo | Francisco Carlos Martins Vidal | ||||||||||
Data de nascimento | 4 de setembro de 1962 (62 anos) | ||||||||||
Local de nascimento | Rio Brilhante, Mato Grosso do Sul, Brasil | ||||||||||
Altura | 1,86 m | ||||||||||
Pé | destro | ||||||||||
Apelido | Chicão | ||||||||||
Informações profissionais | |||||||||||
Posição | atacante | ||||||||||
Clubes profissionais1 | |||||||||||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s | |||||||||
1981–1986 1987 1988–1990 1991 1991 1992 1993 1994 1995 |
Ponte Preta Santos Coritiba Botafogo Bragantino Santa Cruz Bragantino Remo Portuguesa |
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Seleção nacional3 | |||||||||||
1984 | Brasil | 6 (0) | |||||||||
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Foi medalhista olímpico, nas Olimpíadas de 1984.[1][2]
Biografia
editarAtacante "trombador e oportunista"[3], Chicão começou sua carreira com destaque na Ponte Preta. Foi vice-artilheiro do Campeonato Paulista de 1983, ao ládo de Sócrates, com 21 gols em 41 jogos.[4] Em seis anos como profissional da Ponte, Chicão marcou 105 gols.
Chegou à Seleção Brasileira e fez parte do grupo que ganhou a medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984.
Teve uma passagem relâmpago pelo Santos em 1987 e, sem destaque, no meio do campeonato foi comprado por um empresário que mais tarde o repassou para o Coritiba.[3] Foi lá que conquistou o único título de sua carreira: o Paranaense de 1989.[5] Nessa campanha foi o artilheiro do time, com 19 gols, e alimentou a esperança de ser contratado por um time europeu[3], o que não aconteceria.
No Campeonato Brasileiro de 1992, foi o artilheiro e um dos grandes destaques do Botafogo[6], mas, contundido, ficou de fora da reta final da campanha em que o time carioca foi vice-campeão. Negociado, no segundo semestre, com o Bragantino, chegou para o segundo turno do Campeonato Paulista e estreou com um gol de cabeça logo aos 45 segundos de seu primeiro jogo, em seu primeiro toque na bola.[7] "Parecia um sonho", confessou. "Estou acostumado a fazer gols, mas no primeiro toque na bola, numa estreia…"[7] Ele ainda marcaria mais um gol nessa partida.[7]
Defenderia ainda Santa Cruz, Atlético Paranaense, Vitória, Remo, Atlético Sorocaba, Ituano e Portuguesa antes de encerrar a carreira.
Aposentadoria
editarEm 1999, ainda com pretensões de seguir sua carreira, sofreu um infarto e um acidente vascular cerebral. Recuperou-se e montou uma escolinha de futebol para garotos, o Chicão Futebol Center. Em 2007 sofreu novo derrame. "Tive um AVC ano passado que quase [me deixou] cego, mas voltei bem. Estou dando as aulas normalmente e levando minha vida numa boa."[8]
Referências
- ↑ «Que fim levou? CHICÃO... Ex-centroavante da Ponte, Santos, Coritiba e Botafogo». Terceiro Tempo. Consultado em 10 de março de 2023
- ↑ «Vozes do Futebol: Chicão, ídolo em Campinas e medalhista olímpico». Revista Placar. 28 de setembro de 2021. Consultado em 10 de março de 2023
- ↑ a b c "Nem o formulismo resistiu", Placar número 1.020, 29/12/1989, Editora Abril, pág. 39
- ↑ "O bi da Democracia", Juca Kfouri, Placar número 709, 23/12/1983, Editora Abril, pág. 20
- ↑ "Bragantino", Placar número 1.087, setembro de 1993, Editora Abril, pág. 33
- ↑ "Atacar é preciso mas não é o mais importante", Placar número 1.074, agosto de 1992, Editora Abril, pág. 43
- ↑ a b c Ricardo José de Oliveira (30 de setembro de 1992). «Chicão quer subir na lista dos artilheiros». O Estado de S. Paulo (36 141). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. Esportes 2. ISSN 1516-2931
- ↑ "Chicão aposta na Macaca", Adilson Barros, Globo Esporte, 23 de abril de 2008, acessado em 10/2/2010