Nave espacial

veículo projetado para funcionar no espaço
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 Nota: Para outros usos, veja Nave.

Uma nave espacial, astronave (português europeu) ou espaçonave (português brasileiro) é um veículo com capacidade de viajar pelo espaço exterior (acima do limite atmosférico).

Concepção artística da sonda espacial Phoenix ao pousar em Marte
Foguete Proton lançado de Baikonur
O ônibus espacial dos EUA voou 135 vezes de 1981 a 2011, apoiando o Spacelab, Mir, o Telescópio Espacial Hubble e a ISS. (O lançamento inaugural do Columbia, que tinha um tanque externo branco)

De acordo com J. B. Hare, o primeiro uso do termo (em inglês, "space ship") foi no livro Oahspe: A Kosmon Bible in the Words of Jehovih and his Angel Embassadors (1882), uma versão alucinógena da cosmologia e história, criada por escrita automática por um dentista do século XIX chamado John Ballou Newbrough.[1] A primeira vez em que houve a descrição deste tipo de veículo foi em uma das obras de Cyrano de Bergerac em 1657.

No idioma russo, o primeiro uso da palavra kosmicheskiy korabl foi usado ao anunciar o lançamento da Korabl-Sputnik 1.[2]

Tipos de naves

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Uma nave interplanetária é uma nave feita para viajar entre planetas, estando limitadas apenas ao espaço de um sistema estelar. A humanidade ainda não conseguiu enviar uma missão tripulada a outro planeta, embora já tenha enviado diversas sondas a todos os planetas do sistema solar.

 
Conceito artístico da espaçonave Voyager em voo.
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Uma nave interestelar (ou nave estelar) é uma nave espacial projetada para viajar entre sistemas estelares ("viagem interestelar"). É um conceito muito comum na ficção científica.

A humanidade ainda não tem capacidade de construir uma nave estelar de verdade. Os veículos que mais se aproximam dessa classificação são a Voyager 1 e 2, que foram os primeiros e únicos objetos a entrar em espaço interestelar até agora.

Um recurso literário comum neste gênero é o do sistema de propulsão super-luz (mais rápido que a velocidade da luz), como a dobra espacial, ou a viagem através do hiperespaço, embora algumas naves estelares tenham equipamentos próprios para jornadas com séculos de duração, no caso de viagens sub-luz. Outros projetos propõem maneiras de acelerar a nave a velocidades próximas à da luz, o que permitiria uma viagem relativamente "rápida" (isto é, décadas, não séculos) para as estrelas vizinhas, aproveitando-se da dilatação do tempo prevista pela teoria da relatividade.

Exemplos

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Telescópio Espacial Hubble

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O Telescópio Espacial Hubble surgiu como um projeto conjunto da NASA e da ESA. Está em órbita ao redor da Terra, onde fotografa galáxias e outros objetos. Embora não seja o maior telescópio do mundo, obtém a melhor imagem porque a qualidade de suas gravações não é afetada pela atmosfera da Terra. As imagens são 5 vezes melhores que as dos telescópios mais fortes da Terra.

Programa Voyager

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Duas naves idênticas a Voyager 1 e a Voyager 2, são as naves mais distantes da Terra. Em 42 anos após seu lançamento em 1977, as Voyagers estão muito à frente de Plutão. Ambas as naves ainda enviam sinais via Deep Space Network. São os únicos objetos que já deixaram a heliosfera.[3]

Mars Reconnaissance Orbiter

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Criada com o intuito de procurar evidências de água no passado de Marte, a MRO lançou as sondas Phoenix e Mars Science Laboratory; a última lançou o rover Curiosity.

O GALEX é um telescópio localizado na órbita da Terra. Foi lançado em 2003 e operou até 2012. Ele explorava as galáxias na região ultravioleta por até 10 bilhões de anos no passado. A pesquisa ajudou os cientistas a entender a evolução e o surgimento da galáxia. Ao longo dos 9 anos de operação, o GALEX criou um mapa galáctico do universo que ajudou a entender como as galáxias são formadas.

SMART-1

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A SMART-1 tinha a função de explorar a propulsão de íons e procurar por gelo no Polo Sul da Lua. Foi lançada em 27 de setembro de 2003 às 23h14 UTC e entrou em órbita ao redor da Lua em 15 de outubro de 2004. Foi lançado pelo Ariane-5. A missão terminou no dia 8 de junho de 2006.

SOHO é uma nave que explora o sol e sua composição, seu campo magnético, o vento solar e a tocha, e a exploração mais profunda em direção ao núcleo, abaixo da coroa. Foi lançada em 1995 mas continua em plena operação apesar de já ter ultrapassado sua vida útil.

INTEGRAL

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INTEGRAL é um telescópio que tem a função de estudar raios gama e buracos negros, estrelas de nêutrons, galáxias ativas, supernovas, observar a formação de elementos químicos e explorar flashes gama misteriosos.

O INTEGRAL foi lançado em 17 de outubro de 2002. Foi lançado com a ajuda do foguete Proton e a massa da aeronave era de 4 toneladas. A missão principal durou dois anos, e foi estendida até dezembro de 2018. Em janeiro de 2015 sua órbita foi alterada para fazer uma reentrada segura em fevereiro de 2029.

XMM-Newton

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O XMM-Newton foi lançado em 10 de dezembro de 1999. Sua missão durou dois anos e mais quatro. Foi lançado com a ajuda do Ariane 5 com uma massa de 3 800 kg. Está definido em uma órbita de 48 horas. Suas áreas de exploração são os raios X que emergem dos buracos negros, as propriedades das estrelas explodindo e a natureza dos objetos exóticos.

Ver também

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Galeria de imagens

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Referências

  1. J. B. Hare, Índice do livro de John Ballou Newbrough, Oahspe: A Kosmon Bible in the Words of Jehovih and his Angel Embassadors (1882) [em linha]
  2. Chertok, Boris (2009). Siddiqui, Asif, ed. Rockets and People, Volume 3: Hot Days of the Cold War (PDF). Estados Unidos: U.S. Government Printing Office. p. 37. ISBN 9780160817335. Consultado em 29 de maio de 2020. Cópia arquivada em 28 de julho de 2013 
  3. «Voyager 2 é o segundo objeto da humanidade a alcançar espaço interestelar». Superinteressante. Consultado em 11 de janeiro de 2019 
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