Coimbra Bueno
Jerônimo Coimbra Bueno[nb 1], mais conhecido como Coimbra Bueno, (Rio Verde, 19 de maio de 1910 — 17 de setembro de 1996) foi um engenheiro, empresário e político brasileiro, que foi governador de Goiás e senador pelo mesmo estado.[1][2]
Coimbra Bueno | |
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Coimbra Bueno | |
57.º Governador de Goiás | |
Período | 22 de março de 1947 até 30 de junho de 1950 |
Antecessor(a) | Joaquim Machado de Araújo |
Sucessor(a) | Hosanah de Campos Guimarães |
Senador por Goiás | |
Período | 31 de janeiro de 1955 até 31 de janeiro de 1963 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 19 de maio de 1910 Rio Verde, Goiás |
Morte | 17 de setembro de 1996 (86 anos) |
Alma mater | Universidade do Brasil |
Partido | UDN (1945-1965) PDS (1980-1993) |
Profissão | Engenheiro e empresário |
Primeiros anos
editarFilho de um fazendeiro e comerciante, era descendente de tradicionais famílias brasileiras. Formou-se na Escola de Engenharia da Universidade do Brasil do Rio de Janeiro em 1933, especializando-se em urbanismo.[3]
Carreira política
editarPrimeiro cargo político
editarNomeado para a Superintendência Geral de Obras de Goiânia em 1934, criou com seu irmão a empresa Coimbra Bueno e Cia., que foi a responsável pelos trabalhos de construção da nova capital do estado de Goiás,[4] inaugurada em 1935. Em 1938, obteve a concessão de uma rodovia interestadual que interligava a economia do sul de Goiás a São Paulo pelo Triângulo Mineiro.[4]
Diretório Regional da UDN e Governo de Goiás
editarCom o fim do Estado Novo, fundou o Diretório Regional da União Democrática Nacional, ao lado de Ana Pereira Braga, em 1945. [5]No ano seguinte, concorreu ao governo do estado em janeiro de 1947 pela UDN. Vencendo José Ludovico de Almeida, governou o estado de 1947 a 1950.[6]
Senador por Goiás
editarElegeu-se senador em outubro de 1954 por Goiás, concorrendo pela coligação UDN-PSP. Permaneceu 8 anos no cargo, seus projetos foram mais voltados para publicações bibliográficas do Senado.[3]
Breve retorno à política
editarDepois de seu mandato senatorial, Bueno permaneceu no ramo empresarial pessoal até o começo do fim da ditadura militar.A partir desta época, em 1982, tentou uma vaga para a Câmara dos Deputados pelo PDS, obtendo apenas a suplência.[3] Efetivamente, após a derrota eleitoral, Coimbra Bueno permaneceu afastado da vida política.[1]
Morte
editarEm 17 de setembro de 1996, Jerônimo Coimbra Bueno faleceu aos 86 anos de idade.[3]
Notas e referências
Notas
Referências
- ↑ a b Borges, Rogério (3 de abril de 2018). «Coimbra Bueno». O Popular. Consultado em 25 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 25 de agosto de 2023
- ↑ «Coimbra Bueno: um liberal visionário acima de seu tempo - @aredacao». aredacao.com.br. Consultado em 4 de julho de 2024
- ↑ a b c d «Senador Coimbra Bueno - Senado Federal». www25.senado.leg.br. Consultado em 25 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 25 de agosto de 2023
- ↑ a b Abreu, p. 870
- ↑ «Ana Braga a mulher e o mito». SECOM - Secretaria de Comunicação. Consultado em 25 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 25 de agosto de 2023
- ↑ 5574 (15 de junho de 2011). «Relação dos Governantes do Estado de Goiás - República». DARTCreations. Consultado em 25 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 25 de agosto de 2023
Ver também
editarLigações externas
editar- «Biografia - Página do Senado Federal do Brasil». Consultado em 17 de agosto de 2008. Arquivado do original em 8 de maio de 2010
Precedido por Joaquim Machado de Araújo |
Governador de Goiás 1947 — 1950 |
Sucedido por Hosanah de Campos Guimarães |
- ↑ A grafia original do nome do biografado, Jerônymo Coimbra Bueno, deve ser atualizada conforme a onomástica estabelecida a partir do Formulário Ortográfico de 1943, por seguir as mesmas regras dos substantivos comuns (Academia Brasileira de Letras – Formulário Ortográfico de 1943). Tal norma foi reafirmada pelos subsequentes Acordos Ortográficos da língua portuguesa (Acordo Ortográfico de 1945 e Acordo Ortográfico de 1990). A norma é optativa para nomes de pessoas em vida, a fim de evitar constrangimentos, mas após seu falecimento torna-se obrigatória para publicações, ainda que se possa utilizar a grafia arcaica no foro privado (Formulário Ortográfico de 1943, IX).