Cláudio Mello e Souza
Cláudio Mello e Souza (1924 — Rio de Janeiro, 12 de agosto de 2011) foi um jornalista e apresentador de telejornais brasileiro.
Cláudio Mello e Souza | |
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Nome completo | Cláudio Mello e Souza |
Nascimento | 1924 (100 anos) |
Nacionalidade | brasileiro |
Morte | 12 de agosto de 2011 Rio de Janeiro |
Ocupação | jornalista e apresentador de telejornais[1] |
Carreira
editarNo Rio de Janeiro, em 1959, ingressou na imprensa através da redação do jornal "Diário Carioca", de José Eduardo Macedo Soares[2][1]. No ano seguinte, ingressou no Jornal do Brasil (JB), mas ficou por pouco tempo já que em 1961, durante o curto mandato presidencial de Jânio Quadros, assumiu a direção da Fundação Cultural de Brasília. Com a renúncia de Jânio, Cláudio deixou o cargo em Brasília e retornou ao "JB", agora para editar o Caderno B. Neste suplemento do jornal ele publicou seus primeiros poemas[1][3][2].
Através da TV Rio entrou no jornalismo televisivo em 1966; onde apresentou, com Heron Domingues, o telejornal da noite.[1].
Em 1967, assumiu a direção da revista "Fatos & Fotos"[3], onde o bom resultado de seu trabalho, fez com que Adolpho Bloch, dono da editora, o convidasse para dirigir as sucursais europeias da Bloch Editores, em Lisboa e Paris[1].
De volta ao Brasil, passou a trabalhar na Rede Globo, inicialmente no Departamento de Projetos Especiais[1]. Ao mesmo tempo passaria a assinar coluna esportiva no jornal O Globo, jornal no qual acumularia, em 1980, o cargo de editor de esportes. Deixou o cargo em 1983[1][3].
Cláudio Mello e Souza assumiria o cargo de assessor da presidência da Rede Globo em 1990, convidado por Roberto Marinho, cargo no qual permaneceria até o falecimento de Roberto[3][1]. Ainda na década de 1990 fez parte da equipe fundadora do jornal "Extra" como jornalista esportivo, em 1998 (jornal este também pertencente ao Grupo Globo)[1].
Ao falecer, por leucemia[3], deixou inconclusos um livro de entrevistas sobre o escritor português Eça de Queiroz e a biografia do ex-governador do estado da Guanabara Carlos Lacerda, de quem foi amigo[1]. Foi cremado no Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro[3].
Livros
editarLançou três livros de poesia: "O domador de cavalos", "Corpo e alma" e "O passageiro do tempo"[2].
Ainda publicaria: "Helena de Troia - O papel da mulher na Grécia de Homero" (2001), "Arquivinho nº 4: Nelson Rodrigues"[1].
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k «Morre o jornalista Cláudio Mello e Souza». jornal O Globo. 12 de agosto de 2011. Consultado em 22 de julho de 2019
- ↑ a b c «Cláudio Mello e Souza». site Releituras. Consultado em 22 de julho de 2019. Cópia arquivada em 12 de novembro de 2019
- ↑ a b c d e f «Morre o jornalista Cláudio de Mello e Souza, ex-assessor de Roberto Marinho». site Portal Imprensa. 12 de agosto de 2011. Consultado em 22 de julho de 2019