Carlos Alberto Faraco

linguista brasileiro

Carlos Alberto Faraco (Curitiba, 20 de maio de 1950) é um linguista brasileiro, professor aposentado de língua portuguesa da Universidade Federal do Paraná, da qual foi reitor no período 1990–1994.[1] É autor de um dos mais usados manuais de linguística histórica e é considerado um dos maiores especialistas brasileiros na obra de Mikhail Bakhtin.[2]

Carlos Alberto Faraco
Carlos Alberto Faraco
Carlos Alberto Faraco à direita
11.° Reitor da Universidade Federal do Paraná
Período 27 de abril de 1990 a 26 de abril de 1994
Vice-reitor Mário Portugal Pederneiras
Antecessor(a) Riad Salamuni
Sucessor(a) José Henrique de Faria
Dados pessoais
Nascimento 20 de maio de 1950 (74 anos)
Curitiba, Paraná
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Ocupação linguista

Biografia

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Graduou-se em Letras - Português/Inglês pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) em 1972, possui mestrado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e é doutor em Linguística pela University of Salford. Fez pós-doutorado em Linguística na University of California.

Faraco tem uma importante produção na área de ensino de língua e de prática de texto para estudantes (incluindo seus dois manuais em parceria com o romancista Cristovão Tezza, então seu colega na UFPR). Além disso, sua contribuição para a introdução do pensamento de Mikhail Bakhtin no Brasil foi definitiva.

Em tempos mais recentes, seu pensamento tem-se voltado com mais frequência também para as questões de história da língua portuguesa no Brasil e de políticas linguísticas, especialmente depois de uma polêmica conduzida na imprensa nacional em que se tornou uma espécie de porta-voz da linguística brasileira no enfrentamento de um projeto de lei do então deputado Aldo Rebelo, que pretendia barrar o uso de "estrangeirismos" no português brasileiro, polêmica que gerou seu livro "Estrangeirismos: guerras em torno da língua". Nos anos seguintes, seu envolvimento com a sociopolítica da língua portuguesa o levou também a assumir a coordenação da Comissão Nacional Brasileira do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, órgão linguístico da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Referências

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