Cacém
Cacém é uma povoação portuguesa componente da cidade de Agualva-Cacém do Município de Sintra. Foi sede da Freguesia do Cacém criada em 3 de Julho de 2001, pela Lei n.º 18-C/2001 [1], que extinguiu a antiga freguesia de Agualva-Cacém e criou as novas freguesias de Agualva, Cacém, Mira-Sintra e São Marcos.
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Freguesia portuguesa extinta | ||||
Localização | ||||
Localização de Cacém em Portugal Continental | ||||
Mapa de Cacém | ||||
Coordenadas | 38° 46′ 10″ N, 9° 18′ 12″ O | |||
Município primitivo | Sintra | |||
História | ||||
Fundação | 3 de julho de 2001 (23 anos) | |||
Extinção | 28 de janeiro de 2013 | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 2,16 km² | |||
Outras informações | ||||
Orago | Coração Imaculado de Maria |
Em 2013, no âmbito da reforma administrativa as Freguesias de Cacém e de São Marcos foram anexadas, formando a União das Freguesias do Cacém e São Marcos.
Das duas freguesias constituintes da cidade de Agualva-Cacém, a Freguesia de Cacém-São Marcos é a segunda maior. Em 2011 a antiga freguesia tinha 21 289 habitantes.
Toponímia
editarO seu nome deriva do nome Árabe Kasim. Existe na Tunísia uma localidade denominada Kacém, mas não está estudada nenhuma ligação com Cacém.
Mapas do início do século XIX refereciam o lugar Lágea localizado onde hoje se encontra o Largo D. Maria II e Zambujal, no local ainda hoje assim designado (Estação dos Correios).[carece de fontes]
Património
editar- Quinta da Bela Vista
- Quinta de Santa Isabel
- Quinta das Flores
- Quinta de São João
- Quinta dos Ulmeiros
- Chafariz de D. Maria II - foi mandado construir no reinado de D. Maria II, em 1849, sendo ministro o marchal Duque de Saldanha e inspector Barão da Luz; em finais dos anos 50 do século XX foi desmontado; em 1998 voltou colocado no seu local de origem, o largo D. Maria II.
- Largo de D. Maria II - é ainda hoje o lugar de reunião dos habitantes mais antigos do Cacém: à beira do lago do Chafariz, à porta do barbeiro ou bebendo um copo nas tascas/restaurantes da zona.
A Rainha D. Maria II, mandou colocar neste largo um chafariz porque, pensa-se, este era o principal local de passagem no Cacém, nas viagens entre Lisboa e Sintra, dos membros da Casa Real da época. Diz a tradição, que no Pátio Saladino (actualmente em avançado estado de degradação), existia na época uma cavalariça, onde o Rei mudava frequentemente de cavalos, e daí a necessidade da construção do chafariz.
Devido à obra mandada construir pela Rainha, foi atribuído o seu nome ao largo, bem como à rua que desce até à baixa do Cacém.
A ligação ferroviária entre Lisboa e Sintra, concluída em 1887, veio trazer um grande desenvolvimento à localidade. Foi a partir dos anos 1960 que se deu um maior crescimento desta zona. As principais atividades económicas são o comércio e serviços.
Personalidades
editar- Joaquim Ribeiro de Carvalho, 1880-1942, proprietário da Quinta da Bela Vista, político da Primeira República, jornalista, escritor, poeta e tradutor. Existe na freguesia uma rua com o seu nome, que começa junto do portão da referida Quinta. Dá hoje nome a um agrupamento escolar no Cacém.
Educação
editar- Escola Secundária Gama Barros
- Agrupamento de Escolas Ribeiro de Carvalho (Agrupamento Dona Maria II)
- Agrupamento de Escolas António Sérgio (Agualva)
- Escola Secundária Ferreira Dias (Agualva)
- Escola Secundária Matias Aires (Agualva)
- Escola Secundária D. Domingos Jardo (Mira Sintra)
Equipamentos Públicos
editar- Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados Olival(CS Agualva-Cacém)
- Mercado do Cacém
- Auditório municipal António Silva
- Repartição das Finanças - Sintra 3
- Estação dos Correios do Cacém
- Parque Urbano de Agualva Cacém (Parque Linear da Ribeira das Jardas)
- Gabinete de Apoio ao Munícipe - Delegação Municipal do Cacém
Desporto
editar- Atlético Clube do Cacém - fundado em 28 de Julho de 1941; Instituição de Utilidade Pública; na época de 2007-2008 participou na 3.ª Divisão Nacional.[2]