Borametz
Esta página ou seção carece de contexto.Dezembro de 2009) ( |
Este artigo pode não ser de natureza enciclopédica. (Fevereiro de 2023) |
Borametz, também conhecido como o cordeiro vegetal da Tartária, polypodium borametz ou polipódio chinês, é uma planta cuja forma é a de um cordeiro, coberta de pelugem dourada. Eleva-se sobre quatro ou cinco raízes; as plantas morrem ao seu redor e ela se mantém viçosa; quando a cortam sai um sulco sangrento[1]. Os lobos se deliciam em devorá-la. Sir Thomas Browne a descreve no terceiro livro da obra "Pseudoxia Epidemica" (Londres, 1646). Em outros monstros se combinam espécies ou gêneros animais; no borametz, o reino vegetal e o reino animal[2][3].
Recordemos, a esse propósito, a mandrágora, que grita como um homem quando a arrancam, e a triste selva dos suicidas em um dos círculos do Inferno, de cujos troncos feridos brotam a um só tempo sangue e palavras[4], e aquela árvore sonhada por Chesterton, que devorou os pássaros aninhados em seus ramos e que, na primavera, deu penas em lugar de folhas.
Referências
- ↑ «El Borametz». www.ugr.es. Consultado em 27 de julho de 2019
- ↑ «Sir Thomas Browne: Pseudodoxia, or Vulgar Errors». penelope.uchicago.edu (em francês). Consultado em 27 de julho de 2019
- ↑ Browne, Sir Thomas (1658). Pseudodoxia Epidemica, Or, Enquiries Into Very Many Received Tenents, and Commonly Presumed Truths (em inglês). [S.l.]: E. Dod
- ↑ jun 2017 - 09h29, Cesar8002UTB 22. «Fatos e mitos sobre a mandrágora, planta mágica de Hogwarts | O jardineiro casual». VEJA.com. Consultado em 27 de julho de 2019