Atentados terroristas às embaixadas dos Estados Unidos na África de 1998

ataques às embaixadas dos EUA em dois países em 1998

Os ataques terroristas contra as embaixadas dos Estados Unidos na África ocorreram no dia 7 de agosto de 1998 em Nairóbi, no Quénia, e em Dar es Salã, na Tanzânia. Estes ataques, cujos autores estavam ligados aos membros locais da Jihad Islâmica Egípcia de Ayman al-Zawahiri e ao grupo terrorista Al-Qaeda, levaram a Osama bin Laden, líder do grupo, a ser incluído na lista dos dez fugitivos mais procurados do FBI.

A embaixada de Nairóbi

No ataque à embaixada em Nairóbi, matou pelo menos 213 pessoas, incluindo 12 americanos e feriu 4 000 a 5 500 pessoas.[1] Na sequência da violenta explosão, foram completamente destruídos vários grandes edifícios no centro da cidade[2] e originou o enfraquecimento da economia do Quênia.[3]

Em resposta aos acontecimentos, em 20 de agosto de 1998, foi realizado a Operação Infinite Reach, através de um ataque de mísseis de um cruzador da Marinha dos Estados Unidos a campos de treinamento da Al-Qaeda no Afeganistão e a destruição de uma fábrica farmacêutica no Sudão, na sequência de suspeitas de que a fábrica al-Shifa estava produzindo armas químicas e era controlada pelo terrorista Osama bin Laden [4]

Juntamente com o ataque terrorista ao World Trade Center, em 1993, o bombardeio das Torres Khobar, na Arábia Saudita, e do ataque ao USS Cole no Iêmen, os ataques a embaixadas norte-americanas na África fazem parte dos ataques anti-EUA de importância que precederam os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001.

Referências