Antas (Vila Nova de Famalicão)

localidade e antiga freguesia de Vila Nova de Famalicão, Portugal

Antas é uma localidade portuguesa do Município de Vila Nova de Famalicão que foi sede da extinta Freguesia de Antas, freguesia que tinha 4,35 km² de área e 6 925 habitantes (2011),[1] e, por isso, uma densidade populacional de 1 592 hab/km².

Portugal Antas 
  Freguesia portuguesa extinta  
Antiga e nova igrejas de Antas
Antiga e nova igrejas de Antas
Antiga e nova igrejas de Antas
Localização
Antas está localizado em: Portugal Continental
Antas
Localização de Antas em Portugal Continental
Mapa
Mapa de Antas
Coordenadas 41° 24′ 17″ N, 8° 30′ 16″ O
Município primitivo Vila Nova de Famalicão
História
Extinção 28 de janeiro de 2013
Características geográficas
Área total 4,35 km²
Outras informações
Orago São Tiago

A Freguesia de Antas foi extinta (agregada) em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à Freguesia de Abade de Vermoim para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Antas e Abade de Vermoim com sede em Antas.[2]

População

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População da freguesia de Antas[3]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
932 1 135 1 189 1 458 1 464 1 657 1 820 2 009 2 245 3 710 3 986 4 870 5 376 6 925

No censo de 1900 estava anexada à freguesia de Abade de Vermoim (decreto de 15/07/1890)

Património

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Igreja de Santiago de Antas

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A Igreja de Santiago de Antas começou por ser a igreja de um mosteiro. Segundo uma pesquisa de Eduardo Santos Carneiro e Ana Paula da Quinta Castro Faria Carneiro, sabe-se que pertenceu ao antigo Mosteiro da Ordem do Templo e há documentos comprovativos de que em 1549 era propriedade dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Entretanto o mosteiro desapareceu, tendo apenas resistido a igreja que é, presentemente, igreja paroquial.

Esta igreja foi classificada como imóvel de interesse público no ano de 1958. Na opinião de vários especialistas em história da Arte, a Igreja de Santiago de Antas é um monumento construído “entre o segundo e o terceiro quartel do século XIII com tipologia arquitectónica românica de transição para o gótico" (Assis, 2005). Relativamente à data de edificação desta igreja, Carlos Alberto Ferreira de Almeida refere: "Temos (…) nesta igreja três oficinas diferentes, a primeira das quais poderá datar-se dos derradeiros anos do século XII e a última da segunda parte de Duzentos" (Almeida, 1986, p75).

Referências

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