Ana de São Bartolomeu
Ana de São Bartolomeu (1 de outubro de 1550, Almendral, Castela - 7 de junho de 1626, Antuérpia, Brabante), Ana Garcia Manzanas antes de sua vida monástica, foi pastora catalã dos séculos XVI e XVII, mais tarde feita beata. Era coetânea de Teresa de Ávila, a quem pediu admissão no primeiro convento carmelita reformado, apesar de ser analfabeta. Foi recusada por ser muito jovem, mas alguns anos depois as Carmelitas Descalças a aceitaram e então adotou seu nome religioso. Por sua humildade, foi vista por Teresa como "a grande serva de Deus". Copiando cartas da última, aprendeu a ler e escrever, e cuidou desta durante sua doença terminal, com Teresa falecendo em seus braços (1582).[1]
Ana de São Bartolomeu | |
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Nascimento | 1 de setembro de 1550 Almendral, Castela |
Morte | 7 de junho de 1626 (75 anos) Antuérpia, Brabante |
Veneração por | Igreja Católica |
Beatificação | 6 de maio de 1917 Basílica de São Pedro por Papa Bento XV |
Festa litúrgica | 7 de junho |
Portal dos Santos |
Em 1588, foi enviada ao Reino da França com outras seis freiras para introduzir as carmelitas no país. Se sabe que quando a viúva Joana de Chantal tentou ingressar nas carmelitas, Ana a desencorajou sob alegação de que Deus preparou outra coisa para ela. Na contramão, trabalhou estreitamente com Bárbara Acarie, que teve papel fundamental à introdução das carmelitas na França. Em 1611, mudou-se para o Ducado de Brabante, onde, diz-se, salvou Antuérpia de um cerco do príncipe de Orange com suas orações. Permaneceu na cidade até sua morte, em 1626. Sua festa litúrgica ocorre em 7 de junho.[1]
Referências
- ↑ a b Gallick 2017.
Bibliografia
editar- Gallick, Sarah (2017). «Beata Ana de São Bartolomeu». O Livro das Santas. Traduzido por Motta, Laura Teixeira. São Paulo: Companhia das Letras