Jacinta Maria de Santana: diferenças entre revisões

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'''Jacinta Maria de Santana'''{{nota de rodapé|[https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/73/O_ESTADO_DE_S._PAULO_-_P%C3%81GINAS_DA_EDI%C3%87%C3%83O_DE_27_DE_NOVEMBRO_DE_1900_-_PAG._2.jpg Seu falecimento foi noticiado] no jornal "O Estado de São Paulo", no dia 27 de novembro de 1900, onde seu nome é grafado "Jacyntha Maria de Sant'Anna".}} ([[Circa|c.]] [[1870]]<ref name=":6" /> – [[São Paulo]], {{morte|26|11|1900}}) foi uma mulher negra [[Brasileiros|brasileira]]. Após sua morte, seu corpo foi [[Embalsamamento|embalsamado]] pelo médico legista [[Amâncio de Carvalho]] e depois usado como material de ensino na [[Faculdade de Direito de São Paulo]], antes da vinculação desta Faculdade com a [[USP|Universidade de São Paulo (USP)]], onde ficou exposto por quase trinta anos.
 
Na faculdade, ficou sobretudo conhecida pelos [[trotes estudantis]] que sofreu e nos quais foi utilizada, sendo conhecida entre os alunos como Raimunda e Benedita. No caso mais relembrado, a múmia foi retirada da caixa de vidro em que ficava exposta e atirada pela janela da sala de aula em que ficava por alguns estudantes. Após o falecimento de Amâncio de Carvalho, em 1928, o diretor da Faculdade autorizou o pedido de Emília Carvalho (viúva de Amâncio) de realizar o sepultamento de "Raimunda". O evento público ocorreu no ano seguinte, na [[Necrópole São Paulo]], e reuniu alguns integrantes da comunidade negra de São Paulo e alguns representantes de veículos de comunicação. Contudo, atualmente, não se sabe o paradeiro do corpo embalsamado e seu nome não consta nos registros do Cemitério São Paulo, que estão no Arquivo Histórico Municipal de São Paulo.