Deísmo: diferenças entre revisões

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A existência de um ''Criador'' ou ''Organizador do Universo'' (comparável ao [[Demiurgo]] do filósofo grego [[Platão]]), é a primeira causa da filosofia deísta. Em palavras mais simples: um deísta é aquele que está inclinado a afirmar a existência de um princípio criador, mas não pratica nenhuma religião, não negando a realidade de um mundo completamente regido pelas leis naturais e físicas. A interpretação de Deus pode variar para cada deísta.
[[Ficheiro:John Locke by Herman Verelst.jpg|thumb|228x228px| [[John Locke]], outro defensor do deísmo.
]]Deístas podem acreditar que as ideologias religiosas devem tentar reconciliar e não [[Relação entre religião e ciência|contradizer]] as evidências. Assim, um dos princípios fundamentais desta posição é baseada na consolidação de que algo criou o [[Natureza|universo físico]], mas não interfere nele de maneira evidente como sugerem as religiões [[teísta]]s. O deísmo não acredita na existência de um deus providencialista. Também não tomam posição sobre o que é esse ser criador, e nem tem como princípio, encontraencontrá-lo. O deísmo nega revelações divinas, contrariamente ao [[fideísmo]] encontrado em muitos ensinamentos do [[Cristianismo]], [[Islamismo]] e [[Judaísmo]], que afirma que a religião depende da revelação das escrituras ou o testemunho de outras pessoas.
 
Os deístas tipicamente também rejeitam certos eventos [[religião|religiosos]]. Isso porque tais ideias ([[cultos]], [[profecias]], etc.) não pareçam ser verdades racionais. Sobre as religiões organizadas que usam revelações divinas e [[livro sagrado|livros sagrado]]s, a maioria dos deístas interpretam-nas como invenção de outros seres humanos, e não como fontes de autoridade, embora possam ser aceitas como inspiração [[moral]] e [[ética]]. Os deístas dizem que o maior presente do universo para a humanidade não é a religião, mas "a capacidade de raciocinar".<ref name=":0" />