Complexo de vira-lata: diferenças entre revisões

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=== No campo científico ===
País conhecido por suas [[Invenção|criações inventivas]] (como o [[aeróstato]], a [[máquina de escrever]], o [[avião]] e os automóveis [[Total-flex|bicombustíveis]]), o [[Brasil]] jamais teve sua produção científica reconhecida através de um [[prêmio Nobel]] (embora alguns gostem de citar [[Peter Brian Medawar]], apenas pela circunstância dele ter nascido no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]), enquanto outros países [[América do Sul|sul-americanos]] tais como [[Argentina]] e [[Venezuela]], já conquistaram o seu. Até mesmo um sério candidato como [[Carlos Chagas]] em 1921, foi vítima de tamanha campanha de descrédito movida por seus pares brasileiros, que naquele ano o [[Nobel de Fisiologia ou Medicina]] não foi entregue a ninguém.<ref>DIAS, João Carlos Pinto.[http://www.submarino.net/cchagas/artigos/art3.htm Carlos Chagas: Prêmio Nobel em 1921]</ref> Outro notável cientista brasileiro injustiçado foi [[César Lattes]], que embora tenha participado da descoberta do [[Píon|Méson pi]] em 1947, não foi laureado com o premio [[Nobel de Física]], mas sim [[Cecil Powell]], que era seu chefe e não havia participado diretamente das pesquisas.<ref>{{citar web|url= https://super.abril.com.br/ciencia/premio-nobel-foi-quase/|título= Prêmio Nobel: Foi quase|publicado= ''Super Interessante|data= 31 de outubro de 2016|acessodata= 11 de outubro de 2018|wayb= 20161101120532}}</ref>
 
[[Cecil Frank Powell]] recebera o premio por sua descoberta.
 
O [[neurobiologia|neurobiólogo]] [[Sidarta Ribeiro]] lembra que somente em 15 de novembro de 2007 um brasileiro, o [[neurociência|neurocientista]] [[Miguel Nicolelis]], deu uma palestra nos seminários organizados pela [[Fundação Nobel]]. Na abertura de sua apresentação, Nicolelis relembrou a final da [[Copa do Mundo de 1958]], quando o Brasil venceu a [[Suécia]] de goleada. Até então, o país sofria com o "complexo de vira-lata" provocado pela final de 1950. Da mesma forma, e embora reconhecendo que a [[Ciência e tecnologia do Brasil|produção científica brasileira]] sofre de "limitação de recursos e de ambição intelectual", Miguel ainda assim é [[Otimismo|otimista]] quanto ao futuro da pesquisa no país e conclui: "é difícil prever quando um brasileiro ganhará o Nobel e que importância isso poderá ter para o país. Se redimir nosso complexo de vira-lata científico, terá inestimável valor".<ref>RIBEIRO, Sidarta. (2008) ''À espera das uvas suecas''. Revista Mente & Cérebro. Janeiro de 2008. Pg. 25. ISSN 1807-1562</ref>