Palácio de Whitehall: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
EmausBot (discussão | contribs)
m r2.7.3) (Robô: A modificar: sv:Palace of Whitehall
m Typo fixing, typos fixed: incluíndo → incluindo, destruidas → destruídas, construida → construída utilizando AWB (8686)
Linha 15:
No [[século XIII]], o [[Palace of Westminster]] tornara-se o centro do governo na [[Inglaterra]], tendo sido a principal residência londrina do Rei a partir de [[1049]]. A área circundante tornou-se numa zona muito popular e cara. [[Walter de Grey]], o [[Arcebispo]] de [[York]] comprou uma propriedade na área pouco depois de [[1240]], chamando-a de Lugar de York (''York Place'').
 
[[Eduardo I de Inglaterra]] esteve na propriedade em várias ocasiões enquanto se executavam os trabalhos em Westminster, e ampliou o edifício para permitir a acomodação do seu séquito. O lugar de York foi reconstruido durante o [[século XV]] e muito ampliado pelo [[Thomas Wolsey|Cardeal Wolsey]], passando então a ter como único rival o [[Lambeth Palace]] entre as maiores casas de Londres, incluíndoincluindo os palácio Reais da cidade. Consequentemente, quando [[Henrique VIII de Inglaterra|Henrique VIII]] afastou o Cardeal do poder, em [[1530]], adquiriu o Lugar de York para substituir Westminster nas funções de principal residência londrina. Inspeccionou, então, os seus tesouros na companhia da sua jovem noiva, Lady [[Anne Boleyn]].
 
[[Ficheiro:WhitehallWren.jpg|thumb|200px|Parte da proposta para substituir o '''Palácio de Whitehall''', segundo o desenho de [[Christopher Wren]], em 1698. O palácio nunca foi reconstruído.]]
Linha 28:
Em [[1691]], quando o Palácio de Whitehall era o maior e o mais complexo palácio da [[Europa]] — e um emaranhado de edifícios — um incêndio destruiu a maior parte das suas antigas estruturas. Isso deu, na verdade, uma maior coesão ao complexo. No entanto, um outro incêndio ocorrido mais tarde, no dia [[4 de Janeiro]] de [[1698]], destruiu a maior parte dos edifícos residenciais e governamentais restantes. Apesar de algumas reconstruções, constrangimentos financeiros impediram uma reconstrução em larga escala. Na segunda metade do [[século XVIII]], a maior parte do local foi cedido para a construção de casas de cidade.
 
Durante o incêndio foram destruidasdestruídas muitas obras primas, provavelmente incluindo o ''Cupido'' de [[Michelangelo]], uma famosa escultura comprada como parte das Colecções Gonzaga, no [[século XVII]].
 
==O palácio na actualidade==
Linha 37:
Com início em [[1938]], o lado Este do lugar foi novamente desenvolvido com o edifício que agora acolhe o Ministério da Defesa. Um subterrâneo com acesso a partir da Grande Câmara do [[Thomas Wolsey|Cardeal Wolsey]], actualmente conhecido como ''Adega de Vinho de Henrique VIII'', um fino exemplo de sala com tecto de tijolo [[abóbada|abobadado]], com cerca de 70 [[pé (unidade)|pés]] de comprimento por 30 de largura, interferia com a planta do novo edifício e com a rota proposta para a Avenida da Guarda a Cavalo (''Horse Guards Avenue''). Na sequência de um pedido da [[Maria de Teck|Rainha Maria]], em [[1938]], e de uma promessa no Parlamento, foram tomadas providências para preservar a adega. Foi encerrada em [[aço]] e [[concreto]], e recolocada nove pés a Oeste e quase 19 pés abaixo, em [[1949]], quando o edifício foi recomeçado no local, depois da [[Segunda Guerra Mundial]]. Esta importante operação foi executada sem qualquer dano significativo na estrutura e, actualmente, a adega permanece a salvo no subterrâneo do edifício.
 
Alguns entalhes de [[mármore]], originários da antiga capela do palácio (a qual foi construidaconstruída por Jaime II), podem agora ser vistos na igreja de [[Burnham on Sea]], no [[Somerset]], para onde foram transportados em [[1820]], depois de terem sido originalmente removidos para a [[Abadia de Westminster]] em [[1706]].
 
=={{Ligações externas}}==