Catarina de Portugal (1436–1463): diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Bot: Adicionando: simple:Catherine of Portugal |
|||
(Há 39 revisões intermédias de 24 utilizadores que não estão a ser apresentadas) | |||
Linha 1:
{{mais-notas||pt|bioh|hist-eu|data=fevereiro de 2013}}
{{Info/Biografia/Wikidata}}
'''Catarina de Portugal''' ([[Lisboa]], {{dnibr|26|11|1436|si}} — [[Lisboa]], {{morte|17|6|1463}}), [[infanta]] e [[religiosa]] de [[Portugal]], era filha do Rei de Portugal, [[Duarte I de Portugal|D. Duarte I]] (1391-1438) e de sua esposa [[Leonor de Aragão, Rainha de Portugal|D. Leonor de Aragão]] (1402-1445). Eram seus irmãos o futuro Rei [[Afonso V de Portugal|D. Afonso V de Portugal]], sucessor do pai, [[Fernando, Duque de Viseu|D. Fernando]], [[duque de Viseu]], [[Leonor de Portugal, Sacra Imperatriz Romana|D. Leonor]], imperatriz do [[Sacro Império Romano]] e [[Joana de Portugal, rainha de Castela|D. Joana]], rainha de [[Coroa de Castela|Castela]].
Escreveu «''Ho livro da regra & perfeição da cõversação dos monges... per ho reuerendo senhor Lourenço Iustiniano primeyro patriarcha de Veneza''», em Coimbra, no Mosteiro de Cruz, publicação de Germão Galharde, em 1531.<ref>{{Citar web|url=http://www.escritoras-em-portugues.eu/1445956735-Cent-XV/2018-0305-Catarina-Infanta-Dona|titulo=Catarina, Infanta Dona {{!}} Escritoras|acessodata=2022-05-16|website=www.escritoras-em-portugues.eu|lingua=PT}}</ref>
Foi prometida em casamento a [[Carlos de Viana|Carlos IV de Navarra, Príncipe de Viana]], mas este faleceu prematuramente a [[23 de setembro]] de [[1461]], e após os casamentos de suas irmãs Leonor e Joana, D. Afonso já não tinha interesse em formar outras alianças políticas. Catarina passou a levar uma vida religiosa no [[convento de Santa Clara]]. Era uma infanta cultivada, autora de muitos livros relacionados com a moralidade e a religião.
[[categoria:Infantas de Portugal]]▼
[[Categoria:Casa de Avis]]▼
Faleceu aos 26 anos, em [[Lisboa]], a [[17 de junho]] de [[1463]] e foi sepultada no [[Convento de Santo Elói]], convento este que pertencia à [[Congregação dos Cónegos Seculares de São João Evangelista]] (vulgarmente conhecidos por Lóios), sendo uma das casas mais protegidas pelo poder régio e aí se realizaram por várias vezes reuniões do [[braço da nobreza]] nas [[Cortes]].
D. [[Jorge da Costa]], cardeal de [[Alpedrinha]], mandou construir um mausoléu na igreja do convento para albergar os restos mortais da infanta. Este túmulo foi transferido ainda antes do terramoto para o Convento do [[Beato (Lisboa)]]. Em finais do [[Século XVII]], a antiga Igreja de Santo Elói foi demolida, dando lugar a uma nova construção, sob a direção do arquitecto [[João Antunes]]. Por esta época, o convento albergaria cerca de meia centena de religiosos e, em termos económicos, seria a segunda casa mais importante da Congregação, depois de [[Vilar de Frades]].
[[simple:Catherine of Portugal]]▼
O edifício do Convento de Santo Elói ficou bastante danificado com o [[Terramoto de 1755]] e os cónegos foram provisoriamente transferidos para o [[Convento de São Bento de Xabregas]] (Convento do Beato), casa e sede da Congregação situada nos arredores de Lisboa.
Em [[1834]], no âmbito da [[Extinção das ordens religiosas|"Reforma Geral Eclesiástica"]] empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, [[Joaquim António de Aguiar]] (1792-1884), executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas. Quando extinto, não estava ainda concluída a reconstrução do convento. Aqui se instalou a 5ª Companhia da Guarda Municipal, mais tarde [[Guarda Nacional Republicana]] tendo as celas passado a casernas acabando também o convento por perder todo o aspecto interior e exterior, devido às obras de adaptação às novas funções. Neste momento todo o conjunto dos edifícios encontra-se desocupado.
Hoje o túmulo da infanta repousa no [[Convento do Carmo (Lisboa)|Convento do Carmo]], em [[Lisboa]], no âmbito da criação do Museu Arqueológico do Carmo, fundado em [[1864]] pelo primeiro presidente da Associação dos Arqueólogos Portugueses, [[Joaquim Possidónio Narciso da Silva]] (1806-1896). Foi o primeiro museu de Arte e Arqueologia do país, e nasceu dos objectivos de salvaguarda do património nacional que se ia delapidando e deteriorando, em consequência da extinção das Ordens Religiosas e dos inúmeros estragos infligidos durante as [[Invasões francesas em Portugal]] e as [[Guerras liberais]].<ref>{{Citar web|url=http://aventurasdaaldi.blogspot.pt/2011/04/convento-do-carmo-lisboa.html|titulo=Convento do Carmo - Lisboa|acessodata=2017-08-31|obra=aventurasdaaldi.blogspot.pt}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.museuarqueologicodocarmo.pt/|titulo=Museu Arqueológico do Carmo|acessodata=2017-08-31|obra=www.museuarqueologicodocarmo.pt|lingua=en}}</ref>
{{Referências}}
{{Controle de autoridade}}
{{DEFAULTSORT:Catarina Portugal}}
▲[[Categoria:Casa de Avis]]
[[Categoria:Príncipes católicos romanos]]
[[Categoria:Mulheres de Portugal medieval]]
[[Categoria:Escritoras do século XV]]
[[Categoria:Escritores de Portugal do século XV]]
[[Categoria:Naturais de Lisboa]]
[[Categoria:Cristãs]]
|