Deísmo: diferenças entre revisões
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[[Imagem:Voltaire.jpg|193px|thumb|[[Voltaire]] (1694-1778) filósofo francês, foi um deísta. Acreditava que para chegar a Deus não era preciso ir à igreja, mas sim a razão.]]O '''deísmo''' é uma oposição ao [[teísmo]], não é uma religião mas sim uma posição [[filosofia|filosófica]] que acredita na criação do universo por uma inteligência superior (que pode ser Deus, ou não), e que podemos ter conhecimento disso através da [[razão]], do [[livre pensamento]] e da experiência pessoal, em vez dos elementos comuns das religiões [[teísta]]s como a [[Revelação divina|revelação direta]], ou [[tradição]], isto é, acreditar em uma deidade ausente de religiões. <ref>{{Citar web|url=https://www.significados.com.br/deismo/ |titulo=Deísmo: definição e principais características|publicado=Significados}}</ref>
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[[Imagem:Thomas Paine rev1.jpg|right|thumbnail|250x250px|[[Thomas Paine]], grande divulgador do deísmo nos Estados Unidos.]]
Os deístas acreditam em um deus, como apregoam as religiões, mas não acreditam que as religiões possam estar certas ao se dizerem conhecedoras da ''Palavra de Deus'' ou da maneira como Deus quer que nós ajamos moralmente. Para eles, não há quaisquer comprovações científicas da veracidade de tais argumentos. Como meio de investigação para comprovações [[metafísica]]s, os deístas tendem a aceitar totalmente a [[lógica]]. Logo, para os deístas, as religiões denominacionais são apenas invenções humanas.
O deísta acredita que a própria estrutura do universo, tão complexa como é, é a prova de que existe um criador; entretanto é importante ressaltar que o deísmo permite aos seus seguidores uma livre interpretação disso. Para alguns deístas, por exemplo, Deus pode ser um ser transcendental criador das coisas; para outros, pode ser uma força completamente neutra – não pensante, não sobrenatural – que gera e mantém o universo, ou até mesmo um ser mortal dotado de altíssima tecnologia.
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Herbert apresentou os pontos básicos do deísmo que pode ser resumido na seguinte maneira: "Deus existe, e pode ser cultuado pelo arrependimento e por uma vida de tal modo digna, que a alma imortal possa receber a recompensa eterna em vez do castigo". Outros deístas influentes, como Charles Bloynt ([[1654]]-[[1693]]), John Tolarndt ou [[John Toland (filósofo racionalista)|John Toland]] ([[1670]]-[[1722]]), Lorde Shaftesbury ([[1671]]-[[1713]]) pregaram que o [[cristianismo]] não era um mistério e poderia ter sua autenticidade verificada pela [[razão]]; tudo o que não pudesse ser provado pela razão deveria ser descartado. Entretanto, foi na época do [[Iluminismo]] no final do [[século XVII]], que o movimento deísta atingiu o seu apogeu a partir dos escritos de autores ingleses e franceses como [[Thomas Hobbes]], [[John Locke]], [[Jean-Jacques Rousseau]] e [[Voltaire]]. O mais famoso dos deístas franceses foi Voltaire, que adquiriu o gosto pela ciência newtoniana, e reforçou inclinações deístas, durante uma visita de dois anos a [[Inglaterra]] a partir de [[1726]].
Ao mesmo tempo, com a imigração de deístas ingleses, a divulgação dos escritos deístas e a difusão das ideias iluministas nas [[Treze Colônias]] contribuíram para popularizar o deísmo nos [[Estados Unidos]], com os escritos dos norte-americanos, [[John Quincy Adams]], [[Ethan Allen]], [[Benjamin Franklin]], [[Thomas Jefferson]], [[James Madison]], [[George Washington]] e, especialmente, [[Thomas Paine]] em seu livro ''A Era da Razão''. Os princípios deístas, especificamente tiveram efeito sobre as estruturas política e religiosa dos [[Estados Unidos]], tais como a separação entre Igreja e Estado e a liberdade religiosa.
O deísmo, geralmente considerado como uma influente escola de pensamento, declinou em cerca de 1800. O termo deísta tornou-se raramente utilizado, mas as crenças deístas, suas ideias e influências, não. Elas podem ser vistas no [[século XIX]] na teologia liberal britânica e na ascensão do [[unitarianismo]], que adotou muitas das suas crenças e ideias. Mesmo hoje, há um número significativo de sítios deístas.
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