Fernando Collor: diferenças entre revisões

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|imagem-tamanho = 220px
|legenda = {{small|Fotografia oficial como presidente do Brasil.}}
|nome = Fernando Affonso Collor de Mello
|nome_alt = Fernando Collor
|título1 = [[Lista de senadores do Brasil|Senador]] por [[Alagoas]]
|mandato1 = [[1º de fevereiro]] de [[2007]]<br> até [[1º de fevereiro]] de [[2023]]<br>''(2 mandatos consecutivos)''
|título2 = [[Lista de presidentes do Brasil|32.º Presidente]] [[Presidente do [[Brasil]]
|mandato2 = [[15 de março]] de [[1990]]<br> até [[29 de dezembro]] de [[1992]] {{nota de rodapé|Afastado da presidência da República a partir da abertura de seu [[Impeachment de Fernando Collor|processo de ''impeachment'']] no Senado Federal em 2 de outubro de 1992. Renunciou ao cargo em 29 de dezembro de 1992. Apesar da renúncia, o processo foi julgado na mesma data, resultando na condenação por crime de responsabilidade.}}
|vice2 = [[Itamar Franco]]
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|antes2 = [[José Sarney]]
|depois2 = [[Itamar Franco]]
|título3 = [[Lista de governadores de Alagoas|55.º Governador]] de [[Alagoas]]
|mandato3 = [[15 de março]] de [[1987]]<br> até [[14 de maio]] de [[1989]]
|vice_título3 = Vice-governador
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|antes3 = [[José de Medeiros Tavares]]
|depois3 = [[Moacir Lopes de Andrade]]
|título4 = [[Câmara dos Deputados do Brasil|Deputado Federalfederal]] por [[Alagoas]]
|mandato4 = [[1º de fevereiro]] de [[1983]]<br> até [[1º de fevereiro]] de [[1987]]
|título5 = [[Lista de prefeitos de Maceió|57.º Prefeito]] de [[Maceió]]
|mandato5 = [[15 de março]] de [[1979]]<br> até [[14 de maio]] de [[1982]]
|antes5 = Dilton Simões
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Collor de Mello presidential signature.svg
}}
'''Fernando Affonso Collor de Mello''' <small>[[Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito|GCTE]] • [[Ordem de Isabel a Católica|ColIC]]</small> ([[Rio de Janeiro]], [[12 de agosto]] de [[1949]]) é um [[economista]] e [[político]] [[Brasileiros|brasileiro]], filiado ao [[Partido Renovação Democrática]] (PRD). Foi o [[Lista de presidentes do Brasil|32.º]] [[Presidente do Brasil]], de [[1990]] até [[1992]], quando renunciou enquanto respondia a um processo de [[Impeachment de Fernando Collor|''impeachment'']] aprovado pelo [[Senado Federal do Brasil|Senado Federal]]. Atualmente filiado ao [[Partido Renovação Democrática]] (PRD), foiFoi [[Lista de senadores do Brasil|senador]] por [[Alagoas]] de 2007 até 2023.<ref>{{citar web|url=https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/03/14/fernando-collor-e-eleito-presidente-da-comissao-de-relacoes-exteriores|titulo=Fernando Collor é eleito presidente da Comissão de Relações Exteriores|data=14 de março de 2017|acessodata=18 de janeiro de 2018|publicado=Senado Notícias|ultimo=|primeiro=}}</ref> e presidiu a Comissão de Relações Exteriores do [[Senado Federal do Brasil|Senado]] de 2017 até 2019.<ref>{{Citar web|titulo=Nelsinho Trad é eleito presidente da Comissão de Relações Exteriores|url=https://www.campograndenews.com.br/brasil/nelsinho-trad-e-eleito-presidente-da-comissao-de-relacoes-exteriores|obra=Campo Grande News|acessodata=2019-08-31|lingua=pt-br}}</ref>
 
Foi também [[Lista de prefeitos de Maceió|prefeito de Maceió]] de 1979 a 1982, [[deputado federal]] de 1982 a 1986 e [[Lista de governadores de Alagoas|governador de Alagoas]] de 1987 a 1989. Foi o presidente mais jovem da [[história do Brasil|história do país]], eleito aos quarenta anos de idade, pelo [[Partido da Reconstrução Nacional]] (PRN), sendo o primeiro eleito por voto direto do povo após o [[Ditadura militar no Brasil (1964-1985)|Regime Militar]] (1964-1985) e o primeiro a ser afastado temporariamente por um processo de ''impeachment'' no país. Sucedeu o presidente [[José Sarney]] nas [[Eleição presidencial no Brasil em 1989|eleições de 1989]], em que derrotou [[Luiz Inácio Lula da Silva]] no segundo turno. Antes dessas eleições, a última vez que o povo brasileiro havia elegido um presidente pelo voto direto fora em 1960, com a eleição de [[Jânio Quadros]].<ref name="UOL - Educação">{{citar web|url=http://educacao.uol.com.br/biografias/fernando-afonso-collor-de-mello.jhtm|título=Fernando Afonso Collor de Mello|data=|acessodata=24 de julho de 2012|obra=|publicado=UOL - Educação|ultimo=|primeiro=}}</ref>
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Seu irmão caçula,<ref>{{Citar web |url=https://folhapress.folha.com.br/foto/571703 |titulo=Folhapress - Fotos - Pedro Collor, irmão caçula do |acessodata=2021-06-10 |website=folhapress.folha.com.br}}</ref> o empresário [[Pedro Collor de Mello|Pedro Affonso Collor de Mello]] (1952-1994) é o coautor do livro ''Passando a limpo - A trajetória de um farsante'', que retrata os bastidores do [[Governo Collor|governo de Fernando Collor de Mello]]. Além de Pedro, são irmãos Leopoldo Collor de Mello,<ref>{{Citar web |ultimo=G1 |primeiro=Do |ultimo2=Paulo |primeiro2=em São |url=http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/03/leopoldo-collor-de-mello-irmao-do-ex-presidente-morre-em-sao-paulo.html |titulo=Leopoldo Collor de Mello, irmão do ex-presidente, morre em São Paulo |data=2013-03-12 |acessodata=2021-06-10 |website=São Paulo |lingua=pt-br}}</ref> Ledinha Collor de Mello e Ana Luiza Collor de Mello.<ref>{{Citar web |ultimo=AL |primeiro=Natália SouzaDo G1 |url=http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2013/10/irma-do-ex-presidente-fernando-collor-de-mello-e-enterrada-em-maceio.html |titulo=Irmã do ex-presidente Fernando Collor de Mello é enterrada em Maceió |data=2013-10-13 |acessodata=2021-06-10 |website=Alagoas |lingua=pt-br}}</ref>
 
O avô materno, [[Lindolfo Leopoldo Boekel Collor|Lindolfo Collor]] (1890-1942), era descendente dos primeiros [[Imigração alemã no Brasil|colonos alemães]] chegados ao Brasil, em 1824.<ref>{{Citar web|ultimo=Brasil|primeiro=CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do|url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/lindolfo-leopoldo-boekel-collor|titulo=LINDOLFO LEOPOLDO BOEKEL COLLOR|acessodata=2022-09-29|website=CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil|lingua=pt-br}}</ref> Foi eleito deputado federal pelo [[Rio Grande do Sul]] nos anos de 1923 e 1927, tornando-se um dos líderes da [[Revolução de 1930]] e sendo nomeado por [[Getúlio Vargas]] o primeiro titular do [[Ministério do Trabalho e Emprego|Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio]], do qual se afastou em 1932 ao romper com o presidente, tendo participado da [[Revolução Constitucionalista]] daquele ano.<ref name="UOL - Educação" /> Bisneto de [[Luís Bartolomeu de Souza e Silva]], sogro de Lindolfo e criador da revista ''[[O Tico-Tico]]''.<ref>Luciana Pinheiro. [https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/SILVA,%20Bartolomeu%20Sousa%20e.pdf SILVA, Bartolomeu Sousa e]. CPDOC, FGV</ref>
 
É primo do [[Ministro]] do [[STF]], [[Marco Aurélio de Mello]], a quem indicou ao cargo em 1990.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/mensalao/noticia/2012/09/barbosa-sugere-que-marco-aurelio-entrou-no-stf-por-ser-primo-de-collor.html|título=Barbosa critica Mello e diz que nunca se aproveitou de parentesco|data=28 de setembro de 2012|acessodata=8 de outubro de 2013|obra=Globo|publicado=G1|ultimo=Costa|primeiro=Fabiano}}</ref> Sua prima, [[Zélia Cardoso de Mello]], foi [[Lista de ministros da Fazenda do Brasil|Ministra da Fazenda]] entre 1990 e 1991.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL753348-9356,00.html|título=Zélia Cardoso ressurge e diz que 'pragmatismo' guiou Plano Collor|data=9 de setembro de 2008|acessodata=8 de outubro de 2009|obra=Globo|publicado=G1|ultimo=Martello|primeiro=Alexandro}}</ref>
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=== Vida pessoal e familiar ===
{{Sem fontes|Esta seção|data=maio de 2024}}[[Ficheiro:Fernando Collor, e sua esposa Rosane, no parlatório do Palácio do Planalto.jpg|thumb|Fernando Collor e a segunda esposa, [[Rosane Collor|Rosane Brandão Malta]].]]
Em 1975, Fernando Collor casou-se com [[Lilibeth Monteiro de Carvalho|Celi Elizabeth Júlia Monteiro de Carvalho]], também conhecida como Lilibeth Monteiro de Carvalho, filha de Joaquim Monteiro de Carvalho e herdeira do [[Grupo Monteiro Aranha]], com quem teve dois filhos: Arnon Afonso de Melo Neto (nascido em 1976) e Joaquim Pedro Monteiro de Carvalho Collor de Mello (nascido em 1978).
 
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=== Campanha presidencial ===
{{Sem fontes|Esta seção|data=maio de 2024}}
Graças a essa postura de "guardião da moral", Collor fez uso de uma elaborada estratégia de [[marketing]] focada nos temas que mais preocupavam a população. Segundo os jornalistas [[Mário Sérgio Conti]] e [[Cláudio Humberto]], o discurso reproduzia o que diziam os institutos de pesquisa variando conforme a necessidade momentânea, fosse o combate à corrupção ou a vertiginosa taxa de [[inflação]], por exemplo.
 
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Em maio de 2023, o caso foi novamente julgado pelo Supremo Tribunal Federal, e Collor foi condenado por 9 votos a 2, pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e [[Quadrilha (crime)|associação criminosa]].<ref name=":3" /><ref name=":4" />
 
== Desempenho eleitoral ==
{| class="wikitable" style="text-align:center"
!Ano
!Eleição
!Partido
!Candidato a
!Votos
!%
!Resultado
|-
|1982
|[[Eleições estaduais em Alagoas em 1982|Estaduais em Alagoas]]
|[[Partido Democrático Social|PDS]]
|Deputado federal
|55.124
|10,46%
| {{Yes2|Eleito}}
|-
|1986
|[[Eleições estaduais em Alagoas em 1986|Estaduais em Alagoas]]
|[[Movimento Democrático Brasileiro (1980)|PMDB]]
|Governador
|400.246
|52,83%
| {{Yes2|Eleito}}
|-
| rowspan="2" |1989
| rowspan="2" |[[Eleição presidencial no Brasil em 1989|Presidencial no Brasil]]
| rowspan="2" |[[Agir (Brasil)|PRN]]
| rowspan="2" |Presidente
|20.611.030
|30,48%
''(1º Turno)''
|rowspan=2; {{Yes2|Eleito}}
|-
|35.090.206
|53,03%
''(2º Turno)''
|-
|2002
|[[Eleições estaduais em Alagoas em 2002|Estaduais em Alagoas]]
| rowspan="2" |[[Partido Renovador Trabalhista Brasileiro|PRTB]]
|Governador
|419.741
|40,17%
| {{No2|Não eleito}}
|-
|2006
|[[Eleições estaduais em Alagoas em 2006|Estaduais em Alagoas]]
|Senador
|550.725
|44,04%
| {{Yes2|Eleito}}
|-
|2010
|[[Eleições estaduais em Alagoas em 2010|Estaduais em Alagoas]]
| rowspan="3" |[[Partido Trabalhista Brasileiro (1979)|PTB]]
|Governador
|389.337
|28,80%
| {{No2|Não eleito}}
|-
|2014
|[[Eleições estaduais em Alagoas em 2014|Estaduais em Alagoas]]
|Senador
|689.266
|55,69%
| {{Yes2|Eleito}}
|-
|2022
|[[Eleições estaduais em Alagoas em 2022|Estaduais em Alagoas]]
|Governador
|223.585
|14,71%
| {{No2|Não eleito}}
|}
 
== Publicações ==
{{Sem fontes|Esta seção|data=maio de 2024}}
Desde 1996, Collor mantém uma página na [[internet]] em que é possível ler o primeiro capítulo de um livro de sua autoria intitulado Crônica de um Golpe - A versão de quem viveu o fato. Sobre seus dias como presidente, foram editados os livros Mil Dias de Solidão – Collor bateu e levou, do jornalista [[Cláudio Humberto Rosa e Silva]] (porta-voz quando presidente) e Passando a Limpo - A trajetória de um farsante, de autoria do irmão, Pedro Collor, com redação da jornalista [[Dora Kramer]]. Os bastidores do governo e do escândalo que derrubou Collor foram relatados no livro "Todos os sócios do presidente", dos jornalistas Gustavo Krieger, Luiz Antônio Novaes e Tales Faria.
 
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[[Categoria:Membros da Academia Alagoana de Letras]]
[[Categoria:Políticos do Brasil condenados]]
[[Categoria:Pessoas gêmeas]]