Grandeza: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Desfeitas uma ou mais alterações de Jammal123456 Etiquetas: Reversão manual Editor Visual |
|||
(Há 40 revisões intermédias de 27 utilizadores que não estão a ser apresentadas) | |||
Linha 1:
[[Imagem:Coronet of Count - Portugal.svg|thumb|Coronel de Conde, permitido nos brasões dos Viscondes com Grandeza e dos Pares do Reino.]]
{{ver desambiguação}}
{{Mais notas|data=janeiro de 2022}}
O termo '''grandeza''', na [[nobreza]] com grandeza, é um tratamento honorífico dos antigos "Grandes do Reino". Originalmente era uma recompensa e reconhecimento por serviços grandiosos prestados
==Estatuto==
▲O termo '''grandeza''', na [[nobreza]] com grandeza, é um tratamento honorífico dos antigos "Grandes do Reino". Originalmente era uma recompensa e reconhecimento por serviços grandiosos prestados a pátria, principalmente em tempos de guerra.
[[:wikt:apanágio|Apanágio]] concedido por beneplácito dos reis e imperadores que reconhecia e confirmava a existência das qualidades pertinentes para a nobilitação do indivíduo, e a expansão da condição de nobres aos seus descendentes diretos.▼
▲Apanágio concedido por beneplácito dos reis e imperadores que reconhecia e confirmava a existência das qualidades pertinentes para a nobilitação do indivíduo, e a expansão da condição de nobres aos seus descendentes diretos.
A grandeza não era hereditária, mas enobrecia os descendentes dos Grandes.
Dentre os direitos e deveres concedidos pela condição de ser reconhecido e tornado Grande estavam
Eram também direitos, o privilégio de ter preparada permanente na própria casa, uma cadeira com dossel para receber o Rei, e ostentar [[brasão]] de armas na fachada das casas, sobre as sepulturas, capelas e nos veículos de transporte.
Aos Grandes e seus descendentes era necessária a licença para casamentos. Os filhos e descendentes dos Grandes tinham o direito de assentarem praça como [[cadete]].
No [[Império Brasileiro]], as titulações de Grandeza eram registradas no [[Cartório de Nobreza e Fidalguia|Cartório da Nobreza e Fidalguia]].
==Em Portugal==
Os detentores de títulos com Grandeza eram considerados '''Grandes do Reino'''. Os restantes titulares, sem Grandeza, eram considerados '''Titulares do Reino'''.
Os [[Duque]]s, [[Marquês|Marqueses]] e [[Conde]]s portugueses tinham Honras de Grandeza inerentes ao título, sendo sempre Grandes do Reino. O mesmo se passava para os principais membros do Alto Clero: [[Cardeal|Cardeais]], [[Arcebispo]]s e [[Bispo]]s e os [[Abade]]s ou [[Prior]]es mais importantes, como o [[Abade de Alcobaça]] ou o [[Grão-Prior do Crato]].
[[Barão]] e [[Visconde]] eram títulos que não possuíam ''de per si'' a distinção de Grandeza, mas esta podia ser conferida por decisão do Monarca, seja no próprio Decreto de concessão do título nobiliárquico ou em promoção posterior. Em [[Portugal]] as Honras de Grandeza ''por especial mercê'' foram concedidas somente a Viscondes, existindo assim Viscondes com e sem Grandeza. Aos Viscondes com Grandeza era permitido o uso de um coronel de Conde nos seus brasões de armas, ao invés do legalmente previsto para os Viscondes. Todos os Barões portugueses não tinham Grandeza.
Desde 1835 também os [[Par do Reino|Pares do Reino]], independentemente do respectivo título, passaram a ser Grandes do Reino após empossados na [[Câmara dos Pares]].<ref>{{citar web|URL=http://legislacaoregia.parlamento.pt/V/1/16/84/p347|título=Decreto de 28 de Setembro de 1835|autor=Diário do Governo|data=|publicado=|acessodata=}}</ref>
{{referências}}
▲Na [[monarquia]] da [[Espanha]] ainda está em curso as leis da Grandeza.
==Bibliografia==
*
* BURGOS, A.
[[Categoria:Títulos de
|