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<chapter xml:id="language.functions" xmlns="http://docbook.org/ns/docbook">
<title>Funções</title>
<sect1 xml:id="functions.user-defined">
<title>Funções definidas pelo usuário</title>
<para>
Uma função é definida pelo uso da palavra-chave <literal>function</literal>,
um nome, uma lista de parâmetros (que pode estar vazia) separados por vírgulas
(<literal>,</literal>) entre parênteses, seguidos pelo corpo da
função entre chaves, como a seguir:
</para>
<example>
<title>Declarando uma nova função chamada <literal>foo</literal></title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function foo($arg_1, $arg_2, /* ..., */ $arg_n)
{
echo "Exemplo de função.\n";
return $valor_retornado;
}
?>
]]>
</programlisting>
</example>
<note>
<para>
A partir do PHP 8.0.0, a lista de parâmetros pode ter uma vírgula no final:
<informalexample>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function foo($arg_1, $arg_2,) { }
?>
]]>
</programlisting>
</informalexample>
</para>
</note>
<simpara>
Qualquer código PHP válido pode aparecer dentro do corpo de uma função, mesmo outras
funções e definições de
<link linkend="language.oop5.basic.class">classes</link>.
</simpara>
<para>
Nomes de funções seguem as mesmas regras que outros nomes no PHP. Um
nome de função válido começa com uma letra ou um sublinhado, seguido,
seguido por qualquer número de letras, números ou sublinhado. Com uma expressão
regular, seria expressado com:
<code>^[a-zA-Z_\x80-\xff][a-zA-Z0-9_\x80-\xff]*$</code>.
</para>
&tip.userlandnaming;
<simpara>
As funções não precisam ser criadas antes de serem referenciadas,
<emphasis>exceto</emphasis> quando uma função é condicionalmente definida
como mostrado nos dois exemplos abaixo.
</simpara>
<para>
Quando uma função é definida condicionalmente como nos dois
exemplos abaixo, sua definição precisa ser processada <emphasis>antes</emphasis>
de ser chamada.
</para>
<para>
<example>
<title>Funções definidas condicionalmente</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
$makefoo = true;
/* Nos nao podemos chamar foo() daqui
porque ela ainda não existe,
mas nos podemos chamar bar() */
bar();
if ($makefoo) {
function foo()
{
echo "Eu não existo até que o programa passe por aqui.\n";
}
}
/* Agora nos podemos chamar foo()
porque $makefoo foi avaliado como true */
if ($makefoo) foo();
function bar()
{
echo "Eu existo imediatamente desde o programa começar.\n";
}
?>
]]>
</programlisting>
</example>
</para>
<para>
<example>
<title>Funções dentro de funções</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function foo()
{
function bar()
{
echo "Eu não existo até foo() ser chamada.\n";
}
}
/* Nós não podemos chamar bar() ainda
porque ela ainda não foi definida. */
foo();
/* Agora nós podemos chamar bar(),
porque o processamento de foo()
tornou a primeira acessivel */
bar();
?>
]]>
</programlisting>
</example>
</para>
<para>
Todas as funções e classes no PHP tem escopo global - elas podem
ser chamadas fora de uma função mesmo que tenham sido definidas dentro e vice-versa.
</para>
<simpara>
O PHP não suporta sobrecarga de funções, e também não é possível cancelar ou
alterar a definição de funções previamente declaradas.
</simpara>
<note>
<simpara>
Nomes de funções são case-insensitive para caracteres ASCII <literal>A</literal> até <literal>Z</literal>, mas é melhor chamar
as funções da mesma forma que elas aparecem nas declarações.
</simpara>
</note>
<simpara>
Ambos <link linkend="functions.variable-arg-list">número variável de argumentos
</link> e <link linkend="functions.arguments.default">argumentos
padrões</link> são suportados em funções. veja também as referências
das funções
<function>func_num_args</function>,
<function>func_get_arg</function> e
<function>func_get_args</function> para mais informações.
</simpara>
<para>
É possível chamar funções recursivas no PHP.
<example>
<title>Funções Recursivas</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function recursion($a)
{
if ($a < 20) {
echo "$a\n";
recursion($a + 1);
}
}
?>
]]>
</programlisting>
</example>
<note>
<simpara>
Chamadas recursivas a funções/métodos acima de 100-200 níveis podem
exaurir a pilha e causar o término do script. Especificamente,
recursão infinita é considerada um erro de programação.
</simpara>
</note>
</para>
</sect1>
<sect1 xml:id="functions.arguments">
<title>Parâmetros e argumentos de funções</title>
<simpara>
Os parâmetros de uma função são declarados em sua assinatura.
Informações podem ser passadas para funções através da lista de argumentos,
que é uma lista de expressões delimitadas por vírgulas. Os argumentos são
avaliados da esquerda para a direita, e o resultado é atribuído aos parâmetros da
função, antes que a função seja efetivamente chamada
(avaliação <emphasis>ansiosa</emphasis>).
</simpara>
<!-- Note: this paragraph feels like it should be moved to the syntax part? -->
<para>
O PHP suporta a passagem de argumentos por valor (o padrão), <link
linkend="functions.arguments.by-reference">passagem por
referência</link> e <link
linkend="functions.arguments.default">valores padrões de
argumentos</link>. <link linkend="functions.variable-arg-list">Lista de argumentos de
tamanho variável</link> e <link linkend="functions.named-arguments">argumentos nomeados</link>
também são suportados.
</para>
<note>
<para>
A partir do PHP 7.3.0, é possível ter uma vírgula no final da lista de
argumentos para chamadas de função:
<informalexample>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
$v = foo(
$arg_1,
$arg_2,
);
?>
]]>
</programlisting>
</informalexample>
</para>
</note>
<para>
A partir do PHP 8.0.0, a lista de parâmetros de uma função pode incluir uma vírgula final, que
será ignorada. Isto é particularmente útil nos casos em que a lista de parâmetros é
longa ou contém nomes de variáveis longos, tornando conveniente listar os parâmetros verticalmente.
</para>
<example>
<title>Parâmetros de função com uma vírgula final</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function takes_many_args(
$primeiro,
$segundo,
$uma_variavel_com_nome_longo,
$parametro_com_default = 5,
$de_novo = 'argumento padrão', // Essa vírgula final não era permitida antes do PHP 8.0.0.
)
{
// ...
}
?>
]]>
</programlisting>
</example>
<sect2 xml:id="functions.arguments.by-reference">
<title>Passando argumentos por referência</title>
<simpara>
Por padrão, argumentos de função são passados por valor (de forma que se
você mudar o valor do parâmetro dentro da função, ele não é alterado fora
da função). Para permitir que uma função modifique os
seus argumentos, eles devem ser passados por referência.
</simpara>
<para>
Para ter um argumento para uma função sempre passado por referência, adicione
antes dele um "e comercial" (&) ao nome do parâmetro na definição da função:
</para>
<para>
<example>
<title>Passando argumentos de função por referência</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function add_some_extra(&$string)
{
$string .= ' e alguma coisa mais.';
}
$str = 'Isto é uma string,';
add_some_extra($str);
echo $str; // imprime 'Isto é uma string, e alguma coisa mais.'
?>
]]>
</programlisting>
</example>
</para>
<para>
É um erro passar uma expressão constante como argumento em um parâmetro que espera ser passado por referência.
</para>
</sect2>
<sect2 xml:id="functions.arguments.default">
<title>Valores padrão de parâmetros</title>
<para>
Uma função pode definir valores padrão para parâmetros usando sintaxe similar
à atribuição de uma variável. O padrão é usado apenas quando o argumento do parâmetro não
é passado. Observe que passar &null; <emphasis>não</emphasis>
atribui o valor padrão.
</para>
<para>
<example>
<title>Utilizando parâmetros padrão em funções</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function makecoffee($type = "cappuccino")
{
return "Fazendo uma xícara de café $type.\n";
}
echo makecoffee();
echo makecoffee(null);
echo makecoffee("espresso");
?>
]]>
</programlisting>
&example.outputs;
<screen>
<![CDATA[
Fazendo uma xícara de café cappuccino.
Fazendo uma xícara de café.
Fazendo uma xícara de café espresso.
]]>
</screen>
</example>
</para>
<para>
Valores padrões de parâmetro podem ser valores escalares, <type>array</type>s,
o tipo especial &null; e, a partir do PHP 8.1.0, objetos usando a
sintaxe <link linkend="language.oop5.basic.new">new ClassName()</link>.
</para>
<para>
<example>
<title>Usando tipos não escalares como valores padrões</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function fazercafe($tipos = array("cappuccino"), $cafeteira = NULL)
{
$dispositivo = is_null($cafeteira) ? "mãos" : $cafeteira;
return "Fazendo uma xícara de ".join(", ", $tipos)." com $dispositivo.\n";
}
echo fazercafe();
echo fazercafe(array("cappuccino", "lavazza"), "chaleira");?>
]]>
</programlisting>
&example.outputs;
<screen>
<![CDATA[
Fazendo uma xícara de cappuccino com mãos.
Fazendo uma xícara de cappuccino, lavazza com chaleira.
]]>
</screen>
</example>
</para>
<para>
<example>
<title>Usando objetos como valores padrão (a partir do PHP 8.1.0)</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
class CafeteiraPadrao {
public function preparar() {
return 'Fazendo café.\n';
}
}
class CafeteiraChique {
public function preparar() {
return 'Preparando um belo café só para você.\n';
}
}
function fazercafe($cafeteira = new CafeteiraPadrao)
{
return $cafeteira->preparar();
}
echo fazercafe();
echo fazercafe(new CafeteiraChique);
?>
]]>
</programlisting>
&example.outputs;
<screen>
<![CDATA[
Fazendo café.
Preparando um belo café só para você.
]]>
</screen>
</example>
</para>
<simpara>
O valor padrão precisa ser uma expressão constante, não (por
exemplo) uma variável, um membro de classe ou uma chamada de função.
</simpara>
<para>
Observe que quaisquer parâmetros opcionais devem ser especificados após os
parâmetros obrigatórios, caso contrário, eles não podem ser omitidos das chamadas.
Considere o seguinte exemplo:
</para>
<para>
<example>
<title>Uso incorreto de parâmetros padrão de função</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function fazeriogurte($recipiente = "tigela", $sabor)
{
return "Fazendo um(a) $recipiente de iogurte de $sabor.\n";
}
echo fazeriogurte("framboesa"); // "framboesa" é $recipiente, não $sabor
?>
]]>
</programlisting>
&example.outputs;
<screen>
<![CDATA[
Fatal error: Uncaught ArgumentCountError: Too few arguments
to function fazeriogurte(), 1 passed in example.php on line 42
]]>
</screen>
</example>
</para>
<para>
Agora, compare o que está acima com este:
</para>
<para>
<example>
<title>Uso correto de parâmetros padrão de função</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function fazeriogurte($sabor, $recipiente = "tigela")
{
return "Fazendo um(a) $recipiente de iogurte de $sabor.\n";
}
echo fazeriogurte("framboesa"); // "framboesa" é $sabor
?>
]]>
</programlisting>
&example.outputs;
<screen>
<![CDATA[
Fazendo um(a) tigela de iogurte de framboesa.
]]>
</screen>
</example>
</para>
<para>
A partir do PHP 8.0.0, <link linkend="functions.named-arguments">argumentos nomeados</link>
podem ser usados para pular vários parâmetros opcionais.
</para>
<para>
<example>
<title>Uso correto de parâmetros padrão de função</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function fazeriogurte($recipiente = "tigela", $sabor = "framboesa", $estilo = "Grego")
{
return "Fazendo um(a) $recipiente de iogurte $estilo de $sabor.\n";
}
echo fazeriogurte(estilo: "natural");
?>
]]>
</programlisting>
&example.outputs;
<screen>
<![CDATA[
Fazendo um(a) tigela de iogurte natural de framboesa.
]]>
</screen>
</example>
</para>
<para>
A partir do PHP 8.0.0, declarar parâmetros obrigatórios após parâmetros opcionais
está <emphasis>descontinuado</emphasis>. Isso geralmente pode ser resolvido descartando
o valor padrão, pois nunca será usado.
Uma exceção a essa regra são parâmetros no formato
<code>Type $param = null</code>, onde o padrão &null; torna o tipo implicitamente
anulável. Este uso foi descontinuado a partir do PHP 8.4.0, e um
<link linkend="language.types.declarations.nullable">tipo anulável</link> explícito
deve ser usado.
<example>
<title>Declarando parâmetros opcionais após parâmetros obrigatórios</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function foo($a = [], $b) {} // Padrão não utilizado; descontinuado a partir do PHP 8.0.0
function foo($a, $b) {} // Funcionalmente equivalente, sem aviso de descontinuação
function bar(A $a = null, $b) {} // A partir do PHP 8.1.0, $a é implicitamente requerido
// (porque vem antes do parâmetro requerido),
// porém implicitamente anulável (descontinuado a partir do PHP 8.4.0),
// porque o valor padrão do parâmetro é null
function bar(?A $a, $b) {} // Recomendado
?>
]]>
</programlisting>
</example>
</para>
<note>
<simpara>
A partir do PHP 7.1.0, omitir um parâmetro que não especifica um padrão
lança um <classname>ArgumentCountError</classname>; em versões anteriores
isso emitia um Aviso.
</simpara>
</note>
<note>
<simpara>
Parâmetros que esperam o argumento por referência podem ter um valor padrão.
</simpara>
</note>
</sect2>
<sect2 xml:id="functions.variable-arg-list">
<title>Número variável de argumentos</title>
<simpara>
O PHP suporta argumentos em quantidade variável em
funções definidas pelo usuário, utilizando o token
<literal>...</literal>.
</simpara>
<para>
Listas de parâmetros podem conter o token
<literal>...</literal> para indicar que a função aceita um
número variável de argumentos. Os argumentos serão passados
na variável informada como um &array;:
<example>
<title>Utilizando <literal>...</literal> para acessar argumentos variáveis</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function sum(...$numbers) {
$acc = 0;
foreach ($numbers as $n) {
$acc += $n;
}
return $acc;
}
echo sum(1, 2, 3, 4);
?>
]]>
</programlisting>
&example.outputs;
<screen>
<![CDATA[
10
]]>
</screen>
</example>
</para>
<para>
Você também pode utilizar <literal>...</literal> quando chamando funções para
transformar uma variável <type>array</type>, <classname>Traversable</classname> ou
literal em uma lista de argumentos.
<example>
<title>Utilizando <literal>...</literal> para fornecer argumentos</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function add($a, $b) {
return $a + $b;
}
echo add(...[1, 2])."\n";
$a = [1, 2];
echo add(...$a);
?>
]]>
</programlisting>
&example.outputs;
<screen>
<![CDATA[
3
3
]]>
</screen>
</example>
</para>
<para>
Podem ser especificados parâmetros posicionais antes do indicador.
<literal>...</literal>. Nesse caso comente os argumentos finais,
que não pareiam com um argumento posicional, serão adicionados ao
array gerado por <literal>...</literal>.
</para>
<para>
É também possível adicionar uma
<link linkend="language.types.declarations">dica de tipo</link> antes do indicador
<literal>...</literal>. Se presente, todos os argumentos
capturados por <literal>...</literal> deverão conformar com o tipo do parâmetro.
<example>
<title>Argumentos variáveis com dica de tipo</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function total_intervals($unit, DateInterval ...$intervals) {
$time = 0;
foreach ($intervals as $interval) {
$time += $interval->$unit;
}
return $time;
}
$a = new DateInterval('P1D');
$b = new DateInterval('P2D');
echo total_intervals('d', $a, $b).' days';
// Isto falhará, já que null não é um objeto DateInterval.
echo total_intervals('d', null);
?>
]]>
</programlisting>
&example.outputs;
<screen>
<![CDATA[
3 days
Catchable fatal error: Argument 2 passed to total_intervals() must be an instance of DateInterval, null given, called in - on line 14 and defined in - on line 2
]]>
</screen>
</example>
</para>
<para>
Finalmente, também podem ser passados argumentos variáveis
<link linkend="functions.arguments.by-reference">por referência</link> ao
prefixar <literal>...</literal> com um
<literal>&</literal>.
</para>
</sect2>
<sect2 xml:id="functions.named-arguments">
<title>Argumentos nomeados</title>
<para>
O PHP 8.0.0 introduziu os argumentos nomeados como uma extensão aos
parâmetros posicionais. Argumentos nomeados permitem a passagem de argumentos para uma
função utilizando-se os nomes dos parâmetros ao invés das posições deles.
Isto torna o significado do argumento auto documentável, e torna os argumentos
independentes da ordem, além de permitir pular argumentos opcionais.
</para>
<para>
Argumentos nomeados são passados ao prefixar o valor com o nome do parâmetro
e dois-pontos. Usar palavras reservadas como nomes de parâmetros é permitido.
O nome do parâmetro precisa ser um identificador e uma resolução dinâmica
não é permitida.
</para>
<example>
<title>Sintaxe dos argumentos nomeados</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
minhaFuncao(nomeParametro: $valor);
array_foobar(array: $value);
// NÃO suportado
nome_funcao($variavelQueGuardaNomeDoParametro: $valor);
?>
]]>
</programlisting>
</example>
<example>
<title>Comparando argumentos posicionais e nomeados</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
// Utilizando argumentos posicionais:
array_fill(0, 100, 50);
// Utilizando argumetos nomeados:
array_fill(start_index: 0, count: 100, value: 50);
?>
]]>
</programlisting>
</example>
<para>
A ordem em que argumentos nomeados são passados não importa.
</para>
<example>
<title>Mesmo exemplo com argumentos em ordem diferente</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
array_fill(value: 50, count: 100, start_index: 0);
?>
]]>
</programlisting>
</example>
<para>
Argumentos nomeados podem ser combinados com argumentos posicionais. Nesse caso,
os argumentos nomeados precisam estar depois dos argumentos posicionais.
Também é possível especificar somente alguns dos argumentos opcionais de
uma função, independente da ordem.
</para>
<example>
<title>Combinando argumentos posicionais e nomeados</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
htmlspecialchars($string, double_encode: false);
// Mesmo que
htmlspecialchars($string, ENT_QUOTES | ENT_SUBSTITUTE | ENT_HTML401, 'UTF-8', false);
?>
]]>
</programlisting>
</example>
<para>
Passar o mesmo argumento mais de uma vez resulta em Uma
exceção <classname>Error</classname>.
</para>
<example>
<title>Erro lançado ao passar um argumento ao mesmo parâmetro nomeado múltiplas vezes</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function foo($param) { ... }
foo(param: 1, param: 2);
// Error: Named parameter $param overwrites previous argument
foo(1, param: 2);
// Error: Named parameter $param overwrites previous argument
?>
]]>
</programlisting>
</example>
<para>
A partir do PHP 8.1.0, é possível usar argumentos nomeados após desempacotar os argumentos.
Um argumento nomeado <emphasis>não deve</emphasis> sobrepor argumentos já desempacotados.
</para>
<example>
<title>Usando argumentos nomeados após desempacotar</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function foo($a, $b, $c = 3, $d = 4) {
return $a + $b + $c + $d;
}
var_dump(foo(...[1, 2], d: 40)); // 46
var_dump(foo(...['b' => 2, 'a' => 1], d: 40)); // 46
var_dump(foo(...[1, 2], b: 20)); // Fatal error. Named parameter $b overwrites previous argument
?>
]]>
</programlisting>
</example>
</sect2>
</sect1>
<sect1 xml:id="functions.returning-values">
<title>Retornando valores</title>
<para>
Os valores podem ser retornados utilizando a instrução opcional return. Qualquer
tipo pode ser retornado, incluindo arrays e objetos. Isto faz com que
as função termine sua execução imediatamente e passa o controle de volta para
a linha de onde ela foi chamada. Veja a documentação da função <function>return</function>
para maiores informações.
</para>
<note>
<para>
Se <function>return</function> for omitido então o valor &null; será
retornado.
</para>
</note>
<sect2>
<title>Sintaxe do return</title>
<para>
<example>
<title>O uso de <function>return</function></title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function quadrado($num)
{
return $num * $num;
}
echo quadrado(4); // imprime '16'.
?>
]]>
</programlisting>
</example>
</para>
<para>
Você não pode retornar múltiplos valores a partir de uma função, mas
resultados similares podem ser obtidos retornando um array.
</para>
<para>
<example>
<title>Retornando um array para devolver vários valores</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function primeiros_numeros()
{
return [0, 1, 2];
}
// Desconstruir o array coleta cada item individualmente
[$zero, $one, $two] = primeiros_numeros();
// Anteriormente ao 7.1.0 a única alternativa era usar list()
list($zero, $one, $two) = primeiros_numeros();
?>
]]>
</programlisting>
</example>
</para>
<para>
Para retornar uma referência de uma função, use o operador de referência &
em ambas a declaração da função e quando definindo o valor para a
variável.
</para>
<para>
<example>
<title>Retornando uma referência de uma função</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function &retorna_referencia()
{
return $alguma_referencia;
}
$nova_referencia =& retorna_referencia();
?>
]]>
</programlisting>
</example>
</para>
<simpara>
Para mais detalhes sobre referências, leia a seção <link
linkend="language.references">Referências</link>.
</simpara>
</sect2>
</sect1>
<sect1 xml:id="functions.variable-functions">
<title>Funções variáveis</title>
<para>
O PHP suporta o conceito de funções variáveis. Isto significa que se
um nome de variável tem parênteses no final dela, o PHP procurará
uma função com o mesmo nome, qualquer que seja a avaliação da variável,
e tentará executá-la. Entre outras coisas, isto pode
ser usado para implementar callbacks, tabelas de função e assim por diante.
</para>
<para>
Funções variáveis não funcionam com construtores de linguagem como
<function>echo</function>, <function>print</function>,
<function>unset</function>, <function>isset</function>,
<function>empty</function>, <function>include</function>,
<function>require</function> e outras assim. Utilize uma função de wrapper
para usar quaisquer um destes construtores como uma função variável.
</para>
<para>
<example>
<title>Exemplo de funções variáveis</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
function foo() {
echo "Chamou foo()<br>\n";
}
function bar($arg = '')
{
echo "Chamou bar(); com argumento '$arg'.<br />\n";
}
// Essa é uma função wrapper para echo()
function echoit($string)
{
echo $string;
}
$func = 'foo';
$func(); // Chama foo()
$func = 'bar';
$func('test'); // Chama bar()
$func = 'echoit';
$func('test'); // Chama echoit()
?>
]]>
</programlisting>
</example>
</para>
<para>
Um método de um objeto também pode ser chamado com a sintaxe de funções variáveis.
<example>
<title>Exemplo de chamada de um método variável</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
class Foo
{
function MetodoVariavel()
{
$name = 'Bar';
$this->$name(); // Isto chama o método Bar()
}
function Bar()
{
echo "Bar foi chamada!";
}
}
$foo = new Foo();
$funcname = "MetodoVariavel";
$foo->$funcname(); // Isto chama $foo->MetodoVariavel()
?>
]]>
</programlisting>
</example>
</para>
<para>
Quando chamando métodos estáticos, uma chamada de função tem preferência que uma propriedade estática.
<example>
<title>Método variávei com propriedades estáticas</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
class Foo
{
static $variable = 'propriedade estática';
static function Variable()
{
echo 'Método chamado';
}
}
echo Foo::$variable; // Isto imprime 'propriedade estática'. Ele busca $variable no escopo da classe.
$variable = "Variable";
Foo::$variable(); // Isto chama $foo->Variable(), lendo a $variable no escopo da chamada.
?>
]]>
</programlisting>
</example>
</para>
<para>
<example>
<title>Callables complexos</title>
<programlisting role="php">
<![CDATA[
<?php
class Foo
{
static function bar()
{
echo "bar\n";
}
function baz()
{
echo "baz\n";
}
}
$func = array("Foo", "bar");
$func(); // prints "bar"
$func = array(new Foo, "baz");
$func(); // prints "baz"
$func = "Foo::bar";
$func(); // prints "bar"
?>
]]>
</programlisting>
</example>