O melhor filme brasileiro desde (complete)

qui, 08/10/09
por Zeca Camargo |
categoria Todas

Eu vejo qualquer coisa com Andréa Beltrão. Acho que não preciso nem me alongar neste argumento, porque quase ninguém duvida que ela é a melhor atriz da sua geração – e eu tenho ciência de que estou me repetindo ao escrever isso, pois já fiz este elogio quando falei dela na minissérie “Som & Fúria”. Fui menos enfático, talvez, quando mencionei seu trabalho em “Jogo de cena”, de Eduardo Coutinho – mas até hoje, quase dois anos depois de ter visto o filme, é a presença dela a lembrança mais forte desse filme incrível (e a tal da Nilze também, mas eu divago…). Agora, durante a temporada de “No Limite 4″, todas as quintas-feiras, um dos meus prazeres secretos era assistir “A grande família” por completo, enquanto eu esperava para entrar no ar – e no meio de um elenco que já é sensacional, divertir-me um pouco mais toda vez que a Marilda (a personagem interpretada pela atriz) aparecia.

Fato é que eu vejo qualquer coisa com Andréa Beltrão. Porém, “Salve geral”, seu mais recente trabalho no cinema, não é “qualquer coisa”. É simplesmente o melhor filme brasileiro desde… bem, desde o último filme brasileiro que você resolveu achar que era o melhor filme brasileiro de todos os tempos – “Tropa de elite”, “Se eu fosse você”, “Dois filhos de Francisco”, “Cidade de Deus”, “Central do Brasil”, “A dama do lotação”, “O pagador de promessas”, pode escolher…

O que faz “Salve geral”- o primeiro filme que assisti depois de um longo jejum cinematográfico (mais sobre isso depois) – é, claro, a participação de Andréa Beltrão, mas não só. Tem ainda o fato de a história ter como pano de fundo um dos eventos recentes que mais marcaram a cidade onde vivo – o pânico espalhado pela bandidagem naquele fatídico dia das mães em 2006 (se você também mora em São Paulo, lembra-se muito bem; se é de outra cidade, não teve como não saber disso nos noticiários). E tem ainda um detalhe que muitas vezes fica esquecido em tantas produções brasileiras – para não falar nas internacionais: tem um excelente roteiro!

Nos idos da MTV – isto é, naquele tempo longínquo em que eu trabalhava lá e era responsável por um programa chamado “Cine MTV” (apresentado então por Chis Couto, que,  coincidentemente está em “Salve”, numa participação pequena, mas como sempre impecável) -, durante uma edição do festival de cinema de Gramado que fomos cobrir, sugeri que abríssemos um pequeno debate sobre (justamente) “roteiro no cinema brasileiro”. A proposta era tentar sondar – ainda que de maneira superficial – por que o Brasil, com uma oferta de atores excelentes, com bons técnicos, boas salas (que hoje são ainda melhores), e um público ávido por cinema, ainda apresentava produções com roteiros tão frouxos e desinteressantes. Estou falando do início dos anos 90 – antes mesmo de toda uma geração de cineastas mostrar para o resto do mundo do que o Brasil era capaz, inclusive na “telona”…

O programa – do qual, hoje lamento, não guardei nem uma cópia – não apontava grandes soluções. Apenas “cutucava” a ferida. Cinema, todos concordavam, não é televisão. Mesmo assim, boa parte das pessoas que transitavam nos dois meios assumiam (erroneamente) que sair de uma linguagem para a outra era simplesmente uma questão de “esticar” um formato. O que faltava ainda para o cinema brasileiro eram roteiristas que captassem o que significava entreter – ou segurar, ou (no mínimo) distrair – o público por quase duas horas sem contar apenas com a presença de um grande nome da TV no seu elenco. O “segredinho” disso, claro, estava – concluía o programa – no desenvolvimento de uma história. Bons escritores e roteiristas nunca deixaram de existir. Era só uma questão de as duas pontas se encontrarem. Tais encontros, para minha (e talvez sua) alegria, foram acontecendo de maneira cada vez mais frequente – e brilhante! Foram vários exemplos dessa união que estouraram no mercado nacional – e ainda ganharam respeito lá fora -, e 0 mais recente deles, na minha opinião, é “Salve geral”.

Você pode até achar que foi justamente o meu já citado “jejum cinematográfico” (explicando melhor, foi uma consequência de eu ter ficado dois meses envolvido com as gravações de “No Limite” numa pequena praia do litoral cearense) que criou uma espécie de viés na minha percepção – assim, me colocado predisposto a adorar qualquer coisa que eu visse, depois de tanto tempo longe dos cinemas. Mas assumir isso seria uma injustiça com o próprio Sérgio Rezende e com a Patrícia Andrade, que assinam juntos o roteiro.

O que me deixa desinteressando em um filme – e quem, no meio de uma projeção já não abandonou o que estava assistindo, se não fisicamente, pelo menos na concentração? – é a ausências de motivos para continuar curioso sobre o que vai acontecer depois. Previsibilidade é o maior pecado de todos nesse sentido, mas não vamos esquecer também dos filmes que abandonamos simplesmente porque falham em nos cativar – seja com seus personagens, seja com sua história. Nada disso acontece em “Salve geral”, onde até a última cena (literalmente) você fica se perguntando: “O que vai acontecer agora?”.

Sem contar que, com um pequeno truque “à lá ‘Titanic’ (o filme)”, Sérgio Rezende consegue falar de um evento gigantesco sem fazer o espectador perder o foco numa “pequena” história humana. “Salve geral” é sobre o “pânico de 2006″ em São Paulo, tanto quanto “Titanic” é sobre o maior naufrágio de todos os tempos. Se lá você via uma grande tragédia se desenrolar através do romance entre os personagens de Leonardo Di Caprio e Kate Winslet, aqui você assiste à tomada de uma das maiores cidades do mundo por bandidos, sem nunca perder o interesse na história da mãe (Andréa Beltrão) que vê seu filho – Rafa, vivido (e muito bem vivido) pelo ator Lee Thalor – de uma hora para a outra encarando uma prisão.

O desespero da viúva Lucia (a mãe), uma advogada que nunca exerceu a profissão (ela dá aulas de piano), para tirar o filho de lá é o que nos mantém grudados na cadeira a cada cena, sempre com aquela pergunta na cabeça: “E agora?”. Claro que ajuda – e muito – o fato de Lucia se cruzar com a Ruiva, nos caminhos que ela se vê obrigada a tomar para recuperar seu filho. Ruiva – na verdade, segundo o filme, a grande articuladora de toda a operação do pânico – é interpretada pela excelente Denise Weinberg, e se algum personagem mais assustador frequentou recentemente as telas brasileiras (ou de qualquer lugar do mundo!), eu tenho que agradecer que eu não cruzei com ele! A Ruiva de Denise já me fez ter pesadelos o suficiente para os próximos meses!!

Sedutora, cafajeste, inteligente, impiedosa, manipuladora, maquiavélica, e mesmo (já no final) desesperada, Ruiva é – se eu tivesse que usar apenas um adjetivo – perigosa. Na interpretação de Denise, então, esse perigo torna-se explosivo – e a maneira que ela envolve Lucia na sua rede de crimes é de uma crueldade sem dó, misturando dois mundos que seriam melhor viver sempre separados, mas que, numa cidade tão complicada como São Paulo, isso simplesmente não é possível… Só para dar uma ideia, numa das cenas mais involuntariamente engraçadas do filme (que está, diga-se, longe de ser uma comédia), Ruiva leva Lucia até a casa de um traficante – que, aliás, está prestes a executar um “traidor”. A bandida quer dinheiro, mas ele só tem drogas para oferecer, e assim que seu comparsa “sobe” (a gíria mais usada no filme para a morte), ele oferece cocaína para Lucia que desajeitadamente agradece dizendo que não pode aceitar pois está dirigindo…

O humor – como indiquei, não intencional – é tão sutil, que quase poderia ter passado despercebido. Mas Andréa Beltrão jamais deixaria essa cena passar despercebida… Mais uma vez, foi ela que me conduziu por esse roteiro ao mesmo tempo delirante e realista, nesse filme que não tem nem uma fração da expectativa de outras “sensações” recentes do cinema brasileiro (a sala em que assisti “Salve geral” não tinha nem dez pessoas, pouquíssimo mesmo para uma sessão de segunda-feira à tarde), mas que merece toda a sua atenção. Talvez Sérgio Rezende devesse ter vazado algumas cópias para os camelôs do centro de São Paulo… (atenção para os desavisados: esta última frase foi uma ironia, um velho jogo de palavras que a pressa com que as pessoas leem as coisas aqui na internet simplesmente está apagando da nossa compreensão!).

Achei hoje que teria fôlego de comentar também sobre um outro filme que vi esta semana (falei que estava “com fome” de cinema!), cuja única característica em comum com “Salve geral” é o fato de eu não precisar de legendas para acompanhá-lo (desde quando os filmes de animação passaram a ser exibidos quase que apenas em cópias dubladas no Brasil?): “Up – altas aventuras”. Mas vamos deixar isso para o próximo post… Se bem que eu quero tentar assistir o novo de Tarantino até lá… Ai, ai, ai… Isso não vai acabar nunca – ainda bem!

(Apenas para registro, estou devendo há dias a resposta correta para a pergunta que coloquei há alguns dias num texto sobre as primeiras meditações sobre “No Limite 4″: tirei aquela foto em Beberibe, também no Ceará, quando fui visitar o cenário do primeiro programa; estou na frente de algumas das falésias que dão àquela região um dos cenários mais impressionantes de todo o litoral brasileiro; lá, me emocionei demais relembrando as gravações daquela estrea… mas de emoção eu prefiro falar na segunda-feira…).

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51 Comentários para “O melhor filme brasileiro desde (complete)”

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  1. 51
    Danúbio:

    Zequinha (com o perdão da intimidade), mas não consigo imaginar filme brasileiro (contemporâneo, pelo menos) melhor que “Lavoura Arcaica”.

    Nenhum desses citados no blog é uma grande filme, especialmente “Dois Filhos de Francisco” e “Se Eu Fosse Você”. Você é melhor de citações na seara musical. Beijos.

  2. 50
    SANDRA DEL:

    VIVER A VIDA.É UM FRACASSO.
    Vim aqui para desabafar,sou mãe tenho duas filhas e essa novela demonstra um enorme derespeito para com as mães deixando claro que uma mãe ama mais uma filha que outra,isso desvaloriza o papel de mãe,mãe que é mãe é mãe e isso não é mostrado na nessa novela,isso agride as famílias e põe na cabeça das pessoas que por não ter mãe ou pai devem ser ruins,onde iremos chegar por isso que o mundo esta assim e quem escreve este tipo de novela é responsavel indiretamente por um mundo pior.Essa novela é um DESRESPEITO as famílias!

  3. 49
    Maria Lucia antunes:

    Adorei a reportagem Zeca. Muuuuuito legal seu Blog. Peguei o link no Blog https://www.oquevivipelomundo.blogspot.com

    beijos
    Malu

  4. 48
    Cléo Medeiros:

    Meu nome não é Johnny!

    Ainda lembro de uma das cenas fnais onde o personagem de Selton Melo sai da cadeia para um passeio. Entrelinhas, direta e indiretamente, o expectador percebe que ele sente-se extremamente triste, pela vida lá fora, que ele perde dentro da prisão….

  5. 47
    Laura:

    Oi Zeca! Postei sobre isso no meu blog! Abs!
    https://santamarofa.blogspot.com/search?q=salve+geral

  6. 46
    Tiago_RJ:

    Oi, esse filme foi o escolhido pra representar o brasil na seleção do oscar, muita gente discordou, ainda não vi, vi as outras opções. O que vc acha dessa indicação? Se bem que pelo blog, está tudo tão claro!!!
    Boas sessões, e veja além do filme do Tarantino o do Almodóvar.
    Abraço!!
    Tiago

  7. 45
    Wederson:

    Zeca, concordo com você: o roteiro de “Salve Geral” é muito bom. Bem amarrado, maduro, com excelente ritmo e sem grandes pirotecnias desnecessárias. O roteiro nos prende até o final, sem nenhum esforço e sofrimento de nossa parte. As personagens principais também da mãe e do filho estão muito boas, inclusive, as interpretações – que estão bem cuidadas, dedicadas, humanas, eu diria. A relação da mãe e do filho nos conduz dignamente ao universo tão humano da história que é exatamente o contraponto com o que seria o tema principal do filme. Confesso que não conheço muito o trabalho da Andrea Beltrão, além da comédia, mas fiquei, acho que emocionado, pela modo como ela conduziu a interpretação na história inteira. Mas eu tenho que dizer que algo me incomodou bastante no filme: algumas cenas, falas e diálogos pareceram sem muito cuidado, zelo por parte da direção. Em alguns momentos os atores parecem nervosos, pouco à vontade de frente à camêra – o que torna algumas passagens sem nada de naturalidade, constragendoras até. Você não achou isso não? Eu não sei o que houve. Mas isso me incomodou bastante. E fiquei profundamente triste por isso, porque tinha tudo pra ser um grande filme. E por isso não sei se vale à pena colocá-lo ao lado de Cidade de Deus, Tropa de Elite, Central do Brasil…pois estes tem todas as características que eu elogiei em “Salve” e ainda não tem esses pecados.
    Abraços

  8. 44
    Wederson:

    Zeca, concordo com você: o roteiro de “Salve Geral” é muito bom. Bem amarrado, maduro, com excelente ritmo e sem grandes pirotecnias desnecessárias. O roteiro nos prende até o final, sem nenhum esforço e sofrimento de nossa parte. As personagens principais também da mãe e do filho estão muito boas, inclusive, as interpretações – que estão bem cuidadas, dedicadas, humanas, eu diria. Confesso que não conheço muito o trabalho da Andrea Beltrão, além da comédia, mas fiquei, acho que emocionado, pela modo como ela conduziu a interpretação na história inteira. Nos leva delicadament para um universo tão humano, mas sem maniqueísmo que é o pano de fundo da t Mas eu tenho que dizer que algo me incomodou bastante no filme: algumas cenas, falas e diálogos pareceram sem muito cuidado, zelo por parte da direção. Em alguns momentos os atores parecem nervosos, pouco à vontade de frente à camêra – o que torna algumas passagens sem nada de naturalidade, constragendoras até. Você não achou isso não? Eu não sei o que houve. Mas isso me incomodou bastante. E fiquei profundamente triste por isso, porque tinha tudo pra ser um grande filme. E por isso não sei se vale à pena colocá-lo ao lado de Cidade de Deus, Tropa de Elite, Central do Brasil…

  9. 43
    ricardo rhc2:

    é uai, nao vi e nao gostei.
    todos fazemos pre julgamentos.
    ou voce esqueceu de ter eleito uma vez em um post um filme como sendo o melhor sem ainda ter o visto?

  10. 42
    LEONARDO:

    Meu caro. Também gostei muito do filme. Já vi duas vezes. Uma como diversão e outra para leva uma amiga para dar conselhos ao seu filho. Achei o filme ótimo e ponto final. No mais tive a mesma sensação que você teve de estar assistindo a um Titanic Tupiniquim em que uma tragédia serve de pano de fundo para outra tragédia. Como o caso ocorreu em São Paulo aqui no Rio um fato do filme soa como imitação, já que o Lema “paz justiça e liberdade” foi inventado pelo crimonoso Rogério lembruger na década de 70 uando fundou o comando vermelho e até hoje é letra de vários funks por aqui, sejam proibidos ou não. Se alguém merece o Oscar esse ano é a Atriz que faz a Ruiva. Colocou todos os atores brasileiros no chinelo, cito: Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Andréa Beltrão, Arlete Sales etc. Já vi Bastardos Inglorious. Brad Pitt dá show. Oscar 2010: Ruiva melhor atriz. Brad Pitt: melhor ator. Abraços e até a próxima.

  11. 41
    celinharocha:

    Na verdade o cinema nacional está dando show, saindo de um ostracismo negro onde esteve hibernando por décadas. Em lugar das raras produções producentes lançadas ao longo dos últimos 40 anos, hoje temos uma produtividade maior de filmes brasileiros de qualidade competitiva com os demais países. O ganho e o prazer de alcançar patamares respeitados no cenário cinematográfico internacional é de todos nós, q contamos com o trabalho desempenhado por nossos atores e atrizes, diretores(as). Assim é q angaríamos esse respaldo de quesitos básicos, tais quais: qualidade, mensagem, roteiro, cenografia e interpretação. Tem sido agradável o momento do cinema brasileiro. Sou uma velha amante do cinema; principalmente do nosso. Ainda q me desagrade, sempre encontro algo a elogiar, na busca de incentivar a elaboração de outro melhor, q leve conhecimento e discernimento aos povos.

  12. 40
    Micheline Petersen:

    Estou ansiosa para ver esse filme, adoro! Andréa Beltrão.
    Beijo e até…

  13. 39
    Vinicius H.:

    Zeca, só uma curiosidade: Você precisa de legendas para acompanhar um filme falado em inglês? Ou você é um \"viciado em legendas\", daqueles que mesmo entendendo bem acaba lendo sem querer, apenas pelo hábito… rsrs.
    Abraço

    Resposta do Zeca – Boa! Prefiro as legendas para aproveitar melhor a interpretação original dos atores e atrizes. Ainda mais num filme de animação, onde a voz é responsável por boa parte parte dessa interpretação. Um abraço

  14. 38
    ricardo rhc2:

    e creio que as salas estao vazias pelo desinteresse do publico em querer engolir uma coisa que já estamos cansados de ver na mesa: filme brasileiro que retrata a violência do país.

    ¬¬”

  15. 37
    ricardo rhc2:

    fiquei sabendo que o roteiro é péssimo.

    ¬¬”

    Resposta do Zeca – ficou sabendo? tipo “não vi e não gostei”?

  16. 36
    Andréia:

    Oi Zeca!!!!!!!!!!! :)

    - “Salve Geral”… eu ainda não assisti não, mas fiquei curiosa
    desde que soube que ele será o representante do Brasil a
    concorrer a uma vaga no Oscar 2010, na categoria melhor
    filme estrangeiro. Então, claro, eu já estou na torcida!!!

    - Trabalhos da Andréa Beltrão… gostei de “A Partilha”, o
    primeiro filme que assisti com ela e, mais recentemente,
    “Jogo de Cena” e “Verônica”.

    - Também fui prestigiá-la no teatro em “As Centenárias”.
    Ela é mesmo uma ótima atriz, independentemente do veículo!!

    - “Up – Altas Aventuras”… o status é “OK”. Muito legal !!!
    Assisti a uma cópia dublada – sim! -, mas valeu a pena e, para
    compensar, li que o DVD já deve sair no final de novembro.

    No mais, que você tenha um domingo daqueles – cheio de
    animação e atividades!
    Beijosssssssssssss

  17. 35
    João Pedro:

    Zeca, você tem toda razão!
    “Salve geral” é realmente um grande filme e a Andréa Beltrão, como sempre, estava perfeita!
    Me interessei em assisti-lo quando soube que esse tinha sido o filme brasileiro indicado para uma possível lista de indicados ao Oscar!
    Pena que quando eu fui, assim como você, também encontrei uma sala não muito cheia… Acho que todos deveriam assistir!

  18. 34
    Edna Marques:

    Oi Zeca

    Ainda não vi o filme, apenas o trailer e comentarios em tv, e claro, já coloquei na minha lista de: “esse eu tenho que ver!”

    Virei fã da Andréia Beltrão desde quando ela fez a novela “A Viagem”, é uma atriz super competente e brilhante no quesito atuar, ela é d+, adorei ela em Som & Furia e em todo trabalho que ela faz.
    Eu nem vi ainda, mas pra mim, e digo sem sombras de dúvidas que esse é o melhor filme desde Tropa de elite. O último filme nacional que eu assisti, foi Chega de saudade, mas não se pode comparar porque o genero é outro.
    Não sei se já estreiou Salve geral aqui na minha cidade, creio que sim, pretendo conferir neste fds já que tem um fereado prolongado né, é melhor aproveitar.
    Bom fds e fereado pra vc ZC, bjos! Até domingo no Fant!
    Bjos de novo!!

  19. 33
    Rebeca ms:

    O melhor filme desde “Central do Brasil”
    eu adoro aquele filme;
    sempre fico profundamente emocionada ao assisti-lo!
    Um abração.

  20. 32
    vinicius:

    Salve geral é o melhor filme desde de cidade de Deus.Dizer como vi em um comentario que é o melhor filme desde de Central do Brasil é uma grande apostasia e decepção pela falta de cultura cinematografica já que Cidade de Deus é sempre apontado como um dos melhores filmes da decada.

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